Réplica às argumentações de um diácono da CCB
Com relação à tentativa de refutação engendrada pelo ilustre membro, aqui representante da Congregação Cristão no Brasil, (…)* à apostila veiculada no site CACP, intitulada de “CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL”, temos a esclarecer e dizer o quanto segue:
De início equivocada entremostra-se à colocação de que o autor, aqui subscritor e autor da referida apostila ora atacada – “procura denegrir a imagem” da igreja CCB. Entretanto, não se trata de denegrir, trata-se, em verdade, de expondo “doutrinas” controversas, revelar ao público cristão, especialmente aos evangélicos, distorções da Palavra de Deus, às quais submetem-se, infelizmente, cristãos sinceros da CCB. Ademais, tratou-se, sobretudo, de defender a sã doutrina dos assédios constantes de tais heresias, com as quais a CCB vem, há tempos comprometida e num esforço de tentar confundir pessoas e cristãos sinceros das demais igrejas evangélicas. Pois que, com efeito, quem nunca se deparou com as seguintes situações: saudar um membro da Congregação Cristã no Brasil e este, repudiar a saudação, virar o rosto com desprezo, sob a pecha de que irmãos de outra igrejas ou denominações são vis pecadores? Quem nunca ouviu a expressão: “pastores são ladrões”? Ou quem nunca ouviu um membro da CCB, dizer, eufórico para outro evangélico: – você ainda não encontrou a porta da Congregação. Ou, ainda, “pastores são cães” e assim por diante. Tais fatos não são isolados, antes públicos e notórios, a de se ver dos e-mails anexos que diuturnamente recebemos, com dizeres por demais “elogiosos”, bem como testemunhas por todo o país. Tanto assim o é que V.ª. é forçado a dizer textualmente o qual reproduzo ipsis litteris o seguinte: “O trabalho, como se pode provar, não foge ao teor de outros por aí…” Ora, se outros e diga-se de passagem – de diferentes denominações evangélicas – atestam o mesmo fato, não há como negar que este infelicitado fenômeno é de caráter geral e não simplesmente casos isolados como quer fazer entender, com muita dificuldade V.ª. Lembrando ainda que tais fatos são confirmados por uma grande gama de ex-membros da CCB. Se desejar lhe mandaremos provas disso via e-mail. Contudo, tais atos de os membros da CCB, têm uma explicação: o equívoco de suas doutrinas.
De outro lado, de se indagar: o sr, tem certeza que pertence à CCB? É que pelo teor de suas argumentações, pensamos que o Sr. estava se referindo à outra denominação. Pois a imagem fictícia que tenta passar da CCB não procede, senão vejamos:
DA INTRODUÇÃO
No que diz respeito ao desdém engendrado referente à suma histórica dizendo que o trabalho não foi sério, bem como ao encontro de um “resumo histórico sofrível”, vale registrar que o meu interlocutor deve ser um profundo conhecedor da história. Sendo assim, não há de negar que o movimento pentecostal iniciado em terras brasileiras em 1910, nem de longe é o mesmo da CCB hodierna. Haja vista, que o movimento pioneiro ora referido, não acolhia em seu seio, éticas tão comprometedoras e porque não dizer, sectárias, como podemos constatar facilmente em nossos dias entre sua denominação. É claro que lendo o testemunho de Francescon, podemos perceber uma leve tendência em direção a isso, mas nem se compara com o que vemos hoje em dia em sua igreja.
Por outro lado, queremos deixar explícito o fato de que estamos comprometidos sim, com a verdade bíblica.
Ainda desejo rechaçar mais uma de suas incongruências no que toca à questões puramente inócuas citando-nos um trecho espúrio, “eles fazem qualquer coisa para conquistar você, até mesmo usar a Bíblia” (que nem mesmo o autor das objeções in examine sabe quem o escreveu ou se sabe omitiu de propósito), isto só vem demonstrar que o tiro saiu pela culatra, evidenciando um flagrante amadorismo de sua parte. Pois nem mesmo conseguiu cumprir a promessa de projetar em nós a seguinte frase “quem melhor se aplica essa máxima” , tendo fracassado de modo colossal.
Urge memorar ainda que nosso amigo aventura-se adentrar em área que aparentemente desconhece, tentando fazer uma sôfrega distinção no que diz respeito à questões apologéticas, área restrita às ciências teológicas. Pois não há apenas essas duas distinções que caracterizam um movimento herético, a saber: omissão e adição à Palavra de Deus. Acrescenta-se a estes dois, um terceiro: a vergonhosa prática de distorcer as escrituras ao seu bel prazer. Encaixa-se aí, indubitavelmente os postulados da CCB.
Por último, e não menos importante, não posso deixar de mencionar o paupérrimo conhecimento teológico de nosso interlocutor, confundindo de maneira bárbara o que é mandamento e cultura. Entre um mandamento universal e um cultural local existe um abismo enorme! Mas isto nosso amigo parece desconhecer. Além do mais, toda sua argumentação de defesa parte de um princípio errôneo, qual seja, querer projetar em nós e tentar combatê-lo, as insinuações próprias dos membros da CCB, invertendo de modo desonesto a questão. Isso em inglês se chama “create a scarescrow”, pelo qual cria-se um monstro artificial e passa-se a destruí-lo, gabando-se pela grande obra de ter eliminado o “espantalho”.
Isto posto, adentro às refutações propriamente ditas:
Isto posto, adentro às refutações propriamente ditas:
DA AVERSÃO À ASSEMBÉIA DE DEUS
Via de regra nosso oponente tenta projetar a culpa desta frase “aversão à Assembléia de Deus” no escritor assembleiano “Raimundo F. de Oliveira”, dizendo que este pensamento é de patente exclusiva do referido escritor. Contudo, nada poderia estar mais longe da verdade. O autor desta réplica “Paulo Cristiano da Silva”, é presbítero da Igreja Assembléia de Deus e pode falar com conhecimento de causa – e isto desde sua conversão – que esta tentativa de defesa forjada por nosso amigo nada mais é do que uma maneira de ocultar tal fato verídico e incontestável. E para provar tal fato, possui farto rol de testemunhas membros da assembléia de Deus como de outras igrejas evangélicas e de ex-membros da CCB, como já mencionei em outra parte. Mas não para por ai, o senhor insinua ainda que se tais fatos existem realmente, são no entanto, de caráter puramente individual, “Tal conclusão somente pode ser entendida com base em posições individuais de alguns irmãos, o que não pode afetar toda a igreja.” . Na frase: “alguns irmãos”, pode-se ler nas entrelinhas uns 90% dos membros da CCB. Isto faria justiça e se adaptaria melhor à realidade.
DA SALVAÇÃO NA CCB
É notório entre os evangélicos o conhecimento do aliciamento que é praticado pelos membros da CCB, e como já dissemos, isto não é atestado somente pelos membros da Assembléia de Deus, mas pelos evangélicos em geral. É de fato, justo perguntar: Por que os “congregados” lançam mão de tais artifícios, ou seja, o proselitismo desonesto? Somente há uma resposta plausível: porque acreditam que “SALVAÇÃO SÓ HÁ NA CCB”. Há testemunhos aos milhares (sem usar a hipérbole) quanto a isto. Não é raro você dialogar com um “congregado”, sem o tal não tocar na “superioridade” de sua igreja. Isto é sintomático entre as seitas, qual seja, dizer que sua igreja é superior às outras, considerar-se num plano espiritual melhor que as demais. Esta visão distorcida da soterologia gera um modus operandi defeituoso e beligerante dentro de qualquer comunidade. E isto com certeza não reflete o espírito evangélico de comunhão esposado por Jesus e seus apóstolos.
