quarta-feira, 21 de agosto de 2019

ANCIÃO CCB NA LAVA JATO VIDEO OFICIAL


          INFORMAÇÕES QUE UM ANCIÃO CCB E UM MUSICO DONO DA EMPRESA
             ITAIPAVA , COMANDAVAM UMA QUADRILHA QUE DESVIAVA DINHEIRO
            DOS COFRES PUBLICOS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO POLICIA FEDERAL

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

6 ANCIÕES CCB E UM MUSICO SÃO INDICIADOS NA OPERAÇÃO LAVA JATO POLICIA FEDERAL

Dono do grupo Petrópolis é preso na 62ª fase da operação Lava Jato


[Dono do grupo Petrópolis é preso na 62ª fase da operação Lava Jato]

Além de Farias, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária contra executivos e 33 mandados de busca e apreensão em 15 cidades diferentes

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (31) a 62ª da Operação Lava Jato. Na Entre os mandados de prisão cumpridos por agente da PF está o do dono do Grupo Petrópolis, Walter Farias, acusado de ter intermediado mais de 3 milhões de dólares em propinas da Odebrecht. Segundo a PF, além de Farias, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária contra executivos e 33 mandados de busca e apreensão em 15 cidades diferentes de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Em cooperação com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, a operação foi chamada de Rock City.
Leia a nota do MPF:
"Lava Jato: executivos do grupo Petrópolis são presos pela lavagem de R$ 329 milhões entre 2006 e 2014 no interesse da Odebrecht.
Walter Faria, controlador do grupo, usou ainda conta na Suíça para intermediar o repasse de mais de US$ 3 milhões de propina relacionadas aos contratos dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.
A 62ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (31/7), apura o envolvimento de executivos do grupo Petrópolis na lavagem de dinheiro desviado de contratos públicos, especialmente da Petrobras, pela Odebrecht. Foram expedidos pela Justiça Federal de Curitiba um mandado de prisão preventiva contra Walter Faria, controlador do grupo Petrópolis, e cinco mandados de prisão temporária contra executivos envolvidos na operacionalização ilícita de valores. Além disso, 33 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em empresas do grupo e residências, localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
As investigações revelaram que Faria, em conjunto com outros cinco executivos do grupo Petrópolis, atuou em larga escala na lavagem de centenas de milhões de reais em contas fora do Brasil e desempenhou substancial papel como grande operador de propina.
Conforme apontam as provas colhidas na investigação, Faria, em troca de dólares recebidos no exterior e de investimentos realizados em suas empresas, atuou para gerar recursos em espécie para a entrega a agentes corrompidos no Brasil e entregar propina travestida de doação eleitoral no interesse da Odebrecht; e transferir, no exterior, valores ilícitos recebidos em suas contas para agentes públicos beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras.
Cooperação ilícita com a Odebrecht – O Setor de Operações Estruturadas, criado pela Odebrecht para o repasse de propinas para agentes públicos e políticos, sobretudo no esquema criminoso que vitimou a Petrobras, costumava utilizar três camadas de contas no exterior em nome de diferentes offshores. Como identificado na investigação do caso de hoje, havia ainda, em determinadas situações, a utilização de complexa estrutura financeira de contas no exterior relacionadas às atividades do grupo Petrópolis.
Em conta mantida no Antigua Overseas Bank, em Antigua e Barbuda, no nome da offshore Legacy International Inc., Faria recebeu US$ 88.420.065,00 da Odebrecht de março de 2007 a outubro de 2009 . Já entre agosto de 2011 e outubro de 2014, duas contas mantidas pelo executivo no EFG Bank na Suíça, em nome das offshores Sur trade Corporation S/A, e Somert S/A Montevideo, receberam da Odebrecht, respectivamente, US$ 433.527,00, e US$ 18.094.153,00.
