BLOG DESTINADO COMBATER AS MENTIRAS DA EMPRESA RELIGIOSA DO MAÇOM LUIGI FRANCESCONI
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
Irmandade da CCB vocês lembram disso hoje é engraçado mas muitos foram Condenados
domingo, 30 de dezembro de 2018
Dicionário CCB
- A paz de Deus (Abreviação informal ApdD)– Saudação utilizada pelos membros da CCB. É respondida com um “amém” pelo ouvinte.
- Agradeço a Deus pelo perdão dos meus pecados, e pela coroa de vida eterna nos céus se eu for um filho/uma filha firme e fiel até o fim – É o frase inicial utilizada pelos membros da CCB quando testemunham nos templos.
- Amasiado – Pessoas que convivem maritalmente, mas que não são casadas de acordo com o cartório de registro civil brasileiro.
- Ancião – Autoridade máxima dentro de uma congregação. É responsável pela presidência dos cultos, realização de batismos, Santa Ceia, unções, funerais e outras atribuições de cunho espiritual. Nem toda congregação possui um ancião local, mas toda congregação possui um ancião designado para a supervisionar. Algumas congregações têm dois ou mais anciães. Para exercer este ministério, é necessário “ser selado com a promessa do Espirito Santo”.
- Assembleia Geral Ministerial – Reunião realizada anualmente no Bairro do Brás – SP, com início na Sexta Feira da Paixão e término no Domingo de Páscoa, onde anciães, cooperadores e diáconos de diversos estados e países discutem assuntos relacionados à igreja.
- Atribulado - Pessoa que está se sentindo perturbada, sem paz de espírito.
- Auxiliar de Jovens – São rapazes e moças designados a ajudarem outros jovens e crianças nas Reuniões de Jovens e Menores. São incumbidos de fazer a oração com as crianças, de entregar os recitativos e organizar as continuações (filas) de jovens para recitar.
- Batismo – Ritual através do qual uma pessoa passa a ser considerada membro da CCB. Somente é considerado válido se for realizado por um ancião CCB. Acredita-se que o batismo limpa os pecados da pessoa. Não é necessário estudo prévio para ser batizado, nem tempo de permanência mínimo na denominação. Os únicos critérios são ser maior de 12 anos e não viver em união conjugal estável (ser amasiado) sem o casamento reconhecido em cartório registrado.
- Bíblia – A CCB compra suas Bíblias da Sociedade Bíblica do Brasil sob encomenda, em lotes e com a inscrição “CCB” na capa. Estas bíblias vêm em uma edição antiga, pois a CCB não aceita as atualizações e revisões que continuam a acontecer, devido aos estudos dos manuscritos encontrados em língua grega. Assim sendo, cada atualização bíblica que sai e “fere a doutrina” da CCB, é puramente um indício da tentativa humana de desestruturar a Obra de Deus (leia-se CCB).
- Brás –Localizada na cidade de São Paulo, é a sede mundial da CCB. É uma espécie de “Vaticano” da denominação.
- Busca de Dons – Culto especial na CCB, com o objetivo de buscar dons e virtudes consideradas divinas, sobretudo a Promessa do Espirito Santo, com evidência de novas línguas.
- Cabelos – As mulheres não devem cortar os cabelos, nem mesmo aparar as pontas. Isto pode variar de acordo com a congregação – congregações com membresia de maior poder aquisitivo tendem a ser mais liberais. Também não se deve tingir os cabelos, nem retirar as sobrancelhas. Homens devem manter os cabelos sempre curtos, sem topetes ou cortes “extravagantes”. Não é permitido aos homens usarem barbas, porém é tolerado o uso de bigode.
- Caminho, este – é a própria CCB.
- Casa de Oração – É como são chamados os templos da CCB.
- CCB – Congregação Cristã no Brasil – Nome oficial da denominação.
- Coleta – Contribuição financeira, voluntária e anônima, dada pelos membros da CCB à igreja. Existem quatro coletas oficiais: Construção de templos, manutenção dos templos, obra da piedade e viagens missionárias.
- Combatido - pessoa que está se sentindo afrontada por alguma razão material ou espiritual, geralmente desanimada por situações adversas da vida.
- Comum Congregação – ou apenas “comum”, é a igreja onde o membro frequenta e onde ele participa da Santa Ceia.
- Confirmação – Resposta dada por Deus de que algo é de Sua vontade. Diz-se que Deus confirma pela Palavra o seu querer.
- Congregar – Ir à igreja.
- Continuação – São filas de rapazes ou moças, organizadas nas Reuniões de Jovens e Menores, para se recitar um capítulo bíblico.
- Cooperador – Assim como o ancião, possui a responsabilidade de presidir os cultos, mas está a um nível ministerial abaixo. Se o ancião estiver presente, o cooperador não preside o culto, exceto a pedido do primeiro. Cada congregação possui um único cooperador. Este pode realizar unções e presidir funerais, mas não pode realizar batismos nem presidir Santas Ceias.
- Cooperador de Jovens – Responsável pela presidência da Reunião de Jovens e Menores da CCB. Não é considerado membro do ministério oficial da CCB, mas possui prestígio semelhante ao de um cooperador do ofício ministerial. O cooperador de jovens é geralmente escolhido para ser posto no ministério de cooperador oficial ou até mesmo para o ministério de ancião quando surge uma vaga.
- Crente – quase sempre se refere àqueles que são da CCB “Fulano é crente, ciclano não é crente etc”, mas também considera-se evangélicos de outras igrejas como “crentes”, mas não “irmãos na fé”.
- Criatura – Qualquer pessoa não crente. São as pessoas “do mundo”. Este termo vem caindo em desuso na CCB, mas ainda é usado, principalmente pelos crentes mais antigos.
- Denominação – Forma menos agressiva como os membros da CCB se referem às outras igrejas. Geralmente é usado o termo “seita”.
- Deus preparar, se – Jargão muito utilizado pelos membros da CCB, referindo-se que algo ocorrerá sob a permissão ou o querer de Deus. Variações podem ser “se Deus permitir” e “Se for da vontade de Deus”.
- Deus recolher –Quando um membro da CCB falece, diz-se que “Deus o recolheu”.
- Deus sabe de todas as coisas – Frase muito usada pelos membros da CCB para espressar conformismo com uma situação adversa.
- Deus seja louvado – Toda vez que um membro da CCB se apresenta perante a igreja para presidir o culto, pregar, testemunha, ele inicia seu discurso com esta frase. Também é usada quando o membro se retira.
- Diácono – Responsável pelo atendimento da área social da igreja, como cuidar dos membros mais necessitados financeiramente, além de poder presidir cultos (embora não seja sua designiação principal) e realizar unções e funerais.
- Dízimo – A CCB não cobra dízimo de seus fiéis. Cada fiél contribui na coleta de forma anônima e voluntária. Dízimo é visto como “coisa de seita”, não da Obra de Deus.
