quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

A FARSA PENTECOSTAL DAS LINGUAS ESTRANHAS OU "LÍNGUAS DOS ANJOS"

 A FARSA PENTECOSTAL DAS LINGUAS ESTRANHAS OU "LÍNGUAS DOS ANJOS" - A BÍBLIA MOSTRA QUE SÃO LÍNGUAS ESTRANGEIRAS (OUTROS IDIOMAS), QUE TEVE O SEU INÍCIO EM BABEL? 🤔 Vamos entender essa verdade a luz da palavra 📖

A história da "língua dos anjos" é uma das histórias mais mal contadas do meio evangélico (pentecostais, neo pentecostais, carismáticos e etc.). Depois que Deus causou a confusão de línguas em Babel, para que o homem parasse de se gloriar de sua própria capacidade, o pentecostalismo acabou se apoderando de uma falsa glossolalia, um fenômeno também tratado pela psiquiatria. E acabaram se gloriando justamente daquilo que Deus fez para que não se gloriassem no passado: Já no meio religioso evangélico, o falar em muitas línguas (eles acreditam que são línguas emboladas, que nem eles mesmos entendem).

Como consequência, no meio evangélico aqueles que "não conseguem" falar "línguas estranhas" ou a "língua dos anjos" são vistos como cristãos de segunda categoria, pessoas que não têm o Espírito Santo. Oras, "se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle"! Rm 8:9

Para entender a questão de línguas, é preciso voltarmos ao Éden. Lá havia uma língua só, e com ela encontramos Adão e Eva antes de pecar se comunicando entre si, e falando com Deus. Ele se comunicava com Adão e Eva de um modo que eles se entendiam, portanto não havia ali necessidade de intérpretes.

Depois de Babel as pessoas precisariam aprender diferentes línguas se quisessem se comunicar entre si. Mesmo assim o homem continuou se comunicando com Deus sem precisar de intérpretes. E Deus e os anjos continuaram falando aos homens em diversas ocasiões sem tradução simultânea. Ou seja; as diferentes línguas são um problema para quem vive no mundo material, não no espiritual. São um problema de comunicação entre homens, não entre o homem e Deus ou anjos.

No dia de Pentecostes Deus inverteu o que fez em Babel para mostrar que agora queria novamente que Seu povo pudesse se entender, foi uma forma de deixar evidenciado a sua promessa. Os discípulos, cheios do Espírito Santo, falaram em diferentes línguas (idiomas), e judeus de várias nações os ouviram falar cada um em sua própria língua. Apesar de ter sido algo miraculoso, obviamente não há ali qualquer menção de um idioma angelical, pois fica claro tratar-se de idiomas humanos e há até uma lista das regiões onde esses idiomas eram falados. Atos 2:

De onde então o pentecostalismo tirou essa ideia, de que alguém poderia falar a língua dos anjos? De 1 Co 13:1 "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine". O problema é que Paulo não está dizendo ser capaz de falar a língua dos anjos. Ele está usando uma figura de linguagem e fica fácil entender isso se lermos os "ainda que" usados por ele no texto:

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos..."

"Ainda que tivesse o dom de profecia..."

"Ainda que conhecesse todos os mistérios e toda a ciência..."

"Ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse montes..."

"Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para o sustento dos pobres..."

"Ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado..."

O foco de Paulo não estava nas coisas que ele supostamente seria capaz de fazer, mas no fato de que de nada adiantaria fazer tudo isso se não tivesse amor. Ao focar na "língua dos anjos" o pentecostalismo perde o foco totalmente, como a criança que ganha um brinquedo de aniversário e prefere brincar com a caixa.

Se adotarmos o mesmo princípio usado pelo pentecostalismo para a interpretação do texto, seremos obrigados a admitir que Paulo era um super-herói digno dos gibis: Além de falar a língua dos anjos, ele era capaz de falar todas as línguas dos homens (6.912 idiomas já foram identificados até hoje), tinha o dom da profecia, conhecia todos os mistérios e toda a ciência, tinha fé capaz de transportar montes, era bilionário e filantropo e pretendia ser cremado, talvez ainda vivo. 🤔

Absurdo, não é mesmo? Eu também acho. Mas alguém poderá correr apontar outra passagem: 1 Co 14:2 "Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios". Bem, aqui não diz nada de língua dos anjos, mas de um idioma estrangeiro e desconhecido dos presentes.

Parafraseando o versículo, o sentido seria: "Porque o que fala em outro idioma (os que receberam o dom de falar) entre os da sua própria nacionalidade (os que não receberam esse dom de falar em outros idiomas), não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios". É óbvio que eu não entenderia um irmão que esteja orando em outro idioma, se eu não falo o mesmo idioma que ele, e teria de admitir que aquilo tudo é um mistério para mim e ele não está conversando comigo, mas com Deus (porque só Deus o entende).

A passagem continua com Paulo explicando que "o que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja (pessoas)". O que Paulo quer dizer? Que falar em um idioma estrangeiro e desconhecido aos outros é algo maravilhoso? Não! Ele está dizendo exatamente o contrário. É algo que chega a ser egoísta quando era feito na congregação (reunião entre os irmãos), pois não edificava a ninguém senão ao que falava. Ele segue mostrando que profetizar, isto é, falar das coisas de Deus e da Sua Palavra em uma língua inteligível (na mesma linguagem de todos, ou seja; no idioma deles de nascessia, é algo muito melhor e superior ao balbuciar extático numa língua estrangeira (outro idioma).

"A não ser que também interprete para que a igreja (os demais irmãos) receba edificação", continua Paulo, mostrando a inutilidade de se falar em uma língua estrangeira ou (outro idioma) entre irmãos sem um intérprete. E não a baboseira que o meio Pentecostal criou, o falar em "línguas estranhas" ou (ou línguas de anjos). 

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