segunda-feira, 29 de abril de 2019

sexta-feira, 26 de abril de 2019

yeshua hamashia significado

yeshuaHebraico יֵשׁוּעַ - Yeshua termo hebraico gina-se da raiz YOD, SHIM e AIN (י שׁ ע). E ele tem muitas variantes, dependendo do caso, isto é, se do gênero feminino ou masculino, se singular ou plural, etc.
1) יֵשׁוּעַ - YESHU’A (masculino singular). Deriva-se do verbo SALVAR e significa SALVADOR.
2) יְשׁוּעָה - YESHU’AH (Substantivo feminino singular).
Significa SALVAÇÃO. (Sl. 118:15) – Lexicon – pgs. 354 e 358.
3) יֵשַׁע - YESHA’ – Significa literalmente SALVAÇÃO, mas pode se traduzir também por libertação, redenção, resgate, segurança, ajuda, etc.
4) יְשַׁעְיָהוּ - YESHA’YAHU ou יְשַׁעְיָה - YESHA’YAH – Nome do profeta Isaías.
יְשַׁעְיָהוּ - Yesha’yahu significa “Ele (O Eterno) é a salvação”.
יְשַׁעְיָה - Yesha’Yah significa “Salvação do Eterno.”
5) יְשׁוּעָ - YESHU’A – Significa também “Ele será um salvador, um socorro, um seguro, etc”. Lexicon – pg. 354.
6) יְהוֹשִׁיעַ - YEHOSHIY’A – Significa “Ele salvará”. (Futuro da 3ª pessoa masculino singular), da mesma raiz (ישׁע) - YOD, SHIM e AIN. Lexicon – pg. 300. (I Sa. 17:47; Sl. 116:6).
7) Já o termo יְהוֹשֻׁעַ, YEHOSHU’A é um pronome pessoal que muito embora seja uma contração do Nome do Eterno (יְהוָה) com o verbo salvar. E que apesar de significar “o Eterno é o seu auxílio, socorro, salvação”, segundo o Lexicon tem como raiz as letras HE, VAV e HE (הוֹה), cujo significado é o seguinte:
I- Existir, ser, derivar...
Daí, o Nome de D'us (יְהוָה) O GRANDE EU SOU.
II- Desejo, pedido, vontade...Lexicon - pg. 300.
E isso não esta de conformidade com o que disse um certo anjo de D'us para יוֹסֵף, Yosseph (José), esposo de מִרְיָם, Miryam (Maria), explicando o significado do nome de Yeshua: “Porque ele SALVARÁ o seu povo dos seus pecados”. (Mateus 1:21).
Na realidade יְשׁוּעָ - Yeshu'a é tanto o Salvador, como também יְהוֹשִׁיעַ (Yehoshiy'a - Ele salvará) ou יְהוֹשֻׁעַ (Yehoshu'a), a Salvação do Eterno para toda humanidade, todavia eu prefiro chamá-lo de יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ, YESHU'A HAMASHIYACH, o Salvador Ungido ou como queiram o Messias Salvador.
Fontes de pesquisa:
1) HUZEFF Zlochevsk, “Pequeno Dicionário Português / Hebraico”, Sociedade Cemitério Israelita de S.Paulo, Organização Sionista Tnuat Aliá – Depart. Ensino da FISESP, 1980.
2) Benjamin Davidson, “The Analytical Hebrew and Chal Dee Lexicon”, Samuel Bagster e Sons Ltda, 72 Marylebone Lane, London Wi, 1794, Redrinted, 1967, 1970.
3)“A Tanach”, The Britsh and Foreign Bible Society, London, Printes in Great Britain by Lowe and Brydon (Printers) LTD, London and Theford, 1980.Traduzido por Norman Henry Snaith.

4) HaBriyt HaChadashá. Printed in Great Britain at the University Press, Cambridge, the Society for Distributing the Holy Scriptures to the Jews, 237 Shaftesbury Avenue, London, W.C.2. 

5) Dicionário Português - Hebraico e Hebraico - Português, Abraham Hatzamri e Shoshana More-Hatzmri. Editado pela Editora & Livraria SÊFER.

6) R. BARGUR H. Iusim, “Dicionário Básico – Hebraico / Português”, All Rights reserved, Maariv book guild, 2 Karlibach ST., Tel – Aviv, Israel., 1975.
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quinta-feira, 18 de abril de 2019

TÓPICO CCB CONTRA A MAÇONARIA-SOCIEDADE SECRETA

Tópicos 1970 a 1979 - Principais



TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 23 A 27 DE MARÇO DE 1970

1 - ASSUNTOS A SEREM TRANSMITIDOS A IRMANDADE

A partir deste ano nosso resumo de ensinamentos virá com um sinal “*” em forma de estrela chamado asterístico. Este sinal é colocado à frente dos tópicos de assuntos que necessitam ser transmitidos a irmandade. Os tópicos que não tiverem tal sinal só são para os servos do ministério



17 - (*) SOCIEDADES SECRETAS 

Somos alertados a ter muito cuidado com determinadas sociedades secretas que estão visando angariar membros no meio do povo de Deus; até servos de Deus são visados. QUEM INGRESSAR NESSAS SOCIEDADES SEJA DO MINISTÉRIO OU SIMPLES IRMÃO, SERÁ DESLIGADO DA COMUNHÃO DA IGREJA.

Pai cristão ccb mata propria filha por causa da doutrina da igreja congregação cristâ no brasil


sexta-feira, 12 de abril de 2019

luiz francescon ccb e sua tv que ele assistia escondido

ESSE FALSO PROFETA CONSEGUIU ENGANAR MILHARES DE ALMAS ...
PAGAVA DE SANTO MAS TINHAUM APARELHO MUNDANO EM CASA ...
DIZEM QUE ELE ASSISTIA ESCONDIDO PARA NÃO ESCANDALIZAR A OBRA ...
ACREDITO QUE ESSE DEMONIO MENTIROSO E ENGANADOR DEVE ESTAR 
QUEIMANDO FOGO ETERNO ...





segunda-feira, 8 de abril de 2019

CCB ALÉM DA BIBLIA ! VEJA DOUTRINAS BIZARRAS DESSA SEITA PARTE 2


DA PREPARAÇÃO PARA O BATISMO
Como de praxe, nosso amigo congregado já começa mal suas conclusões insinuando que nas igrejas evangélicas as pessoas precisam passar por um tipo de "vestibular" para só depois então, serem batizadas. Nada poderia estar mais longe da verdade! A verdade nua e crua gostem ou não, é que a CCB não prepara seus convertidos de forma correta e bíblica para o batismo. Essa é uma das razões de tantos membros da CCB não permanecerem lá, quando não, se tornam uma máquina de produzir mal testemunho diante dos ímpios. Não convém aqui ficar citando exemplos de testemunhos para comprovar o que estou dizendo, pois seria uma atitude deselegante e antiética, todavia a qualidade de testemunhos produzido pelos membros da CCB é de baixa qualidade, em curtas palavras - mau testemunho. A razão é que essas pessoas são levadas ao batismo às vezes sem o mínimo de preparo e/ou conhecimento do evangelho. Muitas vezes até são levadas pessoas em estado de embriagues e com outros vícios mais. Muitos são as pessoas que se desviam após um repentino banho na CCB. São tomados na hora por um ímpeto de entusiasmo e quando se dão por conta já estão descendo ao tanque batismal para depois nunca mais voltarem. E não são poucos os desviados deste tipo. Este saldo negativo é a consequência do desmazelo para com um preparo correto do batizado. As exceções são daqueles que vieram de igrejas evangélicas, portanto, já eram convertidos, mas foram convencidos a se batizarem de novo.

TEXTOS INVOCADOS PARA SUSTENTAR ESTA TESE
Não raro apoiam o batismo de pessoas despreparadas argumentando que Paulo [Atos 9], os doze homens em Éfeso [Atos 19], a multidão no pentecostes [ Atos 2] e o Eunuco de Candace [Atos 16] não precisaram de instruções para se batizarem.
No entanto, todas essas pessoas já eram conhecedoras das coisas de Deus, eram pessoas piedosas em suas vidas religiosas, conhecedora das escrituras. Mesmo assim, eles foram instruídos no evangelho de Cristo antes mesmo de se batizarem. Vejamos qual era a ordem na Escritura:


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 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" Mateus 28:19.
Perceba a sequencia da ordem: primeiro aparece a ordem de "fazer discípulo" e só depois a ordem de batizar. O que é um discípulo afinal?
Discípulo vem do latim "discípulus", é aquele que se coloca sob a tutela de um mestre a fim de aprender.
Sendo assim, o dicionário define o termo "discípulo" da seguinte maneira: (Do lat. discipulu).
1. Aquele que recebe ensino de alguém. 2. Aquele que aprende. 3. Aquele que aprende ou estuda qualquer disciplina; aluno. 4. Aquele que segue as idéias ou doutrinas de outrem.
Esta é a sequencia bíblica e não o contrário. Vem em primeiro lugar o fazer discípulo, instruí-lo na fé cristã sobre o perdão dos pecados, arrependimento, santidade etc, e só depois então, ele tomará a decisão de se batizar. Logo em seguida vem outro mandamento: "ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado". Veja que o ensino é fundamental no preparo do discípulo. Repito, é inconcebível batizar pessoas sem o mínimo conhecimento do que estão fazendo, sem conhecimento do que é salvação, do que é aceitar Jesus em sua vida. Não podemos incentivá-las a se batizarem ainda com vícios, usando argumentos esfarrapados tipo: "Ah! Deus irá libertá-la logo após o batismo!". Essa prática irresponsável praticada pela CCB tem ainda mais um agravante: a santa ceia só poderá ser compartilhada com pessoas libertas caso contrário estará a igreja fazendo essas pessoas incorrerem na severa advertência de I Cor. 11:29.

O Rebatismo Segundo os Santos Anciãos da CCB
A Congregação Cristã no Brasil (CCB) é conhecida no meio dos evangélicos como um movimento que esposa doutrinas controvertidas em relação às demais denominações evangélicas existentes no Brasil e no mundo.
Sua prática de rebatizar membros que migram de outras denominações para as suas fileiras tem sido alvo de muitas pesquisas e considerações à luz das Escrituras Sagradas.

Entre tantas doutrinas peculiares da CCB estaremos nesse tratado examinando essa polêmica prática do REBATISMO.
Temos conhecimento que não é apenas a CCB que rebatiza membros de outras igrejas, mas a análise doutrinária que fazemos aqui serve também para outras agremiações religiosas que tenham a mesma prática.
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O que as Escrituras dizem a respeito do Batismo cristão? É realmente bíblico o Rebatismo de um cristão que foi batizado por imersão (imergido todo o corpo nas águas) e em nome da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo)?

Analisaremos cada uma dessas assertivas à luz da Palavra de Deus, que é considerada pela CCB e pelas demais denominações cristãs como a “única e perfeita guia da nossa fé e conduta”.


ANÁLISE DOUTRINÁRIA. 

Como vimos nos textos supracitados o Batismo é uma ordenança do Senhor Jesus Cristo.
Vimos que o próprio Senhor Jesus, que não tinha pecado algum, foi batizado por João Batista.
O ato de Jesus se batizar foi uma maneira de se revelar publicamente ao povo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29) e iniciar seu ministério.
Observamos que a Igreja Primitiva evangelizava primeiro, depois batizava os discípulos que cressem no evangelho.

Exatamente como a ordem de Jesus em Marcos e Mateus:

1º Evangelização: ”Ide por todo o mundo pregai o evangelho
2º A crença seguida do batismo: “Quem crer e for batizado”.  
3º Ser discípulo: “Ide, fazei discípulos de todas as nações”
4º Batismo após ter sido discipulado: (Marcos 16:15,16 – Mateus 28:19)

Pedro no discurso no dia de Pentecostes respondeu aos que creram no seu sermão que é necessário se arrepender e depois ser batizado. (Atos 2:38-41)

Não se batiza pessoas que ainda não foram instruídas acerca do evangelho. Um exemplo claro disso é o eunuco que foi evangelizado por Filipe e depois de crer foi batizado. (Atos 8:35-38).
Paulo após ter encontrado o Senhor Jesus na estrada a caminho de Damasco, ficou sem ver até que foi visitado por Ananias, o qual orou para que recobrasse e vista e também o batizou. (Atos 9:17,18)
Em Atos 22:6-16 e 26:12-18 Paulo deixa mais explícita ainda essa experiência. Podemos concluir baseado nesses relatos que o Senhor Jesus se revelou pessoalmente a Paulo, o que fez desnecessária a evangelização pessoal, já que o mesmo creu após o encontro. Depois o discípulo Ananias enviado por Deus confirmou a fé de Paulo e o batizou para cumprir a ordenança de Jesus.




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Podemos conjecturar que Paulo não foi evangelizado por algum discípulo porque estava decidido a prender todos os que proclamassem o evangelho de Jesus. Em Atos 26:11 ele declara que estava enfurecido contra eles, portanto não daria crédito a nada do que lhe falassem. Foi necessário o próprio Senhor aparecer a ele e questioná-lo porque o estava perseguindo. O caso de Paulo é uma exceção. Podemos dizer que Paulo foi “evangelizado” pelo próprio Senhor Jesus.

Outro relato encontrado em Atos é a evangelização de Cornélio e sua família, que foi batizada no Espírito Santo durante a pregação de Pedro. Logo após crerem foram batizados nas águas. (Atos 10:44-48).

Lídia ouvia a pregação evangelística de Paulo e foi convencida pelo Espírito Santo. Logo após foi batizada ela e sua família. (Atos 16:14,15).

Ao carcereiro de Filipos Paulo e Silas pregaram o evangelho após serem questionados sobre o que deveria fazer para ser salvo. Ato contínuo, foram batizados ele e a sua família. (Atos 16:30-33).

A passagem de Paulo em Éfeso apresenta um rebatismo, porém não em nome da Trindade, como foi ordenado por Jesus. Os discípulos que ali se encontraram com o apóstolo não sabiam que existia um Espírito Santo, e eram batizados apenas no batismo de João Batista. Paulo esclareceu-os a respeito e batizou-os no batismo de Jesus. (At. 19:1-5).

Essa passagem em particular tem sido usada como argumento para os anciãos e membros da CCB dizerem que é bíblico o rebatismo de cristãos. Porém o fato é que os efésios eram apenas batizados no batismo de João e não no batismo cristão em nome da Trindade como ordenou Jesus. Os cristãos da CCB dizem que o batismo de outras denominações é igual ao batismo de João porque o homem é que batizou. Dizem que na CCB Deus chama, e nas seitas (como chamam as outras denominações) é o homem quem determina o batismo, por isso não tem valor. Ou seja, Deus não está nas outras igrejas, e segundo eles, o batismo dos evangélicos não valem.
Eles fazem estes três tipos de erros:

-Confusão: - por desconhecerem a diferença entre o batismo de João e o de Cristo.

-Ignorância: - por fazerem analogia de duas coisas distintas.

-Prepotência: - por julgarem que Deus só age na igreja deles e através deles.





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O BATISMO – SEU SIMBOLISMO

É concorde entre a maioria esmagadora das denominações cristãs (evangélicas ou protestantes) que o batismo além de ser uma ordenança, é um símbolo, uma analogia, uma representação do sacrifício de Jesus.

O batismo, como Paulo explica em suas epístolas, é uma cerimônia na qual o fiel é identificado com Cristo na sua morte. É um testemunho público de profissão de fé no Salvador Jesus Cristo. É símbolo de sepultamento quando a pessoa é imersa (submersa) nas águas e de ressurreição quando é imersa das mesmas. É também uma figura de lavagem, de purificação. (Gálatas 3:27 – Colossenses 2:12).

Porém o batismo em si não lava, não perdoa, não regenera, não purifica. Ele é apenas uma cerimônia, um rito. A compreensão do mesmo está em ser visto como um mandamento a ser obedecido, uma decisão de andar e servir a Cristo por parte de quem já foi lavado, perdoado, regenerado, purificado e renovado no ato de crer e receber ao Senhor Jesus Cristo como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador. (João 1:12)

O BATISMO NA CCB.

No ponto de doutrina nº 6 da CCB lemos o seguinte:

“Nós cremos no batismo na água, com uma só imersão, em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38) e em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. (Mateus 28:18,19) – (Hinos de Louvores e Súplicas a Deus – Livro nº 4 – 9ª Edição - 1994)

Percebemos nesta declaração uma grande divergência quanto ao mandamento de Jesus exarado nas Escrituras (Mateus 28:19) e seguido fielmente pelas demais denominações cristãs com o batismo da CCB.

Na CCB eles batizam em nome de Jesus Cristo e em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, contrariando a ordem de Jesus em Mateus 28:19. Quando os apóstolos e discípulos em Atos batizavam está registrado que foi em nome do Senhor (Atos 10:48), em nome do Senhor Jesus (Atos 19:5), e em nome de Jesus Cristo(Atos 2:38). São três expressões diferentes, portanto não é uma fórmula batismal como a de Jesus em Mateus 28:19.
O que acontece é que quando é dito que foram batizados em nome de Jesus Cristo, em nome do Senhor, e em nome do Senhor Jesus, significa que o batismo está na autoridade do nome de Jesus, porém os apóstolos seguiam a fórmula batismal designada por Jesus em Mateus 28:19 – Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.




