sábado, 27 de outubro de 2018

Circular da Congregação Cristã no BRasil que proíbe a bibliomancia e busca de bens terrenos através da Bíblia

Circular da Congregação Cristã no BRasil que proíbe a bibliomancia e busca de bens terrenos através da Bíblia

Circular 2007 – Preservação da sã doutrina e da fé que uma vez foi dada aos santos.
(Carta dos anciães mais velhos a todos os ocupantes do ofício ministerial da Congregação Cristã. Os grifos em vermelho são meus)

Caros Irmãos, a paz de Deus

Segundo as escrituras sagradas somos ensinados a batalhar pela fé que uma vez foi por Deus, dada aos santos, ou seja, em defesa da fé, preservando a pureza da doutrina que Jesus transmitiu aos seus apóstolos.

Se estivermos pondo boa atenção ao que sucede no mundo, nos tempos atuais, a respeito do evangelho, podemos perceber claramente que, por muitos, foi deturpada a sua finalidade, que é a de crer no filho de Deus, ser batizado conforme o ensinamento, e se santificar para aquisição da vida eterna. Dizemos deturpadas porque os cultos e pregações são direcionados mais a cura dos males físicos, a milagres para o bem-estar material, à prosperidade nos negócios e solução para os problemas familiares. Pouco ou nada é ensinado ao povo sobre as coisas reprovadas por Deus, como adultérios, prostituições, roubos, rancores, vinganças, mentiras, hipocrisias e tantas outras corrupções do corpo e do espírito. Essa expectativa de alivio dos problemas da vida presente ocasiona um grande ajuntamento de pessoas e os cultos tornam-se barulhentos, em virtude da ânsia de alcançar os milagres, mas o entendimento fica sem fruto espiritual para salvação, pois é pelo fruto do conselho divino que o homem interior se transforma e a pessoa torna-se agradável a Deus, salvando-se da ira vindoura.

Cultos com excessivo barulho são reprovados pelo ministério da Congregação. Portanto não incentivemos, do púlpito, a irmandade aos exageros, haja ou não microfones.

Há, portanto, uma dormência espiritual que induz as pessoas a não pensarem em se santificarem para o dia de Deus. Preocupados em agradar os ouvintes, prometendo-lhes alivio para seus males físicos, deixaram de lado o remédio da sã doutrina para cura da alma e estão adormecidos a respeito da limpeza que a Palavra divina opera nos homens para leva-los a Deus. Desse modo, as pessoas trabalham pela comida que perece e não por aquela que permanece para a vida eterna e que nos é dada por Cristo Jesus.

Prezado irmão e conservo, se os irmãos do ministério não permanecerem na unidade do Espírito Santo, se não tiverem um só e o mesmo pensamento e uma só intenção, perseverando em orações e súplicas a Deus, essa influencia nociva se infiltrará na Igreja. Não entremos por esse caminho. É necessário que o clamor nosso chegue a Deus, para que revista os pregadores do espírito de revelação e sabedoria para o crescimento e beneficio das almas que devem se salvar. Roguemos ao Pai das misericórdias que ponha em todos nós a mente de Cristo, para bem dos que nos ouvem.

Paulo aconselhava a Tito a mostrar à irmandade incorrupção na doutrina e uma linguagem sã e irrepreensível em sua exortação.

Repetimos aqui os ensinamentos de diversas reuniões anuais, lembrando a linguagem que nos convém quando nos dirigimos à nossa irmandade, pois alguns de nós, ou por imitação, ou por terem-se habituado a essa maneira de falar, usam a palavra “eu” com demasiada freqüência.

Por mais que o pregador esteja sentindo a presença de Deus, deve evitar dizer: “eu te digo”, “eu te perdoo”, “eu vou te curar”, “eu te abrirei uma porta”, “eu vou mandar um anjo”, mas deve dizer: “este é o conselho do Senhor para ti”, “terás perdão”, em nome do Senhor”, “se obedeceres, poderoso é Deus para te curar, se este for o Seu plano”;sempre lembrando-se de que é homem falando para homens, guiado pelo Espírito de Deus. Não deve falar como se Deus ou Jesus estivessem personificados no pregador. Isto está comprovado pelo que Paulo disse aos tessalonicenses (I, cap. 2, v 13): “havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homem mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual opera em vós, os que crestes”.

Em tudo é necessário haver a certeza de que é o Senhor que está falando.

Outros ensinamentos que desejamos repetir são os seguintes: Não estabeleçamos, em nossas pregações, datas para libertação, pois se foi o Senhor que deu a Palavra, Ele operará no tempo estabelecido pela Sua vontade, seja ele curto ou longo. Alguns estabeleceram datas e falharam, pondo em confusão almas novas na graça e eles mesmos se expuseram ao descrédito. Não apontemos para um irmão ou irmã, dirigindo-lhes do púlpito pessoalmente a Palavra. Alguém fez isto e foi duramente criticado e censurado por não se cumprir o que falou, e seu ministério sofreu detrimento e descrédito. Não nos envolvamos em casamentos, de modo a dizer na pregação que o Senhor “preparou para ti este irmão” ou “preparou para ti esta irmã”. Um pregador, em sua precipitação, até mencionou o nome da jovem, dizendo-lhe que determinado irmão era preparado por Deus para ela. Ela não amava o rapaz, mas casou-se por temor a pregação. Arruinou-se o casamento e o pregador caiu em descrédito. Casamento é obra de Deus nos corações dos interessados que, sem dúvida alguma, devem sentir amor recíproco para se unirem em matrimônio. É assunto ente os dois e Deus. O que o apostolo ensinou a respeito da oração dizendo “orarei com espírito, mas também orarei com o entendimento”; devemos aplicar também à nossa pregação; pregaremos com o espírito mas também com o entendimento. Não preguemos que a virtude está nos cabelos ou na ponta dos cabelos das irmãs, pois isto não está escrito na doutrina, mas preguemos que é honroso para a mulher ter cabelo crescido, pois isso encontra base na Escritura.
Todos faltamos em muitas coisas, porém, com o passar dos anos devemos corrigir as falhas e aperfeiçoar o nosso ministério. De Deus nos virá toda a boa dádiva e todo o dom perfeito. Os remidos são a luz do mundo, conforme disse Jesus, o Qual aconselhou-nos também dizendo: “Resplandeça a vossa luz diante dos homens”. A Igreja de Cristo é a coluna e a firmeza da verdade.

Os irmãos em Cristo,

Os anciães.

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