sábado, 16 de junho de 2018

Estudo da Restauração Sobre a Farsa Trindade Romana

Verdade sobre Mateus 28:19


Eusébio de Cesareia (c. 275 — Cesareia, 30 de Maio de 339) (chamado também de Eusebius Pamphili, “Eusébio amigo de Pânfilo”) foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do Cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa sobre uma suposta correspondência entre o rei de Edessa, Abgaro e Jesus Cristo. Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive, as copiado para a sua Historia Ecclesiae.

Dentro dos escritos de Eusébio de Cesaréia, contém 17 citações em seus trabalhos antes de Nicéia, Eusébio cita Mateus 28:19 como “ide fazei discípulos de todas as nações em meu nome” sem mencionar o comando do batismo da Trindade. Em seus escritos após o concílio de Nicéia, o formulário tradicional incluindo a fórmula do batismo da Trindade é encontrado 5 vezes. No quadro abaixo não foi identificado todas as citações, apenas as referências das 17 citações ora elucidado. Constata-se que Eusébio indica que a inclusão trinitariana de Mateus esteve alterado em algum ponto; ou seja, a partir do estabelecimento do dogma..
“‘“… o mestre resolveu suas dificuldades, pela adição de uma frase, devem triunfar em MEU NOME. ‘ Não os ordenou simplesmente e indefinidamente “fazer discípulos de todas as nações,”, mas com a adição necessária “em meu nome.” E o poder de seu nome que é assim tão grande, que o Apóstolo diz: O “Deus deu-lhe um nome que estivesse acima de cada nome, ao nome de Jesus todo joelho deve se curvar, tanto os que estão no céu, quanto os que estão na terra, e sob a terra.” Há virtude no poder de seu nome, oculto da multidão, quando disse a seus Discípulos: “Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome.” A prova do Gospel, Vol. 1, editado e traduzido por W.J. Ferrar, 1981, página 157
Segundo o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo, Vol. 1, pág. 156, a expressão “em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” não foram mencionadas em todas as citações de Matityáhu 28:19 nos escritos de Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA (325 D.E.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O texto de Matityáhu (Mateus) 28:19 antes do referido Concílio era o seguinte: “Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome , ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”.
Ademais, Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Concílio de Nicéia) a fazer a “inserção” Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, caso não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras do Rabino Joseph Shulam quando indagado ao mesmo sobre Matityáhu (Mateus) 28:19.
No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume, intitulado a Antigüidade Cristã, Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.
Tertuliano era natural de Cartago, filiado à doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo, o sinal da cruz, e chamava-se “A fé de Irineu e Tertuliano”.
Após sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).
O bispo de Roma, Estevão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Catargo, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e em 313 em outro sinódio foi confirmada a ordem do batismo em Nome do Pai, Filho e Espírito Santo, contrários aos donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo (Compêndio da História da Igreja, pág. 191-193, Essência do Catolicismo, segunda Edição, pág. 173).
Os Donatistas protestaram contra o batismo em nome da trindade, e Constantino tirou as suas Igrejas, e confiscou os seus bens. Ário bispo da Igreja Apostólica ensinou, que Cristo é o filho primogênito e unigênito criado pôr Deus, e que a salvação consiste em crer nas duas pessoas da divindade (João 3:16-18, 14:1, 17:3), negou a trindade ensinando que o batismo para perdão de pecados é somente aquele praticado em nome de Jesus Cristo.
Em 325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio foram presididos por Constantino, o bispo Silvestre, Ozio e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus (Provérbios 8:22-31, João 1:1-3, Colossenses 2:15-17) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna (Compêndio da História da Igreja, pág. 165-166).
A negação da divindade como duas pessoas distintas é doutrina do Anticristo (I João 1: 2-4, 2: 18-26), a partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia (livro: História do Cristianismo por A. E. Knight e W. Anglin, terceira edição, pág. 192-210, livro: História da Inquisição por Antônio José Saraiva, publicações Europa Portuguesa América).
Teófilo no ano 190 d.C. emprega pela primeira vez a palavra Trindade e no ano de 197, Tertuliano emprega ela no batismo com o sinal da cruz.
Tertulliano escreveu,
“Nós realmente acreditamos que há só um Deus, mas nós acreditamos sob esta dispensação, ou, como dizemos oikonomia, também há um Filho deste um só Deus, sua Palavra a quem procedeu e por quem foram feitas todas as coisas e sem Ele nada foi feito”. (Contra Praxeas 2, 216 D.C ).
Irineu de Leão escreveu,
“Para a Igreja, embora dispersa ao longo do mundo inteiro até mesmo para os confins da terra, tem recebido dos apóstolos e dos seus discípulos a fé em um Deus , Pai Todo-poderoso, o criador do céu e da terra e do mar e tudo que neles há; e em Jesus Cristo , o Filho de Deus.” (Contra Heresias 1:10: 1, 189 D.C ).
Justino Mártir, citando Provérbios 8, refere- se a Cristo na seguinte declaração:
“O Senhor criou-me no começo de seus caminhos seus trabalhos”. Ele procriou-me antes de todas as colinas”.” Ele acrescenta”: Você percebe, meus ouvintes, se você dá atenção no que a Bíblia tem declarado que esta Descendência foi procriada pelo Pai antes de todas as coisas fossem criadas; e aquele que é procriado é numericamente distinto daquele que procria, qualquer um admitirá.” (Justino Mártir, Dialogue com Trypho, Capítulo CXXIX).
Os Cristãos Valdenses que guardaram o verdadeiro evangelho ao longo da Idade Média não acreditaram na doutrina da Trindade.
“Nenhuma maravilha que o Céltico, o Gótico, o Valdense, as Igrejas da Armênia, e a grande Igreja do Leste, como também outros corpos, diferiram profundamente do papado em suas concepções metafísicas da Trindade e conseqüentemente na importância dos Dez Mandamentos.” (Ibid., página 94).
ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg. 365-366, “A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século.” Volume 3 pág.82 “Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo.”.
ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO – CANNEY, pg. 53 — “A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século.”.
ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg. 365, Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica.”.
ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO – HASTINGS, Vol.2 pg. 377-378-389. “O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada.” Na página 377, do Vol. 2, Hastings comentando Atos 3:28, diz: “NOME é o antigo sinônimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal.” Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg. 477, “O termo “trindade” se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana.”.
Tradução do Evangelho Hebraico de Mateus, publicada em 1995, pelo erudito George Howard.
Mateus 28:18-20 em Hebraico