- Doutrina – Na CCB doutrina se confunde com usos e costumes. Mulheres não podem cortar os cabelos, nem usar calças, maquiagem, jóias etc. Homens não podem usar bermuda e cavanhaque. Os membros não podem possuir televisão, sobretudo os integrantes do ministério. Os crentes não podem participar de outros cultos evangélicos. Pessoas que agem contrariamente a estes tópicos são consideradas “fora da doutrina”.
- Em Nome do Senhor Jesus – Frase que consta no púlpito da CCB. Todos os cultos são iniciados Em nome do Senhor Jesus.
- Encarregado de Orquestra – É o responsável pela organização, manutenção e regência das orquestras da CCB.
- Encarregado Regional – Músico responsável pelas orquestras de uma determinada região.
- Enfermidade – é como geralmente o membro da CCB se refere ao termo “doença”.
- Estudar – A CCB não estuda a Bíblia. Isto é considerado uma característica “seitária”. Estudar a Bíblia é errado, humano e impede a ação do Espirito Santo. Pode-se “ler” a Bíblia, mas não estudar.
- Faltas e Fraquezas – São erros cometidos pelos membros da CCB (mentira, ira, contenda, inveja, engano, luxúria, soberba etc), os quais não entram para a categoria de “pecado”, pois para a CCB após receber o batismo, o fiel não é mais um pecador. Quem peca é excluído da comunhão da igreja. Portanto, pecados que não se enquadram na categoria de pecados sexuais (fornicação e adultério), são chamados de “faltas e fraquezas”. (Veja também “pecado de morte”).
- Fim dos tempos – Quando um membro da CCB quer manifestar admiração por algum acontecimento extraordinário, ou escândalo na “Obra de Deus”, diz-se que “é o fim / final dos tempos”.
- Graça – Sinônimo de CCB. A denominação considera ser ela mesma a Graça do Filho de Deus.
- Graça, cair da – Quando alguém pratica o ato da fornicação ou adultério, diz-se que a pessoa “caiu da graça”. É o mesmo que “pecador de morte”.
- Graça, ser chamado na – Quando alguém é batizado nas águas na CCB, diz-se que a pessoa foi “chamada na graça”.
- Hinário – Chamado de Hinos de Louvores e Súplicas a Deus (4º Edição), é constituído de 450 hinos, copiados de inúmeras igrejas evangélicas dos séculos XVIII, XIX e início do século XX. Este hinário está registrado no Ministério da Cultura e é de uso exclusivo da CCB.
- Hino à vulso – São hinos que não constam no hinário da CCB, compostos por membros da igreja e cantados em visitas e reuniões familiares. O ministério da CCB não vê estes hinos com bons olhos.
- Idolatria – Qualquer data comemorativa ou evento que envolva “santos” da Igreja Católica, tais como Festas Juninas, Natal, Páscoa, casamentos em templos Católicos etc. Muitos membros da CCB acreditam que participar de casamentos de pessoas que se casaram em igrejas evangélicas também é idolatria.
- Inimigo - O diabo é comumente referido como o "inimigo da Obra de Deus".
- Instrutor musical – São músicos da CCB que se voluntariam a ensinar a música aos membros da CCB que desejam ingressar na orquestra.
- Irmandade – Todos os membros da CCB. Diz-se também “a irmandade da congregação do Jardim da Glória”, ou “a irmandade de Jabuticabal”, por exemplo, para se referir aos membros da CCB de uma determinada localidade.
- Irmão/Irmã – Os membros da CCB tratam uns aos outros como irmão “fulano”, irmã “ciclana”.
- Liberdade, ter / não ter – Ter liberdade na CCB significa ser considerado membro da igreja. Pessoas que não são batizadas na CCB não têm liberdade nos serviços de culto. Pessoas que pertencem à CCB, mas que cometeram algum “pecado de morte” são destituídas de seus cargos (se possuírem) e “perdem a liberdade” nos cultos, o que significa: não poder mais chamar hinos, testemunhar, orar em voz alta pela igreja, tocar na orquestra, ser auxiliar de jovens ou exercer qualquer função ou cargo na igreja. Pessoas sem liberdade também podem ter um pedido de unção negado em caso de enfermidade e, quando falecem, não têm direito ao serviço de funeral por parte do ministério da CCB.
- Louis Francescon – É um dos fundadores do movimento ítalo-pentecostal. Além de fundar a Congregação Cristã no Brasil, ele foi fundador e co-fundador de outras denominações (com doutrinas semelhantes às da CCB) em outros países como Argentina (Assembléia Cristã e Igreja Cristã Pentecostal da Argentina), EUA (Igreja Cristã da América do Norte, Igreja Congregação Cristã) e Itália (Igreja Cristã Pentecostal Italiana, Assembléia de Deus na Itália).
- Manifestação - Quando alguém fala em línguas, diz-se que ela está manifestando(a promessa).
- Ministério – Constituído de Anciães, Cooperadores, Diáconos e Encarregado de Orquestra. Qualquer um que ocupa um destes cargos é considerado “membro do ministério da CCB”.
- Mundo, ser do – Pessoas não crentes que geralmente vivem uma vida de dissoluções, de acordo com a doutrina da CCB.
- Música – A CCB não participa do mundo “gospel”, com seus diversos cantores, bandas e novos hinos. Para a CCB, os únicos hinos que devem ser cantados são aqueles que constam no hinário da denominação. A maioria das composições e melodias foram copiadas ou adaptadas de outras denominações evangélicas.
- Músico – São homens que tocam nas orquestras da CCB. Mulheres não podem tocar nas orquestras, exceto órgão.
- Obedecer - Também se diz "ser obedecido", é quando uma pessoa passa pelas águas do batismo da CCB, ou quando ela é batizada na CCB (ela é "obedecida").
- Obra de Deus – é a própria CCB.
- Oficialização – Teste pela qual um estudante da música é incorporado à Orquetra da CCB, oficialmente.
- Oficializado – É o músico que passou pela teste de oficialização, para ingressar na orquestra.
- Oração – Sempre realizada de joelhos.
- Ordenação – Apresentação de um membro da CCB para o ministério de Ancião ou Diácono. Para assumir este ministério, é imprescindível que a pessoa tenha recebido a “Promessa do Espirito Santo”.
- Organista – São mulheres que tocam o órgão na CCB. Mulheres não são permitidas tocar outros instrumentos na CC no Brasil. Em outros países é liberado.
- Ósculo Santo – Beijo dado na face entre os membros da CCB. Homem com homem e mulher com mulher.
- Palavra, buscar a – Quando os fiéis da CCB querem obter uma orientação para a vida espiritual ou material, eles se dirigem a um templo e pedem a Deus a Palavra. Acredita-se que Deus incorpora o pregador no momento da pregação, falando diretamente com as pessoas, orientando-as em como agir.