O autor das objeções em lide procura se esquivar do estigma de exclusivista ao tentar burlar com vãs subtilezas e através de analogias pueris o cristalino ensino das escrituras, e isto a cada vez que se propõe a defender as trágicas práticas da CCB com palavras bem colocadas, mascaradas de plausibilidades. Contudo, ledo engano!
Arrazoa nosso amigo dizendo: “Não tem sentido alguém, por exemplo, estar na igreja Presbiteriana e, ao mesmo tempo, achar que a Assembléia de Deus está melhor adaptada à Bíblia. Se assim o fizer estaria se comportando com hipocrisia para com sigo mesmo e para com Deus.” e ainda “Se achássemos que essa plenitude era vivida em outra comunidade cristã, era para esse lugar que deveríamos nos dirigir em nome de nossa consciência a qual Deus colocou em cada um de nós.”
Esquece ele, porém, que Jesus possui uma igreja universal e invisível. A Igreja de Cristo não se restringe à organizações visíveis e muito menos a uma só delas. A visão de nosso amigo é deveras errônea, fruto de uma teologia distorcida, pois não encontramos em lugar algum no NT, a ordem de Jesus ou algum dos apóstolos, para que membros de certas igrejas emigrem para outras, quando estas possuírem ponto de vistas diferentes quanto a certos aspectos secundários de interpretações doutrinárias. Não servimos a Deus em tal e tal denominação porque acreditamos que ela é melhor que as outras, isto é fruto de mentes contaminadas com sectarismo, mas servimos a Deus onde fomos chamados e por motivos de circunstâncias mil. Veja, posso mudar de igreja sem alterar minha condição de salvo ou melhoria espiritual. Pois o crescimento espiritual está em você buscar mais do Senhor Jesus e não tem nada a ver com denominações. Por exemplo, um batista ou presbiteriano não precisaria mudar para a Assembléia de Deus a fim de crescer espiritualmente, basta ele buscar isto em sua própria igreja. Nem mesmo a doutrina pentecostal é monopólio das igrejas pioneiras, mas Deus a dá aquele que o busca independente de ser da igreja “A” ou da igreja “B”.
Uma cosmovisão obtusa como essa, só vem demonstrar que a CCB não possui ortodoxia (doutrina correta) e muito menos ortopraxia (conduta correta).
DO ESTUDO DA BÍBLIA
Nosso “apologista” da CCB, já introduz mal seus argumentos ao afirmar que os acusamos de “estudarem secularmente”. O que dissemos em verdade é o preparo secular em relação ao estudo da Bíblia. Infelizmente toda sua linha de raciocínio aplicada em sua réplica que nos foi enviada gira em torno de equívocos, tornando-a num amaranhado de silogismos defeituosos.
Não conseguindo refutar com convincência a apostila ora atacada, em particular este tópico, empenhou-se enfadonhamente numa apologia de causar dó, própria de pessoas com o perfil de um alto grau de semi-analfabetismo do ponto de vista bíblico, data máxima vênia. Com todo o respeito, pelo mau uso do vernáculo, acintosa a prática de o nosso debatedor baralhar idéias e confundir-se nelas. Apesar de todo o seu esforço em tentar diferir “exame” de “estudo”; basta apenas estudar, examinar nos léxicos que, de pronto, verificar-se-á quão frágil é a sua inócua sustentação. Sugiro que vá examinar ou estudar no Dicionário. É que no Dicionário Aurélio, tais palavras são sinônimas. Basta cotejar as palavras:
Não conseguindo refutar com convincência a apostila ora atacada, em particular este tópico, empenhou-se enfadonhamente numa apologia de causar dó, própria de pessoas com o perfil de um alto grau de semi-analfabetismo do ponto de vista bíblico, data máxima vênia. Com todo o respeito, pelo mau uso do vernáculo, acintosa a prática de o nosso debatedor baralhar idéias e confundir-se nelas. Apesar de todo o seu esforço em tentar diferir “exame” de “estudo”; basta apenas estudar, examinar nos léxicos que, de pronto, verificar-se-á quão frágil é a sua inócua sustentação. Sugiro que vá examinar ou estudar no Dicionário. É que no Dicionário Aurélio, tais palavras são sinônimas. Basta cotejar as palavras:
“EXAMINAR: Analisar com atenção e minúcia; fazer o exame (4) de; pesquisar: 2 &
2. Sujeitar a exame (2): 2
3. Ponderar ou meditar sobre; estudar: 2
4. Submeter a exame (5).
5. Observar, ver, sondar.
V. p.
6. Observar ou analisar a própria consciência”.
2. Sujeitar a exame (2): 2
3. Ponderar ou meditar sobre; estudar: 2
4. Submeter a exame (5).
5. Observar, ver, sondar.
V. p.
6. Observar ou analisar a própria consciência”.
ESTUDAR: Dedicar-se à apreciação, análise ou compreensão de; examinar, analisar: 2
3. Observar atentamente
3. Observar atentamente
6. Examinar ou observar atentamente
Meditar, pensar; assuntar”.
Meditar, pensar; assuntar”.
Vejamos, ainda, as referidas expressões no dicionário Michaelis:
“es.tu.dar
v. 1. Tr. dir. Aplicar a inteligência ao estudo de. 2. Tr. dir. Analisar, examinar detidamente (assunto, obra literária, trabalho artístico etc.). 3. Tr. dir. Aprender de cor, fixar na memória. 4. Intr. Aplicar o espírito, a inteligência, a memória para adquirir conhecimentos. 5. Tr. ind. e intr. Cursar aulas, ser estudante. 6. Pron. Observar-se, analisar-se, procurar conhecer-se”.
v. 1. Tr. dir. Aplicar a inteligência ao estudo de. 2. Tr. dir. Analisar, examinar detidamente (assunto, obra literária, trabalho artístico etc.). 3. Tr. dir. Aprender de cor, fixar na memória. 4. Intr. Aplicar o espírito, a inteligência, a memória para adquirir conhecimentos. 5. Tr. ind. e intr. Cursar aulas, ser estudante. 6. Pron. Observar-se, analisar-se, procurar conhecer-se”.
“e.xa.mi.nar
(z), v. 1. Tr. dir. Proceder ao exame de, inspecionando atenta e minuciosamente. 2. Tr. dir. Estudar, meditar a respeito de; ponderar. 3. Tr. dir. Interrogar (o candidato ou examinando). 4. Pron. Fazer exame de consciência, observar-se com atenção. 5. Tr. dir. Inquirir.” Não é em vão que a Palavra de Deus orienta:
(z), v. 1. Tr. dir. Proceder ao exame de, inspecionando atenta e minuciosamente. 2. Tr. dir. Estudar, meditar a respeito de; ponderar. 3. Tr. dir. Interrogar (o candidato ou examinando). 4. Pron. Fazer exame de consciência, observar-se com atenção. 5. Tr. dir. Inquirir.” Não é em vão que a Palavra de Deus orienta:
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita (leia, estude) nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Jos.1:8).”
Tal argumento que de tão pueril, assemelha-se ao velho jargão dos católicos romanos que, desesperadamente, insistem em fazer uma suposta distinção entre “venerar” e “adorar” sendo que, na verdade, tais palavras também são sinônimas. Dizem eles: – olha, nós não adoramos as imagens e os santos, não, antes, os veneramos. Já os “congregados” dizem: “Agora, quanto a estudar a Bíblia, não usamos tal expressão. Dizemos: examinar as escrituras.”. E aí acrescentam estes últimos: – a letra mata, o espírito vivifica… De concluir, então, que de duas, uma: ou desconhecem completamente a sua língua pátria, ou, o que é pior, o fazem dolosamente para tentar induzir em erro.
