sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A CCB É UMA SEITA EXCLUSIVISTA ? NA MIRA DA VERDADE !



A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 

Histórico
A Congregação Cristã no Brasil foi fundada pelo missionário Louis Francesco. Ele era pentecostal residia em Chicago, nos Estados Unidos. Dedicou-se ao trabalho de evangelismo, promovendo diversas conferências em várias cidades. Em todos os lugares por onde passava pregando o Evangelho, seus seguidores abriram e mantiveram Casas de Oração. Todos, especialmente os italianos, tinham grande consideração e respeito por ele, por seu trabalho e por sua vida íntegra. Viajou para Buenos Aires, juntamente com seus amigos Gugliemo Lombardi e Lucia Menria, abrindo lá uma Casa de Oração. Em 1910 foram para São Paulo fazer trabalho de evangelismo, principalmente entre os imigrantes italianos, nascendo então, a Congregação Cristã no Brasil. Em seguida, Francesco foi para o Norte do Paraná, onde deixou alguns seguidores, apesar da perseguição do catolicismo. Francescon voltou aos Estados Unidos e retornou varias vezes ao Brasil com a finalidade de supervisionar o trabalho que ele tinha iniciado.
Atualmente, o templo sede está localizado no Brás,em São Paulo, com capacidade para quatro mil pessoas. A Congregação mantém relatórios anuais com o número de batismos realizados e Casas de Oração estabelecidas. De acordo com seus relatórios, mais de um milhão de pessoas já foram batizadas pela seita, que mantém quase oito mil Casas de Oração no país, principalmenteem São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Por que a (CCB ) é uma seita falsa?
Existem inúmeras razões que comprovam que essa seita é falsa e anticristã, pois nega ou torce algumas doutrinas básicas e fundamentais do cristianismo. A Congregação Cristã no Brasil jamais pode ser confundida como sendo uma religião cristã: ela é herética, confundindo os cristãos simples que pertencem a uma igreja cristã saudável. Ao se ler os artigos de fé da Congregação Cristã no Brasil, percebe-se que, no inicio do movimento não havia nada de herético com o grupo; entretanto, com o passar do tempo, a maioria dos propagadores do movimento não prega o que o seu fundador escreveu em seus artigos de fé. Isso se deve a falta de instrução e de conhecimento bíblico, pois os membros dessa seita são desincentivados quanto ao estudo bíblico e teológico. Com isso, as idéias pregadas pelos membros dessa seita são completamente diferentes do que Francescon expunha no inicio do século: são idéias antibiblicas, anticristãs e heréticas, embora haja pessoas dentro da Congregação que não acreditam nas grandes heresias pregadas pela seita, sendo pessoas cristãs, comprometidas com o reino de Deus.
A seguir são apresentados os erros e as heresias mais enfáticas da seita:
Orgulho religioso
Uma das características de uma seita falsa á a afirmação que só a igreja deles está cena, caracterizando-se tal igreja como um grupo sectário, orgulhoso e que despreza e critica outra igrejas cristãs. A Congregação Cristã no Brasil, como tantas outras seitas, acredita que só eles estão certos, só eles são salvos; afirmam, também, que as demais igrejas evangélicas pregam mentiras e que não há salvação para aquele que não é batizado na Congregação Cristã. Tais homens são chamados de orgulhosos e ignorantes pela Bíblia, pois apesar de nada entenderem sobre Cristo, estão envaidecidos com a idéia de serem sábios (1ªTm 6.4), fazendo com que muitos crentes abandonem a simplicidade da fé cristã (1ªTm 6.4). Jesus classificou tais tipos de pessoas como hipócritas, que ensinam preceitos humanos ao invés da verdade divina (Mc 7.7,8).
Rebatismo em nome de Jesus
Os adeptos da Congregação rebatizam aquele que vem de outra igreja evangélica, afirmando que ele não foi batizado “em nome de Jesus”. Afirmam que Pedro recebeu uma nova revelação no dia de Pentecostes (At 2.3 8). Obviamente, essa explicação dada por eles é absurda, visto que Jesus não seria capaz de mudar a posição sobre esse assunto, a respeito do qual se manifestara poucos dias antes (Mt 28.19). Além disso, o sentido do texto de Atos 2.38 é “seja batizado sobre o nome de Jesus”, ou seja, significa que, aos judeus, a quem a mensagem foi dirigida naquele momento, repousariam sua esperança e confiança na autoridade messiânica. A literatura da Igreja primitiva, tanto do primeiro século quanto do segundo, testemunha claramente de que a Igreja sempre manteve a ordenança de Jesus em Mateus 28.19, batizando “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Um dos exemplos clássicos é o Didaque, também chamado de O Ensino dos Doze Apóstolos, escrito no começo do segundo século. O capitulo 7 é um manual a respeito do batismo, onde se afirma claramente que a Igreja Cristã Primitiva batizava em nome da Trindade, assim como Jesus ensinou em Mateus 28.19.