- Parado – Também chamado de “parado na graça”, é a pessoa que deixou de frequentar os cultos da CCB.
- Parte, fazer uma – Quando um fiel da CCB faz alguma obra de cunho espiritual, diz-se que ele fez uma “parte”, ex. “Senti de fazer uma parte que Deus colocou no meu coração”
- Pastor – A CCB não possui o ministério pastoral. Para a CCB, há um único rebanho (a CCB) e um único Pastor (Jesus Cristo). Todos os outros pastores são ladrões e mercenários que, para entrarem no céu, eles devem se tornar ovelhas, abandonando o ministério pastoral e sendo batizados na CCB.
- Paz, ficar em – Usado quando deseja-se confortar alguém.
- Pecado de morte – Na CCB, são considerados “pecado de morte” apenas pecados sexuais (fornicação e adultério). Para estes pecados não há perdão, de acordo com o entendimento da CCB, exceto em raríssimas exceções.
- Pecador – São pessoas que foram membros da CCB, mas que “caíram da graça”, ou cometeram o “pecado de morte”.
- Piedade – Espécie de “ONG” dentro da Congregação, cuja finalidade é atender aos membros menos favorecidos economicamente, bem como agir em situações emergenciais, como calamidades públicas, agindo em pró dos membros da CCB naquelas localidades.
- Piedade, irmãs da obra da – São mulheres que, juntamente ao diácono, atendem as causas sociais da CCB, tanto na parte financeira (fornecendo cestas básicas, remédios e até mesmo ajuda financeira em espécie em alguns casos) como na assistencial (dar banho em enfermos e idosos etc).
- Política – A CCB não se envolve com partidarismo político. Os membros podem votar de acordo com a consciência. Não se fala de política dentro dos templos da CCB.
- Porquanto – Conjunção muito utilizada pelos membros da CCB nos testemunhos: “Agradeço a Deus porquanto ele me preparou uma viagem...”
- Porteiros – Homens e mulheres responsáveis pela recepção das pessoas na igreja. Os porteiros do sexo masculino também podem receber coletas no final dos cultos, quando os membros os saúdam e entregam uma importância monetária em suas mãos, as quais são guardadas em seus bolsos e posteriormente são contabilizadas ao final de cada culto.
- Povo especial, zeloso {e} de boas obras – É o povo da CCB.
- Primitivos – São os crentes do início do movimento, sobretudo os anciães mais antigos.
- Primos – termo jocoso usado por alguns membros da CCB para se referirem aos membros de outras denominações evangélicas.
- Profecia – Oficialmente, a CCB reconhece como profecia as pregações feitas pelos anciães e cooperadores durante os cultos. No entanto, muitos membros da CCB afirmam ter este dom.
- Promessa, manifestar a – Quando um fiel manifesta em línguas desconhecidas.
- Provado - Acredita-se que Deus "prova" seus filhos através de problemas, a fim de saber se eles são fiéis na adversidade. Qualquer problema pessoal é tido como uma "prova" na vida do crente.
- Rebelde – São pessoas da CCB, mas que não seguem a doutrina de acordo com sua visão.
- Recitativo –Também chamado de “Salmo” em algumas localidades, são papeletas entregues aos jovens pelo auxiliar nas Reuniões de Jovens e Menores, contendo um trecho bíblico a ser recitado perante a igreja.
- Relatório – Livro contendo dados estatísticos e os endereços de todas as casas de oração da CC no Brasil e no mundo.
- Reunião da Mocidade (RM) – É um culto presidido pelo ancião, direcionado especificamente para jovens solteiros de 12 anos em diante. Nestas reuniões, os casais que vão contrair matrimônio podem testemunhar em dupla, e se despedir do restante da mocidade. também são dados conselhos de como os jovens devem se portar perante o mundo e como devem se preparar para a vida de casado.
- Reunião de Jovens e Menores (RJM) – É a “versão CCB” da Escola Dominical. Realizada semanalmente (geralmente aos domingos de manhã) e presidida pelo Cooperador de Jovens e Menores. É frequentada por crianças desde a mais tenra idade, jovens e pessoas mais maduras que ainda não contraíram matrimônio.
- Revelação – Quando um membro da CCB afirma ter(da parte de Deus) uma informação secreta ou oculta da vida de alguém, ou de alguma circunstância que está por vir.
- Roupas – Calças cumpridas são consideradas vestimentas masculinas. Mulheres não podem vesti-las, a menos que se trate de uso profissional (ex. enfermagem, linha de produção em fábricas etc) ou por determinação da diretoria no âmbito escolar. Mulheres não podem usar camisetas sem mangas, nem saias curtas, além de jóias e maquiagem. Homens jamais usam bermudas. Quem preside os cultos deve impreterivelmente vestir terno e gravata, assim como os músicos e os porteiros que estão exercendo suas funções.
- Salário – O Ministério da CCB não é assalariado. Para a CCB, pastores assalariados são "ladões e mercenários”. No entanto, quando em viagem missionária, os anciães da CCB viajam às custas da igreja.
- Santa Ceia – É celebrada uma vez por ano, com vinho tinto seco em uma única taça e um único pão. Cada congregação tem um dia específico para esta celebração, que pode variar de ano para ano. Somente podem tomar a Santa Ceia os membros batizados na CCB.
- Saudoso / Saudosa – Palavra usada para se referir aos crentes já falecidos. Ex “o saudoso irmão João”.
- Seita – Qualquer denominação evangélica.
- Seitários – Evangélicos membros de qualquer igreja.
- Selado, ser (selado com a promessa) – Quando um fiel recebe a “promessa do Espirito Santo”, falando em novas línguas.
- Sentir – Atribuir uma vontade ou intenção de realizar algo a um direcionamento divino. “Deus me fez sentir de dizer isto a você, irmão”, “Eu senti da parte de Deus de contar este testemunho na igreja hoje”.
- Sinal – São evidências de que Deus está de acordo ou aprova algo. Na CCB pede-se sinais para muitas coisas, geralmente para reconfirmar uma “Palavra” que já veio na igreja. Ex. “Pedir um sinal para viagem”.
- Testemunho, dar bom – Comportar-se da forma esperada pela CCB no linguajar, nos usos e costumes e na forma de viver.
- Testemunhado – Pessoa que conhece a CCB, geralmente frequentando os cultos, mas que ainda não são batizadas na denominação. Vale também para pessoas que vêm de outras igrejas evangélicas e que ainda não se batizaram na CCB.
- Testemunhança – Também chamada de “hora dos testemunhos”, é o momento do culto em que os fiéis podem contar os acontecimentos considerados milagrosos.
- Testemunhar I – Evangelizar ou anunciar a uma pessoa a doutrina da CCB.