Pois mais que se esforcem em seus sofismas nunca vão conseguir provar que uma e a mesma coisa; são duas.
Pois mais que se esforcem em seus sofismas nunca vão conseguir provar que uma e a mesma coisa; são duas.
Vê-se, ainda, que os congregados nutrem sentimento de preconceito em relação aos demais irmãos, ou “primos” como falam. Se um irmão escreve um livro, ou faz um estudo bíblico, logo dizem: ah, esse não tem o Espírito Santo, a sua mensagem é fria, é morta. Ora, o que o leva a pensar que aquele que escreve um livro sobre doutrinas bíblicas e matérias afins; ou faz um estudo bíblico, não está debaixo do Espírito da Graça, e que a Palavra de Deus não se torna viva? Ora, de se indagar ainda, o que escreve e estuda a Bíblia se torna irreverente por fazê-lo? De onde o senhor tirou tal idéia preconceituosa? Da Bíblia que não foi. Pois não é razoável sustentar tal idéia absurda à medida em que escrito está: “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” [I Co. 6:19]
Ora, se o crente é morada do Espírito Santo como indicam as Escrituras Sagradas, é óbvio que ao estudar, examinar e escrever um estudo bíblico, estará sim debaixo do Espírito Santo da Graça. De esclarecer ainda que tais “estudiosos” foram e são pessoas piedosas que devotaram suas vidas a ensinar de modo límpido este sacro livro. Longe de serem “carnais” tais crentes viviam debaixo de consagração, a título de ilustração: Spurgel, Finney, Moody, Wesley e tantos outros santos da atualidade. Com isso temo que o senhor esteja incorrendo em grave pecado como reza os textos logo abaixo:
“Não julgueis pela aparência mas julgai segundo o reto juízo.” [João 7:24]
“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.” [Lucas 6:37]
Ainda convém ressaltar que é equivocada a ilação proveniente de sua filosofia “anti-estudo”, qual seja, que os livros e estudos bíblicos neles contidos, tornam-se fontes substituidoras da palavra de Deus. Nunca nós ensinamos tal disparate, esta tese é exclusiva de nosso debatedor que mais uma vez persiste em trocar gato por lebre!
Há de se notar ainda que este senhor cai em flagrante contradição, pois ao tempo em que tenta esconder-se atrás de uma filosofia piegas firmada no subjetivismo, acabou por elaborar sua própria interpretação das escrituras. E isto se da por ser impossível alguém excluir-se de ler as Escrituras sem aferir de qualquer interpretação, pois como entenderá a mesma? Porventura se um membro da CCB lesse seu “estudo” comprobatório enviado ao CACP não estaria ele absorvendo suas interpretações? Apesar de óbvio, é preciso dizer que o interpretar é inerente ao homem, a todo ser humano. A questão não é interpretar, mas sim interpretar erroneamente. Vê-se que o senhor está andando em círculos! E não há de se falar aqui em “lançar nosso intelecto” para entendê-la, não, antes porém, dependemos da ação do Espírito Santo em nosso estudo sistemático da Palavra de Deus. E isto de modo algum é base para neutralizar o incentivo do estudo bíblico para o crente.
Para radicalizar ainda mais ele afirma: “Se o estudo bíblico dependesse de nosso intelecto, as pessoas mais simples teriam maior dificuldade em entender o plano de salvação.”
Pergunto: quem jamais afirmou tal coisa? Onde está escrito que a nossa salvação depende de estudos bíblicos? Isso é um absurdo! Amigo, talvez desconheça, mas a regra bíblica é e sempre será crer em Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” [Mc. 16:15], e “Crê no senhor Jesus e será salvo tu e tua casa” Atos [16:31] ou ainda “Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” [Rom. 10:9,10]
Se existe algum método para alguém ser salvo, este método é o supra citado. Por não ter uma resposta sensata ao tema em pauta o senhor acaba lançando mão de picuinhas que não leva a nada. Mas voltando ao assunto, é importante esclarecer que nem sempre os passos em que ocorre essa salvação é perceptível e vem de modo explícito na Bíblia, aí então se faz necessário um estudo mais aprofundado da Palavra de Deus. O estudo da justificação, eleição, santificação e glorificação se encarrega de lapidar um pouco mais o que parece não estar de modo tão perceptível nas Escrituras. A pessoa estará aprofundando-se mais na compreensão de como se da essa salvação que ela já possui por ter crido em Jesus. A Bíblia pode ser comparada a uma mina de ouro que quanto mais profundo você cava, mais preciosidades você encontra. Ela também se assemelha a uma linda fonte de águas vivas, que quando mais fundo você cava, mais água você tira. O problema é que alguns nessa escavação acabam por lamear ao invés de limpá-la, mas isto não é justificativa forte o bastante para pararmos as escavações. A Palavra de Deus é tão maravilhosa que você poderá ensinar várias vezes baseado num mesmo estudo bíblico e mesmo assim o Espírito Santo poderá usá-lo de diversas maneiras de acordo com a necessidade local. Ou então podemos pregar vários tipos de sermões baseados num mesmo e único texto bíblico e ele continuará sempre atual, por que a Palavra de Deus é uma fonte inesgotável, são águas vivas que se renovam a cada dia.
Gostaria ainda de refutar aqui uma outra falácia de sua parte: “Prosseguindo, não encontramos motivos para a citação de 2 Tm. 4.13. Afinal, que ligação tem o assunto ora abordado, com o pedido de Paulo a Timóteo? Qualquer um de nós, caso esquecêssemos livros e capa em algum lugar, pediríamos a gentileza para que alguém nos trouxesse? Ou será que o autor pensa que nas residências de nossos irmãos não existem livros?”
Novamente, nosso amigo acaba mostrando a fraqueza de seu raciocínio, pois todas as vezes que aparece a menção de “livros” na Bíblia, em especial no NT, sempre está se referindo a livros sagrados, mais apropriadamente às Escrituras sagradas e não a qualquer livro secular como quer fazer entender nosso amigo. Não podemos aceitar aqui a justificativa arrazoada do senhor e nosso amigo e ao mesmo tempo ser coerente com um dos princípios de hermenêutica, qual seja, de que para interpretar um versículo bíblico temos que recorrer a toda a Bíblia.
Por último, em que pese o repisar do óbvio, é preciso dizer que Deus, o Criador, jamais fez algo, ou melhor, não deu algo ao Homem para ficar encostado, inutilizado; ou seja, se Deus deu ao homem o intelecto é para que dele o homem utilize. Não somos só seres espirituais; não somos apenas seres com uma alma; possuímos também um corpo com cérebro e intelecto. Se você estudasse um pouco as Escrituras, eu não precisaria estar lhe falando a respeito do óbvio, assim chovendo no molhado…
DA PALAVRA INSPIRADA
Sobre tal questão o amigo comete verdadeiros devaneios em suas “interpretações”. Vejamos: existe um silogismo bastante razoável em dizer que se as premissas estão erradas, as conclusões também estarão. O senhor parte do seguinte pressuposto: 1) um estudo bíblico não pode ser inspirado; 2) Que falar sob inspiração dispensa o estudo sistemático da palavra de Deus na Igreja; 3) Que o estudo bíblico é baseado em sabedoria humana. Não é preciso dizer que isto foge à realidade.