Ademais, rebatizar alguém nunca foi prática da Igreja Cristã. Não háem o Novo Testamentonem na história da Igreja Cristã registro de rebatismo feito ou aprovado pelo ramo oficial e tradicional da Igreja. Quem sempre rebatizou foram os grupos sectários e heréticos, como os montanistas e donatistas, por exemplo, mas nunca a Igreja oficial. O único caso de rebatismo encontrado é em Atos 19, mas naquele caso os que foram rebatizados haviam sido batizados antedormente com o batismo de João, o qual possuía significado e aspecto até certo ponto diferentes do batismo cristão, instituído por Jesus momentos antes de subir ás alturas. A Bíblia é clara quando fala de “uma só fé e um só batismo” (Ef 4.5). Além do mais, a circuncisão era um ato sem repetição no tempo da antiga aliança e, por analogia, serve de precedente para o batismo na Nova Aliança, visto que o batismo cristão é paralelo da circuncisão judaica, segundo se aprende em Colossenses 2.11,12
Proselitistas
Outra característica básica de uma religião falsa é o proselitismo. Os adeptos da Congregação Crista no Brasil são essencialmente proselitistas; vivem procurando seus futuros adeptos entre os membros das igrejas evangélicas. Aproveita-se do fato de que essas pessoas já foram evangelizadas, procurando assim, convencer tais pessoas a ingressarem na Congregação. Eles, portanto, não evangelizam, mas sim, injetam o veneno do fanatismo nos ingênuos e menos conhecedores da verdade. Para conseguir seu objetivo, os adeptos da seita são capazes de usar meios mundanos e pecaminosos. Como a difamação, a calúnia e a ameaça. Essa forma de trabalho não vem de Deus. O cristão verdadeiro deve seguir o conselho da Bíblia quando diz: “evita o homem faccioso” (Tt 3.10) e “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis boas-vindas (2ªJo 10).
Sonhos, revelações e sentimentos ao invés da Bíblia.
Os adeptos da Congregação Crista no Brasil vivem de sentimentos, pois tudo o que fazem dentro ou fora do templo atribuem ao fato de “terem sentido pelo Espírito”. Agem, dessa forma, como se fossem robôs nas mãos de Deus. Afirmam, também, ser desnecessário o estudo das Escrituras ou de assuntos religiosos, apelando para as “revelações particulares”, substituindo, portanto, o conhecimento e o estudo do Livro Sagrado por seus próprios sentimentos e emoções. Usam sonhos, revelações e sentimentos apenas para defender suas práticas e seus pontos de vista, através de versículos descontextualizados, enganando assim, os ingênuos e os de pouco conhecimentos. Jesus afirmou que haveriam de vir os falsos cristos e falsos profetas, os quais fariam sinais que enganariam muita gente (Mt 24.24). Ademais, se recebem todas as revelações necessárias por sonhos, revelações e sentimentos, desprezando assim o estudo, por que fazem uso de Bíblias traduzidas para o português por estudiosos das igrejas chamadas tradicionais? Por que, então, não possuem uma versão bíblica exclusiva, baseada em suas experiências?
A única regra de prática e fé do cristão verdadeiro deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada; nunca se deve confiar em sonhos, revelações ou sentimentos, pois “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jr 17.9). Os que são guiados por sonhos e revelações são levados de um lado para outro, pois há várias pessoas afirmando ter tido revelações especiais de Deus, revelações essas as mais contraditórias possíveis.
Ademais, vários outros falsos profetas, como Ellen White, Joseph Smith, Rev. Moon e tantos outros, afirmam que tiveram revelações e todos eles andam fora da Palavra de Deus. Se tiver que escolher entre ficar com a Bíblia e ficar com sentimentos, sonhos e revelações de outras pessoas, o verdadeiro cristão sempre haverá de ficar com a Bíblia, pois ela é a fonte de autoridade para a nossa crença, e não declarações subjetivas e experiências místicas de pessoas que, na maioria das vezes, não crêem nas doutrinas básicas do evangelho de Jesus Cristo.
Cultura e Estudo
Os adeptos da Congregação Cristã no Brasil defendem a idéia de que o ancião, que é o líder da igreja local, não precisa de nenhum tipo de estudo para pregar o evangelho. Dizem que todo o conhecimento necessário é dado diretamente pelo Espírito Santo. Afirmam que estudar é adquirir a sabedoria do mundo e não a divina. O texto básico deles é Mateus 10.19,20, mas quando se analisa essa passagem com cuidado, dentro de seu contexto, verifica-se que não há nenhuma idéia ou sugestão para que o crente relaxe em seu estudo e em seu conhecimento da verdade. Essa passagem se refere à maneira como o cristão deve se comportar no momento da provação, no caso de vir a ser entregue aos tribunais e à presença de autoridades governamentais.
Citam o exemplo dos apóstolos, querendo afirmar com isso que eram leigos, indoutos e iletrados. Isso, entretanto, não é verdade. Pedro, um dos mais simples, não só conhecia textos do Antigo Testamento como também ouviu de Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres, todos os ensinamentos necessários antes de iniciar o seu ministério terreno. Paulo era um dos maiores eruditos e intérpretes da lei em sua época; depois de ser batizado ele ficou por três anos em meditação e reflexão no deserto da Arábia, para depois iniciar o seu ministério (Gl 1.16–18). Quando estava preso em Roma, pediu ao seu amigo Timóteo que lhe trouxesse os livros, especialmente os pergaminhos (2ªTm 4.13). Paulo de forma alguma rejeitava consultar, além da “Bíblia” de sua época, os livros disponíveis que estavam ao seu dispor. 2ªTm 3.8 cita dois nomes que não se acham no Antigo Testamento. Onde Paulo os teria encontrado, senão na literatura extrabíblica? Há inúmeros outros versículos bíblicos que enfatizam que o cristão deve buscar maior conhecimento através da leitura, do estudo e de outras formas de aprendizagem (Pv 9.9; Mt 13.52; 2ªTm 2.15).