Além de transferir, sem causa econômica aparente, valores no exterior para contas controladas pelo grupo Petropolis, a Odebrecht, para creditar montantes que seriam depois disponibilizados para pagamentos ilícitos, realizou operações subfaturadas com o grupo cervejeiro, como a ampliação de fábricas, a compra e venda de ações da empresa Electra Power Geração de Energia S/A, aportes de recursos para investimento em pedreira e contratos de compra, venda e aluguel de equipamentos.
Paralelamente, constatou-se que o grupo Petrópolis disponibilizou pelo menos R$ 208 milhões em espécie à Odebrecht no Brasil, de junho de 2007 a fevereiro de 2011. Além disso, o grupo comandado por Faria, por meio das empresas Praiamar e Leyroz Caxias, foi utilizado pela Odebrecht para realizar, entre 2008 e 2014, pagamentos de propina travestida de doações eleitorais, no montante de R$ 121.581.164,36.
O caso dos navios-sonda da Petrobras – Ao lado desses ilícitos envolvendo a Odebrecht, contas bancárias no exterior controladas por Faria foram utilizadas para o pagamento de propina no caso dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000. Entre setembro de 2006 a novembro de 2007, Júlio Gerin de Almeida Camargo e Jorge Antônio da Silva Luz, operadores encarregados de intermediar valores de propina a mando de funcionários públicos e agentes políticos, creditaram US$ 3.433.103,00 em favor das contas bancárias titularizadas pelas offshores Headliner LTD. e Galpert Company S/A, cujo responsável era o controlador do grupo Petrópolis.
Repatriação bilionária de valores sem origem comprovadamente lícita – Faria aderiu ao programa de regularização cambial, informando possuir mais de R$ 1,3 bilhão depositado em contas de empresas offshore. Algumas dessas contas, direta ou indiretamente, receberam valores das contas controladas pela Odebrecht e por operadores ligados ao caso dos navios-sonda, indicando que ao menos significativa parte desses valores tem origem não comprovadamente lícita.
Destaque-se ainda que, de acordo com documentação encaminhada da Suíça, foram identificadas 38 empresas offshore distintas com contas bancárias no EFG Bank de Lugano, controladas por Faria. Mais da metade dessas contas permaneciam ativas até setembro de 2018.
De acordo com o procurador da República Alexandre Jabur, “mesmo comparando com outros casos da Lava Jato, chama a atenção a expressiva quantidade de recursos lavados por Walter Faria e por executivos do grupo Petrópolis. Além disso, o fato de ainda manter recursos no exterior sem origem lícita comprovada e realizar a regularização cambial de mais de R$ 1 bilhão denota a permanência na prática do crime de lavagem de dinheiro e autoriza, conforme reconhecido em decisão judicial, a decretação da prisão preventiva do investigado”.
Provas – A investigação está amplamente fundamentada em diversas provas, incluindo
declarações prestadas por investigados que celebraram acordos de colaboração com o Ministério Público Federal; provas apresentadas nas ações penais 5083838-59.2014.404.7000, 5014170-93.2017.4.04.7000 e 5036528-23.2015.4.04.7000; documentos remetidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos da petição 6.694/DF; documentos obtidos por cooperação jurídica internacional; documentos transmitidos espontaneamente pelas autoridades suíças às autoridades brasileiras; documentos extraídos do sistema Drousys, utilizado pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, para registro da contabilidade paralela da empreiteira; e documentos obtidos a partir da quebra do sigilo telemático, bancário e fiscal de investigados, autorizadas pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Segundo o procurador da República Felipe D’Elia Camargo, “as investigações apontam para um esquema milionário de lavagem de dinheiro em que o grupo Petrópolis atuou em favor da Odebrecht na gestão, disponibilização e destinação de valores ilícitos. Foram identificados bens milionários, adquiridos a partir das contas utilizadas para o pagamento de propina, que ainda são mantidos no exterior. Isso reforça a necessidade de a Lava Jato continuar as investigações para esclarecer os fatos e buscar a recuperação daquilo que foi desviado dos cofres públicos”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