Respondendo a tais indagações só posso afirmar sem sombra de dúvida que o senhor desconhece por completo o que seja um verdadeiro estudo bíblico. Quando falamos em “Estudo Bíblico”, nunca temos em mente algo desprovido da unção de Deus. Isto seria dar grama seca à um rebanho faminto. Seria dar bolotas ao invés do sólido alimento da Palavra de Deus. Sua concepção está totalmente errada, equivocada e porque não dizer distorcida! Os verdadeiros servos de Deus nunca dispensam a oração e o jejum para que através destes, o Espírito Santo o possa usar como um instrumento divino em seus estudos bíblicos. O senhor desconhece ainda que o crente que anda no Espírito, sempre está em sintonia com as coisas espirituais. Não é raro acontecer de no meio do estudo ou da pregação, o Espírito mudar totalmente a mensagem do papel. Mas o mais comum é jejuar e orar antes, pedindo direção a Deus para saber qual mensagem devemos trazer naquele dia ou noite à igreja. E somente após esta direção é que nós lançamos mão das ferramentas disponíveis para um bom estudo bíblico. Quanto ao seu arrazoado sobre pedir sabedoria, está bem claro nas escrituras que a sabedoria é dada a todos que pedirem a Deus. Porém, Deus não dará algo que já está na palavra. O senhor não deve ignorar que Deus e o homem cooperam de forma maravilhosa. Deus entra com a redenção e o homem com o livre arbítrio, Deus dá o perdão enquanto o homem mostra o arrependimento, Deus dá a resposta mas somente se entrarmos com a oração. Como o próprio Deus conclama; “Chegai-vos a Deus e ai então Ele se chegará a vós. Jesus fez o milagre da ressurreição de Lázaro mas era preciso que o homem fizesse a parte dele retirando a pedra. Demais disso, toda essa conversa de “pedir a palavra na hora”, nada mais é do que uma camuflagem piedosa para o vício da preguiça. Tais pessoas usam esses jargões para não terem o trabalho de pesquisar mais a fundo a palavra de Deus. Pois um estudo sistemático que robustece nossa fé, demanda tempo, pesquisa, leitura e muita oração. Felizmente, o estudo nos livra do subjetivismo inerte. Caso contrário, toda pessoa poderia pregar quaisquer tipo de heresias em nome desta tal “inspiração” subjetivista e ficar impune, pois ninguém irá contrariá-lo sendo que supostamente Deus falou na boca da pessoa no caso, ancião ou pastor.
Sobre a sua pergunta de qual pronunciação é mais eficaz, só posso afirmar que é aquela que vem sob a unção de Deus, seja ela de um estudo bíblico sadio ou de um crente cheio do Espírito Santo e com conhecimento suficiente do que estudara da palavra de Deus. Pois este terá discernimento suficiente para saber que o que acabara de pregar, sob inspiração, não contradiz a Palavra de Deus. Pois o mesmo Espírito que dá a inspiração na hora é o mesmo que inspirou as Escrituras. E Ele não pode se contradizer. O mesmo não posso garantir de igrejas que usam do subjetivismo desprezando o estudo sistemático da Palavra. Não podemos trocar o alimento sólido por leitinho, e o que é pior: preparado às pressas, se é que podemos chamar isso de preparo. Importante ressaltar ainda que o alimento sólido é para os adultos, mas o leite é para as criancinhas espirituais. Não me admira, portanto, que a CCB, pregue o sectarismo, dizendo que só por meio dela há salvação, pois se não fosse assim, não exigiria que membros de outras igrejas que queiram dela tornar-se membro, tenha que batizar novamente, contrariando, flagrantemente as Escrituras; quanto a isso bem disse Jesus: “Errais por não conhecerem as Escrituras…”
Agora, para jogar definitivamente uma pá de cal sobre o assunto, nada melhor do que a própria Palavra que, de modo cabal e contundente orienta como o crente deve fazer para tornar-se sábio: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Tim. 3:14-15).
Quanto ao tema: A LETRA MATA E O ESPÍRITO VIVIFICA, a sua argumentação, forçoso reconhecer, não tem nem pé nem cabeça. Primeiro, que quem utiliza desse argumento são os congregados, mais uma vez é preciso dizer que talvez o senhor pertença a outra igreja, ou não tem ido regularmente aos seus cultos, porque a impressão que se tem é que o senhor não tem conhecimento de causa. Segundo, de onde o senhor tirou a idéia que estudo bíblico é letra morta? Ou que o fato de examinarmos, estudarmos a Bíblia nos torna jactanciosos, a ponto de arrazoarmos de o nosso próprio saber humano? Tal argumento de sua parte, já batido e reiterado por todos os membros dessa sua comunidade, forçoso reconhecer que traz em seu bojo um ranço de complexo de inferioridade. Veja bem, impossível dissociar a natureza do homem de a sua imagem e semelhança de Deus; ou seja, somos seres tricotomos: possuímos corpo, alma e espírito [I Tessalonicenses 5:23], de modo que para que a palavra surta efeito no nosso coração, ela, obrigatoriamente passará por três etapas a saber: pelo intelecto, pelo coração (alma) e pelo espírito. Contudo, é preciso consignar a importante diferença entre o nascido de novo e o velho homem: aquele examina, estuda e lê a Bíblia em atitude de devoção, como homem cujo intelecto é voltado para as coisas que são de cima, coisas que interessam ao reino de Deus, homem transformado em todos os aspectos (corpo, alma e espírito), limpo pelo Sangue, utilizando o seu conhecimento da escrituras para fazer a vontade de Deus; enquanto que o velho homem, embora possua as três características, no que com o seu intelecto, para ele, a Bíblia não passa de um mero livro de letras mortas e vazias. Porém, nós possuímos a mente de Cristo, como disse o apóstolo Paulo e no que respeita à glorificação, nós nos gloriamos em Cristo. Há uma enorme diferença entre gloriar-se de sua própria sabedoria, humana, e gloriar-se, de outro lado, de Ele, o Capacitador, utilizar do nosso intelecto, do nosso corpo e da nossa alma para a sua glória, para ganharmos almas perdidas para o seu Reino. Por isso meu caro, quando vir um crente estudando, examinando a Bíblia, não precisa sentir-se inferiorizado, coloque também o seu intelecto para o serviço de Cristo o nosso grande capacitador.
Há de se notar ainda que nenhum dom de Deus pode ser aperfeiçoado através de seminários ou cursos bíblicos. Nossa pregação deve basear exclusivamente na sabedoria de Deus. Mas isto nem de longe possui força para repelir o estudo da Bíblia. O que Paulo diz em I Coríntios 2:4 é sobre a sabedoria dos filósofos da época. Eram os estóicos e epicureos, os sofistas que gostavam de usar a oratória e a retórica para impressionar o povo com sua aparente sabedoria. Este tipo de artifício não possui eficácia numa pregação cristã. Mas nem por isso vamos desprezar o estudo salutar das Escrituras, pois nenhum dos apóstolos nunca ensinou jamais tal aberração.