Além de tudo isso, os adeptos da Congregação se esquecem que se eles possuem a Bíblia em mãos hoje, é porque uni grupo de homens se dedicou ao estudo, às letras, à cultura, para traduzir a Bíblia para o nosso idioma. Para traduzir a Bíblia é necessário estudar Grego, Hebraico e Português com muita profundidade. O próprio Hinário que eles usam em seus cultos contém hinos escritos por grandes estudiosos que não pertenciam a Congregação Cristã no Brasil, é claro; pertenciam a igrejas como a Metodista, Batista, Presbiteriana e Luterana, por exemplo.
É claro que Deus pode chamar uma pessoa sem estudo e sem muita cultura para pregar o evangelho; isso, entretanto, não impede que ela estude e se prepare para proclamar a boa nova de salvação. Deus nos usa em nossas fraquezas e limitações, mas nunca a mente preguiçosa. A sabedoria, ungida e usada pelo Espírito Santo de Deus é uma bênção; a ignorância, ao contrário, leva a erros e afirmações ridículas, rebaixando a obra do Criador e criando absurdos e heresias.
Salvação pelas Obras
Os pregadores da Congregação Cristã no Brasil interpretam erroneamente doutrinas fundamentais do evangelho, especialmente a doutrina da justificação pela féem Jesus Cristo, apesar desta doutrina ser apresentada de forma correta e bíblica em seu credo oficial. O que acontece é que os adeptos da seita estão envolvidos pelo emocionante clima das “revelações” de forma tão acirrada e cega, que deixam de apresentar à “irmandade” a verdadeira crença da seita no seu começo, em 1910. Ao invés, apresentam o ensino que determinados costumes orientais existentes nos templos bíblicos, tais como o ósculo santo e o uso de véu por parte das mulheres, são totalmente necessários para a salvação de uma pessoa. Afirmam também que quem não é batizado com o batismo ministrado pela Congregação, não será salvo jamais. Com isso, estão pregando a salvação pelas obras, ou seja, estão dizendo que as pessoas são justificadas pela observância dos costumes e práticas peculiares de sua igreja, negando assim, a graça incondicional de Deus através da obra expiatória de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8–10; Rm 3.20–24). Esse ensino, na verdade, é o maior problema da Congregação Cristã no Brasil, pois uma das marcas características de uma seita é a negação ou a deturpação da doutrina da justificação pela féem Cristo Jesusensinadaem o Novo Testamento, sistematizada por Agostinho e revitalizada pelos reformadores Lutero e Zwinglio, mensagem esta que também foi pregada por Louis Francescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil.
Outro fator importante é que eles afirmam que não se pode ter certeza da salvação. Isso se origina do fato de buscarem a salvação nas obras, ou seja, em certos rituais religiosos de sua igreja. Entretanto, a Bíblia ensina que o cristão pode ter a certeza de sua salvação (Jo 3.16–18; Rm 8.16; Jo 1.12,13; 1ªJo 5.13). Paulo, João e Estevão tinham plena convicção de sua salvação antes de morrerem (Fp 1.23; At 7.59; Ap 22.20). A certeza da salvação do cristão está no fato de que ela não depende de seus méritos, mas dos méritos de Cristo Jesus alcançados na cruz do Calvário.
Oração só de Joelhos
Os seguidores da seita somente oram de joelhos, afirmando que Deus não ouve qualquer oração que se fizer de outra forma. Usam o texto de Filipenses 2.10 para embasar tal ensinamento, errando mais uma vez na interpretação bíblica, pois o contexto da passagem mostra claramente que o assunto não é a oração dos fiéis, mas sim, um acontecimento no último dia, quando todos reconhecerão o Senhorio de Jesus Cristo. Ademais, a Bíblia fala de muitas pessoas que oraram em outras posições e suas orações foram respondidas:
  1. – O rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu a sua oração (2ºRe 20.1–5);
  2. – O publicano orou em pé e desceu justificado para casa (Lc 18.13,14);
  3. – Jonas orou no ventre do peixe (Jn 2);
  4. – Jesus orou em pé junto ao túmulo de Lázaro e sua oração foi ouvida, não sendo pecado, portanto, orar em pé como afirmam os segui­dores dessa seita (Jo 11.41,42);
  5. – Jesus também orou na cruz (Lc 23.34-42). Dizer que Deus não atende a oração de quem ora em pé ou que quem não ora de joelhos está em pecado, é contrariar a própria Bíblia.
Conclusão
Infelizmente, muitas pessoas estão cegas e enganadas pelos ensinos dessa seita, confiando em sua agremiação religiosa, em seus méritos como meio de salvação. Existem outros erros pregados pela Congregação, como por exemplo, a exigência das mulheres usarem o véu durante o culto, a proibição delas falarem na Igreja, mas esses erros estão relacionados mais a determinadas ênfases em usos e costumes e refletem mais o machismo e o preconceito com relação às mulheres do que propriamente uma doutrina com embasamento teológico e bíblico. Os itens estudados acima já são suficientemente claros para mostrar que a Congregação Cristã é uma seita e não uma igreja cristã. A pergunta que fica é: pode alguém, em sã consciência, após analisar esses fatos, continuar a seguir cegamente os ensinos falsos, distorcidos e heréticos da Congregação Cristã no Brasil?