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Essa confusão doutrinária faz com que a CCB cometa uma redundância quanto à fórmula batismal. Qual é o nome do Filho? Não é Jesus? Então porque duas vezes citar o Filho?

A CCB chega ao ponto de ensinar, como foi presenciado por este que escreve estas linhas, que mesmo que você tenha sido batizado em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo em outra denominação, você não foi batizado em nome de Jesus Cristo, portanto o seu batismo não teve valor!!! Absurdo de gente que não tem honestidade ao interpretar e ensinar as Escrituras Sagradas!

Criticam o fato das outras denominações cristãs discipularem as pessoas para depois se batizarem, dizendo que Deus tem de chamar as pessoas nas águas. Onde está a base bíblica para afirmar que Deus chama para o batismo? Batismo é questão de obediência ao mandamento de Jesus em Mateus 28:19. É decisão consciente do crente na pregação apostólica do evangelho de Cristo. Não é uma questão subjetiva, emocional de sentir que Deus está chamando.

Deus realmente chama a pessoa no ato que ela crê no evangelho. Não é chamar para se batizar ou rebatizar, mas o Espírito Santo convence a pessoa do pecado, da justiça e do juízo. (João 16:8).
A pessoa responde ao apelo interno do Espírito de Deus e recebe a Graça de Deus, que nada mais é que o sacrifício vicário (substitutivo) de Jesus na Cruz do Calvário em favor dos nossos pecados. Essa é a Graça de Deus, não uma denominação, não uma igreja, mas o ato de Jesus pagar o preço da nossa redenção.

Ser chamado na graça é através do ato de crer no evangelho e receber o Senhor Jesus como Salvador Pessoal. E isso é feito não apenas na CCB, mas em qualquer denominação cristã, pois nenhuma delas possui o monopólio da salvação. Salvação é dom de Deus (Efésios 2:8) não de homens ou de igrejas!!! Em Romanos Paulo diz que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:13) Não diz que todo aquele que se batizar ou rebatizar na CCB será salvo.


A UNIDADE DA FÉ. 

Em Efésios 4:4 Paulo começa a explicar que fomos chamados em uma só esperança da nossa vocação. Há um só corpo, um só Espírito, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos.

É um só batismo, uma só vez. Não podemos usar o exemplo dos discípulos que Paulo encontrou em Éfeso que só eram batizados com o batismo de João para justificar um rebatismo cristão em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Não há base bíblica para tal inferência.




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Á luz dessas passagens, podemos chegar à conclusão definitiva de que REBATISMO é apenas um banho. O primeiro batismo que foi feito com consciência e entendimento é que foi o compromisso real. Deus não é Deus de brincadeira nem de confusão. O compromisso que fizeste com Ele foi real e não ficção.


CAUSAS QUE LEVAM AO REBATISMO. 

Entre tantas outras podemos citar 3 causas que podem ocasionar um rebatismo:

EMOÇÃO – A pessoa vai assistir um batismo (ou vários) na CCB e fica esperando para ver se Deus vai “chamar” para se rebatizar na “graça” verdadeira. Pede sinal para Deus confirmar se deve ou não se rebatizar. Qualquer emoção diferente ou palavra que fale sobre a sua situação (ser batizado em outra igreja) acha que é uma confirmação. Acaba muitas vezes aos prantos cedendo ao rebatismo.


PRESSÃO – A pessoa sabe que a CCB não aceita o seu batismo feito em outra denominação e que por isso não tem liberdade, não é considerado “irmão”, mas é chamado de “testemunhado” (palavra que não existe na Bíblia), não pode participar da santa ceia, etc. Por isso acaba cedendo ao rebatismo.

CONFUSÃO – A pessoa fica maravilhada ao ouvir tantos testemunhos que pensa estar na “única igreja verdadeira”, “na graça de Deus”, no “único caminho”. Se acontece milagres, deduz, é porque é aqui o verdadeiro e único caminho. A partir dessa confusão o rebatismo é só uma questão de tempo.

 
UMA VEZ REBATIZADO E ARREPENDIDO O QUE FAZER. 

Muitas pessoas se rebatizam por uma ou todas essas causas descritas acima, e ao cair em si (isso pode levar dias, meses ou anos) se arrependem. O que fazer ao perceber que cometeu tamanho erro?
                                                                                                      Primeiro Passo – Reconheça diante de Deus que você agiu contra a Palavra de Deus (a Bíblia). Peça perdão crendo que Deus está pronto para perdoar e purificar de toda a injustiça. (I João 1:9).

Segundo Passo – Entenda que o seu primeiro compromisso com Deus foi real e não algo sem importância. Compreenda que batismo não é uma ordenança de nenhuma igreja, e sim um mandamento de Jesus Cristo. (Mateus 28:19).


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Terceiro Passo –
 Instrua outros que estão prestes a cometer o mesmo erro, advertindo-os que batismo não é questão de emoção, mas sim de obediência a Palavra de Deus. 

Pontos que a CCB acredita apoiar sua tese na salvação só pelo batismo:

"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus."
Refutação: A "água" simboliza a Palavra de Deus (Tiago 1:18; Efésios 5:26; I Pedro 1:23). As "águas batismais" são físicas, e Jesus não estava falando de acontecimentos físicos, mas espirituais (João 3:4-6). Quando ouvimos a Palavra de Deus o Espírito atua em nosso coração, e quando recebemos a Jesus nascemos de novo (João 3:14-18). O Espírito e a Palavra atuam em conjunto, o Espírito é Deus, e a Palavra é a Palavra do próprio Deus, não podemos separar um do outro. A regeneração é uma obra espiritual operada pelo Espírito no espírito do homem, é a comunicação da natureza divina ao homem pela operação do Espírito Santo por intermédio da Palavra.

BATIZAR DE NOVO?
Não há de se negar que aqui fala a voz do sectarismo e da heresia: "Cremos que realmente deve ser realizado uma única vez, conforme recomenda a Bíblia, desde que ministrado de forma correta, por um verdadeiro ministro cristão...”
Marcos 16:16- "Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado." Essa passagem é usada pela CCB para fundamentar sua crença no batismo para regeneração do pecador.
Refutação: É a falta de fé que traz a condenação e não a falta de ser batizado. Nesta passagem ensina-se que a fé é essencial em relação a "ser" ou "não ser" condenado diante de Deus (João 3:18), enquanto que o batismo é um testemunho público aos homens, em relação a salvação que já se efetuou por meio da fé em Cristo. Podemos dizer que a salvação é algo para com Deus e para com os homens, ser salvo diante dos homens é uma questão de demonstrar por atos a mudança que se efetuou interiormente (ler a passagem toda, principalmente os versos 17-18, onde a ênfase está nos sinais exteriores, Hebreus 2:4), e diante de Deus é uma questão apenas de crer. Os adeptos da CCB se assemelham aos judaizantes que perturbavam a igreja primitiva, enquanto os judaizantes pregavam que sem a circuncisão a salvação não era efetuada (Atos 15:1), os adeptos da CCB pregam que sem o batismo a salvação não é efetuada.
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 O interessante é que o batismo cristão é comparado por Paulo à circuncisão judaica (Colossenses 2:11-12). Essa pregação da CCB é outro evangelho (Gálatas 1:7-9). Agora vejam as respostas que os apologistas da CCB dão:
                                                                                               Pergunta:   Qual a forma de batismo que devemos obedecer, para nossa salvação?
Resposta:   A Bíblia relata vários batismos, porém sabemos que, depois da morte de Cristo, foi deixado só um: o dos Apóstolos. Efésios cap 4, v 5.
Refutação: Vemos nessa declaração duas inverdades - primeira,a de que o batismo nas águas é a maneira pela qual obedecemos para sermos salvos; e a segunda, que depois da morte de Cristo foi deixado apenas um só batismo.
A primeira declaração trata-se de uma heresia de perdição, porque nega a exclusividade do sacrifício de Cristo para nossa salvação (II Pedro 2:1), desta forma  a mensagem do evangelho da salvação em Cristo unicamente pela fé, fica anulada, dando lugar para outro evangelho (Romanos 1:16-17, 11:6; Gálatas 2:21, 1:8-9). Batismo é obra de justiça, ou seja, uma boa obra (Mateus 3:13-15 compare com Tito 3:5, e Isaías 64:6; Efésios 2:8-9). Paulo separou o evangelho do batismo nas águas (I Coríntios 1:17). O ladrão na cruz foi salvo sem batismo (Lucas 23:42-43), e Cornélio até mesmo recebeu o Espírito Santo e o poder deste, antes do batismo nas águas(Atos 10:44-48). A salvação do cristão está na obediência de Cristo, na justiça Dele, e não na nossa (Romanos 5:19).
Pergunta:   Quais são os batismos que a Biblia relata?
Resposta:   I – O de Moisés 1 Coríntios. Cap 10, v 2 — 20 II - O de João - São Mateus cap 3, v 5-7 - Atos cap 18, v 25 -
Atos cap 19, v 3 — 30  III-E o dos Apóstolos, deixado por Cristo. São Mateus cap 28, v 19-20.
Pergunta:   O que significava o batismo de Moisés?
Resposta:   Ele era uma figura, do Batismo Apostólico, que hoje são sepultados nas águas, os pecados daqueles que deixam, o Mundo figurado pelo Egito, e o domínio do diabo, figurado por Faraó. Como o exército de Faraó, foi lançado no fundo do Mar, assim ficam também os pecados, daqueles que são batizados. Miquéias  7, v 18-19.



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Refutação: Como vimos anteriormente ao contrário da doutrina dos apóstolos da CCB, a Bíblia relata além do batismo de Moisés e de João, o batismo nas águas (Mateus 28:29), o batismo com Espírito (Mateus  3:11), o batismo no Corpo ou em Cristo (I Coríntios 12:13), e o batismo de sofrimento  (Marcos 10:38-39), de tal forma que temos a doutrina dos batismos (no plural) em Hebreus 6:2.
O batismo de Moisés não é uma figura do batismo nas águas, é um absurdo acreditar que uma figura seja símbolo de outra figura, como acontece com o batismo nas águas. Toda figura aponta para uma realidade, e é isso que acontece com o batismo de Moisés. A "nuvem e o mar" foram para os israelitas o que a operação espiritual da cruz é para o crente. A nuvem punha-os ao abrigo dos seus inimigos e o mar separava-os do Egito - da mesma maneira a cruz protege-nos de tudo que podia ser contra nós. A Bíblia ensina que além de Cristo ter morrido por nós, morreu também conosco na cruz (I Coríntios 5:14-15; Romanos 6:8; Gálatas 2:19-20). O morrer por nós nos garante o perdão, e o morrer conosco garante libertação. Paulo na carta aos Gálatas afirmou que o mundo estava crucificado para ele, e ele para o mundo (6:14). E para lidar com o mundanismo na Igreja de Corinto sua mensagem era Cristo e sua cruz (I Coríntios 2:2).
Acreditar que os pecados ficam sepultados nas águas batismais é heresia profana ao sangue da Aliança e ofensiva ao Espírito da Graça. (Hebreus 10:29; Apocalipse 1:5). A falsa doutrina da regeneração batismal torna o batismo nas águas como uma espécie de "fetiche". As religiões de tendências espíritas acreditam nos chamados "fetiches" que eram objetos materiais aos quais eram atribuídos poderes sobrenaturais. A CCB, assim como o Catolicismo Romano adotou uma visão paganista com respeito ao batismo nas águas. Isso acontece de tal forma que o ancião(CCB) ou padre(Catolicismo) funciona como um  "xamã" (ou feiticeiro no espiritismo), que apregoam um batismo cujas águas materiais sepultam pecados espirituais, como uma espécie de água benta. Usar a linguagem figurada de Miquéias 7:18-19 é uma total incoerência, a idéia do profeta é que Deus perdoa totalmente os nossos pecados, basta apenas ler com atenção todo o texto para chegar-se a essa conclusão. Miquéias usa no texto diversas figuras de linguagens para retratar a misericórdia de Deus para com Seu povo.
Pergunta: O Batismo de João perdoava os pecados?
Resposta:  Não! João confessou, que seu batismo era para arrependimento. São Mateus cap 3, v 11-12 — Atos cap 19, v 4. Preparando o povo para chegar a Cristo, para receberem o perdão dos pecados.


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Pergunta:   O Batismo apostólico perdoa pecado?
Resposta:  Sim! Porque ele é realizado, de acordo com o mandamento, dado pelo Espírito Santo, na Boca dos Apóstolos, no dia de Pentecostes. Atos cap 2, v 37-38. Ligado à ordem do Mestre, após a sua Ressurreição. São Mateus cap 28, v 19-20. Portanto o Verdadeiro Batismo é realizado assim: “Irmão ou Irmã: Em nome de Jesus Cristo, te Batizo! Em nome do Pai e do filho e do Espirito Santo”. E sepultado nas águas, conforme Romanos cap 6, v 4 — Hebreus cap 10, v 22, Colossensses cap 2, v 12.
Refutação: Enquanto concordamos com a afirmação de que o batismo de João não perdoava os pecados, discordamos com a segunda, que afirma que o batismo dos apóstolos perdoava pecados. Vamos então as razões bíblicas e lógicas para isso:

1.   O batismo não precede a fé e nem concede fé. Pelo contrário, o batismo segue a fé. O Novo Testamento inteiro ensina que a fé deve preceder o batismo e que os únicos sujeitos adequados para o batismo são aqueles que já se arrependeram de seus pecados e confiaram em Jesus Cristo (Veja, por exemplo: Marcos 1:15; João 3:16,18 e 36;  8:24, 11:25, 12:46, Mateus 28:19; Atos 8:36-37; Romanos 1:16-17, 10:8-13, 2:41, 18:8;etc).

2.   O batismo não é essencial para a salvação, pelo contrário, a salvação é essencial para o batismo.  Ninguém recebe o perdão de pecados por ser batizado, mas por se arrepender dos mesmos (Lucas 24:47; Atos 3:19, 5:31, 20:21). O ladrão na cruz recebeu perdão, sem batismo, e Cornélio foi salvo integralmente antes de receber batismo (Lucas 23:43; Atos 10:44-48). Ainda que os discípulos efetuassem batismos (João 4:2) é interessante notar que  nas passagens onde lemos que Jesus perdoava pecados não há menção de que tenham submetido as pessoas a qualquer espécie de batismo (Mateus 9:2; Lucas 7:48,etc.).
3. Só o sangue de Jesus tem poder para lavar pecados, nunca o  batismo. Quem crê que Jesus é o único e suficiente Salvador não precisa de "sacramentos" para lavar pecados, pois o sangue de Cristo fará isso no momento de sua conversão. (Efésios 1:7; I João 1:7; Apocalipse 1:5) Ou se crê na regeneração batismal ou se crê que o sangue de Jesus é quem tira pecado! Todo movimento que crê ser o batismo um sacramento para perdão dos pecados está dizendo que o sangue de Jesus não é suficiente, e portanto há a necessidade de ser batizado para lavagem ou purificação dos pecados, e isso é notadamente um outro evangelho (Gálatas 1:8-9).   
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 4. A questão aqui é: Somos salvos pela água ou por Jesus Cristo? A água morreu por nossos pecados? A água tem vida? A água é nossa Salvadora? A substância física, material e temporal da água não pode purificar a alma que é espiritual por natureza. Nem toda a água do mundo é suficiente para lavar o pecado original nem os pecados atuais da alma! (Veja Jeremias 2:22) Todo cristão genuíno acredita que somente a pessoa de Cristo tem o poder de lavar pecados e dar a Salvação.
5. A Palavra de Deus insiste que a salvação é um dom gratuito que as obras não nunca podem comprar ou receber (Compare Mateus 3:14-15 com Tito 3:5; Isaías  64:6; Romanos 11:6; Gálatas 2:21, etc). Efésios 2:8-9 diz: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie".
6. Se o batismo fosse necessário para a salvação, o apóstolo Paulo nunca teria dito, em I Coríntios 1:14: "Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio". Seria ridículo pensar que Paulo ficasse agradecido a Deus pelo fato de algumas pessoas não serem salvas, uma vez  que o batismo as pudesse salvar! Se a salvação se desse pelo batismo, por que Paulo teria dito, em I Coríntios 1:17: "Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar"? 
7 . A natureza de um símbolo é representar o verdadeiro. Nunca pode a representação tornar-se o fato que ela simboliza. Trata-se apenas de uma representação. Quando um símbolo torna-se mais algo além de uma representação, deixa de existir o seu valor simbólico. Nesse caso, se o batismo é mais do que simbólico, então ele pode deixar de ser batismo. O mesmo se aplica com a ceia do Senhor, se ela for mais do que um símbolo temos de acreditar na teoria herética da transubstanciação. A ceia e o batismo são símbolos.
 E quanto aos textos isolados e tirados fora do contexto citados na "doutrina dos apóstolos" da CCB? Vamos então a consideração doutrinária dos mesmos:
Atos 2:37-38 - A mesma construção gramatical  é encontrada em Marcos 1:4 e associada ao batismo de João, então vejamos:
"e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para (eis) perdão dos pecados;"(Atos 2:38)
"apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para (eis) remissão dos pecados."(Marcos 1:4)
Ora, se admitirmos que o verso de Atos 2:38 da guarida ao perdão[ou remissão] dos pecados pelo batismo, temos de chegar a mesma conclusão em relação ao batismo de João em Marcos 1:4. Faz isso a doutrina dos apóstolos da CCB?
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A palavra grega traduzida "para" em Atos 2:38 e Marcos 1:4 é a preposição "eis". Esse termo grego não indica propósito ou direção, mas fundamento ou base. João e os apóstolos não batizavam para o propósito da remissão ou perdão de pecados, mas "por causa" ou "em relação" ao perdão de pecados. Esta mesma preposição é encontrada em Mateus 12:41, quando Jesus disse: "Os ninivitas...se arrependeram com (eis) a pregação de Jonas", e também em Mateus 3:11: "E eu, em verdade, vos batizo com água para (eis)  arrependimento". Certamente que João não estava dizendo que batizava as pessoas para que elas pudessem arrepender-se, mas porque elas já tinham se arrependido. Além disso, os que foram batizados em Atos 2, foram os que anteriormente haviam crido(ou seja, exercido fé ) antes de receberem o batismo: "de sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra, ...e todos os que criam estavam juntos." (Atos 2:41,44) Pedro pregou-lhes a Palavra de Deus, e esta gera a fé  (Compare Atos 2:16-37 com Romanos 10:17).
Romanos 6:4 - Lendo todo o capítulo seis podemos observar qual o batismo que Paulo está mencionando, no verso 3 ele diz: "batizados em Jesus Cristo", ou seja, o batismo mencionado não é o batismo nas águas, mas o batismo em Cristo ou no Corpo (I Coríntios 12:13). Este batismo acontece no ato de nossa conversão, quando cremos no Senhor, deixamos de estar em Adão e somos colocados em Cristo (Efésios 4:5).
Hebreus 10:22 -  Lendo com atenção o texto em pauta podemos entender que o "coração", o "corpo" e a "água limpa" mencionados não são literais, mais figurados. O autor de Hebreus não tinha em vista o coração que bombeia o sangue, o corpo físico e a água física, ele não estava dando uma lição de higiene pessoal, mas de purificação interior. A água limpa é a Palavra que purifica nosso interior (coração) e todo nosso ser (corpo) (Veja Efésios  5:26). Além do mais a água dos rios onde os cristãos eram imergidos não era totalmente limpa.
Pergunta:   Porque é necessário pronunciar, o nome de Jesus Cristo no Batismo?
Resposta:   Porque só o seu nome perdoa pecados, conforme, Atos cap 2, v 37-38 — Atos cap 10, v 42-43 — Lucas cap 24, v 47 — 1 Coríntios, cap 6, v 10-1 1 — 1 São João, cap 2, v 12. Só o seu nome expulsa demônios, conforme São Marcos cap 16, v 17 — Atos cap 16, v 16 a 18. E o seu nome cura os enfermos. Conforme Atos cap 3, v 6 a9—Atos cap 3, v 16— Atos cap 4, v lOa 12— São Marcos cap 16, v 18.
Pergunta:  Os Apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus?
Resposta:  Sim! Eles procuravam seguir, tudo o que o Espírito Santo lhes ordenava. Atos cap 2, v 37-38 — Atos cap 8, v 12 — Atos cap 10, v 43 a 48 — Atos cap 19, v 1 a 7.