Ora, o raciocínio de que muitos estudos se contradizem não procede pelo fato de que este argumento se alicerça em bases questionáveis. Levando este pensamento às últimas conseqüências poderíamos perguntar: é justo acabar com os dons de línguas só porque alguns deles são usados de modo indiscriminado (ou até mesmo falsificado) por algumas igrejas? O senhor percebeu a incoerência de seu argumento? É o mesmo que dizer que precisamos tirar de circulação todas as notas de 100 reais de um país, por existirem notas falsificadas do mesmo valor girando no mercado! Seu argumento se assemelha ao dos católicos romanos quando querem combater a doutrina evangélica da Sola Scriptura, até usam o mesmo versículo que o senhor usou (II Pedro 1:20) para dar uma aparente base bíblica no que dizem. Agora Vamos analisar o texto de II Pedro 1:20 dentro de seu respectivo contexto empregando as ferramentas da exegese bíblica de acordo com as regras da hermenêutica sagrada. Assim reza o texto:
“E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.” (1:19-21)
Uma olhada rápida no texto já deixa claro que não se fala de interpretar versículos bíblicos, mas de profecias. Pedro diz que nenhuma profecia das Escrituras é de particular interpretação. Pedro aqui não está falando sobre o livre exame das Escrituras, mas sobre o processo pelo qual a Bíblia chegou até nós ou seja, sua origem. Quem ele tem em mente ? O leitor ou os homens que escreveram a Bíblia? É lógico que ele estava falando sobre os profetas. O que ele diz é que nenhuma profecia da Bíblia foi produzida pela vontade do profeta, mas sem nenhuma exceção, todos eles foram guiados pelo Espírito Santo. Embora escrita por homens as profecias não tiveram origem neles, mas em Deus! Assim, em lugar de nos desencorajar de ler e entender a Bíblia para nós mesmos, este verso nos dá confiança para confiarmos na Bíblia completamente pois no verso 19 ele diz: “E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações” Apesar de existir pontos difíceis na palavra de Deus (3:16) isto não nos deve desencorajar de estudarmos particularmente a Bíblia, sempre dependendo do Espírito Santo que nos guia a toda a verdade (João 16:13 – I João 2:27) e lançando mão das ciências teológicas disponíveis.
Importante ressaltar que para estudarmos e interpretarmos a Palavra de Deus existem regras que regem nossa exegese. A hermenêutica é uma das disciplinas nas ciências teológicas que se encarregam em orientar tal processo.
Conclusão: não se pode invalidar o certo por causa do errado; também não se pode ser preconceituoso e ao mesmo tempo complexado em relação aos que, com sinceridade, buscam, estudam e examinam a Santa Palavra, guardando-a no seu coração para não pecar contra o Senhor, conforme expressa o salmista. Quanto aos versículos mencionados por nosso debatedor, estão totalmente fora de foco e completamente desvirtuados de sua exegese, não tendo o condão de dar azo à retórica mal arranjada de que quem estuda a Bíblia não tem inspiração do Espírito Santo, ou que o estudo bíblico se trata de sabedoria humana em detrimento da Sabedoria de Deus. É que ambas as coisas não são opostas como crêem equivocadamente os congregados. Deus utiliza, por meio de o seu Santo Espírito, a razão e o saber do crente alicerçado na Palavra, para os seus propósitos. Sempre foi assim, vide por exemplo: Sadraque, Mesaque e Abdenego, vide Daniel; vide Moises e muito outros. O pastor Paul Yung Choo, pastor da maior igreja do mundo, disse certa vez com muita propriedade que “o estudo da palavra, tão somente, torna o crente formalista, enquanto que a busca do Espírito Santo sem o examinar e o estudar da Bíblia, torna-o cego e fanático”. Portanto, meu caro, sugiro que ao invés de nutrir esse sentimento de complexo de inferioridade e preconceito contra os crentes que estudam a Bíblia; procure encontrar o equilíbrio entre as duas coisas para o seu crescimento espiritual. Sugiro, ainda, que você faça como os crentes de Beréia: “Ora, estes foram mais nobres dos que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra examinando cada dia nas Escrituras se essas coisas eram assim” (ATOS 17:11).
DO VÉU
Pelo dispendioso arrazoado enfadonho com que trata um assunto tão minúsculo como o do véu, tem-se a impressão de que pretende matar uma mosca com uma bala de canhão. Isso é que dá não estudar a Bíblia, não o faz e depois vem dizer bobagens a exemplo do que dizem os membros da CCB que apregoam aos quatro ventos que se a mulher cortar o cabelo vai para o inferno e que existe uma caixa de ouro celestial para guarda-lo depois de cortado. Amigo, é preciso que você vá mais à sua igreja, porque os seus membros acreditam nisso e em outras prosopopéias semelhantes.
De início, o uso do véu é uma questão puramente afeta a questões de uso e costumes. Portanto, longe de ser uma questão doutrinária/teológica. Vale dizer que se a irmã em Cristo utiliza-o para si, em devoção, e na sua concepção o faz para agradar a Deus; se o é para Deus que o faça então a irmã. Contudo, coisa diferente é utilizar de tal atitude devocional, pessoal e personalíssima, para impô-la às demais irmãs como regra de fé e conduta. Aqui está o ponto nevrálgico do tema. Transformar uma atitude pessoal devocional de conduta em uma doutrina de fé obrigatória a todos, é descambar para a heresia e farisaísmo . E é exatamente isso que faz a CCB. O problema não está no uso do véu de per si, antes, está sim em utilizá-lo como objeto norteador da fé. Não é o véu. Não é o uso do véu. È a heresia que se propaga em razão de tal costume.
Importante gizar que se denota de seu arrazoado a contumácia de sua contradição, posto que ao tempo em que tenta se esquivar da utilização do estudo sistemático da Bíblia faz exatamente isso quando deseja sustentar uma visão particular do uso do véu, apoiando-se em estudos bíblicos teológicos (de autores evangélicos) que tanto condena (?!?!?!).
Precisamos fazer uma distinção entre o significado do texto e sua significância. O significado é o que ele diz para aquelas pessoas naquela cultura e a sua significância é como ele se aplica em nossa atual situação cultural. Também há uma nítida diferença entre mandamento e cultura. Um mandamento é absoluto, mas uma cultura é relativa.
Precisamos fazer uma distinção entre o significado do texto e sua significância. O significado é o que ele diz para aquelas pessoas naquela cultura e a sua significância é como ele se aplica em nossa atual situação cultural. Também há uma nítida diferença entre mandamento e cultura. Um mandamento é absoluto, mas uma cultura é relativa.
Naqueles dias o véu era o símbolo do respeito da mulher para com seu marido. Em tal contexto era imperativo que a mulher usasse o véu ao orar ou profetizar.
Há um princípio por trás de cada um desses que é absoluto, mas sua prática não é. O que o crente deve fazer é absoluto, mas como fazê-lo é relativo, dependendo da cultura. Por exemplo, o cristão pode cumprimentar-se um ao outro (isto é, “o que”) ; mas como cumprimentar-se é relativo a suas respectivas culturas. Uns saúdam com a Paz do senhor outros com um bom dia.
Sabemos que através de toda a história as mulheres devem ter respeito pelo marido (isto é “o que fazer”) mas “como” este respeito deve ser evidenciado nem sempre deve ser com o véu. Pode ser através do uso da aliança ou de quaisquer outros meios.
Com respeito a citação da “Bíblia Anotada” invocada por nosso amigo gostaria de fazer uma pergunta que este mesmo estudioso (o comentarista da Bíblia) fez no mesmo comentário ora citado: “À luz do que diz em 14:34-35, é difícil crer que Paulo aprovasse tais atividades pelas mulheres de Corinto, isto é, orar e profetizar no culto público.” As mulheres da CCB oram e profetizam em público? Concorda com isso nosso amigo congregado? Fico na expectativa da resposta!