Em português a tradução aproximada seria assim:
Jesus, aproximando deles, disse-lhes:
Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide e ensinai-os a observar todas as coisa que vos ordenei para sempre.
“Nossos oponentes (protestantes) às vezes reivindicam que nenhuma crença deveria ser dogmatizada que não é explicitamente declarada na Bíblia (ignorando que é somente na autoridade da Igreja que nós conhecemos a certeza dos evangelhos, e não outros como verdadeiros). Mas as igrejas protestantes por elas mesmas tem aceitado tais dogmas como a TRINDADE pela qual não há nenhuma autoridade precisa nos evangelhos.” Revista Vida, 30 de outubro de 1950.
“O MISTÉRIO DA TRINDADE é a doutrina central da fé católica. Sobre essa doutrina estão baseados todos os outros ensinos da Igreja.” Manual para o Católico de Hoje, pág. 16.
“Como erros fundamentais nós poderíamos classificar como este falso sábado [o domingo], outros erros que os protestantes trouxeram da Igreja Católica, como o batismo por aspersão, A TRINDADE, a consciência dos mortos, o tormento eterno. O grupo que abraçou estes erros fundamentais fez isso ignorantemente, mas poderia a Igreja de Cristo levar junto de si estes erros até as cenas do julgamento que há de vir sobre o mundo? Nós acreditamos que não.” Review and Herald, 12 de setembro de 1854. Ênfase acrescentada.





O Catecismo do Vaticano confessa que o texto foi mudado:




Tradução de trecho da pág. 164:
Em Cristo. Na Bíblia nos diz que os Cristãos foram batizados em Cristo. (n°6) Eles pertencem a Cristo. Em Atos dos Apóstolos (2:36–8:16–10:48–19:5) nos diz: “batizando em nome [pessoa] de Jesus”. Uma melhor tradução diria: “para o nome [pessoa] de Jesus.” Unicamente no 4° Século a fórmula “Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” tornou-se uma prática costumeira.



Tradução de trechos da pág. 166:
Em adição, nós vimos como a igreja primitiva batizava: Primeiro o anúncio do Evangelho… Posteriormente a Fé e o arrependimento, os quais eram selados (confirmados) e aperfeiçoados pelo batismo “em nome [pessoa] de Jesus Cristo”. É por isso que nos chamamos “Cristãos”, expressão que significa gente relacionada de forma especial com Cristo. Mais tarde, [o batismo] “no nome de Jesus” foi elaborado e tornou-se “no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
A mais recente edição da Bíblia de Jerusalém, Nova Edição, Revista e Ampliada, lançada em agosto de 2002 pela Igreja Católica, em nota de rodapé a Mateus 28:19, admite que a frase “batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tenha sido acrescentada posteriormente ao Livro de Mateus:
“É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar “no nome de Jesus” (Cf.at. 1,5+;2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade…”.
Os apóstolos batizavam só em nome de Jesus. — Atos 2:38; Atos 8:12; Atos 8:16; Atos 10:47-48; Atos 19:5; Atos 22:16; Efésios 4:5; Romanos 6:3-4; Gálatas 3:27; Colossenses 2:11-12; Colossenses 3:17.
“Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem à hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus.Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim.” João 16:2-3.
Fontes : http://emdefesadarestauracao.blogspot.com/2015/06/verdade-sobre-mateus-2819.html

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