- Testemunhar II– Contar fatos considerados milagrosos durante o momento da testemunhança.
- Testemunho, dar mau – comportar-se de forma contrária à esperada pela CCB no linguajar, nos usos e costumes e na forma de viver.
- Testemunhos – São os acontecimentos contados pelos membros da CCB, considerados milagrosos.
- Tocata – reunião informal de músicos da CCB para tocarem hinos.
- Tópicos de Ensinamentos – São ensinamentos que resultam das Reuniões Anuais do Ministério da CCB.
- Verdade, a – É a própria CCB.
- Véu – Tecido branco com rendas usado pelas mulheres da CCB sobre suas cabeças quando elas oram ou se apresentam nos cultos.
- Virtude – Sentimento atribuído como espiritual, no qual o membro da CCB afirma estar sentindo a Presença de Deus.
- Voto, fazer / pagar - Quando alguém promete algo a Deus, em troca de alcançar algo. É o mesmo que "fazer uma promessa"
HINOS ADOTADOS PELA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Abaixo constam a autoria e a história de alguns dos centenas de hinos oriundos de inúmeras igrejas evangélicas americanas e europeias dos séculos XVIII, XIX e XX, e que foram adotados pela Congregação Cristã no Brasil.
A CCB não reconhece cristãos de outros grupos religiosos como irmãos na fé, sendo necessário que os tais sejam rebatizados se desejarem fazer parte do grupo, tomarem Santa Ceia, tocarem na orquestra etc. Além disto, a CCB considera ser a única igrejaque segue à risca a doutrina cristã apostólica em sua totalidade e, por isto, seus membros são proibidos de visitarem outras denominações evangélicas, correndo o risco de perderem cargos e ministérios na igreja, caso o façam.
No entanto, os hinos adotados pela Congregação Cristã foram em sua maioria copiados ou adaptados de outras denominações evangélicas (chamadas de seitas pela CCB) logo no início do movimento, nos Estados Unidos e no Brasil. Os autores destes hinos, se hoje estivessem vivos, não seriam consideradas verdadeiramente cristãs pela CCB. Eles necessitariam se adequarem à "doutrina" observada pela igreja, serem novamente batizados para só então poderem serem chamados de "irmãos" em Cristo.
Sobre o Hinário da CCB
A contracapa do hinário da CCB, entitulado HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS (Livro 4), trás a seguinte nota:
Este hinário é de uso exclusivo das Igrejas da Congregação Cristã no Brasil, e das que, em outros países, estejam ligados à mesma fé e doutrina.
Sobre o Hinário da CCB
A contracapa do hinário da CCB, entitulado HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS (Livro 4), trás a seguinte nota:
Este hinário é de uso exclusivo das Igrejas da Congregação Cristã no Brasil, e das que, em outros países, estejam ligados à mesma fé e doutrina.
Ou seja, somente as igrejas da denominação podem usar este hinário, inclusive as igrejas cujos autores-membros foram os criadores dos hinos que estão no hinário "Hinos de Louvores e Súplicas a Deus" não podem utilizá-lo.
As igrejas em outros países ligadas à CCB são aquelas que aceitam a liderança central da denominação, localizada na cidade de São Paulo, no bairro do Brás, de onde vem as orientações gerais, reconhecimento e registro para estas igrejas que, nada mais são do que um braço da Congregação Cristã em outro país.
Note a incoerência da CCB: aparentemente seus líderes desconhecem de onde vêm seus hinos, considerados os únicos inspirados por Deus
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS – 1965
- HINOS PARTICULARES: CANTAR HINOS QUE PERTENCEM A SEITAS
Veio ao nosso conhecimento que, em inúmeras localidades a nossa mocidade e a irmandade em geral estão tomando este hábito de cantar hinos de seitas. Cantam em suas casas e pelas casas de famílias. Este hábito é uma novidade que está entrando e se não fazemos atenção acabaremos nos misturando com as seitas.Nunca jamais façamos isso. Deus tem preparado para Seu povo o novo hinário: “HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS” Nº 04, contendo além da maioria dos hinos antigos, mais cento e quarenta hinos completamente novos. Assim pois, não é necessário estar cantando hinos de seitas (???). Recomendamos também a irmandade para deixar de cantar hinos feitos por irmãos nossos. Há irmãos que fizeram hinos até para casamento! Nós não temos este costume. Assim, devemos nos contentar com os hinos que o Senhor preparou de serem incluídos no novo Hinário e sejamos gratos a Deus também por esta benção e permaneçamos na obediência. (De onde vieram afinal tais hinos que constam no Hinário da CCB?)
Hino 4 – Grandioso és tu
(How great thou art)
A história deste hino, um dos mais populares do cristianismo, teve inicio após uma tempestade, literalmente falando. Carl Boberg (1859-1940), foi pastor, editor e membro do parlamento suíço.
Certo dia Boberg estava caminhando quando de repente uma tempestade se formou. O vento soprava severamente.
Após a tempestade, Boberg olhou para o alto e ouviu o sino de uma igreja ecoar. Foi neste momento que a letra do hino começou a se formar em seu coração.
O poema, chamado O Store Gud (traduzido Oh grande Deus) foi publicado em 1891 no jornal “Testemunhas da verdade”, o jornal semanal que Boberg publicava.
Hino 5 – É bom louvar ao Criador
(I love to tell the story)
Letra de Arabella Katherine Hankey (1834-1911) e melodia de Willian Gustavus Fischer (1835-1912)
Katherine foi filha de um rico bancário inglês. Ela ajudou a organizar aulas para Escolas Dominicais para ricos e pobres na cidade de Londres.
Aos 30 anos de Idade, Katherine ficou muito doente. Durante o período de sua enfermidade, ela escreveu dois longos poemas relacionados a vida de Cristo. Um destes poemas deu origem ao hino “Tell me the old, old story” (Bendize oh minha Alma). Outra parte de do seu poema deu origem ao hino “I love to tell the story” (5- É bom louvar ao Criador).
Em 1867 Katherine participou de uma convenção internacional da YMCA (Young Men’t Christian Association) na cidade de Montreal, Canadá. Durante a convenção, um dos palestrantes, General Russell de Londres, leu os poemas de Katherine para a platéia. Entre os presentes, estava o notório músico gospel Willan D. Doane, o qual sentiu alegria em seu coração para compor melodias para as poesias de Katherine.
Posteriormente, músico e compositor Willian G. Fischer compos outra melodia para o então hino “I love to tell the history”, como atualmente consta no hinário da CCB. Em 1875 ambos os hinos apareceram no hinário de “Bliss and Sankey”, chamado “Gospel Hymns and Sacred Songs (Hinos Evangélicos e Músicas Sacras).