Com respeito a citação da “Bíblia Anotada” invocada por nosso amigo gostaria de fazer uma pergunta que este mesmo estudioso (o comentarista da Bíblia) fez no mesmo comentário ora citado: “À luz do que diz em 14:34-35, é difícil crer que Paulo aprovasse tais atividades pelas mulheres de Corinto, isto é, orar e profetizar no culto público.” As mulheres da CCB oram e profetizam em público? Concorda com isso nosso amigo congregado? Fico na expectativa da resposta!
Demais disso, Paulo invoca a passagem de Gênesis quando Deus juntou em casamento o primeiro casal Adão e Eva para apoiar o uso do véu pela mulher baseada na submissão desta pelo homem, seu marido. Ora, se a sujeição prende-se ao casal, como ficaria as moças solteiras nesta questão? Não está falando aí da submissão da mulher pelo seu marido? O uso do véu é baseada neste ponto. Então por que as moças solteiras da CCB continuam a usar o véu? Não é uma alusão ao casal?
Agora queremos fazer alusão aos costumes da época em que foi escrita esta epístola. Corinto era uma cidade de muitas misturas, e as mulheres dessa cidade não tinham uma reputação muito boa. Tanto é, que a palavra prostituta, correspondia ao termo “mulher corintiana”. É interessante frisar que em Corinto havia vários tipos de religiões e a maioria dos convertidos daquela igreja eram provindos dos ídolos mudos (I Co. 12:2). Aliás, todos os problemas que aquela Igreja enfrentava tem a sua causa na cultura religiosa da época de onde seus membros haviam saído.
Entre essas religiões havia as “confrarias extáticas” que consistia em rituais frenéticos de dança. Tais danças foram desaconselhadas até mesmo por Platão. As mulheres soltavam seus cabelos e agitavam convulsivamente a cabeça da frente para trás. Se Paulo insiste em que as mulheres orem com a cabeça modestamente coberta é porque não quer que a assembléia cristã se assemelhe a uma reunião de bacantes. Também muitas “cortesãs” (prostitutas) exibiam sua cabeleira para atraírem sua clientela. Outras por usa vez prostituíam-se durante o culto (sacerdotisas de Diana) a maioria delas tinham sua cabeça raspada ou o cabelo curto. Isto em Corinto. Não há menção em nenhuma parte das Escrituras em que o apostolo tenha alguma vez mandado as mulheres de outras igrejas a usarem o véu. Este problema era restrito à cidade de Corinto apenas. O apóstolo diz: “Julgai entre vós mesmos…” v.13. Quem era para julgar aqui era somente os irmãos de Corinto e não a igreja como um todo. Afirmar que o apóstolo não tocou na questão do véu em outras epistolas por que as demais obedeciam ao mandamento, é argumento gratuito. E o que é gratuitamente afirmado, pode ser gratuitamente negado.
DO MINISTÉRIO PASTORAL E O SEU SUSTENTO
Farisaicamente, não é raro membros da CCB, estufarem o peito e com o dedo em riste, dizerem: “olha, nós não damos o dízimo, nós não temos pastor e, portanto, não somos ladrões”. Procurando com isso uma justificativa para seus erros.
Pois bem. Imperioso é esclarecer que seria muito injusto mesmo se um ancião recebesse salário advindo dos dízimos dos irmãos. É que, em verdade, eles não trabalham e não se dedicam completamente ao Senhor, ao trabalho espiritual.
Geralmente, sempre e sempre os anciões da CCB, trabalham em empregos seculares: comerciantes, vendedores, empresários, empregados e etc., preocupados mais em ganhar dinheiro e se enriquecerem, por isso dando muito pouco tempo de trabalho ao Senhor Jesus. E aqui cabe um parêntese: talvez por isso mesmo não estudam a Bíblia e daí justificam-se com respostas estereotipadas do tipo: “nossos lideres chegam ao culto e abrem a bíblia, (sorteando um versículo, como se fosse um bilhete de sorte dentro de um pastelzinho chinês) fazendo com que Deus, diretamente, fale conosco.” Ou ainda: ” a letra mata, o espírito vivifica”. Talvez isso justifique a oposição ferrenha ao estudo da Bíblia.
Vê-se quão facilmente os anciões colocam em primeiro lugar os interesses materiais e por último, ou o que sobrar, oferecem ao Senhor, esquecendo do seguinte ensinamento de Cristo: “Buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 6:33).
Existem sim, uma pequena minoria que dá um pouco mais, são aposentados ou idosos que deixaram de trabalhar, mas se dedicaram quase toda a vida exclusivamente aos interesses materiais e pessoais. De fato será injusto homens como estes receberem salários das Igrejas.
Essa minoria pouca coisa ou nada faz uns pelos outros. Vão às igrejas em horários de cultos, que duram uma hora e meia, sempre à noite e no máximo quatro dias por semana, ou cerca de dezesseis dias ao mês, então, não corresponde a um trabalho normal. Se contarmos o mês, os serviços que prestam à igreja não somam vinte e quatro horas, ou seja, não equivale nem mesmo a um dia sequer de serviço por mês para a igreja. Eis aqui o amor ao dinheiro.
Realmente seria um pecado receber por tal atividade.
Não há expediente nenhum além do acima referido. Quase não há mais nenhum compromisso com a Igreja fora desses horários. Lá não existe nenhum sistema de assistência social, como asilos, creches, hospitais, escolas ou internatos ou ainda ajuda aos carentes.
“A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isentam da corrupção do mundo”. (Tiago 1:27).
Seria justo um ancião que não faz nada e que dá somente o mínimo para a obra, ser sustentado pela igreja?
Se estes recebessem salário de suas igrejas, seria realmente uma vergonha.
Nas outras igrejas, os pastores (sérios) dispõem de tempo integral aos fiéis, na maioria das vezes trabalham até fora de hora á disposição dos compromissos do rebanho. As igrejas evangélicas, quase todas ficam abertas o tempo todo à disposição de seus fiéis que ali se reúnem, buscando o Senhor diuturnamente em orações.
QUANTO AO VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
Aqui, lamentavelmente, como é de costume, o Sr. fala sem conhecimento de causa. Inclusive jurídica. A uma, porque os pastores não possuem vínculo empregatício. Vínculo empregatício na acepção jurídica do termo enseja: subordinação; pessoalidade, onerosidade entre outros. O que não se verifica na relação pastoral. Tanto assim o é que a legislação pátria trabalhista, bem como a jurisprudência ( que é unânime) não consideram a atividade pastoral como relação de emprego com a igreja. Portanto, não há falar-se em vínculo empregatício. Uma tremenda de uma impropriedade e uma aberrante confusão que fazem os CCBs.
A duas, o Sr. confunde, ainda, alho com bugalho. Ou seja, remuneração para o sustento do pastor não é sinônimo de salário tal qual a do vínculo de emprego. A dedicação integral do pastor dá ensejo, por óbvio, o seu sustento pela igreja. È que pastor também come, também tem filhos na escola, também adoecem e etc. Isso, nem de longe se configura amor ao dinheiro. Desculpe-me as palavras tão incisivas mas a ilação é maligna, de origem satânica cuja ideologia, meu amigo, creia, foi fomentada no inferno. Antes, trata-se sim de legítimo amor da igreja, dos membros do Corpo de Cristo ao seu pastor, ao seu líder. Ora, os apóstolos que antes do discipulado, tinham as suas profissões (pescadores, cobradores de impostos, médico, carpinteiros e etc.) depois que passaram à dedicar-se integralmente ao ministério pastoral, passaram a ser sustentados pela igreja. Vê-se por exemplo, o apostolo Pedro, que ao atender a convocação de Cristo, o sumo pastor, lhe ordenou, por três vezes: “Pedro, amas-me? … então apascenta as minhas ovelhas” “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos. Tornou a perguntar-lhe: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas. ( João 21:15-16).