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Portanto sendo o Batismo, um serviço realizado por palavras e por obras, é preciso colocar sempre, em primeiro lugar, o nome do dono da obra. Conforme Colossenses cap 3, v 17.
Refutação: Percebam irmãos a malícia do argumento da doutrina dos apóstolos da CCB. Ora, se o "verdadeiro batismo" é feito com uma fórmula em que é invocado uma quaternidade de nomes, então, o batismo conforme efetuado pelas denominações evangélicas em nome da Trindade é falso. Anteriormente vimos que Romanos 6:4, Hebreus 10:22 e Colossenses 2:12 não se referem ao batismo nas águas. Agora dando prosseguimento a nossa análise, veremos que a exposição "Doutrina dos Apóstolos" segue dizendo porque o batismo deve ser efetuado com a fórmula "em nome de Jesus" e para isso cita os seguintes argumentos:
1.Porque o nome de Jesus perdoa pecados, liberta e cura;
2.Por causa das referências em Atos do batismo em nome de Jesus;
3.Por conta do mandamento de Colossenses 3:17.
 Além disso tal heresia é reafirmada até mesmo nos artigos de Fé da CCB:
“Artigo 6. Nós cremos no batismo na água, com uma só imersão, em Nome de Jesus Cristo(Atos,2:38) e em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.(Mat., 28:18-19)”
Os grupos chamados de "unicistas"  entendendo errado a menção do batismo em nome de Jesus em Atos dos Apóstolos acreditavam que tal acontecia porque o "Pai, o Filho e o Espírito Santo" são três títulos para Jesus, enquanto que os adeptos da CCB criaram um outro erro entendendo que seria uma outra fórmula em acréscimo aquela dada por Jesus em Mateus 28:19.
Então no ato batismal da CCB, o Senhor é invocado duas vezes, como "Jesus" e como "Filho",como se fossem dois seres distintos, quando na verdade se trata da mesma Pessoa. Se crermos que Jesus é o Filho (I João 4:14-15, 2:23) não temos necessidade de contrariar a Palavra de Deus acrescentando uma outra invocação ou fórmula (Apocalipse 22:18).
Em Mateus 3:16-17, Marcos 1:9-11, Lucas 3:21-22 e João 1:32-34 vemos a menção do ato do batismo nas águas e as três pessoas da Trindade presentes: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Em Mateus 28:19, em consonância a isso vemos a ordem dada aos discípulos para batizarem em nome da Trindade. E em I João 5:7 lemos acerca das três testemunhas celestiais: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.


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Agora vejamos os três argumentos da CCB, que também são usados pelos unicistas:
 1. O nome de Jesus perdoa, liberta e cura: Não negamos que o nome de Jesus perdoe pecados, cure e liberte. Mas quando dizemos "o nome de Jesus" perdoa pecados, liberta e cura, nos referimos a Pessoa de Jesus, e não simplesmente a uma frase ou rótulo. E isso fica claro nas próprias citações feitas pela exposição da CCB:
Atos 10:11"A este deu testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome." - Perceba que nesse texto "seu nome" é sinônimo para "sua pessoa". O texto nos remete a Isaías 53:11, Jeremias 31:34 e Miquéias 7:18, que tratam da Pessoa de quem recebemos o perdão. Por Jesus ter feito o que fez, e ser o que Ele é, pode perdoar os pecados daqueles que nele crê. É interessante que em Atos Capítulo 10, Cornélio e seus amigos receberam o perdão dos pecados e o Espírito Santo sem ao menos terem sido batizados nas águas (Veja Atos 10:43-48, 11:13-18, 15:7-9)   
Lucas  24:47"E em seu nome se pregasse o arrependimento  e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém" - O sentido claro desse texto é que os discípulos iriam anunciar o Senhor Jesus, revelando para seus ouvintes que deviam se arrepender e crer Nele para terem os pecados perdoados (Veja Atos 5:42, compare Atos 8:5 e 12).
I Coríntios 6:10-11 : "...mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus." - Esse texto indica que os crentes coríntios haviam crido na Pessoa de Jesus e recebido o Espírito de Deus, consequentemente haviam sido lavados, santificados e justificados por conta desses dois fatos espirituais.
I João 2:12"Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados." - Ou seja, pela Pessoa de Jesus é que os irmãos a quem João escreve tinham sido perdoados de seus pecados (Veja I João 1:9, 2:1-2).
 A exposição continua, citando um ou outro texto que citam exemplos dos apóstolos expulsando demônios (Atos 16:16-18) e curando enfermos (Atos 3:6 a 9,16; Atos 10:12) fazendo uma citação oral do nome de Jesus. Mas se esquecem, ou intencionalmente deixam de mencionar outros textos em que não há uma citação oral, a despeito do milagre ocorrer (Veja Atos 9:40-41,9:17-18,13:9-11,14:9-10,28:8).
Em Atos 19:13-16 vemos o exemplo daqueles que recitavam a frase"em nome de Jesus", mas que no entanto não presenciaram nenhum efeito. É comum no paganismo a crença em  recitações mágicas e mantras. Ao que

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parece aqueles exorcistas ambulantes viam dessa maneira, mas aprenderam uma dura lição: que o mais importante do que fazer uma recitação é desenvolver um relacionamento vivo com Jesus (Vide Mateus 7:22-23), lição essa que os adeptos da CCB também precisam aprender.
Existem diversos grupos religiosos, e até mesmo espíritas que citam o nome de Jesus, mas que no entanto não presenciam curas, libertação e perdão de pecados.
Vale lembrar que nos textos onde aparecem os apóstolos citando o nome de Jesus em uma confrontação com o demônio ou em operação de cura não existe nenhuma padronização de uma fórmula, vejamos:
"em nome de Jesus Cristo, o Nazareno." Atos 4:10
"Enéias Jesus Cristo te cura! Levanta-te. e arruma o teu leito." 9:34
"Em nome de Jesus Cristo eu te mando: Retira-te dela." 16:18
Para finalizar esta parte, temos o texto de Marcos 16:17-18 - "estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios, falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e ,se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados."
A mensagem do texto é  muito clara: aquele que crê no Senhor, junto com Ele, ligado a Pessoa Dele e na autoridade conferida por Ele expelirá demônios, falará em línguas, pegará em serpentes, tomará veneno e não morrerá, e efetuará curas, isso significa envolvimento com uma Pessoa, e não recitação de uma fórmula.Repito:Não significa que em todas essas atividades recitará uma fórmula. Veja por exemplo a questão de falar novas línguas, os que recebem tal dom, recebem por crer no poder de Deus, no Senhor, e não por recitarem uma fórmula. Quando falei em línguas ninguém chegou a mim e disse: "fale em línguas 'em nome de Jesus Cristo'", e nem disse a mim mesmo "agora ordeno a minha pessoa que vou falar em línguas em nome de Jesus".
Tanto na minha experiência não precisei ficar citando uma fórmula, como na da igreja primitiva(Atos 2:1-4, 8:15-17,10:44-47; 19:6). Diante disso podemos dizer que os adeptos da CCB, assim como os fariseus nos dias de Jesus, "coaram um mosquito e engoliram um camelo" Mateus 23:24.
Dando prosseguimento, vejamos os dois últimos argumentos colocados pela "doutrina dos apóstolos" da CCB para apoiarem o batismo em nome de uma quaternidade, e as refutações dos mesmos:


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Ele havia deixado e ensinado. Jamais os apóstolos e discípulos teriam mudado aquilo que o Senhor havia deixado em Mateus 28:19.
 3.O mandamento de Colossenses 3:17.
 Esse texto não significa que devemos recitar uma fórmula  antes de falarmos ou agirmos, mas que devemos fazer tudo de acordo com a Pessoa de Jesus. Nossas palavras e ações tem um grande poder de influência, portanto devemos honrar o Senhor com elas. Se formos dar a interpretação falseada da CCB a esse texto, ela mesmo estaria em culpa já que não recita em tudo que fala ou faz a frase "em nome de Jesus". Por exemplo: Você já ouviu alguém da irmandade lhe saudar - "em nome de Jesus a paz de Deus???"
Irmãos analisem também que a fórmula batismal adotada pela CCB não utiliza um sujeito explicito, mas oculto. 
"Em nome de Jesus Cristo, te Batizo!..."
Utilizam esse fato como um cavalo de batalha contra as denominações evangélicas, dando a entender que por conta disso  - "quem está à frente do batismo da CCB é Jesus e não o homem".
Tal argumento da CCB é impróprio gramaticalmente,  assim como biblicamente. Veja o sujeito existe na frase, apenas está oculto, não alterando então o sentido de que quem ministra o batismo é um ser humano, um homem comissionado por Deus.
Dentro da Bíblia podemos dizer que a intenção de Deus não é anular o homem, mas que este se submeta a Ele sendo um cooperador do Senhor (I Coríntios 3:9, 4:17, 9:1-2,23; Marcos 1:8;etc.). O batismo cristão não é uma sessão de mediunidade onde o ministro perde a consciência e a personalidade por ter incorporado uma entidade, mas está de posse de sua consciência e responsabilidade diante de Deus. O próprio Jesus comissionou homens, e ordenou: "Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." Mateus 28:19





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SOBRE A POSIÇÃO DA ORAÇÃO: PODEMOS ORAR DE PÉ?
Com este pressuposto deficiente querem corrigir a posição das demais igrejas evangélicas. Orar de joelhos é uma maneira muito piedosa, e eu prefiro orar de joelhos quando estou na igreja. Todavia, longe está de ser a única forma que Deus requer na Bíblia para entrar em contato com ele. Jesus deixou bem claro que o cristianismo não tinha nada a ver com as formalidades da velha religião judaica. Certa feita uma mulher querendo saber de Jesus sobre como devemos adorar argumentou:
 “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar".
Então disse-lhe Jesus: "Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não  conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." João 4:20-24
Veja que nossa adoração a Deus não está mais restrita a lugares, dias, ritos ou posições. É patético dizer que Deus só ouve a oração de quem estiver de joelho. Há fartos exemplos bíblicos de homens orando dos modos mais variados possíveis. Em pé, sentados, de joelhos deitados, em cima de cavalos etc. O que vale mesmo é a intenção do coração na hora da oração...
Quem acredita que Deus exige certas regras ou posturas como norma para entrar em comunhão com Ele, está descambando para o farisaísmo puro!

Vejamos então a eisegese engendrada pelo nosso amigo. Vale dizer que se tentarmos argumentar que o verso 10 e 11 de Filipenses capítulo 2, é um mandamento a ser seguido, perderemos o sentido exato do texto. Se seguirmos a linha de pensamento esposada pelo senhor chegaríamos às mais esquisitas conclusões: Ora, como alguém que está em baixo da terra (que possivelmente é a região infernal) poderá dobrar seu joelho em adoração a Deus agora? Este episódio se encaixa melhor na consumação dos tempos. Este verso não pode ser usado para provar a oração de joelhos. O que Paulo está querendo passar neste capítulo é uma lição de humildade aos Colossenses. E é isto que ele pede aos Colossenses no verso 12 para praticar, e, diga-se de passagem, que não tem nada a ver com um suposto ensinamento sobre orar de joelhos. A menção da oração de joelhos não foi inserida ai como mandamento, mas como exemplo do poder da
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exaltação que Deus conferiu a Cristo através da ressurreição. Mostra que todo o universo irá reconhecer este senhorio conquistado na cruz através de se humilharem, ajoelhando-se. Tanto é, que Paulo repete novamente este pensamento em Romanos:
" Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." [Romanos 14:9-12]
Todos os verbos destes versículos apontam para uma ação futura e não presente. A sequencia mostra a morte, ressurreição e julgamento futuro. Não há como negar este fato! Por outro lado, não se pode negar que há muitos versículos na Bíblia que nos incentivam a adorar a Deus de joelhos, em contrapartida, há outros tantos que mostram que essa posição não era necessária para que Deus pudesse ouvir a oração. Não existe nenhum mandamento na Bíblia que incentiva a nós, os cristãos, a orarem somente de joelhos. Ir além disso, e fazê-lo um cavalo de batalha contra outros cristãos, chega às raias da heresia e do sectarismo.
Quanto à questão da "contenda", bem, isto fica melhor com a CCB que não sabe fazer outra coisa a não ser contender por coisas que nem ao menos entendem.
Sinto em dizer que seus esforços exegéticos de nada valeram para defender esta doutrina esdrúxula da CCB com relação a oração de joelhos. O que o apologista CCB fez foi se meter numa área que tanto ataca, a da interpretação bíblica, e que por sinal se mostrou em total despreparo no conhecimento histórico/teológico.
Não procurei replicar suas refutações sobre os exemplos bíblicos de homens que oraram de pé, pois de fato não carece de muito esforço, os fatos falam por si. A verdade é uma só "não se pode lutar contra a verdade dos fatos"!
Pergunta:   Podemos orar de pé?
Resposta:   Não, por que Deus não nos responde. Jó cap 30, v 20. E também Cristo nos proíbe. São Mateus 6, 5.



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Refutação: Irmãos, vejam que declaração absurda! Afirmar que Deus não responde as orações feitas em pé e que Cristo proíbe, é ir além do que está escrito na Bíblia (I Coríntios 4:6), e incorrer no juízo exposto em Apocalipse 22:18 -
"Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;"
 Percebam que os dois textos citados na exposição são distorcidos para dar suporte para uma doutrina antibíblica. Vejamos:
 Jó 30:20 - "Clamo a ti, porém, tu não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim."
Refutação:
Primeiro: O contexto do capítulo não tenciona ensinar que Deus não ouve as orações que são feitas de joelhos, mas mostra o desespero de Jó por conta do sofrimento que vinha passando. Então, descreve as lamentações de Jó: Do verso 1 ao 15 - Jó fala sobre aqueles que outrora ajudou, e que agora o desprezam. Do 16 ao 18 - Jó desabafa a dor de sua alma e do seu corpo. Do 19 ao 23 - Jó acredita que diante do que tem sofrido Deus o havia abandonado. Do 24 ao 31 - Jó mesmo diante da aflição não deixa de gritar por socorro, e lamenta por  seu estado.
Segundo: Vale lembrar que independente do lamento expresso por Jó, Deus estava cuidando dele, conforme tomamos conhecimento em Jó 1:12 e 2:6. E no final do livro vemos Deus virar o cativeiro de Jó (Jó 42:10-17).
Terceiro: Jó não estava dizendo que pelo fato de orar em pé Deus não o ouvia, mas que Deus estava indiferente ao que estava acontecendo, mesmo que ele clame ou fique de pé, Deus não ouve e fica apenas "parado" olhando.Se formos fazer uma paráfrase daquilo que Jó expressou, seria o seguinte: "Deus tenho orado, mas o Senhor não tem me respondido, Deus tenho ficado em pé para chamar tua atenção, mas o Senhor fica apenas me olhando."
Quarto: Deus ouve as orações feitas em pé. Vejam por exemplo o caso de Josafá e dos levitas: "Pô-se Josafa em pé, na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do Senhor, diante do pátio novo e disse: Ah! Senhor, Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos dos povos? Na tua mão está a força e o poder, e não há quem te possa resistir... Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos. Então veio o Espírito do Senhor no meio da congregação..." 2 Crônicas 20:5-14. Há muitos versos na Bíblia que apoiam a orações em pé.