Hino 10 – Jesus habita em meu coração
(I serve a risen Savior)
Escrito e composto por Alfred H. Ackley em 1933. Ackley foi ministro presbiteriano e viveu de 1887 a 1960. Compôs mais de 1500 hinos e também músicas seculares.
Rumores dizem que Ackley teria escrito o hino “He lives” em resposta a um sincero jovem estudante judeu que lhe havia indagado “Por que eu deveria louvar a um judeu morto?”
Hino 45 – Tú és o oleiro
(Have thy own way, Lord)
Este hino foi escrito por Adelaide A Pollard e a música composta por George C. Stebbins. Foi publicado em 1907 no hinário “Northfield Hymnal with Alexander's Supplement”. No mesmo ano, a canção foi introduzida em outros dois hinários.
Em 1902 Adelaide, uma professora de escola bíblica e escritora de hinos queria viajar em missão para a África, mas não tinha condições financeiras para tal. Sem esperanças, ela atendeu um serviço de oração certa tarde, e em determinado momento ela ouviu uma senhora dizer “Não importa o que tu faças conosco, Senhor, somente faço seu querer em nossas vidas”. A senhor inspirou Adelaide que também contemplou a história do oleiro em Jeremias 18:3. Ao seu retorno para casa, Adelaide escreveu as quatro estrofes do hino antes de ir para a cama.
Cinco anos mais tarde George Stebbins escreveu a melodia chamada “Adelaide” para acompanhar a poesia.
Hino 56 – Foi Jesus quem me salvou
(Since I have been redeemed)
Melodia e poesia compostas por Edwin O. Excell (1851-1921). Filho de um pastor da Igreja Alemã Reformada, Edwin compôs mais de 2000 hinos. Fundou várias escolas de música pelos Estados Unidos e trabalhou na obra de evangelização com Sam Jones por mais de 2 décadas.
Excell também compôs a melodia dos hinos “Os meninos viram Jesus passar”, “Senhor, vem selar-me” e “Sei que ao findar...”
Hino 75 – Graça Maravilhosa
(Wonderful Grace of Jesus)
Este hino foi escrito e composto por Haldor Lillenas (1885-1959) em 1918.
Haldor nasceu na Noruega, mas sua família emigrou para os EUA quando ele ainda era criança. Foi educado na Universidade Deets Pacific Bible em Los Angeles , e posteriormente tornou-se pastor na Igreja de Narazé.
Haldor aprendeu a musica através de aulas particulares e cursos de correspondência. Com o tempo, ele obteve mais prestigio através de sua vocação musical do que com seu ministério pastoral. Em 1925, ele fundou a empresa Lillenas Publishing.
Ao longo de sua vida, Haldor escreveu mais de 4000 músicas.
89 - Hino Jesus me deu celeste hino
(In my heart there rings a melody)
Poesia e Melodia escritos por Elton M. Roth (1891-1951) em 1924. Roth escreveu mais de 100 hinos, sendo que “In my heart there rings a melody” é o mais popular.
Sobre o surgimento deste hino ele escreveu:
“Numa tarde quente de verão, sai para uma caminhada junto a uma plantação de algodão fora da cidade. No meu caminho de volta, caminhando pelas ruas quentes de uma típica vila rural, comecei a me sentir mal com o calor, e fiz uma pausa numa igreja de esquina. .
Abri a porta e entrei. Não havia ninguém, não havia nenhum ministro no púlpito. A tarde estava quieta, com uma atmosfera sacra. Comecei subir e descer o corredor e comecei a cantar: “In my heart there rings a melody”, então corri em direção ao quartinho do pastor para buscar algum papel. Desenhei um pentagrama e rabisquei a melodia, permanecendo lá por uma hora ou mais para finalizar a canção, tanto a letra quanto a melodia.
Naquela mesma noite eu estreei o hino em uma reunião a céu aberto com 200 crianças cantando, e as pessoas que assistiam também se uniram ao canto posteriormente.
Fiquei emocionado e parecia que meu todo o meu ser se transformou em uma música”
O hino apareceu pela primeira vez impresso no Roth’s Campaign Melodies, publicado em 1924. No ano seguinte ele apareceu no hinário “Hinos de Louvores nº 2, da Hoping Publishing Company (Editora Esperança).
Hino 112 – Estou abrigado em meu Salvador
(He hideth my soul)
Letra de Fanny Crosby (1820-1915) e melodia de Willian J. Kirkpatrick (1838-1921)
Embora cega desde quando era um bebê (devido a um erro médico) Fanny Crosby escreveu mais de 8000 hinos.
Sobre sua cegueira ela escreveu: “Creio que foi pela intenção e providência de Deus que tenho sido cega toda minha vida, e o agradeço por esta dispensação. Se amanhã me fosse oferecida uma perfeita visão material eu não a aceitaria. Poderia se que eu não cantaria hinos de louvores ao Senhor se eu tivesse sido distraída pela beleza e pelas coisas interessantes sobre mim”.
Hino 139 – A vida dei por ti
(I gave my life for thee)
Letra de Frances R. Havergal (1836-1879) e melodia de Phillip P. Bliss (1868-1876).
Frances era a filha mais nova do Reverendo William Henry Havergal, ministro da Igreja da Ingleterra.
Como parte de sua educação, Frances estudou em Dusseldorf, Alemanha. Na galeria de artes daquela cidade havia o famoso quadro de Sternberg, “Ecce Homo”, um quadro vívido de Cristo com sua coroa de espinhos perante Pilatos e o povo judeu. Sob o quadro havia as palavas: “Eu fiz isto por ti. E tú, o que fizeste por mim?” Após olhar fixamente para o quadro por um tempo, Frances pegou uma caneta e rascunhou em um pedaço de papel as estrofes daquilo que viria a ser o hino “139- A vida dei por ti. De volta à sua casa em visita, Frances anotou novamente as palavras que havia rabiscado enquanto visitava o museu, mas achou que a poesia não estava boa e jogou o papel em um forno. Diz a história que o papel haveria flutuado para fora das chamas e caido no chão, onde mais tarde o pai de Frances (pastor William) encontrara as anotações, encorajando-a a compor a canção e escrevendo a primeira estrofe do hino.
Hino 253 – Só Jesus é amigo verdadeiro
(No one ever cared for me like Jesus)
Hino composto por Charles F. Weigle. (1871-1966). De origem metodista, Weigle foi missionário evangelista e compositor de musicas sacras, compondo mais de 1000 canções das quais “No one ever cared for me Like Jesus” é a mais popular.
A letra foi escrita após um dos momentos mais escuros de sua vida. Maior parte do tempo de Weigle era dedicado à obra de evangelização e produção de hinos. Um dia, retornando de uma missão evangelista, Weigle encontrou uma nota deixada por sua esposa, com a qual havia convivido por muitos anos, dizendo que ela não suportava mais ser a esposa de um missionário, e o estava deixando com a filha pequena do casal.