Para que Pedro pudesse exercer de maneira competente este ofício sagrado ele precisaria deixar de lado sua profissão secular, como de fato o fez.
A três, o sustento do pastor longe está de ser uma imposição. Muitos até, vê-se dos missionários, por exemplo, que atendendo à ordem de o “ide e pregai o evangelho a toda a criatura”, vão, pela fé a países longínquos, correndo perigo de morte, passando privações, fome e enfermidades por amor ao evangelho de Cristo e paixão pelas almas, pouco se importando quanto irão receber de ajuda dos fiéis ou se até mesmo vão receber. Paixão essa que os membros da CCB não possuem, na medida em que não pregam, não atendem ao ide de Jesus e para tanto, ficam criando teses antibíblicas do tipo: “não, nós não precisamos pregar, pois se a pessoa tiver que ser salva Deus a trará à Congregação”. A aberração é grande meu amigo! E bate de frente com a ordem de Cristo.
Assim, o cristão contribui para o sustento do pastor por uma questão de conscientização. Por uma questão de consciência da importância da pregação do evangelho, da causa de Cristo e isso porque são ensinados no zelo e na sã doutrina. Não são míopes em relação à obra salvadora de Cristo na Cruz e da expansão do seu evangelho. A Bíblia diz que aquele que dá é liberal. Devo frisar ainda que isto não pode ser abrogado só porque alguns abusam dessa generosidade, causando às vezes escândalos na igreja. Ora, seria justo Jesus acabar com as ofertas que eram trazidas ao seu ministério só por que Judas (o tesoureiro) era ladrão? Observe o que diz a Bíblia: “Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.” (João 12:6) Ou, poderia Deus cessar o dom de curas, línguas, profecias ou visões só porque alguns os usam de maneira inconveniente?
O problema, meu amigo, está nas pessoas e não nas coisas em si, assim como o problema não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro.
O problema, meu amigo, está nas pessoas e não nas coisas em si, assim como o problema não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro.
Ademais, se algum pastor utiliza erroneamente das ofertas e do dízimo que são legítimos e estribados na doutrina bíblica como se verá, tal fato não induz ser o sustento pastoral algo vil e ilegítimo. Não se pode objurgar uma verdade com base em uma mentira. Não se pode extinguir algo legítimo porque dele se utilizam ilegitimamente. Lembrando sempre que aquele que anda indignamente para o Senhor que tudo vê terá de prestar contas.
Quanto aos versículos bíblicos citados pelo senhor nem de longe insinua o que o senhor alega, basta apenas um exame de modo panorâmico para desmascararmos os sofismas que foram embutidos neles, vejamos:
I TIMÓTEO 5:18 –
O senhor arrazoa dizendo: “Pelo contexto, e pelo que já vimos, é inacreditável que alguém pense tratar-se de salário mensal” e dispara dizendo: “…a palavra salário se refere a honra merecida”. Desculpe a franqueza, mas não poderia haver uma exegese pior do que esta!
O senhor se gaba em mencionar o contexto, mas talvez não perceba que o contexto não é o bastante para interpretarmos uma passagem, mas neste caso nem o contexto sequer dá base à sua tese. O apóstolo está falando neste capítulo sobre sustento; primeiramente sobre o sustento das viúvas (v. 16) e depois inclui o sustento pastoral. O verso esclarece que a honra que deve ser prestada aos presbíteros deve ser dobrada e inclui o sustento material. A expressão “quando pisa” referente ao boi, está falando do trabalho do animal. Ou seja, o animal não deve ficar privado de seu sustento enquanto está trabalhando. E conclui dizendo que “o trabalhador é digno de seu salário”. É claro que tal salário não precisa ser mensal, pois naquela conjuntura, o sistema daquele tempo era completamente diferente do nosso hoje em dia. A forma pode até mudar mas o conteúdo continua o mesmo. Demais disso, a palavra “salário” colocada em dúvidas pelo senhor vem da palavra grega “misthos” que no original está assim: “legei gar h grafh boun alownta ou fimwseiv kai axiov o ergathv tou misyou autou”. Donde vem a palavra trabalhadores “misthios” ou empregados “misthotos” e ainda misthapodotes” galardoador. Portanto, o senhor desconhece por completo do que fala quando alega que tal palavra é usada de modo duvidoso pelos evangélicos. Sim, o pastor é digno de seu salário, pode ser ele mensal, quinzenal ou semanal, não importa. Há de esclarecer ainda que os próprios pastores dão o dízimo do seu sustento, e muitos deles ajudam a própria igreja quando esta precisa. Portanto, não há que se falar em “viver às custas dos irmãos”, pois além de ser uma inverdade, tal pensamento é repugnante à qualquer servo de Deus. Só para esclarecimento do senhor, o pastor não “fica” com o dinheiro da igreja, este argumento é de patente exclusiva do senhor, além de ser, é claro, uma tremenda inverdade. Para isso existem tesoureiros na igreja, posso arriscar em dizer que rara são as vezes que o pastor sabe o que entra e o que não entra na igreja, pois esta não é a função dele.
O senhor se gaba em mencionar o contexto, mas talvez não perceba que o contexto não é o bastante para interpretarmos uma passagem, mas neste caso nem o contexto sequer dá base à sua tese. O apóstolo está falando neste capítulo sobre sustento; primeiramente sobre o sustento das viúvas (v. 16) e depois inclui o sustento pastoral. O verso esclarece que a honra que deve ser prestada aos presbíteros deve ser dobrada e inclui o sustento material. A expressão “quando pisa” referente ao boi, está falando do trabalho do animal. Ou seja, o animal não deve ficar privado de seu sustento enquanto está trabalhando. E conclui dizendo que “o trabalhador é digno de seu salário”. É claro que tal salário não precisa ser mensal, pois naquela conjuntura, o sistema daquele tempo era completamente diferente do nosso hoje em dia. A forma pode até mudar mas o conteúdo continua o mesmo. Demais disso, a palavra “salário” colocada em dúvidas pelo senhor vem da palavra grega “misthos” que no original está assim: “legei gar h grafh boun alownta ou fimwseiv kai axiov o ergathv tou misyou autou”. Donde vem a palavra trabalhadores “misthios” ou empregados “misthotos” e ainda misthapodotes” galardoador. Portanto, o senhor desconhece por completo do que fala quando alega que tal palavra é usada de modo duvidoso pelos evangélicos. Sim, o pastor é digno de seu salário, pode ser ele mensal, quinzenal ou semanal, não importa. Há de esclarecer ainda que os próprios pastores dão o dízimo do seu sustento, e muitos deles ajudam a própria igreja quando esta precisa. Portanto, não há que se falar em “viver às custas dos irmãos”, pois além de ser uma inverdade, tal pensamento é repugnante à qualquer servo de Deus. Só para esclarecimento do senhor, o pastor não “fica” com o dinheiro da igreja, este argumento é de patente exclusiva do senhor, além de ser, é claro, uma tremenda inverdade. Para isso existem tesoureiros na igreja, posso arriscar em dizer que rara são as vezes que o pastor sabe o que entra e o que não entra na igreja, pois esta não é a função dele.
JOÃO 12:6 E 13:29 –
O senhor se gaba dizendo que estes versos não prejudica a sua tese antes acaba por confirmá-la. Vejamos então:
1) A bolsa não ficava com o pastor (Jesus) = Isto já foi explicado de maneira sobeja acima.