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Diacono (CCB) Pego Transando com 2 Irmãs Obra Piedade em um Matagal



    QUANTA SAFADEZA NESSE MEIO CRISTÃO , DIACONO CCB COMENDO
    2 IRMÃS DA OBRA DA PIEDADE EM UM MATAGAL É MUITA POUCA VERGONHA

Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia ...

1 Coríntios 5:1

terça-feira, 27 de agosto de 2019

CCB se Nega Batizar Pessoas HIV/AIDS ! Negado Acesso Batismos Gerais




Veja Tópico CCB Discriminado portadores do HIV AIDS BATISMO DE AIDÉTICOS Deve-se explicar à irmandade que, quando souberem de algum doente, portador de AIDS, que deseja ser batizado, não devem traze-lo nos batismos gerais. Para esses casos deverá ser feito um batismo especial, na própria congregação. Se necessário, o servo irá à casa do próprio enfermo e fará o batismo, em um tanque portátil, que depois será convenientemente lavado. Nas santas ceias, se houver algum irmão aidético, deverá ficar para a última rodada, no fim. E deverá ser aconselhado a retirar-se sem saudar a irmandade. Essas cautelas se fazem necessárias, em virtude de problemas sanitaristas. (Os anciães afirmam que o espírito santo é quem revela os ensinamentos.porventura o espírito não sabe que se pega o HIV apenas pelo contato sexual ou com sangue? pega-se Aids saudando com ósculo?)

CCB Cresce sem Dizimo ? Por anos eu admirei essa atitude da CCB até que percebi jogada maliciosa







DIZIMOS OU COLETAS VOLUNTARIAS CCB , QUAL DELES TEM 171 MAIOR ?


A CCB não é muito diferente das demais seitas religiosas. Se destaca com excelência no fato de não cobrar diretamente o dízimo. Porém, embora não exija uma contribuição mínima de 10% usando textos fraudulentos como muitas outras seitas fazem, ela de maneira implícita e sútil faz a famosa pregação da RECOMPENSA.

Por anos eu admirei essa atitude da CCB até que percebi essa jogada maliciosa (não de todos, mas dos cabeças) parecida e muito com as Testemunhas de Jeová.

Outro ponto que vale destacar é o caráter exclusivista e o sigilo com o dinheiro "doado".

Vamos lá: A CCB arrecada por ano alguns MILHÕES , pouca coisa a menos em relação as seitas que cobram o dízimo. Pois bem, para onde vai todo esse dinheiro? Obra da piedade, construção, viagens etc. eu sei! Mas eu quero saber para onde vai o dinheiro que sobra a cada ano? ninguém sabe!
Essa conversa de que é tudo público aos irmão é mentira e todos sabem. Nem mesmo as reuniões são públicas, decisões na assembléia, muito menos o dinheiro. Os diáconos e secretários não falam nada, e não me venha com essa de que é mentira pois meus pais e toda a família fazem arte do "ministério".

Eis a lógica do dinheiro arrecadado pela CCB:
1- suprir as necessidade da igreja local conforme previsto em cada coleta.
2- O que sobra vai para a sede, o Brás.
3- Lá o dinheiro extra vai para as demais igrejas que estão carentes.
4- Ainda sobrou grana, afinal são MILHÕES por ano. Então, como são uma instituição sem fins lucrativos o dinheiro tem que girar e parte dessa grana vai para construção de novos templos, algumas miseras cestas básicas e para bancar viagens ao exterior (para levar roupa e comida, além da "palavra).
5- Mas por incrível que pareça ainda sobrou grana meus amigos! Afinal são MILHÕES por ano! E para onde vai? para o patrimônio da CCB.

Agora faça essa mesma lógica desde que a CCB começou, ou melhor, desde que ela começou a crescer muito. Faça o cálculo. Agora pense cade a grana?

Antes de me atacar com pragas infernais fique sabendo: Não me refiro aos humildes homens que arrecadam o dinheiro, não falo do porteiro, diácono ou secretário de uma igrejinha no interior. Eu me refiro aos grandes, aqueles que supostamente dão as cartas de acordo com a vontade de Deus. Me refiro a esses que vocês forma doutrinados a não questionar.