Weigle ficou demasiadamente desapontado nos anos que se seguiram, chegando inclusive a pensar em suicídio. Ele se perguntava se alguém ainda se importava com ele. Por fim, sua fé foi restaurada e ele retornou ao seu trabalho para o Senhor.
Após este período, ele sentiu de escrever este hino, em resposta aos anos de tristeza que lhe antecederam.
Hino 322 – Santo, Santo, Santo
(Holy Holy Holy)
Letra escrita por Reginald Heber (1783-1826) e melodia por John B. Dykes.
Heber era inglês e foi ordenado bispo da Igreja Anglicana em 1823, 3 anos antes de sua morte, sendo enviado para servir em seu ministério na Índia.
Heber escreveu a letra deste hino para celebrar o Domingo da Trindade, que é o primeiro domingo após o dia de Pentecostes. O Domingo da Trindade é celebrado é pelas igrejas Católica, Anglicana, Luterana e Metodista.
A melodia deste hino foi escrita em 1861 especificamente para a poesia em questão, sendo denominada “Nicaea”, devido a ter havido o Concilio de Nicaea na Ásia Menor em 325 D.C, quando a doutrina da Trindade foi analisada e estabelecida como essencial e verdadeira da fé cristã.
Hino 354 – Todo a Cristo me entrego
(I surrender all)
Letra escrita por Judson W. Van DeVenter (1855-1939) e melodia composta por Winfield S. Weeden, em 1896.
“A canção foi escrita enquanto eu conduzia uma reunião em East Palestine , Ohio, na casa de George Sebring (Fundador da Conferência Bíblica de Campo em Sebring, Ohio, e mais tarde criador da cidade de Sebring, na Flórida).
Por um tempo, eu relutei entre desenvolver meu talento em Artes e trabalhar como um evangelista de período integral. No entanto, eu me rendi. Um novo dia raiou na minha vida. Tornei-me um evangelista e descobri no fundo da minha alma um talento. “Deus havia escondido uma canção no meu coração...”
DeVenter era Metodista.
Hino 439 – Cristo me ama
(Jesus Loves me)
A letra deste hino foi escrita por Anna B. Warner (1827-1915) e foi publicada em 1860 no romance de sua irmã Susan, chamado Say and Seal.
No livro a letra é direcionada a Jonny Fax, um garoto que está em fase terminal. Em 1862 Willian B. Bradbury encontrou o poema “Cristo me ama” ao ler o livro escrito por Susan, e compôs a melodia que deu origem à canção cristã mais popular entre as crianças dos Estados Unidos. Bradbury também escreveu o coro do hino: “Cristo me ama, Cristo me ama, Cristo me ama, a bíblia assim me diz”.
O Rebatismo Segundo os Santos Anciãos da CCB
A Congregação Cristã no Brasil (CCB) é conhecida no meio dos evangélicos como um movimento que esposa doutrinas controvertidas em relação às demais denominações evangélicas existentes no Brasil e no mundo.
Sua prática de rebatizar membros que migram de outras denominações para as suas fileiras tem sido alvo de muitas pesquisas e considerações à luz das Escrituras Sagradas (a Bíblia).
Entre tantas doutrinas peculiares da CCB estaremos nesse tratado examinando essa polêmica prática do REBATISMO.
Temos conhecimento que não é apenas a CCB que rebatiza membros de outras igrejas, mas a análise doutrinária que fazemos aqui serve também para outras agremiações religiosas que tenham a mesma prática.
DOUTRINA DA CCB.
No hinário da CCB encontramos 12 pontos de doutrina pelos quais são explanados seu credo doutrinário.
Destacaremos 2 pontos nesse arrazoado para que possamos prosseguir nosso exame do assunto em pauta.
O ponto nº 1, que consideramos o de maior relevância, é assim descrito:
“Nós cremos na inteira Bíblia e aceitamo-la como infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é a única e perfeita guia da nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode acrescentar ou d’Ela diminuir. É também o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. (II Pedro 1:21; II Tim. 3:16,17; Rom. 1:16)” (Hinos de Louvores e Súplicas a Deus – Livro nº 4 – 9ª Edição – 1994) - Grifos nossos.
Concordamos em gênero, número e grau com esse ponto doutrinário, e não apenas nós, mas a maioria dos credos das mais diversas denominações protestantes e evangélicas. Realmente é um ponto fundamental. Todos os demais pontos de doutrina de uma igreja cristã devem se reger em função deste princípio.
EXAME DOUTRINÁRIO.
O que as Escrituras dizem a respeito do Batismo cristão? É realmente bíblico o Rebatismo de um cristão que foi batizado por imersão em nome da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo)?
Analisaremos cada uma dessas assertivas à luz da Palavra de Deus, que é considerada pela CCB e pelas demais denominações cristãs como a “única e perfeita guia da nossa fé e conduta”.
O BATISMO NOS EVANGELHOS.
A primeira menção de batismo no Novo Testamento se encontra em Mateus 3:6 referindo-se ao batismo efetuado por João Batista no rio Jordão.
Vemos ainda no versículo 13 do mesmo capítulo que Jesus veio da Galiléia para ser batizado por João, evento esse narrado também pelos outros evangelistas: Marcos 1:9-11, Lucas 3:21,22 e João 1:32-34. Esse era o batismo de João, distinto do batismo cristão praticado pela igreja primitiva após a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo.
A ordem de Jesus a respeito do batismo está registrada em 2 evangelhos, e faz parte da grande comissão feita pelo Mestre:
“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” – Mateus 28:19
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” - Marcos 16:15,16
Os grifos estão destacando o fato de ser necessário pregar primeiro o evangelho e ensinar o discípulo para que depois de crente fosse batizado.
O BATISMO NO LIVRO DE ATOS.No livro de Atos dos Apóstolos, considerado como o manual de evangelismo e história da Igreja Primitiva, temos algumas importantes referências ao batismo, que nos instruem acerca da prática apostólica do batismo conforme ordenada pelo Senhor Jesus:
“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas;” – Atos dos Apóstolos 2:38-41
“Mas como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.” - Atos 8:12
“Então Filipe, abrindo a sua boca e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus. E indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.” – Atos 8:35-38
“E Ananias foi, e entrou na casa, e impondo-lhe as mãos disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.” - Atos 9:17,18
“E dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.” – Atos 10:44,47,48
“E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E, depois que foi batizada ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso.” – Atos 16:14,15
“E tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa. E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa. E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.” – Atos 16:30-33
“E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes então: Em que sois batizados então? E ele disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.” – Atos 19:1-5
“E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora por que te deténs? Levanta-te e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do
Senhor.” – Atos 22:14-16
O BATISMO NAS EPÍSTOLAS.