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Não podemos julgar as pessoas a maneira que eles buscam a Deus, porque Deus atende a oração seja a maneira que feita. Veja por exemplo estes homens que oraram a Deus, como eles oraram, sua posição e Deus ouviu suas orações:
"Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bai e Quenani se puserem em pé no estrado dos levitas, e clamaram em alta voz ao Senhor seu Deus." Neemias 9:4
Mateus 6:5: “E quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.”
Refutação:
Primeiro: A ênfase da passagem não está  na posição do corpo na oração, mas na motivação, o verso 6 nada diz sobre orar de joelhos, o que se contradita não é a posição, mas a motivação do verso 5.
Segundo: O que o Pai vê é o coração e não a posição do corpo na oração (Salmo 34:17-18, 51:17, 66:18).
Terceiro: Jesus Cristo mesmo orou em pé, e falou de alguém que foi justificado por Deus estando orando em pé (João 11:32, 41 e 42;Lucas 18:13-14). O Deus da Bíblia recebe orações que são feitas em pé, mas o "deus" pregado pela CCB não. O Cristo bíblico tem prazer em ouvir seus filhos ainda que estes estejam de pé, o "cristo" da CCB não.  Isso nos lembra da advertência de Paulo em II Coríntios 11:4 "porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis”.
Tentando ainda achar algum suporte bíblico para a falsa doutrina sobre a oração, a exposição prossegue afirmando que Cristo proibe orar em pé. Veja abaixo: 
 Pergunta :    Porque Cristo nos proíbe orar em pé?
Resposta:   Por causa do juramento de Deus. Eclesiastes cap 8, v 2 —  Isaías cap 45, v 23.




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 Refutação: Vamos então a análise dos dois versos citados que supostamente tratam de um juramento que as orações só devem ser feitas de joelhos:
 Eclesiastes 8:2 - "Eu te digo: Observa o mandamento do rei, e isso por causa do teu juramento feito a Deus."
Isaías 45:23 - "Por mim tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo o joelho, e jurará toda língua." 
Percebam que esses versos não provam que exista algum juramento da parte de Deus de que as orações devem ser feitas apenas de joelhos, querer enxergar isso é acrescentar aquilo que não está no texto. Em Eclesiastes, vemos qual seria a atitude que um israelita deveria ter diante de um rei, o que está em pauta neste caso é o juramento do homem feito a Deus, e não o juramento de Deus.  O texto de Isaías não tem nenhuma ligação com o de Eclesiastes, porque tratam de juramentos distintos. Uma coisa é Deus jurar, outra coisa é o homem jurar (Hebreus 6:13-17; Mateus 5:33-37).Além disso, Isaías trata de um juramento que terá cumprimento escatológico, no julgamento final, isso fica evidente pelos seguintes fatos:
1. O tempo futuro dos verbos ("dobrará" e "jurará");
2. A menção de "todo" e "toda", indicando toda a humanidade.
3.Romanos 14:10-11 e Filipenses 2:10-11 fazem referência a mesma passagem e acrescentam outros detalhes. O primeiro menciona o tribunal de Deus, enquanto o segundo fala daqueles "debaixo da terra" que dobrarão os joelhos, e estes só poderão dobrar os joelhos depois da ressurreição, já que no presente ainda estão "debaixo da terra".
4. O texto não se refere as orações cotidianas, mas a uma confissão coletiva e especial do senhorio de Cristo que acontecerá no juízo final.
Para finalizar esta parte, afirmamos que a humildade não está na posição do corpo, mas na atitude do coração (Salmo 66:18; Marcos 7:6). Em Mateus 27:29  lemos daqueles que se ajoelhavam para zombar de Cristo.Em Colossenses 2:18 temos um alerta sobre aqueles que com pretexto de humildade ensinam falsas doutrinas, que possamos nos acautelar!



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Pergunta:   Como oravam os Profetas?
Resposta:   Ajoelhados ou prostrados com o rosto em terra. Josué cap 5, v 14-15 — Josué cap 7, v 6 ao 10 — 1 Reis cap 8, v 54—1 Reis cap 18, v 42—11 Crônicas cap 7, v 1 ao 3—Salmo cap 95, v 6— Daniel cap 6, v 10.
Refutação:  O grande problema da exposição é basear-se em alguns versos bíblicos isolados, e deixar de lado outros, este é um sério erro de interpretação bíblica. Só porque existem referências  de orações sendo feitas de joelhos ou prostradas, isso significa que estas são as únicas posições aceitáveis a Deus? É claro que não!   Abraão foi o primeiro homem textualmente chamado de profeta (Gênesis 20:7), e nem por isso deixou de orar em pé.  Em Gênesis 18 observamos o encontro de Abraão com o Senhor, seu dialogo com Deus que estava junto de dois anjos, e sua consequente intercessão por Ló, tais orações foram feitas em pé (Leia com atenção Gênesis 18:8-33). Em Êxodo 3 e 4, que narra o chamado de Moisés, a guisa do que vai sucedendo no diálogo e as ações efetuadas por ele subtende-se que estava falando com Deus em pé (Êxodo 4:2-3,7,17). Gideão falou com Deus enquanto malhava o trigo no largar (Juízes 6:12-24). Sansão de pé entre as colunas clamou ao Senhor e sua oração foi ouvida (Juízes 16:25-30). Jacó falou com Deus, agarrado  Nele, e recebeu a benção sem estar de joelhos (Gênesis 32:24-30). O rei Josafá orou em pé, e Deus ouviu manifestando a glória do Seu Espírito (II Crônicas 20:5-6,14). Neemias orou em pé e foi ouvido (Neemias 2:4-8). Os levitas oraram em pé e com alta voz (Neemias 9:4). Os homens de Judá no momento da peleja clamaram ao Senhor e foram ouvidos (II Crônicas 13-15).
Pergunta:   Teve um rei que orou deitado, e Deus ouviu a sua oração?
Resposta:   Sim, Ezequias orou deitado, com o rosto voltado para a parede, e Deus ouviu a sua oração. Isaías cap 38, v 2 a 5. Porém ele estava enfermo na carne, sem poder se ajoelhar. Isaías cap 38, v 1 ao 21. Hoje todo aquele, que com saúde na carne, orar deitado, é sinal que ele está enfermo no espírito. l  Corintios cap 11, v 30- 31.
Refutação: Seria verdade que todo aquele que orar deitado está manifestando enfermidade no espírito? É claro que não! Samuel orou deitado, Deus falou com Ele, e o usou tremendamente (Veja I Samuel 3:9-15). Jacó deitado sonhou e falou com Deus (Gênesis 46:2-5). Um comparativo entre o Salmo 4 e o 77 indica que podemos orar deitados:
1. No Salmo 4:4 lemos: "consultai no travesseiro o vosso coração, e sossegai"; no 77:6 lemos: "de noite indago o meu íntimo,e o meu espírito perscruta". Isso indica que consultar o coração(espírito) ou indagar o íntimo são a mesma coisa nos dois salmos. O que envolve o ato de indagar o íntimo ou consultar o coração? No Salmo 77:7-20 e 4:1-3 relaciona a oração.

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2. Colaborando com essa verdade que estamos mostrando temos a  Tradução Almeida Corrigida que tanto no Salmo 4:4 e no Salmo 77:6  o "consultar o coração" e o "indagar o íntimo e perscrutar com espírito" são descritos respectivamente como "falar com o coração" e "meditar com o coração e investigar com o espírito". Resumindo, o crente tem a possibilidade de falar em seu interior com Deus.
Em Efésios 6:18 vemos que temos de "orar em todo tempo no Espírito". Perceba então, que se a oração não pode ser feita no tempo em que estamos deitados, então ela não pode abarcar todo o tempo conforme nos ensina o texto. A doutrina dos apóstolos da CCB contraria a verdadeira doutrina dos apóstolos da Bíblia.
Tenho tido experiências riquíssimas com Deus em momentos que oro deitado, o meu falar com Ele não está restrito apenas ao ficar de joelhos, mas é um relacionamento vivo e dinâmico com Aquele que não tosqueneja, e nem dorme, e que sonda o meu coração no meu deitar (Salmo 121:4, 139:1-3).
Pergunta:   Como orou Jonas no ventre da baleia?
Resposta:   A Bíblia não relata como ele orou, se foi em pé ou ajoelhado, mas cremos que ele orou deitado, no ventre do peixe. Jonas cap 2, v 1. Porém, sabemos que Jonas estava em desobediência diante de Deus. Jonas cap 1, v 3. E dormindo no porão do navio para não fazer a vontade de Deus. Jonas cap 1, v 5.Hoje, todo aquele que procura imitar Jonas, está confessando ser desobediente, dormindo na fé, fugindo de Deus, e próximo do inferno. Jonas cap 2, v 1-2.

Refutação:  Jonas havia desobedecido a ordem de Deus em princípio, mas na ocasião em que orou seu coração já estava quebrantado, tanto é que, no verso 12 do capítulo 1 lemos que ele admitiu seu pecado diante dos marinheiros, e Deus poupou sua vida fazendo com que uma baleia o engolisse (Jonas 1:17). Jonas orou com um coração sincero e voltado para Deus. Será verdade que o crente que ora deitado é desobediente, está fugindo de Deus, dormindo na fé e próximo do inferno?! Isso além de absurdo chega às raias de heresia de perdição. Insinuar que o fato de orarmos deitados nos aproxima do inferno, é querer associar a salvação com a posição do corpo na oração. E admitir que a salvação está ligada a uma posição do corpo físico, é apregoar um outro evangelho! No verso 12:2 vemos Jonas mencionando em sua oração: "Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz". A palavra  hebraica "seol" que é traduzida "ventre do inferno" na Almeida Corrigida, e como "ventre do abismo" na Almeida Atualizada não se refere ao lugar espiritual onde os ímpios vão após a morte, mesmo porque Jonas além de crente em Deus, estava no corpo. No verso 3 ele deixa claro o que queria dizer - "pois me lançaste no profundo, no coração
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dos mares e a corrente dos águas me cercou;..." Em outras palavras Jonas descreve numa linguagem poética que estava  no profundo do mar à beira da morte, mas Deus o socorreu.
Pergunta:   Como orou o Senhor Jesus?
Resposta:   Jesus, como costumava, orou muitas vezes no Monte das Oliveiras, e para dar exemplo aos seus apóstolos e a nós, orava ajoelhado. Lucas cap 22, v 39 ao 41. E ele próprio disse: Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração. São Mateus cap 11, v 29.

Refutação: Jesus vivia em plena comunhão com o Pai, sendo assim um absurdo acreditar que suas orações se limitaram a serem feitas de joelhos (João 6:57). Em nenhuma parte dos evangelhos Jesus instruiu os discípulos de que as orações deveriam  serem feitas apenas de joelhos. Em Mateus 5:1 no famoso sermão da montanha o Senhor assentado fez a famosa oração do Pai nosso (Compare a sequencia de Mateus 5:1 a 8:1). Em João 11:32-42 Jesus orou em pé, e Lázaro foi ressuscitado. Em Lucas 22:46 vemos Jesus ordenando seus discípulos a levantarem-se para orar. O cego de Jericó orou assentado, e não precisou se ajoelhar para ter sua oração respondida pelo Filho de Deus (Marcos 10:46,52). Na parábola do publicano e do fariseu, Jesus ensina sobre a importância da atitude do coração sem levar em conta a posição do corpo na oração, já que tanto o publicano como o fariseu oraram em pé (Lucas 18:11-14). Concluímos então, que os adeptos da CCB deveriam realmente seguir o exemplo de Jesus, o que não fazem quando limitam as orações a serem feitas apenas de joelhos.
Pergunta:   Como oravam os apóstolos?
Resposta:   Os apóstolos aprenderam do Senhor Jesus, por isso só oravam ajoelhados. Atos cap 7, v 5 9-60 — Atos cap 9, v 39-40 — Atos cap 20, v 36 — Atos cap 21, v 5 — Efésios cap 3, v 14.Romanos cap 14, v 11-12 — Felipenses cap 2, v 8 ao 10.

Refutação: Vimos na refutação anterior que em nenhuma parte dos evangelhos Jesus trouxe alguma instrução na qual seus discípulos deviam orar apenas ajoelhados, e  que Ele próprio orava em várias posições (de pé, prostrado, sentado, andando, etc) e vivia uma vida perfeitamente ligada ao Pai em comunhão. Não contente em apresentar uma descrição falsa sobre a vida de oração de Jesus, a exposição da "doutrina dos apóstolos da CCB" segue utilizando textos isolados e tirados fora do contexto para ensinar mais duas distorções: os discípulos só oravam ajoelhados, e, a oração só de joelhos é mandamento.

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Seria verdadeira a afirmação de que os discípulos oravam apenas de joelhos? Respondemos com um enfático não! Os textos de Atos dos apóstolos nos dão alguns exemplos de orações sendo feitas de joelhos, mas não estabelecem nenhum padrão. Uma coisa é dizer que os discípulos oravam ajoelhados, outra coisa muito diferente é dizer que eles oravam apenas ajoelhados. A primeira afirmação é verdadeira, afinal qualquer cristão pode orar de joelhos. Mas a segunda afirmação é falsa, porque apesar do cristão poder orar de joelhos, sua oração não fica limitada a essa posição física. O próprio Paulo ordenou em suas cartas - "orai sem cessar” (I Tessalonicenses 5:17),e, "orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito"(Efésios 6:18).
Agora queremos analisar os textos utilizados na exposição: Atos 7:5,9-60, 9:39-40, 20:36, 21:5; e Efésios 3:14.
Em Atos 7 lemos acerca do martírio de Estevão, é interessante notar que Estevão inicia sua oração em pé, e depois provavelmente já enfraquecido por conta das pedradas que levava, se ajoelha e continua sua oração, chegando até mesmo a clamar em voz alta por conta do barulho da multidão:
"E apedrejavam a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito, [perceba que aqui ele inicia sua oração], e pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado [aqui ele termina sua oração]. E tendo dito isto, adormeceu".
Atos 9:39-40, trata da ressurreição de Dorcas, se formos estabelecer um padrão em cima desse texto teríamos também que dizer que as orações além de serem feitas só de joelhos deveriam ser feitas apenas isoladas, já que Pedro fez sair todos de sua presença, se padronizarmos um exemplo devemos fazê-lo inteiramente. Mas as orações que são feitas pelos adeptos da CCB são de joelhos e no geral coletivas (com todos orando de joelhos no templo) então, estão fora de um suposto padrão em Atos 9.
Atos 20:36 e 21:5 são textos curiosos porque tratam de orações sendo feitas de joelhos em lugares públicos: no porto e na praia. Se padronizarmos isso teríamos então de orar de joelhos em lugares públicos. Pergunto - oram os adeptos da CCB em lugares públicos de joelhos? É claro que não. Como em um restaurante, oram sentados mesmos.
Efésios 3:14 fala da oração intercessória de Paulo em favor dos cristãos de Éfeso, perceba que ele não ordena em nenhum momento que os efesios façam orações apenas ajoelhados, mesmo porque se o fizesse, entraria em choque com seu mandamento em Efésios 6:17.Paulo apenas está dizendo que se punha de joelhos para interceder em favor dos irmãos de Éfeso, mas não que só o fazia dessa forma.