CUIDADO COM O “TESTE DA BATATA” INVENTADO PELAS IRMÃS DA OBRA DA PIEDADE DA CCB BRÁS

Opine sobre o teste da batata da CCB>>  Paz de Deus, Irmãos.

Recebemos o impressionante relato, abaixo, da nossa querida Irmandade de Curitiba.

A lermos as poucas linhas a seguir percebemos que o nosso Deus confunde “os sábios e entendidos” e dá sabedoria aos Seus pequeninos.

O fato descrito aconteceu antes da visita de um Irmão da CCB Jandira a uma família carente de nossos Irmãos (CCB Brás) em Curitiba.

Alguma coisa precisa mudar na CCB Brás e urgente!

Vamos ao relato:

Eu fui visitar uma família muito pobre hoje.

Disseram que eles não tinham nada para por na mesa para seus filhos comerem; fiz uma pequena compra e fui lá para conferir e deixar aquela parte.

Essa família congrega na Congregação Cristã no Brasil, administração Brás.

Eu perguntei à Irma se as Irmãs da Obra da Piedade os estavam visitando e ela me disse que estiveram lá, sexta feira passada, 

Perguntei se haviam levado alguma coisa para eles comerem e a Irmã disse que sim; tinham levado 1 kilo de batatinha e pediram para a Irmã cozinhar, porque elas iriam almoçar junto com a família.

A Irmã começou a descascar aquelas batatinhas, porém cortando mais ou menos fundo, isto é, tirando a casca e parte da poupa junto.

Ao terminar de descascar uma das Irmãs da Obra da Piedade disse àquela pobre mãe de família:

"Irmã, nós fizemos um teste contigo e como a Irmã desperdiçou parte da poupa da batatinha a Igreja não vai ajudar vocês.” (Palavras da Irmã da Obra da Piedade da CCB Brás)

A Irmã pobrezinha disse chorando:

“Nããão Irmãs, para as Irmãs eu vou fazer a batatinha descascada; eu tirei a casca com um pouco de poupa porque vou aproveitar para fazer para mim com os meus filhos... Glória a Deus, Glória a Deus, Aleluia... choro... Aleluia.” (Irmã carente da CCB Brás)

Irmãos que não haja isso entre nós, que não haja...

Glória a Deus.

Oraremos por esta família, oremos, também, por aquele povo que perderam a luz de Deus e que vivem de suas próprias deduções.

Quem sentir de ajudar esta família, por favor, entrar em contato com o Ministério da CCB Jandira de Curitiba, Paraná. 

Eles precisam de roupas, colchões, cama, alimento e muito carinho...

Fonte: Irmandade de Curitiba

domingo, 4 de agosto de 2019

Ancião CCB e Musico Dono Itaipava São Indiciados Operação Lava Jato Policia Federal



Lava Jato deflagra 62ª fase e tenta prender presidente do Grupo Petrópolis

Segundo a PF, empresa teria auxiliado a Odebrecht a pagar propina através da troca de reais no Brasil por dólares em contas no exterior. Cervejaria informou que executivos já prestaram esclarecimentos aos órgãos competentes.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (31) a 62ª fase da Operação Lava Jato. Esta nova etapa mira o pagamento de propinas disfarçadas de doações eleitorais e operações de lavagem de dinheiro feitas pelo Grupo Petrópolis, da marca de cerveja Itaipava.
O presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, é um dos alvos, mas até as 11h ainda não tinha sido localizado. Segundo o Ministério Público Federal, as irregularidades vinham sendo investigadas desde 2016, mas após a quebra do sigilo bancário dos investigados, notou-se que contas ligadas a Faria no exterior continuaram sendo movimentadas em 2018 e 2019.
De acordo com a PF, foram expedidos um mandado de prisão preventiva, cinco mandados de prisão temporária e 33 mandados de busca e apreensão. Até as 11h desta terça-feira, três pessoas tinham sido presas.
Segundo a investigação, o Grupo Petrópolis teria auxiliado a Odebrecht a pagar propina através da troca de reais no Brasil por dólares em contas no exterior (leia mais sobre a investigação abaixo).
As investigações da Lava Jato envolvendo o Grupo Petrópolis remontam a 2016, quando uma planilha com nomes de políticos e referência à cerveja Itaipava foi achada na casa do executivo da construtora Odebrecht Benedicto Junior.
Segundo delação do executivo, a construtora utilizou o Grupo Petrópolis para realizar doações de campanha eleitoral para políticos de outubro de 2008 a junho de 2014.
Em setembro de 2017, Walter Faria entregou à Polícia Federal planilhas com informações sobre repasses da empresa a políticos a pedido da Odebrecht. De acordo com os documentos, 255 doações foram realizadas somente nas campanhas de 2010 e de 2012, somando mais de R$ 68 milhões
Além da Itaipava, o grupo Petrópolis é dono de marcas de cerveja como Crystal, Lokal e Petra, além do energético TNT. O grupo tem sete fábricas em cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Mato Grosso.
O Grupo Petrópolis informou que "seus executivos já prestaram anteriormente todos os esclarecimentos sobre o assunto aos órgãos competentes. Informa também que sempre esteve e continua à disposição das autoridades para o esclarecimento dos fatos".