Depois disso pare e pense: Você realmente acha que sua igreja é diferente das demais? Se você acha que sim, então APENAS TENTE INVESTIGA-LA SE

Na ccb são coletas ! Porém, coletas entre os irmãos nas escrituras não eram pra manutenções de templos, compra de terrenos pra construções d templos, ou para financiar viagens de uma classe "ungida", ou reformas de templos etc...... Igual é na ccb, NÃO!!!! (Exceto piedade)
Eram "exclusivamente" para suprirem os necessitados !
Porventura hj não são todas "171" ?? Todas não estão desviando os recursos do seu devido fim ?

sábado, 24 de agosto de 2019

BOMBA ! ANCIÃO CCB PRESO NA OPERAÇÃO LAVA JATO E COM LIBERDADE CONDICIONAL - Naede de Almeida, de Aricanduva - NÃO PERDEU MINISTÉRIO !

VEJA A REPORTAGEM DA GLOBO CITA-LO.
Ó congregação o cabo de ferro serve apenas para bater nas costas dos POBRES !
injustiça! Prevaricação! Omissão! Negligência! E CORRUPÇÃO !
"Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça."
Romanos 1:18




CCB NO G1 ! Ancião e Musico são Presos Lava Jato ! VEJA A REPORTAGEM DA GLOBO CITA-LOS

Dono do Grupo Petrópolis se apresenta à Polícia Federal

Empresário era procurado pela Lava-Jato desde a semana passada
Na foto, a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba Foto: Gilmar Rose/Photo Premium / Agência O Globo
Na foto, a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba Foto: Gilmar Rose/Photo Premium / Agência O Globo
SÃO PAULO — Alvo da 62ª fase da Operação Lava-Jato , deflagrada na semana passada, o presidente do Grupo Petrópolis , Walter Faria, se apresentou por volta das 12h desta segunda-feira à Polícia Federal , em Curitiba. Seu advogado informou que o objetivo é esclarecer os fatos. Faria teve a prisão preventiva decretada. As informações são da GloboNews.
No dia 31, a  Polícia Federal   deflagrou a operação que investiga pagamentos de propinas disfarçadas de doações eleitorais pelo Grupo Petrópolis. A PF cumpriu mandados de buscas e apreensões na residência de Faria, localizada no Condomínio Chácara Boa Vista, no município de Porto Feliz, interior de São Paulo. O empresário não estava em casa.
A Justiça decretou ainda prisão temporária, por cinco dias, de Vanuê Faria e Cleber Faria, sobrinhos do empresário, e três funcionários da cervejaria: Silvio Antunes Pelegrini, Naede de Almeida e Maria Elena de Sousa. Durante as buscas, os agentes apreenderam R$243, 3 mil em espécie. Foram apreendidos ainda celulares, discos rígidos de computadores, documentos e contratos.
De acordo com as investigações, Vanuê e Cleber são titulares de contas no exterior e teria havendo indícios de ocultação de valores às autoridades brasileiras.
Segundo despacho da juíza Gabriela Hardt, que assina os pedidos de prisão, há provas de que Walter Faria possuía complexa estrutura financeira de contas no exterior, que seriam tanto para movimentar propina para gerar dinheiro em espécie para repasse ao Grupo Odebrecht.
De acordo com a juíza, há provas de que essas contas movimentaram dinheiro de propina referente a dois navios-sonda da Petrobras — Vitória 10.000 e Petrobras 10.000 — cada uma destas contratações teria gerado USD 35 milhões em pagamento de vantagens indevidas a executivos da Petrobras e políticos.
Entre os beneficiados estariam políticos do MDB, que controlavam a área internacional da Petrobras. O lobista Jorge Luz, que assinou acordo de delação premiada, teria intermediado cerca de US$ 6 milhões em propina vinculada às sondas. Ele citou entre possíveis beneficiários o deputado federal Aníbal Gomes, o então Ministro Silas Rondeau e os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho. Luz e seu filho, Bruno Luz, disseram que o dinheiro aos políticos foi direcionado a conta em nome da off-shore Headliner Limited.
Uma das contas ligadas ao grupo cervejeiro foi usada, por exemplo, para pagamentos de vantagens indevidas a ex-auditores fiscais da Receita Federal, investigados na Operação Vulcano.

Operação Rock City

A 62ª fase da Lava-Jato — denominada "Rock City" —  tem como base as delações premiadas dos executivos da   Odebrecht  . De acordo com os colaboradores, a cervejaria Petrópolis teria auxiliado a Odebrecht a pagar propina por meio da troca de reais no Brasil por dólares em contas no exterior, em uma operação conhecida como "operações dólar-cabo".
Ainda de acordo com os delatores, a Odebrecht lançou mão do Grupo Petrópolis para fazer doações de campanha eleitoral para políticos entre 2008 e junho de 2014. O valor dos repasses seria de pelo menos R$ 120 milhões.
Em troca das doações, Faria teria recebido investimentos em suas empresas e participação em projetos da Odebrecht.
Para gerar reais em espécie, o Grupo Petrópolis teria burlado medidores industriais de fábricas, permitindo produção de cerveja sem pagar impostos. A produção não contabilizada oficialmente era vendida a bares, sem nota fiscal, viabilizando recursos em espécie.
Parte das operações ilegais entre a Odebrecht e a cervejaria está contida, segundo a Justiça, numa planilha denominada "Amizade" e entregue pela empreiteira.