“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” – Romanos 6:3,4
“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revistes de Cristo.” – Gálatas:3:27
“Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” – Efésios 4:4-6
“Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.” – Colossenses 2:12
“Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;” – I Pedro 3:21
ANÁLISE DOUTRINÁRIA.
Como vimos nos textos supracitados o Batismo é uma ordenança do Senhor Jesus Cristo.
Vimos que o próprio Senhor Jesus, que não tinha pecado algum, foi batizado por João Batista.
O ato de Jesus se batizar foi uma maneira de se revelar publicamente ao povo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29) e iniciar seu ministério.
Observamos que a Igreja Primitiva evangelizava primeiro, depois batizava os discípulos que cressem no evangelho.
Exatamente como a ordem de Jesus em Marcos e Mateus: - ”Ide por todo o mundo pregai o evangelho” – 1º evangelização – “quem crer e for batizado” – 2º a fé seguida do batismo. “Portanto ide, ensinai todas as nações” – 1º evangelização – “batizando-os” – 2º batismo após ter sido discipulado. (Marcos 16:15,16 – Mateus 28:19)
Pedro no discurso no dia de Pentecostes respondeu aos que creram no seu sermão que é necessário se arrepender e depois ser batizado. (Atos 2:38-41)
Não se batiza pessoas que ainda não foram instruídas acerca do evangelho. Um exemplo claro disso é o eunuco que foi evangelizado por Filipe e depois de crer foi batizado. (Atos 8:35-38)
Paulo após ter encontrado o Senhor Jesus na estrada a caminho de Damasco, ficou sem ver até que foi visitado por Ananias, o qual orou para que recobrasse e vista e também o batizou. (Atos 9:17,18)
Em Atos 22:6-16 e 26:12-18 Paulo deixa mais explícita ainda essa experiência. Podemos concluir baseado nesses relatos que o Senhor Jesus se revelou pessoalmente a Paulo, o que fez desnecessária a evangelização pessoal, já que o mesmo creu após o encontro. Depois o discípulo Ananias enviado por Deus confirmou a fé de Paulo e o batizou para cumprir a ordenança de Jesus.
Podemos conjecturar que Paulo não foi evangelizado por algum discípulo porque estava decidido a prender todos os que proclamassem o evangelho de Jesus. Em Atos 26:11 ele declara que estava enfurecido contra eles, portanto não daria crédito a nada do que lhe falassem. Foi necessário o próprio Senhor aparecer a ele e questioná-lo porque o estava perseguindo. O caso de Paulo é uma exceção. Podemos dizer que Paulo foi “evangelizado” pelo próprio Senhor Jesus.
Outro relato encontrado em Atos é a evangelização de Cornélio e sua família, que foi batizada no Espírito Santo durante a pregação de Pedro. Logo após crerem foram batizados nas águas. (Atos 10:44-48)
Lídia ouvia a pregação evangelística de Paulo e foi convencida pelo Espírito Santo. Logo após foi batizada ela e sua família. (Atos 16:14,15)
Ao carcereiro de Filipos Paulo e Silas pregaram o evangelho após serem questionados sobre o que deveria fazer para ser salvo. Ato contínuo foram batizados ele e a sua família. (Atos 16:30-33)
A passagem de Paulo em Éfeso apresenta um rebatismo, porém não em nome da Trindade, como foi ordenado por Jesus. Os discípulos que ali se encontraram com o apóstolo não sabiam que existia um Espírito Santo, e eram batizados apenas no batismo de João Batista. Paulo esclareceu-os a respeito e batizou-os no batismo de Jesus. (At. 19:1-5)
Essa passagem em particular tem sido usada como argumento para os anciães e membros da CCB dizerem que é bíblico o rebatismo de cristãos. Porém o fato é que os efésios eram apenas batizados no batismo de João e não no batismo cristão em nome da Trindade como ordenou Jesus. Os cristãos da CCB dizem que o batismo de outras denominações é igual ao batismo de João porque o homem é que batizou. Dizem que na CCB Deus chama, e nas seitas (como chamam as outras denominações) é o homem quem determina o batismo, por isso não tem valor. Confusão, ignorância e prepotência da parte desses “irmãos”.
- Confusão: - por desconhecerem a diferença entre o batismo de João e o de Cristo.
- Ignorância: - por fazerem analogia de duas coisas distintas.
- Prepotência: - por julgarem que Deus só age na igreja deles e através deles.
O BATISMO – SEU SIMBOLISMO.
É concorde entre a maioria esmagadora das denominações cristãs (evangélicas ou protestantes) que o batismo além de ser uma ordenança, é um símbolo, uma analogia, uma representação do sacrifício de Jesus.
O batismo, como Paulo explica em suas epístolas, é uma cerimônia na qual o fiel é identificado com Cristo na sua morte. É um testemunho público de profissão de fé no Salvador Jesus Cristo. É símbolo de sepultamento quando a pessoa é imersa (submersa) nas águas e de ressurreição quando é emersa das mesmas. É também uma figura de lavagem, de purificação. (Gálatas 3:27 – Colossenses 2:12)
Porém o batismo em si não lava, não perdoa, não regenera, não purifica. Ele é apenas uma cerimônia, um rito. A compreensão do mesmo está em ser visto como um mandamento a ser obedecido, uma decisão de andar e servir a Cristo por parte de quem já foi lavado, perdoado, regenerado, purificado e renovado no ato de crer e receber ao Senhor Jesus Cristo como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador. (João 1:12)
O BATISMO NA CCB.
No ponto de doutrina nº 6 da CCB lemos o seguinte:
“Nós cremos no batismo na água, com uma só imersão, em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38) e em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. (Mateus 28:18,19) – (Hinos de Louvores e Súplicas a Deus – Livro nº 4 – 9ª Edição - 1994)
Percebemos nesta declaração uma grande divergência quanto ao mandamento de Jesus exarado nas Escrituras (Mateus 28:19) e seguido fielmente pelas demais denominações cristãs com o batismo da CCB.
Na CCB eles batizam em nome de Jesus Cristo e em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, contrariando a ordem de Jesus em Mateus 28:19. Quando os apóstolos e discípulos em Atos batizavam está registrado que foi em nome do Senhor (Atos 10:48), em nome do Senhor Jesus (Atos 19:5), e em nome de Jesus Cristo(Atos 2:38). São três expressões diferentes, portanto não é uma fórmula batismal como a de Jesus em Mateus 28:19.
O que acontece é que quando é dito que foram batizados em nome de Jesus Cristo, em nome do Senhor, e em nome do Senhor Jesus, significa que o batismo está na autoridade do nome de Jesus, porém os apóstolos seguiam a fórmula batismal designada por Jesus em Mateus 28:19 – Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Essa confusão doutrinária faz com que a CCB cometa uma redundância quanto a fórmula batismal. Qual é o nome do Filho? Não é Jesus? Então porque duas vezes citar o Filho?
