sábado, 1 de junho de 2019

 Francescon e o Titanic


Francescon e o Titanic

Titanic no dia da partida
No início do século 20, após o avivamento espiritual ocorrido nos Estados Unidos conhecido como avivamento da Rua Azuza, muitos imigrantes italianos, alcançados por este avivamento, partiram para diversos países, espalhando a mensagem pentecostal.


Alguns destes italianos foram Louis Francescon, Giácomo Lombardi e Luiggi Terragnoli, que em 1912 partiram do porto de Nova York em viagem para a Itália, no navio Carphatia.

Nossos irmãos jamais imaginariam que a viagem seria interrompida por causa da maior tragédia no mar, ocorrida na história. O navio em que viajavam foi a primeira embarcação a chegar ao local do afundamento do maior navio até então construído: O Titanic. Os passageiros e tripulantes do Carphatia socorreram os sobreviventes do Titanic e retornaram ao porto de Nova York.

A viagem dos nossos irmãos para a Itália seria concretizada no mês de junho, quando foram anunciar o evangelho em Spezia, Roma, Avezzano e outras cidades.

TITANIC

O Titanic era o maior navio de passageiros do mundo quando foi lançado no porto de Southampton, Inglaterra, e partiu para Nova York, em sua viagem inaugural em 10 de abril de 1912. Demorara três anos para ficar pronto, era um gigante com as dimensões de um prédio de 11 andares. O navio era todo feito de aço e considerado muito seguro, o que levou o presidente da Companhia a afirmar: Nem Deus afunda este navio.

O Titanic também fora projetado para ser o navio mais luxuoso do mundo, mas carregava apenas 20 botes salva-vidas, considerados suficientes pelos parâmetros britânicos da época, e porque ninguém imaginava que poderia afundar.

Na sua viagem inaugural para Nova York, o Titanic levava na primeira classe alguns milionários e muitos dos mais bem sucedidos homens de negócio da época, além de artistas, jornalistas, pequenos comerciantes e imigrantes que partiam em busca de uma nova vida na América.

Quando navegava próximo á Terra Nova, no Atlântico Norte, o Titanic recebeu diversos avisos sobre icebergs na rota do navio, mas foram ignorados e quando os vigias (que nem binóculos tinham) avistaram o imenso iceberg de encontro ao navio, soaram o alarme, mas era tarde para evitar a tragédia.

Apenas quatro dias após sua partida, às 23:40, em 14 de Abril de 1912, ocorreu o choque com o iceberg, que fez uma abertura de 90 m na lateral direita do navio, inundando cinco compartimentos. O Titanic afundou-se ás 2:20 da manhã seguinte. O resultado foi a morte de 1517 pessoas, em um dos piores desastres marítimos em tempos de paz, na história, porque não havia barcos suficientes para salvar a todos.

O afundamento do Titanic causou uma grande comoção, através da mídia, na época, por ter afundado justamente na sua viagem inaugural. Além disso, a morte de muitos passageiros famosos e as lendas criadas com o naufrágio, aumentaram o interesse pelo Titanic e mantém a história famosa até hoje, sendo o tema de um dos filmes de maior bilheteria da história do cinema mundial em 1997.

Carphatia 1907
Salvamento, O Carphatia

O navio Carphatia foi um transatlântico à vapor, lançado ao mar em 1902 pela empresa Cunard, e fora um navio construído essencialmente para servir ao transporte de emigrantes entre estados Unidos e Europa, e sempre viajava lotado. Na noite de domingo de 14 de Abril de 1912, fazia a travessia do Atlântico em direção a Gilbratar, na Europa, mas desta vez, não estava lotado de passageiros.

Às 1: 30 h, quando recebeu o pedido de socorro do Titanic, o capitão do Carphatia, Arthur H. Rostron, ordenou velocidade máxima em direção à ultima posição conhecida do Titanic, aproximadamente 93 km d distância. Para isso, ordenou o corte do aquecimento e da água quente do navio, para que os motores pudessem usar todo o vapor disponível. Alguns passageiros do Carphatia só percebram que havia algo errado, quando suas cabines ficaram frias. Ao subirem ao convés, ouviram a notícia de que o poderoso Titanic havia se chocado com um iceberg.

Apesar de nunca ter atendido a uma chamada de emergência nos mares, o capitão Rostron tomou várias medidas, antes de chegar ao local do acidente. Ordenou a preparação de bebidas quentes como café, chá e sopa e preparou cobertores, agasalhos e cordas para içar sobreviventes das águas. Montou postos de primeiros socorros em cada uma das salas de jantar do Carphatia, porque esperavam encontrar feridos e pessoas ainda nas águas.

Para surpresa do capitão e de toda a tripulação do Carphatia, ao chegarem ao local do acidente, não havia nada pra se ver, nenhum navio á vista. Pouco depois avistaram e recolheram o primeiro bote salva-vidas e veio a confirmação de que o Titanic havia afundado. Outros botes se aproximaram e assim o Carphatia resgatou com sucesso 706 passageiros que estavam nos botes. Alguns em estado de choque, chorando e outros refletindo no que haviam presenciado e participado.

Toda a tripulação e passageiros do Carphatia se empenharam em socorrer as vítimas do naufrágio, muitos deles dando os próprios agasalhos, e com certeza, nossos irmãos italianos que ali viajavam, também participaram deste socorro aos sobreviventes.

Capitão Arthur H. Rostron
Por seu trabalho de resgate, a tripulação do Carpathia foi condecorada pelos sobreviventes. Os membros da tripulação foram condecorados com medalhas de bronze, os oficiais com medalhas de prata e o Capitão Rostron com uma medalha de ouro e uma taça de prata, presenteada por Molly Brown, uma milionária sobevivente. Rostron mais tarde foi hóspede do presidente Taft na Casa Branca e foi presenteado com uma medalha de ouro do Congresso, a mais alta honra que o Congresso dos Estados Unidos poderia lhe atribuir.

O Carphatia continuou suas viagens comerciais e terminou afundado por um submarino alemão em 1918, na costa leste da Irlanda. Todos os seus passageiros e tripulantes foram resgatados no dia seguinte.



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Fontes: 

Sobre a presença dos missionários italianos no Carphatia:

ITALY - THE CHURCH ADVANCES THROUGH HARD TIMES
Francesco Mazzilli

Titanic e Carphatia

http://en.wikipedia.org/ http://www.discoverybrasil.com/

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