CCB VEJA QUEM É VERDADEIRO MESSIAS E A FALSA TRINDADE ROMANA


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

ANCIÃO CCB NA LAVA JATO VIDEO OFICIAL


          INFORMAÇÕES QUE UM ANCIÃO CCB E UM MUSICO DONO DA EMPRESA
             ITAIPAVA , COMANDAVAM UMA QUADRILHA QUE DESVIAVA DINHEIRO
            DOS COFRES PUBLICOS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO POLICIA FEDERAL

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

6 ANCIÕES CCB E UM MUSICO SÃO INDICIADOS NA OPERAÇÃO LAVA JATO POLICIA FEDERAL

Dono do grupo Petrópolis é preso na 62ª fase da operação Lava Jato


[Dono do grupo Petrópolis é preso na 62ª fase da operação Lava Jato]

Além de Farias, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária contra executivos e 33 mandados de busca e apreensão em 15 cidades diferentes

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (31) a 62ª da Operação Lava Jato. Na Entre os mandados de prisão cumpridos por agente da PF está o do dono do Grupo Petrópolis, Walter Farias, acusado de ter intermediado mais de 3 milhões de dólares em propinas da Odebrecht. Segundo a PF, além de Farias, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária contra executivos e 33 mandados de busca e apreensão em 15 cidades diferentes de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Em cooperação com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, a operação foi chamada de Rock City.
Leia a nota do MPF:
"Lava Jato: executivos do grupo Petrópolis são presos pela lavagem de R$ 329 milhões entre 2006 e 2014 no interesse da Odebrecht.
Walter Faria, controlador do grupo, usou ainda conta na Suíça para intermediar o repasse de mais de US$ 3 milhões de propina relacionadas aos contratos dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.
A 62ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (31/7), apura o envolvimento de executivos do grupo Petrópolis na lavagem de dinheiro desviado de contratos públicos, especialmente da Petrobras, pela Odebrecht. Foram expedidos pela Justiça Federal de Curitiba um mandado de prisão preventiva contra Walter Faria, controlador do grupo Petrópolis, e cinco mandados de prisão temporária contra executivos envolvidos na operacionalização ilícita de valores. Além disso, 33 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em empresas do grupo e residências, localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
As investigações revelaram que Faria, em conjunto com outros cinco executivos do grupo Petrópolis, atuou em larga escala na lavagem de centenas de milhões de reais em contas fora do Brasil e desempenhou substancial papel como grande operador de propina.
Conforme apontam as provas colhidas na investigação, Faria, em troca de dólares recebidos no exterior e de investimentos realizados em suas empresas, atuou para gerar recursos em espécie para a entrega a agentes corrompidos no Brasil e entregar propina travestida de doação eleitoral no interesse da Odebrecht; e transferir, no exterior, valores ilícitos recebidos em suas contas para agentes públicos beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras.
Cooperação ilícita com a Odebrecht – O Setor de Operações Estruturadas, criado pela Odebrecht para o repasse de propinas para agentes públicos e políticos, sobretudo no esquema criminoso que vitimou a Petrobras, costumava utilizar três camadas de contas no exterior em nome de diferentes offshores. Como identificado na investigação do caso de hoje, havia ainda, em determinadas situações, a utilização de complexa estrutura financeira de contas no exterior relacionadas às atividades do grupo Petrópolis.
Em conta mantida no Antigua Overseas Bank, em Antigua e Barbuda, no nome da offshore Legacy International Inc., Faria recebeu US$ 88.420.065,00 da Odebrecht de março de 2007 a outubro de 2009 . Já entre agosto de 2011 e outubro de 2014, duas contas mantidas pelo executivo no EFG Bank na Suíça, em nome das offshores Sur trade Corporation S/A, e Somert S/A Montevideo, receberam da Odebrecht, respectivamente, US$ 433.527,00, e US$ 18.094.153,00.
Além de transferir, sem causa econômica aparente, valores no exterior para contas controladas pelo grupo Petropolis, a Odebrecht, para creditar montantes que seriam depois disponibilizados para pagamentos ilícitos, realizou operações subfaturadas com o grupo cervejeiro, como a ampliação de fábricas, a compra e venda de ações da empresa Electra Power Geração de Energia S/A, aportes de recursos para investimento em pedreira e contratos de compra, venda e aluguel de equipamentos.
Paralelamente, constatou-se que o grupo Petrópolis disponibilizou pelo menos R$ 208 milhões em espécie à Odebrecht no Brasil, de junho de 2007 a fevereiro de 2011. Além disso, o grupo comandado por Faria, por meio das empresas Praiamar e Leyroz Caxias, foi utilizado pela Odebrecht para realizar, entre 2008 e 2014, pagamentos de propina travestida de doações eleitorais, no montante de R$ 121.581.164,36.
O caso dos navios-sonda da Petrobras – Ao lado desses ilícitos envolvendo a Odebrecht, contas bancárias no exterior controladas por Faria foram utilizadas para o pagamento de propina no caso dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000. Entre setembro de 2006 a novembro de 2007, Júlio Gerin de Almeida Camargo e Jorge Antônio da Silva Luz, operadores encarregados de intermediar valores de propina a mando de funcionários públicos e agentes políticos, creditaram US$ 3.433.103,00 em favor das contas bancárias titularizadas pelas offshores Headliner LTD. e Galpert Company S/A, cujo responsável era o controlador do grupo Petrópolis.
Repatriação bilionária de valores sem origem comprovadamente lícita – Faria aderiu ao programa de regularização cambial, informando possuir mais de R$ 1,3 bilhão depositado em contas de empresas offshore. Algumas dessas contas, direta ou indiretamente, receberam valores das contas controladas pela Odebrecht e por operadores ligados ao caso dos navios-sonda, indicando que ao menos significativa parte desses valores tem origem não comprovadamente lícita.
Destaque-se ainda que, de acordo com documentação encaminhada da Suíça, foram identificadas 38 empresas offshore distintas com contas bancárias no EFG Bank de Lugano, controladas por Faria. Mais da metade dessas contas permaneciam ativas até setembro de 2018.
De acordo com o procurador da República Alexandre Jabur, “mesmo comparando com outros casos da Lava Jato, chama a atenção a expressiva quantidade de recursos lavados por Walter Faria e por executivos do grupo Petrópolis. Além disso, o fato de ainda manter recursos no exterior sem origem lícita comprovada e realizar a regularização cambial de mais de R$ 1 bilhão denota a permanência na prática do crime de lavagem de dinheiro e autoriza, conforme reconhecido em decisão judicial, a decretação da prisão preventiva do investigado”.
Provas – A investigação está amplamente fundamentada em diversas provas, incluindo
declarações prestadas por investigados que celebraram acordos de colaboração com o Ministério Público Federal; provas apresentadas nas ações penais 5083838-59.2014.404.7000, 5014170-93.2017.4.04.7000 e 5036528-23.2015.4.04.7000; documentos remetidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos da petição 6.694/DF; documentos obtidos por cooperação jurídica internacional; documentos transmitidos espontaneamente pelas autoridades suíças às autoridades brasileiras; documentos extraídos do sistema Drousys, utilizado pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, para registro da contabilidade paralela da empreiteira; e documentos obtidos a partir da quebra do sigilo telemático, bancário e fiscal de investigados, autorizadas pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Segundo o procurador da República Felipe D’Elia Camargo, “as investigações apontam para um esquema milionário de lavagem de dinheiro em que o grupo Petrópolis atuou em favor da Odebrecht na gestão, disponibilização e destinação de valores ilícitos. Foram identificados bens milionários, adquiridos a partir das contas utilizadas para o pagamento de propina, que ainda são mantidos no exterior. Isso reforça a necessidade de a Lava Jato continuar as investigações para esclarecer os fatos e buscar a recuperação daquilo que foi desviado dos cofres públicos”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