Lavagem de R$ 329 milhões

Segundo o Ministério Público Federal (MPF) informou nesta quarta-feira, as investigações apontam que Walter Faria e outros executivos do Grupo Petrópolis atuaram na lavagem de cerca de R$ 329 milhões de reais em contas fora do Brasil.
"As investigações apontam que o Grupo Petrópolis serviu como verdadeiro banco de propinas da Odebrecht" afirmou o procurador do MPF Felipe Camargo.
De acordo com as investigações, o Grupo Petrópolis disponibilizou R$ 208 milhões em espécie para o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht realizar movimentações no Brasil de junho de 2007 a fevereiro de 2011.
Além disso, o grupo doou R$ 121 milhões para campanhas eleitorais entre 2008 e 2014 a pedido da Odebrecht com a cervejaria.
Em contrapartida, além de repassar valores para contar do Grupo Petrópolis fora do país, a Odebrecht investia em negócios do grupo. Segundo o MPF, a construtora fazia ampliações em fábricas da cervejaria com obras subfaturadas.
A investigação ainda aponta que Faria usou contas na Suíça para intermediar o repasse de mais de 3 milhões de dólares de propina relacionadas aos contratos dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.

Repatriação de R$ 1,4 bilhão

Os investigadores apontam ainda que Walter Faria usou o programa de repatriação de recursos de 2017 para trazer ao Brasil, de forma ilegal, cerca de R$ 1,4 bilhão que foram obtidos de forma ilícita.
Segundo o MPF, algumas dessas contas receberam valores de contas controladas pela Odebrecht.
De acordo com a investigação, foram identificadas pelo menos 38 empresas offshore distintas com contas bancárias controladas por Faria na Suíça, e mais da metade delas permaneciam ativas até setembro de 2018.

Mandados em 15 cidades de 5 estados

Os mandados são cumpridos pela PF em 15 cidades diferentes e foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A nova fase foi batizada de Rock City.
Na casa de um dos presos, um advogado ligado à cervejaria, a PF encontrou R$ 240 mil em espécie. Os outros alvos de mandados de prisão são pessoas ligadas à Faria e funcionários da cervejaria, segundo a PF.
Em São Paulo, foram cumpridos mandados em Boituva, Fernandópolis, Itu, Vinhedo, Piracicaba, Jacareí, Porto Feliz, Santa Fé do Sul, Santana do Parnaíba e São Paulo. Também foram cumpridos mandados em Cuiabá (MT), Cassilândia (MS), Belo Horizonte (MG), Petrópolis e Duque de Caxias (RJ).

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Lava Jato Prende Ancião CCB Aricanduva Sp











Lava Jato apura esquema entre Grupo Petrópolis e Odebrecht em contratos da Petrobras Há mandado de prisão preventiva contra o empresário Walter Faria, controlador da empresa de bebidas 

 A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (31) seis pessoas investigadas na 62ª fase da Operação Lava Jato, que teve como alvo principal o Grupo Petrópolis, empresa fabricante de bebidas. O empresário Walter Faria, controlador do grupo, é considerado foragido. A Lava Jato investiga o envolvimento de executivos na lavagem de R$ 329 milhões de 2006 a 2014, no interesse da Odebrecht. O dinheiro seria proveniente de contratos com a Petrobras.

Segundo o Ministério Público Federal do Paraná, Faria tentou repatriar para o Brasil quase R$ 1,4 bilhão que guardava em contas em ao menos oito países pelo mundo, somente em 2017. O valor, que despertou suspeitas de ilicitude, representa 1% de toda a quantia repatriada pelo Brasil naquele ano, de acordo com a Procuradoria. Há indícios de que a tentativa de regularização foi irregular e teria origem em um esquema de sonegação com a burla de medidores de produção de cerveja. O produto seria vendido diretamente a pequenos comerciantes, em espécie, mas os valores eram entregues a operadores ligados a empreiteira Odebrecht, que utilizava a Petrópolis para lavar dinheiro. Segundo o procurador da Lava Jato Roberson Pozzobon, quebra de sigilo de emails dos investigados apontam movimentações recentes na tentativa de transferir parte do dinheiro de um país para outro, o que motivou as ordens