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A exposição das "doutrinas dos apóstolos da CCB esquecem de citar Atos 1,e,2, onde os discípulos perseveravam em oração e assentados receberam o poder do Espírito Santo(Note Atos 2:1-4).
Ora, se os discípulos estavam em oração,e estavam assentados, e foram surpreendidos por um derramar do Espírito Santo, isso prova que orar de joelhos não era um padrão para a Igreja, e que Deus ouve as orações que são feitas em qualquer posição desde que a situação do coração esteja correta (Salmo 66:18; Atos 16:24-25). Para terminar vamos fazer uma segunda pergunta - Seria as orações apenas de joelhos um mandamento? Novamente respondemos - Não! Os dois textos utilizados na exposição da CCB são também tirados fora do contexto.Tanto em Romanos como em Filipenses lemos sobre um evento futuro, onde "toda língua" e "todo joelho", inclusive os que estiverem debaixo da terra confessarão e se ajoelharão. Como será isso possível, senão no juízo final? Além disso, o texto não está dizendo que as orações devem ser feitas só de joelhos, mas que haverá uma confissão futura do Senhorio de Cristo.
 Pergunta:   Como os Anjos adoram a Deus?
Resposta:   Ajoelhados e prostrados. Apocalipse cap 7, v 11 — São Mateus cap 6, v 10.  O diabo sabendo disso, disse a Jesus: Tudo isso te darei, se prostrado me adorares. São Mateus cap 4, v 8-9. Pois ele entendia que uma adoração, só teria validade se fosse ajoelhada. Salmo cap 95, v 6.
Refutação: Não é verdadeira a informação de que a adoração só teria validade se fosse ajoelhada.  Em Isaías 6:1-4 lemos sobre uma categoria de anjos (os serafins) que adoravam a Deus enquanto voavam. Em Apocalipse 7:9-10 vemos a grande multidão adorando a Deus em pé. Jacó adorou a Deus encostado ou apoiado no seu bordão (Compare Hebreus 11:21 com Gênesis 48:2,11,12, 49:33). A congregação de Israel adorava a Deus em pé na porta das tendas (Êxodo 33:8-10). A grande dificuldade da exposição da CCB é acreditar que a única maneira exclusiva de adorar a Deus é estar de joelhos, quando entendemos pelo ensino bíblico que adorar de joelhos é apenas uma forma, entre muitas que podemos adorar a Deus. Alias, todo cristão deveria viver uma vida de adoração a Deus em tudo que fizesse, em João 4:23 vemos que a adoração aceitável a Deus é aquela que é feita em espírito e em verdade. Em "espírito" indica o profundo do interior do homem (Filipenses 3:3; João 3:6; Romanos 1:9; II Timóteo 4:22), e em "verdade", no singular, indica a Pessoa do próprio Jesus, ou seja, nós adoramos a Deus única e exclusivamente "por meio", e, "com" Cristo (João 14:6, 8:32,36; Romanos 1:8; Efésios 3:21; Filipenses 1:11). Então, podemos dizer que nem sempre por estarmos de joelhos adoramos a Deus, podemos estar de pé adorando, como podemos estar de joelhos com o coração longe de Deus. Concluir que por estarmos de joelhos estamos adorando a Deus, e que a adoração só pode ser expressa dessa forma, é propagar um ensino herético e de proporções perigosas, pois leva o povo a se apegar as formas, e reduzir o aspecto interior, pecado em que os fariseus incorreram, e foram reprovados pelo Senhor.
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Mateus 22:14- "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos." Este versículo é usado pela CCB para rejeitar o ensino bíblico da certeza da salvação.
Refutação: Lendo a passagem toda, a conclusão a que chegamos é que: os que são chamados e não aceitam a Cristo morrerão nos seus pecados, mas os que são chamados e recebem a Jesus, tornam-se a sua escolha e fazem parte dos convidados, na alegria da festa que acontece na casa do Rei. Os escolhidos de Deus são aqueles que receberam o seu Filho como Salvador e foram justificados por ele(Efésios 1:4). Os chamados e os escolhidos têm uma coisa em comum: todos foram chamados. Eles se distinguem porém, pelo fato dos primeiros permanecerem chamados, porque não atenderam o chamado. Os outros, porém tornaram-se escolhidos, porque ouviram o chamado do Senhor e o atenderam. Tomemos como exemplo um general, que durante a guerra reúne todos os soldados sob suas ordens. Ele lhes explica uma operação perigosa que tenciona executar. Para essa ação, ele procura voluntários. Ele, portanto, chama todos os soldados, mas somente alguns se apresentam e dizem: "Eu quero fazê-lo!" Esses poucos são, então, os escolhidos. Outro exemplo é uma dona de casa que vai ao supermercado. Quando vai comprar algum produto, ela possui alguma base para escolha da mercadoria que vai levar, que pode ser o preço, o valor nutritivo, a qualidade, etc. Assim Deus nos escolhe com base em Seu Filho. Aqueles que estão em Cristo, são os escolhidos. Deus de antemão determinou o meio de salvação e escolha - Jesus Cristo. Com base em nossa atitude para com Ele (fé ou incredulidade) está determinada a nossa escolha ou exclusão (Efésios 1:4-5,13-14) Ademais, a certeza da salvação é o testemunho de Deus no crente, e nega-la é chamar Deus de mentiroso (I João 5:10-13; Romanos 8:16).
A APOSTASIA DA IGREJA
Entendem os adeptos da CCB que a Igreja apostatou totalmente depois da morte dos apóstolos e só foi recuperada em 1910 por Louis Francescon no Brasil, até então a "Obra de Deus" não havia sido estabelecida. Acreditam serem os únicos que seguem o genuíno cristianismo apostólico do primeiro século e que as demais igrejas estão debaixo da desobediência, portanto não pertencem a Deus.

Refutação: Se ficar provado à luz da Bíblia que a Igreja que Jesus fundou no primeiro século subsiste até hoje, ou seja, que ela não desapareceu da face da terra, que nunca deixou de existir, e que nunca houve uma apostasia geral que pudesse afastá-la de Jesus Cristo, cairá por terra a presunção da CCB, pois, se não houve a necessidade de restaurar a Igreja de Cristo, tampouco houve necessidade de um restaurador humano que recebeu de Deus tal tarefa. Dessa forma concluiremos que os que ensinam tal coisa mentem e tentam perverter as Escrituras que atestam a indestrutibilidade da Igreja de Jesus Cristo. Jesus prometeu que Sua Igreja nunca apostataria. Ele disse: "eu te digo que tu és Pedro,


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e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18.) Se a Igreja de Cristo tivesse apostatado então as portas do inferno teriam prevalecido, o que faria de Cristo um mentiroso.
Em outras passagens Cristo afirma a mesma verdade:
1.Em Mateus 28:20 ele disse: "e eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos. Amém": Se ele prometeu estar com seus discípulos (sua Igreja) "até a consumação do século", seria evidente que sua Igreja subsistiria intacta até esse período; logo, como a "consumação" ainda não ocorreu, temos a certeza de que Jesus desde que fez tal promessa continua a assistir sua Igreja, pois se ele estaria "todos os dias" é porque sua Igreja também existiria "todos os dias". Ainda em João 14:16, 18, ele disse: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós". Como Cristo poderia estar com Sua Igreja, se ela tivesse desaparecida durante longos 1.810 anos, e fosse apenas recuperada em 1910 no Brasil?
2.Mateus 13:24-30, 36-43 - A parábola do trigo e do joio é a maior prova escriturística de que a Igreja é indestrutível. Jesus disse que plantaria no mundo a boa semente, ou seja, os filhos do reino, que representam a Igreja; por outro lado, o Diabo plantaria o joio (os filhos do maligno) no meio do trigo. Segundo Jesus ambos deveriam crescer juntos até o fim dos tempos, que ainda não ocorreu. Em outras palavras, se sempre haveria joio, sempre haveria trigo; contudo, se alguém disser que o trigo (os filhos do reino) desviou-se da fé, caindo em apostasia, estará fazendo de Jesus um mentiroso. Além do mais, ele disse que os anjos (os ceifeiros) fariam a separação do trigo e do joio, mas somente no fim dos tempos; até lá, ambos cresceriam juntos. Sendo assim, é impossível aceitar a posição assumida pelos grupos que afirmam ser a restauração da primitiva Igreja. 3.Efésios 3:21 - "A este glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém".Paulo disse que Deus é glorificado na Igreja através de Jesus Cristo em todas as gerações. A crença de que a Igreja caiu por séculos em apostasia, faz com que essa passagem perca sua força, pois haveria gerações que não puderam glorificá-lo.
Se os adeptos da CCB aceitam a doutrina da apostasia, eles fazem de Cristo um mentiroso. Considerando que eles não acreditam que Cristo seja mentiroso, eles estão ignorantes espiritualmente daquilo que Cristo prometeu, e o ensino da CCB está em plena contradição a Bíblia. Enquanto Jesus ensinou que Sua Igreja não apostataria, a Bíblia ensina que haverá uma grande apostasia e que alguns que não são cristãos genuínos cairão nela,ou seja, seria uma apostasia apenas parcial, e não geral como querem as seitas(I João 2:18-19),veja abaixo: "Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição" (II Tessalonicenses 2:1-3). "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência." (I Timóteo 4:1) "Porque virá o tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias conscupisciência. E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (II Timóteo 4:3-4).
Outro detalhe a ser observado é o seguinte: se determinarmos as credenciais e o caráter daquele que é o alicerce da Igreja, saberemos então se ela é ou não indestrutível. Assim, quais são as credenciais de Jesus, o construtor da Igreja? Ele é...                                
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· Deus Forte (Isaías 9:6)

· Deus Todo-poderoso (Apocalipse 1:8)

· Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:6)

· Sustentador de todas as coisas pela palavra de seu poder (Hebreus 1:3)
·Detentor de todo o poder no céu e na terra (Mateus 28:18). Medite nessas perguntas:
a) Com toda essa credencial, quem ousaria derrubar a Igreja que tem como construtor o próprio Cristo? (Romanos 8:31-39).
b) Seria Cristo um péssimo construtor? Se a Bíblia diz que ele veio para "destruir as obras do Diabo", como poderia o Diabo destruir a Igreja, obra-prima de Jesus Cristo? (I João 3:8).
c) Se a Igreja é o corpo de Cristo, como poderia o Diabo, por meio duma apostasia, separar Cristo de seu corpo durante séculos? (1ª Coríntios 12:12-20; Efésios 5:23) É preciso muita imaginação para se acreditar nisso! Finalizando, citamos Apocalipse 17:14: "Pelejarão eles [agentes de Satã] contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele".
Se não houve uma apostasia, então não houve necessidade de Deus estabelecer só em 1910 a sua obra no Brasil, visto que sua genuína obra nunca morreu, então o alicerce que sustenta a CCB é a mentira, e o pai da mentira é Satanás (João 8:44).

A MULHER NÃO PODER PREGAR NA IGREJA
 I Coríntios 14:34 e 35 - " As vossas estejam mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas como também ordena a lei. Se porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seus próprios maridos; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja."
Essa passagem é usada pela CCB para desconsiderar o ministério feminino.

Refutação: Paulo em 11:15, já se referiu à mulher que ora e profetiza na Igreja. Quando se diz: em casa, a seus próprios maridos (v.35), isso indica imediatamente que o apóstolo está pensando no comportamento de algumas mulheres casadas de Corinto.
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Ao que parece Paulo estava confrontando problemas de tagalerice e falta de submissão da parte dessas mulheres. Se formos com base nesse texto pensar que a mulher tem de parar de falar em todos os sentidos, então as mulheres da CCB não poderiam participar do momento da "testemunhança" e nem ao menos "chamar" ou pedir os hinos.
Pergunta: Na doutrina dos Apóstolos, as Mulheres pregam nas Igrejas”?
Resposta: Não! Isso só acontece, na doutrina dos homens. Na doutrina dos Apóstolos, as mulheres receberam ordem do Senhor, para ficarem caladas. Leia: 1 Coríntios cap 14, v 34 a 37.
Refutação: Após negar a possibilidade da mulher pregar, contraditando o próprio princípio cristão, a exposição segue dando a "razão" para isso - o texto de I Coríntios 14:34 a 37.
Seria então esse texto uma prova da rejeição do ministério feminino? A resposta é não. Observando atentamente o mesmo vemos que a preocupação de Paulo era com as mulheres casadas de Corinto -
"...interroguem em casa seus próprios  maridos;" (verso 35)
O que também é confirmada com a menção da lei -
"...mas estejam sujeitas como também ordena a lei,." (verso 34)
O que é reforçado por Pedro em sua carta: "Semelhantemente vós, mulheres sede submissas aos vossos próprios maridos... porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos." (I Pedro 3:1,5)
Então porque Paulo pediu para as irmãs casadas de Corinto pararem de falar nos cultos?
Com base na própria carta aos Coríntios é provável que Paulo neste texto esteja  repreendendo a prática de tagarelice nos cultos, dando a entender que essas irmãs casadas estavam falando com seus maridos durante as reuniões e interrompendo o desenvolvimento das mesmas, esclarecendo também o uso da expressão "indecente” (ou "vergonhoso" -14:35) Mesmo porque em I Coríntios 11:5 lemos sobre a mulher que ora ou profetiza, que eram funções que utilizavam o recurso da fala.
Em I Coríntios 12:27-31, Paulo ministra sobre os dons espirituais, indicando que todos os filhos de Deus (sejam eles homens ou mulheres) fazem parte do corpo de Cristo, e que participam do exercício de dons espirituais, não dando nenhuma indicação de que existe segregação sexual da parte do

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Espírito Santo. Além disso, em I Coríntios  16:19 é mencionado Priscila e Aqüila, que tinham uma igreja na casa deles, e cujo ministério era o ensino (Atos 18:26).
Pergunta:  Então as mulheres, não fazem nada nas igrejas?
Resposta:  Sim, as mulheres podem chamar hinos, cantar, dar testemunhos, orar, profetizar, desde que estejam cobertas com véu, só não podem ensinar. Leia: 1 Timóteo cap 2, v 11 a 15 - 1 Coríntios cap 11, v 5-6.
Pergunta:  Mas se o anjo da igreja, (o dirigente do culto) chamar a mulher para pregar a mensagem?
Resposta:  Se ele fizer isso, o Senhor lhe repreenderá. Apocalipse cap 2, v 18 a 20.
Refutação: É incrível como tiram e acrescentam na Bíblia para favorecer seus pontos de vistas. 
1.Seria verdade que a mulher cristã não pode ensinar?
Apesar da exposição reconhecer que a proibição de falar em I Coríntios 14:34-35 não se refere literalmente em todos os sentidos, admite que essa proibição envolve o ensino, citando para tanto o texto de I Timóteo 2:11 a 15. Ao analisarmos com cuidado esse texto podemos observar que o mesmo não se refere à vida da Igreja, mas ao lar. Então vejamos:
"Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." (verso 12)
Perceba que o texto faz referência apenas a mulher casada, e a restrição para ensinar o marido pode ser anulada (salvar-se dessa restrição) conforme o mesmo,  se essa mulher for mãe, tiver fé, amor, santificação e modéstia.
"Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, na caridade e na santificação."
Outro texto que faz a mesma menção instrutiva é o de Efésios 5:22 (Veja também Colossenses3:18-19)-
"Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor, porque o marido é o cabeça da mulher,..."


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E o de Tito 2:3-4 - "As mulheres idosas, semelhantemente que sejam sérias no seu viver, como convém a santas,... para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos... sujeitas a seus maridos".
Colocando todos esses textos lado a lado, podemos entender que a intenção do apóstolo Paulo não era de proibir as irmãs de exercerem o ministério de ensino ou qualquer outro no contexto da Igreja, mas de se orientá-las a que se submetessem ao encabeçamento do esposo no lar, respeitando às convenções sociais. É grande a preocupação do apóstolo com as irmãs recém-casadas, que poderiam levar a plena igualdade que havia na Igreja para o  lar, o que não seria adequado já que o contexto do lar e as funções eram diferentes. É interessante notar que as restrições quanto à  ensinar o marido se desfazem quando essa mesma mulher mostrava maturidade, que era demonstrada pela criação dos filhos, a virtude da fé, amor e santificação expressas no lar ( Veja Provérbios 31:10-31).
O mesmo modo de abordar o contexto do lar e da Igreja acontece com outro tema mencionado por Paulo: o escravo e o patrão. Enquanto que na vida da Igreja não havia distinção entre patrão e escravo, sendo ambos em pé de igualdade no serviço do reino, no contexto social o servo deveria se submeter as orientações de seu patrão (Veja Gálatas 3:27-29; Colossenses3:22-23).
Se formos usar I Timóteo 2:11-15 como usa a CCB, então porque não deixam as mulheres solteiras, e as casadas com filhos ensinarem na Igreja??? Ora, se  tomam o texto  deturpadamente como fazendo referência ao contexto da Igreja devem tomá-lo por completo.
Uma outra questão: Se a mulher de acordo com a "doutrina dos apóstolos" pode profetizar, porque não pode ensinar, já que a profecia quando é ouvida não deixa de trazer ensino?(I Coríntios 14:29-31; Juízes 4:4-16)
2. Será mesmo que o verdadeiro Deus repreende os dirigentes que dão oportunidade para as irmãs pregarem?
Insinua eles que o texto de Apocalipse que trata dos falsos ensinamentos de Jezabel, é apelar demais! O que na verdade o texto ensina não é que as mulheres não deveriam ensinar, mas que os irmãos não deveriam deixar aquela falsa ensinadora específica ensinar e instigar os servos de Deus à práticas pagãs(verso 22).
Em outras palavras, a indignação à respeito da Igreja de Tiatira era porque além dos servos de Deus deixarem Jezabel ensinar (provavelmente uma mulher tão pervertida quanto aquela mencionada no A.T.), aceitavam e seguiam suas práticas libertinas e idólatras. Usando esse texto a CCB acaba se contradizendo a si própria, já que o texto se mostra sendo um forte indício de que não era incomum as mulheres terem parte no ensino cristão
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(já que os irmãos entre elas acabaram aceitando uma falsa ensinadora, e só Jezabel foi rejeitada), e que a profecia está na verdade ligada ao ensino, já que Jezabel era profetiza e é mencionada como trazendo ensino.