CUIDADO COM O “TESTE DA BATATA” INVENTADO PELAS IRMÃS DA OBRA DA PIEDADE DA CCB BRÁS

Opine sobre o teste da batata da CCB>>  Paz de Deus, Irmãos.

Recebemos o impressionante relato, abaixo, da nossa querida Irmandade de Curitiba.

A lermos as poucas linhas a seguir percebemos que o nosso Deus confunde “os sábios e entendidos” e dá sabedoria aos Seus pequeninos.

O fato descrito aconteceu antes da visita de um Irmão da CCB Jandira a uma família carente de nossos Irmãos (CCB Brás) em Curitiba.

Alguma coisa precisa mudar na CCB Brás e urgente!

Vamos ao relato:

Eu fui visitar uma família muito pobre hoje.

Disseram que eles não tinham nada para por na mesa para seus filhos comerem; fiz uma pequena compra e fui lá para conferir e deixar aquela parte.

Essa família congrega na Congregação Cristã no Brasil, administração Brás.

Eu perguntei à Irma se as Irmãs da Obra da Piedade os estavam visitando e ela me disse que estiveram lá, sexta feira passada, 

Perguntei se haviam levado alguma coisa para eles comerem e a Irmã disse que sim; tinham levado 1 kilo de batatinha e pediram para a Irmã cozinhar, porque elas iriam almoçar junto com a família.

A Irmã começou a descascar aquelas batatinhas, porém cortando mais ou menos fundo, isto é, tirando a casca e parte da poupa junto.

Ao terminar de descascar uma das Irmãs da Obra da Piedade disse àquela pobre mãe de família:

"Irmã, nós fizemos um teste contigo e como a Irmã desperdiçou parte da poupa da batatinha a Igreja não vai ajudar vocês.” (Palavras da Irmã da Obra da Piedade da CCB Brás)

A Irmã pobrezinha disse chorando:

“Nããão Irmãs, para as Irmãs eu vou fazer a batatinha descascada; eu tirei a casca com um pouco de poupa porque vou aproveitar para fazer para mim com os meus filhos... Glória a Deus, Glória a Deus, Aleluia... choro... Aleluia.” (Irmã carente da CCB Brás)

Irmãos que não haja isso entre nós, que não haja...

Glória a Deus.

Oraremos por esta família, oremos, também, por aquele povo que perderam a luz de Deus e que vivem de suas próprias deduções.

Quem sentir de ajudar esta família, por favor, entrar em contato com o Ministério da CCB Jandira de Curitiba, Paraná. 

Eles precisam de roupas, colchões, cama, alimento e muito carinho...