9 Lava Jato apura esquema entre Grupo Petrópolis e Odebrecht em contratos da Petrobras - 31/07/2019 - Poder - Folha https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/lava-jato-apura-esquema-entre-grupo-petropolis-e-odebrecht-em-contratos-da-petrobras.shtml 3/5 de prisão. “Existe e ainda está em curso tentativa de dissimulação do patrimônio auferido em práticas criminosas”, afirmou. Na residência de um advogado, que atuava como contador do grupo, foram encontrados R$ 250 mil em espécie, segundo o delegado da PF, Thiago Giavarotti. De acordo com a Procuradoria, os executivos da empresa eram grandes operadores de propina, pois lavavam dinheiro em contas no exterior. Uma das formas de lavagem ocorria por meio de doações eleitorais, de acordo com as investigações. Os pagamentos somariam R$ 121,5 milhões de 2008 a 2014, em operações conhecidas como caixa três, em que se ocultam os verdadeiros doadores. “Como o grupo Odebrecht não queria aparecer, se valia de empresas satélite, algumas delas ligadas ao grupo investigado nesta fase [Petrópolis]. Esses valores eram entregues a empresas que faziam doações que são consideradas legítimas, mas oriundas de caixa três”, disse o delegado Giavarotti. Faria, de acordo com os investigadores, usou uma conta na Suíça para intermediar o repasse de mais de US$ 3 milhões de propina relacionada aos contratos envolvendo dois navios-sonda da Petrobras. Essa quantia teria beneficiado políticos do MDB. Essa fase da operação tem como foco apurar como foi feita a lavagem do dinheiro para que a quantia chegasse às legendas. O procurador Pozzobon ressaltou que a competência da investigação, que estava com o Ministério Público Eleitoral de São Paulo, foi transferida para Curitiba, já que o caso está relacionado ao esquema de propinas da Petrobras. Além disso, não envolve caixa dois —que seria de competência da Justiça Eleitoral—, e sim doações lícitas de dinheiro para partidos, mas com dinheiro obtido ilicitamente. “A gente está falando aqui de ilícitos de corrupção e lavagem de dinheiro conectados com o macroesquema de corrupção na Petrobras. O dinheiro foi empregado em diversas finalidades, inclusive pagamento de propina”, disse

Ainda segundo a investigação, três offshores foram utilizadas para a lavagem do dinheiro da Odebrecht, somando quase US$ 107 milhões de março de 2007 a outubro de 2014. Paralelamente, o Grupo Petrópolis teria disponibilizado pelo menos R$ 208 milhões em espécie à Odebrecht no Brasil, entre junho de 2007 a fevereiro de 2011. De acordo com a Procuradoria, em troca da lavagem de dinheiro e da transferência de propina para agentes públicos, Walter Faria recebia dólares no exterior e investimentos em suas empresas. Para justificar as trocas, a Odebrecht realizava operações subfaturadas com a Petrópolis, como a ampliação de fábricas e venda e aluguel de equipamentos. A 62ª fase da Lava Jato foi batizada de Rock City (“cidade de pedra”, em inglês), que remete ao nome do grupo investigado. Em nota, o Grupo Petrópolis afirmou que os executivos da empresa já prestaram anteriormente esclarecimentos sobre o assunto aos órgãos competentes. “Sempre esteve e continua à disposição das autoridades para o esclarecimento dos fatos”, diz o texto. Já no final da manhã desta quarta-feira, Walter Faria teve o nome incluído na restrição do Sistema de Tráfego Internacional. Segundo a PF, ele deixou a residência antes da chegada dos policiais. Também não foram encontrados pela PF Naede de Almeida, agente que mantinha relacionamento antigo com Faria, e um dos sobrinhos do empresário, Cleber da Silva Faria. Os advogados de Cleber informaram nos autos que ele está de férias com a família em Orlando (EUA) desde o dia 26 de junho e que retornaria ao Brasil no próximo dia 5. Mas, com o mandado em aberto, antecipou a volta para esta sexta-feira (2) e deve se apresentar espontaneamente à PF em Curitiba. Naede, por sua vez, manteve contato telefônico com a PF informando que retornaria a ligação após uma reunião com advogados, porém, não mais entrou em contato. 

Já estão sob custódia da polícia a secretária da diretoria do Grupo Petrópolis, Maria Elena de Souza, outro sobrinho de Faria, Vanuê Faria, e o advogado Silvio Pelegrini.

Ancião CCB Preso Operação Lava Jato Policia Federal ! Ele atendia Aricanduva SP




Fantástico mostra como ERA a Ku Klux Klan escola de luigi francescon CCB

                                                                   1979, Fantástico mostra como a Ku Klux Klan educava seus membros