BEBIDAS ALCOÓLICAS: PODEMOS BEBER?
A embriaguês devido ao uso de bebidas alcoólicas entre os membros da CCB já lhes valeram o apelido de "Congregação Cristã do Barril". Isto porque, em suas festas sociais como as de casamento e outras, não se intimidam em se embriagarem perante crentes e incrédulos. O próprio autor deste livro foi garçom voluntario da CCB nestes casamentos e já serviu mesa dos Anciãos (Dirigente principal da CCB) com várias garrafas de cervejas e não se importavam se tinham pessoas não crentes entre eles. 
Os membros da CCB desde os jovens até os adultos dão um verdadeiro show de mau testemunho para com os que estão de fora. Para esses, cai como uma luva as palavras do apóstolo Paulo: "Assim, pois, por vossa causa, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios..." (Romanos 2:24)

A CCB alega que beber socialmente, ou seja, sem se embriagar não é pecado. Entretanto não é isso o que a Palavra de Deus nos afirma.
I Timóteo 5:23 - "Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades."
A CCB usa este versículo para mostrar que o "crente" pode beber bebidas alcoólicas.
Refutação: A Bíblia condena o uso de bebidas alcoólicas (Provérbios 20:1; 23:29-35; Gálatas 5:21; I Pedro 4:3; I Coríntios 5:11). Não somente condena o fim do processo destrutivo a que o álcool leva, ou seja, a embriaguês, mas também o início. Afinal, o bêbado não se embriaga no primeiro copo, assim é com todo tipo de pecado, todo o pecado antes de se consumar tem um processo que começa no interior do homem (Mateus 5:28; Marcos 7:20-23). O crente é chamado para tirar o "mal pela raiz", se abstendo de toda aparência do mal (I Tessalonicenses 5:22).
A palavra vinho na Bíblia é "oinos" e pode referir-se a dois tipos bem diferentes de suco de uva: (1) suco de uva não fermentado, e (2) vinho fermentado e embriagante. O primeiro não é condenado por Deus, mas o segundo sim. No trecho em pauta Paulo orientou Timóteo de modo especial a que tomasse "um pouco de vinho" por questões de saúde.
O beber socialmente tem sido o argumento que tem levado a muitos á beira da escravidão alcoólica. Haja vista que alguns começaram com uma simples bala de licor para hoje estarem viciados na bebida. Os centros de
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recuperação de "alcoólicos anônimos" continuam lotados enquanto que sistemas religiosos como o da CCB, tem se escondido atrás da alegação do diabo, de que os irmãos podem beber, é só tomarem cuidado para não se embriagarem! Mas voltemos à palavra de Deus, vejamos o que ela tem a nos dizer quanto a isso:
“Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória" (Hb.2:15-16).

"Mas também estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo" (Is.28:7).
"Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito"(Pv.31:4-5).
"O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoraçadora; e todo aquele que neles errar não e sábio" (Pv.20:1).
"Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho (fermentado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente" (Pv.23:31).
"Beberão, e cambalearão, e enlouquecerão, por causa da espada, que eu (o Senhor) enviarei entre eles" (Jr.25:16).
Os textos acima falam por si e não deixa dúvidas quanto à vontade de Deus em relação a bebida alcoólica. Entretanto vamos ainda falar do sacerdócio cristão.

Grupos religiosos que admitem bebida alcoólica como é o caso da Congregação, costumam se estribar na passagem da santa ceia onde Jesus ingeriu vinho. Raciocinam então: Se Jesus bebeu, nós podemos beber também!

Refutação: Os evangelhos sinóptico empregam a expressão: "fruto da vide" (Mat. 26:19 ; Mc. 14:25 ; Lc. 22:18).


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O fruto da vide é o único vinho verdadeiramente natural contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produziu. O vinho fermentado não produzido pela videira. O Senhor instituiu a ceia guando Ele e seus discípulos estavam celebrando a páscoa. A lei da páscoa em Êxodo 12:14,20 proibia durante a semana daquele evento a presença de "seor" (Êxodo 12:15) palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador, seor no tempo antigo era obtido especialmente da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo o "hametz", ou seja, qualquer coisa fermentado era proibido (Ex. 13:7; 12:19). Deus dera essa lei por ser a fermentação o símbolo da corrupção e pecado. Sendo exatamente isso o que causa a bebida alcoólica no homem. O vinho da ceia de maneira alguma era fermentado tendo o teor de bebida forte!
                                                                                                   OBJEÇÃO: Alegam ainda que Jesus não só transformou água em vinho na festa de casamento em Cana da Galiléia como também o bebeu, e acrescentam que aquele vinho não era o da santa ceia, mas vinho comum.

Refutação: Faz-se necessária uma nota de esclarecimento a respeito desta passagem. Comenta o pastor Antonio M. N. Vieira em lições bíblicas que:
"A palestina, antiga Canaã, sempre foi um dos maiores produtores de uva do mundo (Nm 13:23). Por isso, seus moradores produziam diversos tipos de vinho, ou seja, com e sem fermento, azedo, etc. No versículo em apreço (2.3), encontramos o termo grego "oinos" (suco), "yayin" (hebraico), diferente de "sikera" (palavra semítica) e "shêkhâr" (hebraico) que significam "bebida forte", alcoolizada (Lc 1.15), e "gleucos" (grego), "bebida embriagante" (At 2:13).

vinho sem fermento "oinos", era muito apreciado por todos, pois além de estimulante ao apetite, era um fortificante para o sangue e alimento protético para o organismo...o Filho de Deus fez questão de estabelecer o fruto da vide ("oinos") como símbolo do seu sangue que ia ser derramado, para a remissão de nossos pecados ( Mt 26:27-29; 1 Co 11:25)."
 Se fosse hábito de Timóteo beber vinho, porque Paulo precisou escrever-lhe recomendando que bebesse um pouco de vinho? Timóteo como muitos cristãos, achou por bem se abster dos dois tipos de vinhos, por causa dos tropeços (I Coríntios 10:24,31; Romanos 14:13,21). Por certo a recomendação referia-se ao vinho não embriagante, e seu uso era medicinal, aja visto que estava relacionado aos problemas estomacais de

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Timóteo. A bebida alcoólica leva tantos a cair, que aquele que tenta ajudar ao seu próximo a não tropeçar certamente não lhe dará o exemplo, bebendo diante dele.
A Bíblia sistematicamente exige que sejamos sóbrios (leia com cuidado 1 Tessalonicenses 5:6; 2 Timóteo 4:5; 1Pedro 4:7; 5:8). Entre as primeiras consequências da bebida são a ausência de inibições, o enfraquecimento do mente.

O SACERDÓCIO CRISTÃO
“Falou também o Senhor a Arão, dizendo: Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações, não somente para fazer separação entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo”(Lv.10:8-10).
De acordo com o texto de Levítico nenhum sacerdote deveria beber bebida alcoólica, a fim de desempenhar suas funções sacerdotais diante de Deus. A pergunta é: Isso é também para a Igreja de Jesus? Leiamos: Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (IPe.2:9) O apóstolo Pedro está falando a respeito da Igreja de Jesus e notem que ela é chamada de "sacerdócio real". Deus levantou uma Igreja sacerdotal, ou seja, intercessora que ora em favor do mundo. E é claro que o nosso Deus que da Lei trouxe a graça não mudou seus padrões de santidade e requerem de nós as mesmas coisas. Vejamos ainda: "...e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém" (Ap.1:6).
"...e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (Ap.5:10).
Quando aceitamos o Senhor Jesus como sendo nosso único salvador nos tornamos sacerdotes de Deus. E como tais devemos cumprir a Palavra que diz: "Não bebereis vinho nem bebida forte"(Lv.10:8).
Em muitas cidade tem várias casas de recuperação de alcoólatras e muitas delas não são religiosas.Segundo eles, dizem com  convicções que uma das maiores hipocrisias da sociedade é o "beber socialmente", que todo alcoólatra começou com uma pequena dose de cerveja por exemplo. Alguns até gostariam que fosse crime o consumo dessas bebidas, visto que fazem mais mal que outras drogas proibidas. Veja o depoimento de José M. de Melo, ex-alcoólatra, hoje ministro do evangelho:

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 “A incontestável realidade é que o beber apenas um aperitivozinho diariamente não nos outorga nenhum privilégio. Preferível lhe seria... sofrer uma terrível e nauseante "ressaca", por embriagar-se desenfreadamente uma única vez na vida, que paulatinamente ir sendo envolvido pelo álcool..." (Da Escravidão Alcoólica à Libertação Cristã; pág. 21 ed. 1982 – itálico do original).
Você que é servo de Deus não deve se envolver com esse mal e sim tirar os que nele estão envolvidos. Imagina como alguém que bebe poderá pregar e dar bom testemunho à um viciado que se encontra possuído pelo álcool ? Dizer que Jesus liberta? Isto seria bater de frente com Romanos cap.2 que afirma o seguinte: "tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?" Ainda que a doutrina de sua "Igreja" permita tal coisa.
"Deus não é de confusão, então só existe uma igreja verdadeira, e essa é a CCB."
Refutação: Se as igrejas genuinamente cristãs adotassem esse ponto de vista preconceituoso, então sim haveria confusão. Imagine a denominação Batista afirmando que só os batistas eram a igreja verdadeira porque somente todos os seus pontos de vistas eram corretos, ou quem sabe, a Assembléia de Deus, ou a Metodista, e outras. Isso geraria então a maior confusão! No entanto a convivência entre as diversas denominações não é assim, por quê? Porque sabemos que unidade não é o mesmo que uniformidade. Podemos para finalizar essa questão afirmar não só para a CCB, mas para toda seita que adota o mesmo ponto de vista, que:
Um dos ensinos bíblicos que os cristãos procuram preservar apesar de tantas dificuldades que enfrentam é a unidade, dizer que não nos preocupamos com isso é pura insensatez; entretanto essa unidade não é denominacional, mas espiritual, conforme Jesus e Paulo declararam(João 17:21-23; Efésios 4:3-6); além disso o fato das seitas serem unidas em seus respectivos movimentos não é prova de que contam com a aprovação de Deus, mesmo porque "os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz"(Lucas 16:8); a dita unidade das seitas não é do Espírito, pois, gira em torno de falsos ensinos e doutrinas antibíblicas, e muitas vezes essa unidade é buscada como meio de se justificarem diante de Deus, enquanto que nossa justiça é unicamente Cristo; as questões de diferença doutrinaria entre as denominações evangélicas giram em torno de questões secundárias(liturgia, usos e costumes, formas de administração),e

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não de doutrinas essenciais (Bíblia,Jesus, Salvação, pecado;etc.). Existe sim apenas uma igreja verdadeira, e esta é composta por todos os que são lavados e remidos no sangue de Jesus Cristo. Na verdade quem promove a confusão é a CCB, pois procura enganar os mais ingênuos tentando se passar por uma igreja cristã.
A Congregação Cristã no Brasil - abandonou a doutrina da Suficiência da Escritura?

Congregação Cristã Apostólica, denúncia a CCB Brás de fazer uma séria mudança doutrinária em 1995. Agora aqui entra nossa preocupação como Protestantes. Leia o trecho abaixo e entenda:

“A Bíblia “É” ou a Bíblia “CONTÉM” a Palavra de Deus?
Para respondermos a esta pergunta vamos retornar um pouco no tempo.
O nosso primeiro ponto de Doutrina, revelado pelo Nosso Deus, é originário da Assembléia Cristã de Chicago e está conosco desde 1927; veja sua redação a seguir, igual a que está no final do Hinário:
Nós cremos na inteira Bíblia e aceitamo-La como infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é a única e perfeita guia da nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode acrescentar ou d’Ela diminuir. É, também, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 1:21; II Tim., 3:16,17; Rom., 1:16)
Vejam como eles (Anciães) querem que fique a redação no novo Hinário:
Nós cremos na inteira Bíblia Sagrada ,aceitamo-La como contendo a infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é a única e perfeita guia da nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode acrescentar ou d’Ela diminuir. É, também, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 1:21; II Tim., 3:16, 17; Rom., 1:16)”
A CCA-MR lança contra a CCB a possibilidade desta não crer na inerrância da Escritura. E que a mesma estaria em conformidade com a Teologia Liberal.
Particularmente acredito em outra coisa. Dificilmente algum ancião da CCB conheceria algum autor Liberal (como Rudolf Bultmann, Paul Tillich). Eles não leem nada teológico. O que creio é que com essa mudança, a CCB estaria solidificando a crença deles de que a mensagem pregada na CCB é

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TAMBÉM a Palavra de Deus. Sabemos como os crentes da Congregação ‘buscam a palavra’ como se essa fosse a voz de Deus, tal como está na Bíblia ou é a Bíblia.

NÃO FAZEM CERIMONIAS DE CASAMENTO NOS TEMPLOS
"Não é permitido realizar casamento nas Casas de Oração da Congregação Cristã no Brasil." ("Pontos de Doutrina e da Fé que uma vez foi dada aos santos", página 8).

Comentário: Para os adeptos da CCB a Igreja ou a Casa do Senhor é um prédio feito de tijolos, que por ser sagrado, não pode ser usado para cerimônia de casamento. A Bíblia nos mostra que "o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens" (Atos 7:48-50, 17:24-25), nós somos a casa de oração ou casa espiritual de Deus (I Pedro 2:5).
Por isso, não há nenhum problema em usar o local onde a Igreja se reúne para realizar cerimônias de casamento, mesmo porque, o casamento é uma cerimônia espiritual.

REVELAÇÕES ALÉM DA BÍBLIA
Na prática a Bíblia tem pouca relevância para a CCB (o seu estudo é estritamente proibido) e aceitam apenas as "interpretações" dadas pelos anciãos.O Ancião é a maior autoridade que possuí as "profecias" dadas no culto ("buscar a palavra"), essas não podem ser questionadas e devem ser aceitas como palavras vindas diretamente de Deus ; e também as literaturas (manuais de doutrinas), tais ensinos registrados são considerados revelados pelo Espírito Santo e isso é deixado muito claro nas mesmas.


Refutação: A Palavra de Deus (a Bíblia) é a revelação final e completa de Deus, que não pode ser substituída por qualquer outra revelação (Provérbios 30:6; Apocalipse 22:18-19; Jeremias 14:14; II Timóteo 3:16-17; II Pedro 1:20-21). As seitas, porém não tem esse compromisso, porquanto acreditam que Deus tem falado e registrado palavras além da Bíblia com o mesmo peso de autoridade e no mesmo grau de inspiração. O Deus da Bíblia sabendo que isso sucederia no futuro da Igreja, declarou mui claramente que a Sua Palavra, as Escrituras, é a revelação final e insuperável (Apocalipse 22:18-19; Gálatas 1:8,9).
O que acontece com a CCB é semelhante com o que aconteceu no período da Idade Média quando o Catolicismo Romano prevalecia. Os católicos, assim como os adeptos da CCB hoje, não podiam estudar a Bíblia, era incutido na mente deles que o "estudo da Bíblia levaria a loucura" (mesmo argumento utilizado pelos anciãos da
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CCB), também a palavra dita pelo papa tinha o peso de ser a própria determinação de Deus, infalível (como acontece com a CCB em relação as "profecias"), e os "manuais de doutrinas católicas" tinham de ser acatados pelos católicos, pois tinham muita autoridade e o aval divino (como também acontece com a CCB).
Como diz em Eclesiastes 1:9 - "O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: de modo que nada há de novo debaixo do sol", o que foi ensinado pelos católicos no passado, é o mesmo que é apregoado pela CCB no presente.
Tal doutrina católica foi combatida pelos reformadores evangélicos, sendo um dos motivos para a chamada Reforma Protestante, mas infelizmente nos tempos modernos essa doutrina ressurgiu  através de algumas seitas, entre elas a CCB.
Fica a advertência de Isaías 8:20 - "À Lei e o Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva."
A falsa graça
A CCB entende que o batismo é necessário para a salvação, por isso adotam a prática de convidar "testemunhados" (os que não se uniram ainda a CCB pelo batismo) e os "seitários" (designação dada pela CCB a todos os evangélicos) para assistirem os cultos de batismo, entendem que eles podem "obedecer" e assim receber a "graça" de Deus por meio do batismo unindo-se a "gloriosa" CCB,ainda que seja a primeira vez que tenham vindo ao culto.