A CCB chega ao ponto de ensinar, como foi presenciado por este que escreve estas linhas, que mesmo que você tenha sido batizado em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo em outra denominação, você não foi batizado em nome de Jesus Cristo, portanto o seu batismo não teve valor!!! Absurdo de gente que não tem honestidade ao interpretar e ensinar as Escrituras Sagradas!
Criticam o fato das outras denominações cristãs discipularem as pessoas para depois se batizarem, dizendo que Deus tem de chamar as pessoas nas águas. Onde está a base bíblica para afirmar que Deus chama para o batismo? Batismo é questão de obediência ao mandamento de Jesus em Mateus 28:19. É decisão consciente do crente na pregação apostólica do evangelho de Cristo. Não é uma questão subjetiva, emocional de sentir que Deus está chamando.
Deus realmente chama a pessoa no ato que ela crê no evangelho. Não é chamar para se batizar ou rebatizar, mas o Espírito Santo convence a pessoa do pecado, da justiça e do juízo. (João 16:8)
A pessoa responde ao apelo interno do Espírito de Deus e recebe a Graça de Deus, que nada mais é que o sacrifício vicário (substitutivo) de Jesus na Cruz do Calvário em favor dos nossos pecados.
Essa é a Graça de Deus, não uma denominação, não uma igreja, mas o ato de Jesus pagar o preço da nossa redenção.
Ser chamado na graça é através do ato de crer no evangelho e receber o Senhor Jesus como Salvador Pessoal. E isso é feito não apenas na CCB, mas em qualquer denominação cristã, pois nenhuma delas possui o monopólio da salvação.
Salvação é dom de Deus (Efésios 2:8) não de homens ou de igrejas!!! Em Romanos Paulo diz que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”(Romanos 10:13) Não diz que todo aquele que se batizar ou rebatizar na CCB será salvo.
A UNIDADE DA FÉ.
Em Efésios 4:4 Paulo começa a explicar que fomos chamados em uma só esperança da nossa vocação. Há um só corpo, um só Espírito, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos.
É um só batismo, uma só vez. Não podemos usar o exemplo dos discípulos que Paulo encontrou em Éfeso que só eram batizados com o batismo de João para justificar um rebatismo cristão em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Não há base bíblica para tal inferência .
Á luz dessas passagens podemos chegar à conclusão definitiva de que REBATISMO é apenas um banho. O primeiro batismo que foi feito com consciência e entendimento é que foi o compromisso real. Deus não é Deus de brincadeira nem de confusão. O compromisso que fizeste com Ele foi real e não ficção.
CAUSAS QUE LEVAM AO REBATISMO.
Entre tantas outras podemos citar 3 causas que podem ocasionar um rebatismo:
EMOÇÃO – A pessoa vai assistir um batismo (ou vários) na CCB e fica esperando para ver se Deus vai “chamar” para se rebatizar na “graça” verdadeira. Pede sinal para Deus confirmar se deve ou não se rebatizar. Qualquer emoção diferente ou palavra que fale sobre a sua situação (ser batizado em outra igreja) acha que é uma confirmação. Acaba muitas vezes aos prantos cedendo ao rebatismo.
PRESSÃO – A pessoa sabe que a CCB não aceita o seu batismo feito em outra denominação e que por isso não tem liberdade, não é considerado “irmão”, mas é chamado de “testemunhado” (palavra que não existe na Bíblia), não pode participar da santa ceia, etc. Por isso acaba cedendo ao rebatismo.
CONFUSÃO – A pessoa fica maravilhada ao ouvir tantos testemunhos que pensa estar na “única igreja verdadeira”, “na graça de Deus”, no “único caminho”. Se acontece milagres, deduz, é porque é aqui o verdadeiro e único caminho. A partir dessa confusão o rebatismo é só uma questão de tempo.
CONCLUSÃO.
UMA VEZ REBATIZADO E ARREPENDIDO O QUE FAZER.
Muitas pessoas se rebatizam por uma ou todas essas causas descritas acima, e ao cair em si (isso pode levar dias, meses ou anos) se arrependem. O que fazer ao perceber que cometeu tamanho erro?
Primeiro Passo – Reconheça diante de Deus que você agiu contra a Palavra de Deus (a Bíblia). Peça perdão crendo que Deus está pronto para perdoar e purificar de toda a injustiça. (I João 1:9).
Segundo Passo – Entenda que o seu primeiro compromisso com Deus foi real e não algo sem importância. Compreenda que batismo não é uma ordenança de nenhuma igreja, e sim um mandamento de Jesus Cristo. (Mateus 28:19)
Terceiro Passo – Instrua outros que estão prestes a cometer o mesmo erro, advertindo-os que batismo não é questão de emoção, mas sim de obediência a Palavra de Deus.
Entre tantas outras podemos citar 3 causas que podem ocasionar um rebatismo:
EMOÇÃO – A pessoa vai assistir um batismo (ou vários) na CCB e fica esperando para ver se Deus vai “chamar” para se rebatizar na “graça” verdadeira. Pede sinal para Deus confirmar se deve ou não se rebatizar. Qualquer emoção diferente ou palavra que fale sobre a sua situação (ser batizado em outra igreja) acha que é uma confirmação. Acaba muitas vezes aos prantos cedendo ao rebatismo.
PRESSÃO – A pessoa sabe que a CCB não aceita o seu batismo feito em outra denominação e que por isso não tem liberdade, não é considerado “irmão”, mas é chamado de “testemunhado” (palavra que não existe na Bíblia), não pode participar da santa ceia, etc. Por isso acaba cedendo ao rebatismo.
CONFUSÃO – A pessoa fica maravilhada ao ouvir tantos testemunhos que pensa estar na “única igreja verdadeira”, “na graça de Deus”, no “único caminho”. Se acontece milagres, deduz, é porque é aqui o verdadeiro e único caminho. A partir dessa confusão o rebatismo é só uma questão de tempo.
CONCLUSÃO.
UMA VEZ REBATIZADO E ARREPENDIDO O QUE FAZER.
Muitas pessoas se rebatizam por uma ou todas essas causas descritas acima, e ao cair em si (isso pode levar dias, meses ou anos) se arrependem. O que fazer ao perceber que cometeu tamanho erro?
Primeiro Passo – Reconheça diante de Deus que você agiu contra a Palavra de Deus (a Bíblia). Peça perdão crendo que Deus está pronto para perdoar e purificar de toda a injustiça. (I João 1:9).
Segundo Passo – Entenda que o seu primeiro compromisso com Deus foi real e não algo sem importância. Compreenda que batismo não é uma ordenança de nenhuma igreja, e sim um mandamento de Jesus Cristo. (Mateus 28:19)
Terceiro Passo – Instrua outros que estão prestes a cometer o mesmo erro, advertindo-os que batismo não é questão de emoção, mas sim de obediência a Palavra de Deus.
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