quinta-feira, 21 de outubro de 2021

DESMISTIFICANDO A RELAÇÃO ENTRE A IGREJA EVANGÉLICA E A MAÇONARIA

 Históricamante os evangélicos e os maçons sempre tiveram uma relação estreita e pacífica.

Muitas vezes trabalharam juntos na formação do homem virtuoso capaz de transformar a sociedade. É inegável que a maçonaria moderna foi organizada sob a influência Protestante.
Basta ver que James Anderson autor da “Constituição de Anderson” era reverendo da Igreja Presbiteriana inglesa. Também Jean Teophile Desaguliers tido como o patrono da moderna Maçonaria Especulativa, era reverendo da Igreja Anglicana. Ambos, Anderson e Desaguliers, eram clérigos e maçons atuantes e que passados séculos, ainda nos ensinam muito sobre nossa Ordem.
No Brasil, a boa relação entre evangélicos e maçons, gerou a Loja George Washington, fundada em 10 de setembro de 1.871, na cidade paulista de Santa Barbara do Oeste, por oito membros da Igreja Batista, comandados pelo pastor Richard Ratcliff, vindos de Richmond, Virginia; nos Estados Unidos. Entre estes, cinco deles, maçons, fundaram a primeira Igreja Batista no Brasil.
É sabido que os maçons protegiam os protestantes que eram vitimas de perseguições e impedidos até de terem propriedades para construções de seus templos. Sofriam ameaças graves, as vezes eram agredidos por fanáticos católicos. A religião, como sempre, era arma para a intolerância.
Porém, de uns tempos para cá, talvez três décadas, a situação entre evangélicos e maçons começou a mudar, para pior. A intolerância e o preconceito contra a maçonaria, começa a fazer vítimas no mundo evangélico da maneira mais odiosa, a prática da delação entre irmãos da própria igreja.
Se um evangélico descobre que um membro de sua igreja é maçom, prontamente o delata aos superiores hierárquicos, que vão atrás do “traidor da fé” e o colocam contra a parede. Interrogado sobre sua vida na Ordem lhe é dado o cheque mate: ficar com Deus ou com o Satanás.
Existem pastores que afirma que a maçonaria vai destruir a religião e prega a expulsão dos fiéis da igreja.
Parece que a prática da delação não é mais patrimônio apenas dos regimes autoritários, onde a liberdade de consciência e religiosa não existe.
Mau homem, péssimo maçom, pior cristão ainda, que entrou para a religião para se locupletar. Impressiona a falta de inteligência de antigos maçons que sabendo que a Ordem não é religião a apresentam como tal, criando um clima de desavença.
Mentes tacanhas estão comandando essa onda de perseguição interna nas igrejas, à serviço da intolerância e do ódio.
Logo os evangélicos, se tornam inimigos da maçonaria, esquecendo-se que quando começaram a chegar ao Brasil um país eminentemente católico, os maçons os acolheram oferecendo suas casas, salões e até templos maçônicos para suas reuniões.
Aos maçons mesquinhos e intolerantes infiltrados nas igrejas, peço que estudem a história da Ordem e sua relação com o protestantismo. Esses antigos fiéis, já naquela época, sabiam que religião e maçonaria são distintas e que para o homem justo e bom, uma complementa a outra.



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