Refutação:Temos três erros fundamentais nessa prática da CCB:
Primeiro, a ênfase mística que se dá ao batismo, vendo nele um veículo para se receber a graça de Deus, distorcendo assim a verdadeira natureza da graça.
Segundo, dando um papel exagerado ao batismo, que a própria Bíblia não dá, a CCB deixa de lado o preparo do candidato ao batismo.
Terceiro, tal prática incomum ao testemunho bíblico e a história do cristianismo, leva a CCB a se posicionar contra os cristãos, a ponto de faze-los negar a Jesus, submetendo-os a um rebatismo, visto que no pensamento da CCB os evangélicos são seitários.
Devemos observar que:
1. A verdadeira graça de Deus é o favor imerecido de Deus que recebemos, podemos também dizer em poucas palavras que graça é Cristo, tudo o que Ele é, e faz por nós (João 1:17; I Coríntios 15:10; Efésios 2:8,9; II Coríntios 13:13; Colossenses 1:6; I Timóteo 1:14, 6:21; II Timóteo 2:1, 4:22; Tito 3:15; Filemom 25; etc). O ensino dos adeptos da CCB de que "todo aquele que 'obedece' sendo batizado recebe a graça de Deus unindo-se a organização religiosa deles", é herético, falso, de tendência maligna e que perverte a graça (Judas 4).
2. O batismo só deve ser ministrado naqueles que já são salvos (Mateus 28:19; Atos 16:31-33, 8:36-37, 10:43-48;etc). Pregar o evangelho aos incrédulos e apelar para que aceitem a Cristo é certo, é bíblico; mas pregar como a CCB diante de um batistério e apelar para que se batizem é leva-los a crer no "poder" das águas para tirar os pecados, em vez de leva-los a crer em Jesus somente.
3. A atitude contrária da CCB para com os evangélicos não é de se estranhar, já que de acordo com a Palavra de Deus uma das características daqueles que estão no espírito do erro é a rejeição em relação aos cristãos (I João 4:6; João 15:18-19).
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Entre os evangélicos é comum, alguns irmãos saírem de uma denominação cristã e ir para outra, por exemplo: há irmãos que são da Assembléia de Deus e vão para a Batista e vice-versa, outros são da Metodista e vão para a Presbiteriana, e assim por diante. Entretanto, nunca vi um crente sair de uma denominação evangélica para outra alegando que o fez porque finalmente encontrou a verdade. Isso só acontece em relação a uma seita herética, que é o caso da CCB. Veja o testemunho daqueles que eram de denominações evangélicas e foram para a CCB, eles são impreterivelmente rebatizados, afirmam que "estavam enganados em suas denominações de origem" e declaram que "somente encontraram a verdade na CCB".
Precisamos entender que o fato de um grupo religioso qualquer se denominar "cristão", ter "aparência" de piedade, ou ter bastante seguidores, não faz dele um grupo genuinamente cristão (Mateus 7:13 -23; II Timóteo 3:5).
Julgue você mesmo - "Pode uma organização religiosa que prega tais doutrinas, ser considerada uma igreja genuinamente cristã?"
Se a resposta for positiva, isso indica que já se perdeu o significado de cristão que a Bíblia nos apresenta, o que levaria a considerar também como cristãos outros grupos, como por exemplo: as Testemunhas de Jeová, os Católicos, os Mórmons e os Espíritas
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 E se a resposta for negativa, podemos realmente ter certeza de que estamos dentro do limite da ortodoxia, sendo fiéis ao que a Bíblia apresenta do que significa ser cristão. Contra fatos não há argumentos!

CEIA DO SENHOR REALIZADA COM UM SÓ CÁLICE E UM SÓ PÃO
"A Santa Ceia deve ser efetuada com um só pão e partido com a mão, e também com um só cálice, não alterando o que é determinado na Palavra de Deus." (idem, página 7)
Refutação: Estão alterando a Palavra de Deus as igrejas evangélicas que celebram a Santa ceia com vários cálices? De acordo com a CCB, sim. Nos textos de Mateus 26:26-28; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20 e I Coríntios 11:23-26 não há um mandamento expresso para se utilizar um só cálice. Nada de método é sagrado, pão e fruto da vide são exigidos por Jesus, o comer e o beber em lembrança da paixão do Calvário. Mas o método de fazê-lo, não é ordenado. O simbolismo ensina princípios, não dá valor mágico à métodos. Seguindo a linha de raciocínio da CCB teríamos de nos batizar em rio ou em piscinas públicas como Jesus e os discípulos foram batizados (Mateus 3:13-17; Marcos 1:9-11; Atos 8:26-39, 2:2:37-41), afinal o método era esse. Ademais, a expressão usada por Jesus em relação ao cálice é bebei "dele" todos, e não "nele”. (Marcos 14:23).

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SANTA CEIA SÓ REALIZADA UMA VEZ AO ANO
Analisemos as perguntas e as respostas do apologista CCB:
Pergunta:   Como é realizada a Santa Ceia, na Igreja Apostólica?
Resposta CCB:   Na Doutrina dos Apóstolos, a Santa Ceia, é Ministrada uma vez ao Ano. Lembrando sempre a Morte do Senhor, até que ele venha. 1 Coríntios, cap 11, v 26. Sobre a mesa é colocado um Pão caseiro, e um cálice que depois de Orado e colocado o vinho, Simbolizam o corpo do Senhor, que foi partido por nós, e o seu sangue que foi derramado na Cruz, pelos nossos pecados. Depois o pão é partido em pequenos pedaços, e repartido com aqueles que se sentem dignos, de receberem o corpo do Senhor, em seus Corações. Semelhantemente o cálice é dado a todos, os que receberam o pão, e assim todos comem de um só pão, e todos bebem de um só cálice. Conforme disse o Senhor Jesus. São Mateus cap 26, v 26 a 28 São Marcos cap 14, v 22-23 — 1 Coríntios cap 11, v 27.
Pergunta:   Conheço muitas Igrejas, que dão a Ceia todos os Meses, colocam sobre a mesa vários pães, e cada membro, toma o vinho no seu próprio cálice. Porque essa diferença?
Resposta CCB:   Os que assim procedem, estão enquadrados, na doutrina dos homens. Porque a Santa Ceia, foi instituída, por Cristo no lugar da Páscoa. E sendo a páscoa uma vez ao ano, logo a Santa Ceia, não poderia ser todos os meses. Exodo cap 13, v 10 a 16 — São Marcos cap 14, v 12.
Refutação:Não discordamos da CCB pelo fato dela celebrar a "Ceia do Senhor anualmente" ou com "um só cálice", mas por fazer desses dois característicos um 'dogma' usado para suas práticas sectaristas, e num espírito contrário ao Espírito de Cristo contra as denominações evangélicas. A postura de enquadrar as denominações evangélicas nas "doutrinas dos homens" por não se conformarem com o padrão da CCB com toda certeza não é característica de uma igreja realmente cristã.
Vale lembrar ainda que nos textos de Mateus 26:26-28; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20 e I Coríntios 11:23-26 não há um mandamento expresso para se  utilizar um só cálice. Nada de método é sagrado, pão e fruto da vide são  exigidos por Jesus, o comer e o beber em lembrança da paixão do Calvário. Insistem também os legalistas da CCB que a Ceia só deve ser comemorada anualmente, no entanto não temos tal ordem na Bíblia. Paulo declarou que “... todas as vezes que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor,...” (I Coríntios 11:26), isso quer dizer que é deixado em aberto a periodicidade em que se realiza a ceia. Algumas denominações celebram a Ceia todos os domingos, enquanto outras uma vez por mês, segundo o critério que cada uma adota. Lendo a Bíblia descobri sozinho quando eu


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pertenci a CCB que a Igreja cristã na época de Paulo tomava a Santa Ceia todos os domingos! Leia a prova do que digo em Atos 20:7: “E no primeiro dia da semana,(que é domingo) ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite”. Mas o interessante mesmo que havia igreja em Jerusalém que tinha o costume de tomar a Santa Ceia diariamente!! (Compare Atos 2:42, 46). Se como querem os congregados, estão erradas as denominações que não celebram a ceia anualmente, então concluímos que o próprio fundador da CCB errou.Veja abaixo o depoimento de Louis Francescon:
“...reuniamo-nos de casa em casa nos dias estabelecidos, e todos os domingos partia-se o pão, recordando a morte do Senhor.” (“Histórico da Obra de Deus revelada pelo Espírito santo no século atual”, página 11)
Pergunta-se: Será que o fundador da CCB estava comemorando a Ceia de forma errada? Se era de forma errada, Deus então não se agradava? Se era da forma certa, então porque  criticar as denominações evangélicas que não comemoram a ceia anualmente?

NÃO REALIZAM APRESENTAÇÃO DE CRIANÇA NOS TEMPLOS
 "Não se encontra na Palavra de Deus que o recém-nascido deva ser apresentado ao Senhor pelo Ancião ou Cooperador do Ofício Ministerial, porém por seus pais nos seus próprios lares. Há um só mediador entre Deus e os homens, que é Cristo Jesus que o abençoará." (idem, página 9).
 Refutação: O menino Jesus não foi apresentado em seu lar (Lucas 2:22). Quando os pastores evangélicos apresentam crianças, não querem tomar o lugar de Deus no dar a benção, afinal eles apresentam a Deus, para Ele abençoar. Será que a CCB reprova a atitude de Simeão, que de acordo com o texto bíblico - "Simeão os abençoou..." (Lucas 2:34)?






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Os ofícios ministeriais da igreja
"A unção pertence ao ancião e na sua ausência ao Cooperador de Ofício Ministerial ou ao Diácono." (idem, página 5).
Refutação: De acordo com a Bíblia não existe o ofício de Cooperador de Ofício Ministerial, é pura invenção da CCB. Ser cooperador tem haver com atitude e não com ofício. Paulo cooperava para o progresso do evangelho, e cada cristão deve seguir o exemplo - "Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele." (I Coríntios 9:23); "Portando, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade." (III João 8). Timóteo além de pastor, foi chamado de cooperador por Paulo. (Romanos 16:21).
Sobre a questão da unção, a CCB ataca as igrejas evangélicas porque nelas todos os cristãos podem ungir. Mas na CCB a unção não é restrita apenas ao ancião, o "Cooperador de Ofício Ministerial" e o diácono também podem ungir. Então se "erramos" em deixarmos outras pessoas ungirem fora o pastor, eles também erram. O grande problema da CCB é tomar versículos isolados da Bíblia, estabelecer doutrinas em cima deles, e atacar as igrejas que não concordam com seu ponto de vista. Esse tipo de radicalismo é totalmente contra o Espírito de Cristo. No mesmo texto de Tiago 5, no verso 16, temos uma ordem em relação a oração, que envolve toda igreja - "orai uns pelos outros, para que sareis." O fato de citar os presbíteros ou pastores como os primeiros responsáveis pela unção dos enfermos, não exclui a responsabilidade do restante da Igreja.

NÃO COMEMORAM O NATAL E REPUDIAM O SIMBOLO DA CRUZ
Refutação: Assim como as Testemunhas de Jeová os adeptos da CCB não comemoraram o Natal e repudiam o símbolo da cruz.
 (1) Sobre o Natal: Tacham de festa mundana, e aqueles que comemoram são idólatras. O primeiro Natal foi comemorado em Lucas 2:8-20 pelos anjos e pastores, portanto não é uma "festa mundana". O fato de não sabermos o dia e mês certos do nascimento de Jesus não invalida a

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comemoração, a ênfase está na comemoração e não na data. Suponhamos que uma criança seja adotada, e não possua registro de nascimento, e a família separa um determinado dia e mês do ano para comemorar o seu aniversário, isso ao contrário do que se possa pensar, demonstra consideração, e não mundanismo ou idolatria.
Em relação à idolatria, esse pensamento da CCB é um absurdo. Nenhum evangélico se prostra diante de uma árvore de Natal ou de qualquer outro símbolo para adora-los!
 (2) Sobre o símbolo da cruz: A explicação da CCB é a seguinte - "A cruz é um instrumento de morte, se um assassino matasse seu melhor amigo, você ficaria honrando ou mesmo utilizando a arma do crime? A cruz matou Cristo, deve-se honrar a arma do crime?" Por isso rejeitam o símbolo da cruz, deixando de utilizá-lo como símbolo do cristianismo, rejeitando até mesmo o uso em lápides de cemitério.
Ao contrário do que a CCB possa pensar, os cristãos não idolatram a cruz como os católicos, nós adoramos a Cristo que morreu por nós na cruz. Mas nem por isso deixamos de usar a cruz em ilustrações ou como símbolo do cristianismo, porque de acordo com a Bíblia, a cruz que era um símbolo de maldição se tornou um símbolo de reconciliação (Veja as seguintes passagens:Gálatas 6:14; I Coríntios 1:17 e18; Colossenses 2:14; Efésios 2:16;Filipenses 3:18). Paulo falou muito sobre a cruz, e o significado desta para o cristão, no entanto, não ensinou aquilo que a CCB ensina (I Coríntios 1:18, 2:2). Ademais, tanto a cruz como o peixe foram símbolos cristãos que durante séculos representaram o cristianismo. Falta para a CCB conhecimento bíblico e histórico.

Dogmatismo doutrinário
 A CCB diz:
1. Sobre o casamento: "Não é permitido realizar casamentos nas Casas de Oração da Congregação Cristã no Brasil.” ("Pontos de Doutrina e da Fé que foi dada aos santos",página 8)
2.Sobre comemorações: "A Congregação Cristã no Brasil não admite certos costumes como em alguns lugares se principia a praticar, como seja a vigília do 1° do ano em cantos e orações assim como outras solenidades para comemorar festas materiais."(idem, pág.9) Aqui se inclui a comemoração do Natal.
3. Sobre os funerais: "O serviço religioso...não se deve levar o corpo na Casa de Oração, pois isto tornar-se-ia um hábito e imitação de costumes mundanos, que não se fundamenta na fé apostólica e na Palavra de Deus." (pág.9)

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O que a Bíblia diz:

A atitude da CCB é de condutores cegos que "coam um mosquito e engolem um camelo.” (Mateus 23:24)
Em pontos doutrinários essenciais os evangélicos possuem a mesma crença (Deus, Jesus, Espírito Santo, Bíblia, Evangelho, Salvação,etc), a divergência encontra-se em pontos doutrinários secundários, formas de administração, liturgia e em usos e costumes, sem com isso ser um impedimento para a genuína comunhão cristã (Veja o princípio deixado por Paulo em Romanos 14:5-6). Como disse certa feita o cristão Agostinho - "Nas coisas essenciais, unidade; nas secundárias, liberdade; mas em todas as coisas - amor!"

O apóstolo Paulo procurava de todas as maneiras glorificar e anunciar o nome do Senhor, tudo ele fazia para que o evangelho fosse conhecido pelo maior número de pessoas possíveis, certamente o Natal é uma ocasião muito propícia e ideal para que Jesus Cristo seja glorificado e anunciado pelos cristãos como sendo o verdadeiro sentido do Natal, visto que essa comemoração chama a atenção mundialmente.(I Coríntios 10:31, 9:19-23, 11:1; Filipenses 1:18; Atos 17:23-31; João 1:1-3; I Coríntios 3:11) Os adeptos da CCB algumas vezes para mostrar "superioridade espiritual" diante dos cristãos, dizem que "não devemos comemorar o Natal, porque não há nenhum mandamento na Bíblia para nós o comemorarmos". Tal argumento é falho por diversas razões: Primeiro, porque se é permitido somente aquilo que é especificamente ordenado na Bíblia, então seria errado, por exemplo - comemorar qualquer tipo de aniversário, noivado, casamento, formatura,a igreja usar templos, púlpitos, hinários, aparelhos eletrônicos, órgãos, pôr-se de pé para cantar, usar instrumentos musicais modernos, adotar certas liturgias de cultos e muitas outras coisas semelhantes, a própria CCB teria de modificar a maior parte de sua doutrinas e costumes, e até mesmo em coisas mínimas de práticas adotadas por ela, tais como os dizeres colocados nos templos internamente acima do púlpito "Em Nome do Senhor Jesus" , e na saída do templo a placa com os dizeres de uma "revelação" recebida pelo fundador Louis Francescon.
Segundo, que enquanto a Bíblia não ordena especificamente certas coisas, no entanto também não as proíbe. Terceiro, é que enquanto a Bíblia não proíbe certas coisas seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para a edificação (Romanos 13:10; 14:1-23; I Coríntios 6:12, 10:23,31; etc).
Quarto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários, pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
Quinto, no que diz respeito aos funerais, parece-nos pelas evidências históricas que quem imita o mundanismo, e em especial o paganismo é a CCB visto que por medo de profanarem sua casa de oração sacramentalizam os templos. O templo material

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é apenas um local em que a Igreja se reúne para cultuar a Deus, sem nenhum valor místico, por isso os cristãos não vêem nenhum problema em se reunirem em casas, prédios, escolas, praças públicas ou salões alugados para cultuarem a Deus e proclamarem o evangelho da salvação.(Mateus 18:20; I Pedro 2:5).
Jesus deixou bem claro que não é uma questão de local, mas do coração, porque disse que: "...a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai,...,mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem." João 4:21,23.

