Os que creem ser Jeová o único deus verdadeiro, alegam que não há no Novo Testamento argumentos que provem o contrário. Apresentamos neste estudo diversas provas que deixam bem claro não ser Jeová o Deus verdadeiro.
1. Jeová elegeu Moisés como mediador entre deus e os homens (Ex. 3:12-18). Paulo, entretanto, afirma que só há um mediador entre os homens e Deus, Jesus Cristo, homem (1 Tm. 2:5). Jesus é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas (Hb. 8:6). Sendo Moisés o mediador do Velho Concerto, aquele não era o do Pai, e Moisés foi mediador entre homens e anjos, e não entre Deus e os homens (Gl. 3:19). É óbvio que Paulo está revelando que Jeová não é o Pai, mas um falso Deus.
2. Jeová se declarou o rei deste mundo e de Israel nas seguintes passagens bíblicas: Sl. 47:2, 7-8; 22:28; 96:8-10; 99:1; 1 Cr. 16:31; Jr. 10:7; Is. 43:15. Ora, Jesus e o Pai são um, isto é, o que o Pai é, Jesus é igualmente. Mas Jesus disse: “O meu reino não é deste mundo” (Jo. 18:36; 10:30). Sendo assim, Jeová era de baixo e Jesus de cima, como lemos em Jo. 8:23. Jesus estava revelando que Jeová não é o Pai.
3. Jeová se manifestou em trevas no monte Sinai (Dt. 4:11-12; 5:22-24). “O povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às trevas onde Jeová estava” (Ex. 20:21). Jesus se manifestou em luz sobre um monte (Mt. 17:1-2). Quem se achegasse a Jesus se achegava à luz e não às trevas (Jo. 8:12; 12:46). E João afirma que no Pai não há trevas nenhumas (1 Jo. 1:5). É claro que tanto Jesus como João estavam revelando que Jeová é o anjo das trevas, ou a potestade das trevas de Cl. 1:12, 13.
4. Jeová gerava filhos da carne, como está registrado em Ez. 16:20; 23:37; Dt. 28:53; Sl. 127:3. Jeová gerou Isaque, Esaú e Jacó, Sansão, etc. (Gn. 21:1-2; 25:19-23; Jz. 13:3-5). E esses nascidos da carne eram filhos de Jeová, como lemos em Dt. 14:1; 32:18-20; Is. 1:2; 30:9; 63:7-8, etc. Paulo, entretanto, revela que os nascidos da carne não são filhos de Deus (Rm. 9:8). João ensinou, da parte de Deus Pai o seguinte: “Mas a todos quantos receberam a Jesus, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; os quais crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo. 1:12-13). E Jeová se declarou “o deus da carne” em Jr. 32:27. Sendo assim, os filhos de Jeová não são os filhos do Deus Pai; nem os filhos de Deus são filhos de Jeová. Os de Deus são espírito e os de Jeová são carne (Jo. 3:8). É evidente que Jeová não é o Pai e nem Jesus, mas um deus estranho.
5. Jeová ditou pessoalmente os dez mandamentos, como diz Moisés em Dt. 4:10-14. E o povo viu a Jeová (Ex. 24:9-11). E Jesus afirmou que o seu povo nunca viu nem ouviu a Deus em Jo. 5:37. Abraão viu a Jeová (Gn. 18:1-7). Isaías viu a Jeová (Is. 6:1-3, 5). E Paulo afirma que nenhum homem jamais viu a Deus, nem pode ver (1 Tm. 6:16). É claro que Paulo estava revelando que o que Abraão e os outros viram, não se tratava do Pai, mas de um usurpador.
6. Jeová mandou Moisés dizer a Faraó, rei do Egito: “Deixa ir o meu povo para que me sirva”. Esta frase é repetida sete vezes (Ex. 4:23; 7:16; 8:1,20; 9:1,13; 10:3). Jeová fazia questão de ser servido pelos homens. Os levitas formaram uma casta sacerdotal para servir a Jeová. No livro de Malaquias, o último profeta do Velho Testamento, lemos: “Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a deus, e o que não serve” (Ml. 3:18). Pois Paulo declara peremptoriamente que Deus não é servido por mãos de homens, em At. 17:23, 25. Paulo está revelando que aquele que é servido por mãos de homens não é o Deus verdadeiro. O povo de Israel pensava servir a Deus servindo a Jeová, mas Paulo acrescenta: “Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses. Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” (Gl. 4:8-9).
7. Jeová só tinha uma família. “És povo santo a Jeová teu deus, e Jeová te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu povo próprio” (Dt. 14:2). “De todas famílias da terra a vós somente conheci” (Am. 3:2). Paulo, para esclarecer que Jeová não é o Pai, nos diz: “Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família no céu e na terra toma o nome” (Ef. 3:14-15).
8. Jeová se declara o leão devorador de Israel. “Serei pois, para eles como leão; como leopardo espiarei no caminho. Como urso que tem perdido seus filhos, os encontrarei, lhes romperei as teias do seu coração; E ALI OS DEVORAREI COMO LEÃO” (Os. 13:7-8). Há mais passagens nas quais Jeová se denomina leão (Os. 5:14; Lm. 3:10; Am. 3:4-6, 8; Os. 11:10). Pedro, magistralmente, desvenda o mistério do leão Jeová. “Vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda ao derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pd. 5:8).
9. Por duas vezes Elias ordenou, e desceu fogo do céu que matou cento e dois soldados. O fogo veio de Jeová, como aconteceu em Sodoma e também aos filhos de Arão (Gn. 19:24; Lv. 10:1-2). João e Tiago quiseram repetir a façanha, mas Jesus os repreendeu dizendo: “Vós não sabeis de que espírito sois”. Com isto, Jesus revela que o seu espírito não é o mesmo de Jeová. E disse mais: “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las”. Com estas palavras Jesus declara que Jeová foi e é o destruidor das almas (Lc. 9:51-56). Jesus não poderia ser mais claro nesta revelação.
10. Jeová sempre buscou a própria glória, coisa feia para um deus, pois, se para o homem exaltar-se é revelar soberba, para Deus, que é modelo, não pode exaltar-se a si próprio. Jesus nasceu humilde e num estábulo, e sempre foi pobre e desprezado (Is. 52:14; 53:2-3). Jesus não tinha onde reclinar a cabeça de tão pobre (Mt. 8:20). E Jesus declarou: “EU NÃO BUSCO A MINHA GLÓRIA; há quem a busque” (Jo. 8:50). E disse mais: “Se eu testifico de mim mesmo o meu testemunho não é verdadeiro” (Jo. 5:31). Jeová não fez outra coisa senão testificar de si mesmo e buscar a própria glória (Is. 43:11, 13; 45:5; Dt. 32:39; Is. 14:27). E sobre a própria glória lemos: Is. 43:7; 42: 8; Is. 48:11. Jeová falava tanto do seu nome, da sua glória e do seu poder, e Jesus rebate com as seguintes palavras, para quem tem olhos ver: “Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, ESSE É VERDADEIRO, e não há nele injustiça (Jo. 7:18).
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