O universo religioso é oferecido de várias formas, com práticas de uma religiosidade que podem ser vistas sob diferentes óticas pela infinidade de possibilidades de perceber a salvação. Diante da variedade, há os que questionam, os que não se posicionam frente à gama religiosa e outros que se inserem no universo da religião por inteiro. Os preceitos de cada fenômeno são seguidos pelos fiéis que ajudam no nascimento de credos e conservam a tradição, como é o caso da Congregação Cristã no Brasil (CCB) que se mostra com dogmas: crenças/doutrina impositivas incontestáveis, uma característica tradicional do aspecto pentecostal. O movimento pentecostal surgiu em decorrência dos movimentos iniciados nos Estados Unidos. O Pentecostalismo adentrou ao Brasil, em 1910, e o Neopentecostalismo, de acordo com Mariano (1999), surgiu em meados da década de 1970. A observância do comportamento dos membros da instituição pentecostal CCB abrange seus costumes, hábitos, valores, estética que são pontuados como forma de identificar e analisar como se dá o fortalecimento da denominação. Pensando nessa questão de religião conservadora, da defesa da manutenção das instituições sociais tradicionais: de família, comunidade, religião, usos e costumes a CCB é o objeto deste estudo, focalizando como ela se mantém e expande-se no mercado religioso. É considerada a primeira igreja pentecostal do País que ainda conserva características das origens de sua fundação no Brasil. Mantém sua estrutura, doutrina, liturgia e ethos (hábitos e costumes), sendo uma instituição fechada às mudanças culturais e sociais que tendem a permear os ritos das igrejas. A perspectiva do estudo aponta como objetivos analisar as motivações pessoais dos fiéis de ser frequentadores da Igreja CCB, como se dá o vínculo institucional estabelecido entre os membros para compreender quais as demandas coletivas transitam em um sentido de autonomização e empoderamento individual. Objetiva-se também contribuir com o debate sobre as questões fluídas do mercado religioso que apresentam características marcantes. Alguns dos referenciais teóricos para tratar desse panorama de religião fluida e com aparência de (des)institucionalizada são Berger (1985), Bauman (2009), entre outros. A CCB é uma agremiação religiosa de viés tradicional que se destaca por se manter “fechada”, quanto às regras do plano mercadológico, proselitista e midiático. Conhecida popularmente por Igreja do Véu, ela é notada na sociedade pósmoderna, capitalista e tecnológica como diferente das outras de mesmo seguimento. O cenário religioso propõe viver no distanciamento daquilo que entende ser perigoso para a manutenção de seu dogma originário. A pesquisa buscou em sua metodologia agregar estudos do banco de teses e dissertações da Academia Científica das Ciências da Religião da PUC Goiás. Entretanto, apesar de ter várias pesquisas sobre o Pentecostalismo e o Neopentecostalismo no Brasil, não foram encontradas investigações com o tema CCB, além de um artigo, que aborda a CCB, da sua chegada, fundação e expansionismo no Brasil. O artigo está publicado na obra Pentecostalismo Globalizado, tendo como organizadores Alberto da Silva Moreira e Pino Lucà Trombeta (2015). Destacam-se os autores Yara Nogueira Monteiro (2010), Paul Freston (1994), Alberto Antoniazzi (1994) e Ricardo Mariano (1999), Amaral (2002), Gedeon Freire de Alencar (2013), que contribuem para a compreensão da construção e identidade da CCB, apontando para o conhecimento sobre estrutura, funcionamento da liderança, doutrina, liturgia e a vida dos religiosos em suas relações com o lócus dos rituais e com o mundo. A problematização desta pesquisa parte do pressuposto de que a CCB se apresenta ao campo religioso como refúgio à fluidez do universo neopentecostal, tendo em vista que sua doutrina tradicional oferece, além dos serviços religiosos convencionais, proteção e segurança espiritual e pragmática a seus membros. Estes acreditam estar cercados por uma realidade ameaçadora e enganosa do movimento neopentecostal e do mundo. Como hipótese, é importante discutir acerca da motivação das pessoas seguirem determinada denominação religiosa, em meio a uma sociedade multifacetada na contemporaneidade. As religiões ofertam seus dogmas no mercado consumidor, destacando-se conforme seus ritos que as caracterizam. Para Bauman (2003), o pensamento da segurança versus o da liberdade e vice-versa atuam em polos diversos para direcionar as escolhas. A busca por um refúgio religioso ao invés de outro se dá de acordo com as conveniências do momento ou por questões tradicionais aprendidas no seio familiar.
BLOG DESTINADO COMBATER AS MENTIRAS DA EMPRESA RELIGIOSA DO MAÇOM LUIGI FRANCESCONI
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