Sono da alma após a morte
Creem os adeptos da CCB que após a morte o homem cai em um estado de inconsciência até a ressurreição. Para "provar" tal ensinamento eles utilizam dois argumentos: a morte na Bíblia é comparada ao sono, e a alma é o sangue (não tendo assim existência separada do corpo).
Refutação: “As expressões bíblicas “dormir” ou adormecer” são usadas quando se referem a morte como figuras de linguagem, e sempre em relação ao corpo. "Dormir" ou "adormecer" são figuras de linguagem apropriadas para o corpo, uma vez que a morte é apenas temporária, aguardando apenas a ressurreição, ocasião em que o corpo será "despertado". Além disso, tanto o ato de dormir quanto a morte possuem a mesma postura - o corpo permanece deitado. A Bíblia é muito clara quando ensina que a alma do crente (e o seu espírito) sobrevive a morte (Lucas 12:4), ela está conscientemente presente com o Senhor (II Coríntios 5:8) em um lugar melhor (Filipenses 1:23). De um modo semelhante, a alma do descrente está em um lugar de tormento consciente (Mateus 25:41; Lucas 16:22-26).
A alma é juntamente com o espírito uma parte imaterial e imortal existente dentro do homem (Mateus 10:28; Apocalipse 6:9-11;Filipenses 1.23; II Coríntios 5:1,2, 6,8; Mateus 22:31-32; I Reis 17:21-22; Gênesis 35:18; III João 2; I Tessalonicenses 5:23; Hebreus 4:12). Tal como as Testemunhas de Jeová, a CCB entende que a alma é o sangue, isso para negar a doutrina bíblica da imortalidade da alma. No entanto devemos ver que várias palavras são empregadas na Bíblia com idéias diferentes, em sentido figurado. A sinédoque, por exemplo, é uma figura de linguagem em que se toma o gênero pela espécie, a espécie pelo gênero, o todo pela parte, a parte pelo todo, o plural pelo singular, o singular pelo plural. Quando usamos "os mortais" ao invés de "os homens", "10.000 tetos" no lugar de "10.000 casas", "mil almas" ao invés de "mil habitantes". É neste sentido que a Bíblia emprega a palavra "alma" no sentido de sangue, pessoa, vida,

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coração(Dt. 12:23-35; Lv. 17:14; Gn. 46:22,27; Lv 22:3; Dt. 2:30), pois se não fosse figurado, como poderia ser sangue, pessoa, vida e coração ao mesmo tempo? Ou seria uma coisa ou seria outra. Para os adeptos da CCB a alma humana é então semelhante à dos animais, que pode ser destruída, no entanto a Bíblia ensina que a alma humana é imortal, invisível e foi criada pelo próprio Deus (Gênesis 2:7, 35:18; Atos 7:59; Filipenses 1:21; Lucas 23:42,43, 16:19-31; Hebreus 12:22,23; Apocalipse 7:9,14; Eclesiastes 12:7; II Coríntios 5:1,6,8; Mateus 10:28) Jesus disse: "a minha alma está cheia de tristeza até a morte"(Mateus 26:38), substitua a palavra "alma" por "sangue" e veja que absurdo. Então alma não é sinônimo de sangue como querem os adeptos da CCB.

PROIBIÇÃO DOS DONS DO ESPÍRITO SANTO
A Congregação Cristã, infelizmente, com o passar dos anos, ela foi cada vez sufocando o movimento do Espírito Santo e suas manifestações, tais como falar em línguas, dar glórias à Deus, sentir a presença de Deus. Assisti a cultos que vi o Ancião mandar irmãos calarem a boca quando falavam em línguas! Outros que sentiam a presença de Deus e glorificava a Deus em voz alta e os Anciães mandarem ficarem em silencio, dizendo que Deus não é surdo! Tantos absurdos! Nota-se que eles estão matando homens de Deus e proibindo o movimento do Espírito Santo, e fazendo famílias inteiras deixarem a CCB por sentirem humilhados, e não poderem manifestar os dons do Espírito Santo. Será que Deus está gostando de uma igreja que está fechando as portas para o Seu Espírito Santo? Quando sai da CCB, notei que a igreja está como morta, parece mais um velório do que um culto! Os cultos estão ficando vazios os poucos que tem são pessoas bem idosas, pois frequentam a igreja por tradição e não por amor a ela. A onde estão os jovens? Os jovens gostam de virtude e fervor e tirando isso deles, o ministério tiram tudo deles! Sempre fui um jovem cheio de fervor e que glorificava a Deus em voz alta e profetizava e me proibiam! Logo vim para uma igreja pentecostal, como a fervorosa Assembléia de Deus. Nesta igreja ninguém proíbe de glorificar a Deus e nem de falar em línguas. Também na CCB, eles proíbem os membros de profetizarem, dizendo que a profecia só pertencem somente ao ministério da CCB, pregada num púlpito. Inclusive no Estado do Paraná e Santa Catarina, tão pouco podem orar ou mesmo fazerem visitas em casas de membros da CCB, os que desobedecerem perderão suas liberdades na igreja, serão excluídos! Veja a que ponto chegou essa igreja que um dia já foi chamada de “igreja dos glórias”, de tanto fervorosos que eles eram!. A CCB agora é uma igreja morta no

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Espírito, no fervor. Os homens do Ministério do Brás são homens corruptos, arrogantes, que querem matar o Espírito Santo e estão fechando as igrejas que são fervorosas, dizendo que são barulhentos, carnais, e tirando grandes pregadores fervorosos, dizendo que são pessoas usadas pelo demônio! As poucas igrejas fervorosas que existe na CCB, são perseguidas, seus dirigentes são excluídos e ou difamados de pecadores, como o caso de um famoso pregador da CCB, da cidade de Catanduva-Sp, Parque Flamingo, por nome de Marcos Zucchini. Por causa deste simple homem atrair multidão com sua pregação, por pregar que poder falar em línguas na igreja, pode dar glória à Deus em voz alta, pode “sapatear”, “pular”, por ele querer soltar o dom de Deus, ele foi excluído do Ministério da CCB. Dizem os principais  Anciãos da CCB: “Não somos pentecostais”  É, realmente não são mesmos!!! São crentes frios, pois crente pentecostal que não faz barulho, não é crente pentecostal! Agora já tem um ensinamento entre eles que nem em anjos podem falar nas igrejas! O que mais eles irão proibir? Infelizmente a grande maioria dos adeptos da CCB são ex-evangélicos, que rejeitaram suas denominações de origem, e passaram a pregar a "verdade" que descobriram na novel seita (I Timóteo 4:1). Isso não é de admirar, pois é traço comum nas principais seitas pseudocristãs do país e do mundo. Que possamos orar pela salvação de cada adepto da CCB, lembrando que Jesus também morreu por eles. E que possamos mostrar-lhes a correta atuação do Espírito Santo em nossas vidas (João 15:26 e 27, 16:14) exaltando o Nome que está acima de todo nome, inclusive acima do nome - CCB, e que é o único nome pelo qual importa que sejamos salvos - JESUS! (Atos 4:12).
Enquanto a CCB não reavaliar suas doutrinas heréticas e radicalismo, mudando-os, deixando de apregoar seus ensinos enganosos, não podemos apóia-la, e muito menos acreditar que compartilha de uma fé comum ao cristianismo. Veja o que uma igreja fechada e exclusivista são:
(1) O sistema doutrinário das seitas se caracteriza por um fechamento da mente. Eles não buscam uma avaliação cognitiva racional dos fatos. As crenças ocupam um compartimento fechado na mente do adepto, que, uma vez inteiramente submisso ao padrão de autoridade de sua organização, nunca mais questiona nada, nem tem mais dúvidas.
 (2) Forte antagonismo contra os cristãos. A quase totalidade das seitas ensina a seus discípulos que todos aqueles que se opõem às suas crenças só podem estar motivados por uma influência satânica, preconceitos cegos e grande ignorância.
(3) Intolerância para com qualquer forma de pensamento que não a sua. A base de suas teses quase sempre é, como alegam eles, de origem sobrenatural.

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“... mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." Gálatas 1:7-9.

Jesus disse em Mateus 22:29 - "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus". Esse é o caso da Congregação Cristã no Brasil.
Infelizmente alguns crentes afoitamente, desconhecendo a verdadeira intenção desse movimento, acredita ser a CCB mais uma denominação evangélica pentecostal. Louis Francescon, de origem protestante, fundador da CCB não hesitou em taxar as denominações evangélicas de seitas, veja seu testemunho abaixo:
"Eis como o benigno Deus começou a Sua obra. Pelo batismo em água, segundo o mandamento do Senhor Jesus, fomos tirados das seitas humanas e de suas teorias;..."(Histórico da Obra de deus revelada pelo Espírito Santo no século atual, página 25).
Esse testemunho está reproduzido em um livreto que é entregue para todo adepto da CCB, e os adeptos da CCB não estão nem um pouco dispostos a discordar da opinião do seu líder. Mais recentemente, uma descendente dos fundadores da CCB, quando entrevistada declarou sem nenhum encargo de consciência:
"Nós não somos protestantes, nem pentecostais, porque protestantes são essas seitas luteranas e outras mais antigas, que derivam de Lutero. Nós somos católicos e apostólicos, mas não romanos. Nós seguimos o Cristianismo como foi pregado por Cristo e não o Cristianismo introduzido pelos romanos. Nós seguimos os continuadores de Cristo, ou apóstolos. A base da doutrina é o Novo Testamento porque trata das coisas espirituais e é onde encontramos o exemplo deixado por Cristo. O Velho Testamento trata de coisas materiais, boas colheitas, terras abundantes, restrições alimentares. Considero que o termo pentecostal não é próprio, porque o dia de Pentecostes é apenas uma das passagens do Novo Testamento e, portanto, não abrange todos os pontos da doutrina da Congregação."(A doutrina da Salvação, página 160).



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A PREGAÇÃO NAS RUAS
O fato de a Congregação Cristã no Brasil não pregar o Evan­gelho pelas ruas e praças não encontra apoio nas Escrituras. A sua omissão se deve à falsa interpretação que fazem de Mateus 6.5: "E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens". Desse modo, com medo de serem conside­rados hipócritas, desobedecem ao imperativo de Jesus:
"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16.15). Como será possível evangelizar o mundo inteiro quan­do se alcançam apenas aqueles que freqüentam os nossos tem­plos?
Na parábola da grande ceia, Jesus ensinou o modo como a Igreja deve proceder quanto à evangelização:
"Saí depressa pelas ruas e bairros da cidade, e trazei aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos... Saí pelos caminhos e vaiados, e forçai-os a entrar, para que a minha casa se encha" (Lc 14.21,23).
Segundo a Bíblia:
• Jesus pregou nas ruas (Lc 13.26), nas praças públicas (Mc 1.15,20) e nos montes (Mt 8.1).
• Paulo pregou à beira de um rio e num logradouro público (At 16.13; 17.17).
Famosos cristãos do Novo Testamento foram salvos, não num culto dentro de um templo, mas onde estavam, nos seus afazeres.
• Pedro, André, Tiago e João, foram salvos durante um culto realizado por Jesus, à beira do mar da Galiléia (Mt 4.18-22).
• Mateus estava na coletoria quando ouviu Jesus dizer: "Se­gue-me!", e o seguiu (Mt 9.9).
• Lídia foi salva à beira de um rio, enquanto ouvia Paulo (At 16.13-15).
• Dionísio e muitos outros gregos foram salvos enquanto ou­viam Paulo pregando no Areópago, lugar comum de discussão em Atenas (At 17.34).

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Jesus jamais disse ao pecador: "Vinde ao templo para serdes salvo", pelo contrário, Ele diz à Igreja: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16.15).

Veja só uma listinha de práticas primitivas que a CCB nunca praticou:
1. O partir do pão se fazia todos os domingos em vez de uma vez por ano.
2. A Ceia do Senhor não era composta por pães fermentados .
3. Lavava-se os pés uns dos outros na ocasião da reunião cristã.
4. Tinha-se tudo em comunidade; nada era de ninguém.
5. A Igreja Cristã Primitiva não construía prédios para congregar, e se construisse não iria divinizá-lo por causa de seu modelo e de sua cor.
6. A Igreja Primitiva tinha também bispos, presbíteros, evangelistas, DOUTORES da Palavra, e pastores (Ef 4:11; Hb 13:7,17).
7. Os primeiros cristãos não usavam calças e suas mulheres não andavam nas ruas com a cabeça descoberta.
8. Os anciãos dos primeiros séculos nunca presidiram uma congregação, mas eram limitados a decidir as questões sociais mais problemáticas da comunidade.
9. Os jovens cristãos primitivos também não tinham a liberdade que os nossos têm hoje para celebrar um culto individual na semana.
10. O casamento era realizado somente diante do consentimento familiar sem a participação de um juiz ou de um cartório.
Estes dez exemplos são apenas algumas entre as muitas diferenças entre a Igreja Cristã Primitiva e as nossas igrejas do século XXI.
Então, querido, pode acreditar: De padrão apostólico nada têm a CCB nem qualquer outra igreja contemporânea. A CCB é tão contemporânea e tão fora dos padrões primitivos quanto qualquer outra igreja disponível em solo terrestre. Conforme-se, isto faz parte dos propósitos de Deus.
E, para concluir, se o fato de alguém se desligar da CCB é ato pecaminoso, Louis Francescon assim o foi também, pois morreu sem ter vínculo algum com a Congregação Cristã no Brasil (principalmente pelo fato de a CCUS ter chegado aos EUA bem depois da morte de Francescon). Ele saiu da Assembleia Cristã que ele mesmo havia fundado e passou a congregar na Christian Congregation Church que subsiste até hoje independente da Christian Congregation in United States (CCUS - a CCB nos EUA).
Francescon também era rebelde? Também pecou por não ter raízes na CCB?

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DISSIDÊNCIAS
Interpretações como essas e outras mais são um dos motivos do surgimento de inúmeros grupos dissidentes da Congregação Cristã no Brasil, ainda na década de 50. A primeira ruptura de que se tem notícia ocorreu no alto escalão da CCB, com a saída do cooperador Aldo Ferreti que abdicou do seu cargo para fundar a Igreja Renovadora Cristã. Sua atual sede fica na Vila Madalena (SP) em um prédio cuja arquitetura é semelhante aos templos da CCB.
Amigo de longa data de Francescon, Ferreti denunciou – na noite de 14 de maio de 1952, no Brás – os motivos pelos quais ele decidira abandonar o ministério, como a falta de humildade do Colégio de Anciões e o uso excessivo por parte destes de bebida alcoólica – sendo este um dos motivos que mais preocupavam Ferreti. Seguindo o exemplo da IRC, nos anos seguintes novos grupos dissidentes surgiram da CCB, tais como:

  • Congregação Cristã no Brasil Renovada (fundada em 1991 pelo ancião José Valério, em Goiás);
  • Congregação Cristã do Sétimo Dia (fundada em 1993 pelo ancião Luiz Bento Machado, em Santa Catarina);
  • Congregação Cristã Apostólica (fundada em 2001 pelo cooperador Antônio Silvério Pereira, em Aparecida de Goiás, GO. Surgiu de uma fusão da Congregação Cristã no Brasil com a Igreja Renovação Cristã);
  • Congregação Cristã Moriá (fundada em 2004 por Saulo Corcovado Macedo, em Mairinque, SP);
  • Congregação Cristã-Ministério Jardira, Fundado pelo Ancião Samuel Trevisan. Uma das divisões da CCB mais aberta com relação aos evangélicos, não precisando membros de outras igrejas ser necessário o rebatismo.







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Vocabulário da Congregação Cristã no Brasil
a)Irmandade: Os adeptos da CCB em geral, ou em determinado local.
b)Buscar a Palavra:Recebimento de orientações "divinas" específicas em determinados pontos da mensagem.
 c)"A comum":Expressão usada pelo adepto para designar a igreja da localidade em que freqüenta.
 d)Reunião de Jovens e Menores: Culto específico para os mesmos.
 e)Assembléias:Reuniões anuais para os adeptos conhecerem o desenvolvimento e a expansão da seita para outras regiões.
 f)Obra de Deus: A Congregação Cristã no Brasil.
g) "Vir para a graça": Expressão usada pelos adeptos quando convidam alguém para fazer parte da seita.

h)"Nascido na graça": Expressão usada em referência aos filhos dos adeptos.
i)Ancião: Equivalente a pastor nas igrejas evangélicas.
j)Cooperador de Ofício Ministerial:Auxilia o ancião nos trabalhos da igreja, e pode até mesmo ungir os enfermos na ausência deste.
l)Seitários:Todos os evangélicos.
m)Testemunhados: Uma das categorias do cartão de pedidos de oração da CCB, é outra designação para os que não pertencem à CCB.
 n)Obra da piedade:Composta por uma comissão para ajuda dos pobres da CCB.
 q) "Conhecer toda a verdade": O mesmo que fazer parte da CCB.
 r)Igreja: Notadamente o termo é usado em relação ao templo material.
 s)Obedecer:Unir-se a CCB pelo batismo.
t) "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" -Nome do hinário de uso exclusivo da CCB.
u) "Congregar" -Freqüentar a CCB.
v) "Chamar um hino" - Pedir um hino no momento do culto.
x)Criatura-Todo aquele que não é adepto da CCB.
z) "Repouso dos santos" -Expressão usada para designar a morte de algum adepto.


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Conclusão
Caro leitor, não há como conciliar tal atitude com a Palavra de Deus que declara:
"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado. I João 1:7
Enquanto a CCB não rever suas falsas doutrinas, deixando de pregá-las como se fossem reveladas e inspiradas por Deus, abandonando também o radicalismo que a distancia das denominações cristãs, não podemos falar de uma fé em comum.
"E Jesus disse-lhes: Adverti,e acautelai-vos do fermento dos fariseus..." Mateus 16:6
Os fariseus no tempo da vida humana de Jesus, com suas doutrinas antibíblicas, procuraram prejudicar a obra do Senhor Jesus Cristo. Hoje, a Congregação Cristã no Brasil (os fariseus modernos), com suas doutrinas erradas e fora da Bíblia, muito tem procurado prejudicar a obra de Deus em solo nacional.
Diante de tamanhas heresias pregadas pelos adeptos da Congregação Cristã no Brasil, possamos orar pela salvação deles, e levar-lhes o evangelho puro e simples que pode liberta-los dos enganos do diabo (II Timóteo 2:24-26).

CCB BRAS SP FEZ AMEAÇA DE MORTE A UM IRMÃO QUE DESCOBRIU UM GRANDE SEGREDO ! #DENUNCIA

  Irmão viaja para os estados unidos , onde lá encontra uma denominação idêntica a Congregação Cristã no Brasil , com a mesma organização e...