Fonte: Irmandade de Curitiba

domingo, 4 de agosto de 2019

Ancião CCB e Musico Dono Itaipava São Indiciados Operação Lava Jato Policia Federal



Lava Jato deflagra 62ª fase e tenta prender presidente do Grupo Petrópolis

Segundo a PF, empresa teria auxiliado a Odebrecht a pagar propina através da troca de reais no Brasil por dólares em contas no exterior. Cervejaria informou que executivos já prestaram esclarecimentos aos órgãos competentes.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (31) a 62ª fase da Operação Lava Jato. Esta nova etapa mira o pagamento de propinas disfarçadas de doações eleitorais e operações de lavagem de dinheiro feitas pelo Grupo Petrópolis, da marca de cerveja Itaipava.
O presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, é um dos alvos, mas até as 11h ainda não tinha sido localizado. Segundo o Ministério Público Federal, as irregularidades vinham sendo investigadas desde 2016, mas após a quebra do sigilo bancário dos investigados, notou-se que contas ligadas a Faria no exterior continuaram sendo movimentadas em 2018 e 2019.
De acordo com a PF, foram expedidos um mandado de prisão preventiva, cinco mandados de prisão temporária e 33 mandados de busca e apreensão. Até as 11h desta terça-feira, três pessoas tinham sido presas.
Segundo a investigação, o Grupo Petrópolis teria auxiliado a Odebrecht a pagar propina através da troca de reais no Brasil por dólares em contas no exterior (leia mais sobre a investigação abaixo).
As investigações da Lava Jato envolvendo o Grupo Petrópolis remontam a 2016, quando uma planilha com nomes de políticos e referência à cerveja Itaipava foi achada na casa do executivo da construtora Odebrecht Benedicto Junior.
Segundo delação do executivo, a construtora utilizou o Grupo Petrópolis para realizar doações de campanha eleitoral para políticos de outubro de 2008 a junho de 2014.
Em setembro de 2017, Walter Faria entregou à Polícia Federal planilhas com informações sobre repasses da empresa a políticos a pedido da Odebrecht. De acordo com os documentos, 255 doações foram realizadas somente nas campanhas de 2010 e de 2012, somando mais de R$ 68 milhões
Além da Itaipava, o grupo Petrópolis é dono de marcas de cerveja como Crystal, Lokal e Petra, além do energético TNT. O grupo tem sete fábricas em cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Mato Grosso.
O Grupo Petrópolis informou que "seus executivos já prestaram anteriormente todos os esclarecimentos sobre o assunto aos órgãos competentes. Informa também que sempre esteve e continua à disposição das autoridades para o esclarecimento dos fatos".

Lavagem de R$ 329 milhões

Segundo o Ministério Público Federal (MPF) informou nesta quarta-feira, as investigações apontam que Walter Faria e outros executivos do Grupo Petrópolis atuaram na lavagem de cerca de R$ 329 milhões de reais em contas fora do Brasil.
"As investigações apontam que o Grupo Petrópolis serviu como verdadeiro banco de propinas da Odebrecht" afirmou o procurador do MPF Felipe Camargo.
De acordo com as investigações, o Grupo Petrópolis disponibilizou R$ 208 milhões em espécie para o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht realizar movimentações no Brasil de junho de 2007 a fevereiro de 2011.
Além disso, o grupo doou R$ 121 milhões para campanhas eleitorais entre 2008 e 2014 a pedido da Odebrecht com a cervejaria.
Em contrapartida, além de repassar valores para contar do Grupo Petrópolis fora do país, a Odebrecht investia em negócios do grupo. Segundo o MPF, a construtora fazia ampliações em fábricas da cervejaria com obras subfaturadas.
A investigação ainda aponta que Faria usou contas na Suíça para intermediar o repasse de mais de 3 milhões de dólares de propina relacionadas aos contratos dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.

Repatriação de R$ 1,4 bilhão

Os investigadores apontam ainda que Walter Faria usou o programa de repatriação de recursos de 2017 para trazer ao Brasil, de forma ilegal, cerca de R$ 1,4 bilhão que foram obtidos de forma ilícita.
Segundo o MPF, algumas dessas contas receberam valores de contas controladas pela Odebrecht.
De acordo com a investigação, foram identificadas pelo menos 38 empresas offshore distintas com contas bancárias controladas por Faria na Suíça, e mais da metade delas permaneciam ativas até setembro de 2018.

Mandados em 15 cidades de 5 estados

Os mandados são cumpridos pela PF em 15 cidades diferentes e foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A nova fase foi batizada de Rock City.
Na casa de um dos presos, um advogado ligado à cervejaria, a PF encontrou R$ 240 mil em espécie. Os outros alvos de mandados de prisão são pessoas ligadas à Faria e funcionários da cervejaria, segundo a PF.
Em São Paulo, foram cumpridos mandados em Boituva, Fernandópolis, Itu, Vinhedo, Piracicaba, Jacareí, Porto Feliz, Santa Fé do Sul, Santana do Parnaíba e São Paulo. Também foram cumpridos mandados em Cuiabá (MT), Cassilândia (MS), Belo Horizonte (MG), Petrópolis e Duque de Caxias (RJ).