2) Servia para comprar suprimento para todos e para os pobres = é claro que ninguém se beneficiava individualmente destas ofertas, pois eles eram um grupo ministerial, portanto todos se beneficiavam juntamente. Não faz exatamente isso as igrejas evangélicas? Todos os que participam do ministério de tempo integral, indistintamente recebem salário. O senhor pode provar o contrário? E quanto o “atendimento dos pobres”, porventura a CCB faz isto? É preciso esclarecer que a palavra pobre aqui mencionada quer dizer pobres em geral e não só os da mesma fé. Porventura faz isto a CCB com suas ofertas? Claro que não! Então pergunto: Qual posição está correta? O senhor delira em acreditar que estes versos apóiam suas teses realmente.
II TIMÓTEO 2:4 –
Sinceramente acredito que o senhor não pondera o teor de suas palavras, ou então as emprega para apenas fazer volume ao tratado. Sobre “embaraçar-se com negócios desta vida”, de se indagar quem realmente se embaraça: os pastores evangélicos que recebem sustento para poderem dedicar-se em tempo integral ao ministério da palavra como faziam os apóstolos, ou aqueles como os anciães da CCB que não recebem sustento da igreja, mas vivem se matando de trabalhar para poderem conseguir algo na vida material? Sem falar que isto causa um tremendo desfalque na obra de Deus, pois tal pessoa não poderá desenvolver um ministério totalmente voltado às coisas de Deus, mas terá que reparti-lo com as coisas materiais. Invariavelmente este último (ancião) se encaixa melhor nesta questão do “embaraço” do que o primeiro (pastor).
I CORINTIOS 9: 4-14 –
O senhor alega baseado neste texto que o pastor deveria trabalhar, pois Paulo não recebeu salário da igreja de Corinto, mas trabalhou fazendo tendas.
Logo de início percebe-se o desmazelo para com o estudo mais aprofundado do contexto deste episódio. Caso contrário não teria ocultado este verso a seguir: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” [II Coríntios 11:8]. Quando se estuda um assunto polêmico devemos atentar para o que diz o livro todo onde está o referido versículo que gerou o assunto. Então devemos empregar as ferramentas da exegese que estão à nossa disposição na disciplina da hermenêutica bíblica, matéria esta vinculada ao campo teológico, coisa que os CCBs não gostam de fazer e por isso se atrapalham em suas deduções.
O apóstolo Paulo estava tratando com uma igreja problemática que não reconhecia o ministério de Paulo, isto foi fomentado pelos “falsos irmãos” que viviam perseguindo o apóstolo e difamando seu ministério. Nas outras igrejas o apóstolo não precisava trabalhar [II Coríntios 11:8] “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” II Coríntios 11:8, mas na de Corinto, no entanto, precisou fazê-lo com o fito de não colocar tropeço à sua mensagem e dar exemplo àquela igreja em particular. Todavia, deixou bem claro que isto (deixar de trabalhar) era um DIREITO dele [I Cor. 9:6-13]:
Vede o texto que segue que põe, definitivamente, termo à sua dúvida acerca do sustento do pastor:
“Ou será que só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Porventura digo eu isto como homem? Ou não diz a lei também o mesmo? Pois na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca do boi quando debulha. Porventura está Deus cuidando dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Com efeito, é por amor de nós que está escrito; porque o que lavra deve debulhar com esperança de participar do fruto. Se nós semeamos para vós as coisas espirituais, será muito que de vós colhamos as materiais? Se outros participam deste direito sobre vós, por que não nós com mais justiça? Mas nós nunca usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? ASSIM ORDENOU TAMBÉM O SENHOR AOS QUE ANUNCIAM O EVANGELHO, QUE VIVAM DO EVANGELHO.”
E agora, (…)? Há um brocardo latino que diz: in cessat claris interpretatio. Ou seja: para as coisas claras não há necessidade de interpretação. Mais uma vez cai como uma Luva sobre os CCBS a Palavra de Cristo: “errais por não conhecerdes as Escrituras…”. Como se viu, o sustento do pastor procede. Em verdade tem base em pressupostos tais como o amor, a conscientização a respeito do reino de Deus, na moral e, sobretudo, base sólida bíblica. Antes, portanto, de denominarem os pastores de ladrões e de cães porque vivem do evangelho, sugiro que você mostre aos anciãos e aos membros da CCB tal texto bíblico, porque senão nunca vão lê-lo, já que são contra o estudo sistemático da Palavra e estão geralmente sujeitos ao triste sorteio de trechos da Bíblia quando de seus cultos.
Portanto, primeiro aprenda com a Bíblia.
Contrariamente a suposta exegese bíblica mantida pelo nosso amigo da CCB de que os obreiros não devem receber salários, a Bíblia por outro lado, confirma que:
“Digno é o obreiro do seu salário”. I Timóteo 5:18
Paulo fez um paralelo entre o que a lei dizia sobre “não atar a boca do boi que trilha o grão(Dt 25:4; I Coríntios 9:9) e o sustento dos líderes cristãos(I Coríntios 9:10-14; I Timóteo 5:17-18).
Atacar o sustento dos pastores é atacar a própria determinação da Palavra de Deus (I Coríntios 9:14; I Timóteo 5;17-18; II Timóteo 2:4,6-7; Filipenses 4:15-18)
“Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” II Coríntios 11:8
“Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” II Coríntios 11:8
PASTOR OU ANCIÃO, QUAL TERMO É BIBLICAMENTE CORRETO?
O senhor (…) ao que parece acredita que suas “respostas” dadas a outros escritores se constituem em fortalezas inexpugnáveis, haja vista o farto material repetido que foi enxertado em sua réplica enviada a nós.
Mas é importante esclarecer que originalmente na igreja primitiva, o termo “ancião” referia-se a idade, à pessoa e a posição. Então conforme os dons ministeriais se desenvolveram na Igreja Primitiva mais se usavam títulos oficiais de “supervisores” e “bispo” ou presbíteros (gr. Presbuteros), que se referiam àqueles que eram chamados e ungidos por Deus para permanecer no ofício pastoral. É que enquanto a Igreja ainda estava no estágio de primeira infância – as congregações foram colocadas sob um corpo de anciãos até que os dons do ministério fossem formados. A palavra grega traduzida por ancião simplesmente significa uma pessoa mais velha. Tais pessoas são de per si mais responsáveis e maduras e por isso foram colocadas como responsáveis pelo rebanho. Um neófito não poderia ser um pastor. Inicialmente a igreja em sua totalidade era composta por neófitos. Os únicos ministros que a igreja tinha inicialmente eram os doze apóstolos.
A palavra bispo ou supervisor são as traduções da palavra grega “episkopos”. Ela comunica um significado de liderança definida e posição oficial [conf. Atos 20:28; I Timóteo 3:1-3; 5:17 ]
Alguns anciãos colocados no rebanho cresceram e mais tarde Deus os chamou para serem ministros. Então aqueles anciãos foram chamados de presbíteros.
Como vimos episkopos é traduzido por supervisor. Isto fala do dom pastoral.
Romanos 12:4-8, Efésios 4:8-12 e I Coríntios 12:28-30 falam dos dons que Deus deu aos homens – à Igreja.
Sem dúvida no v.8 de Romanos “o que preside” refere-se ao pastor, Em I Coríntios o v.28 fala de “governo” novamente o pastor está aí inserido e refere-se aos “pastores” de Efésios 4:11 pois a função da supervisão e do governo da Igreja é função do cargo ou dom do pastor ou bispo. Aquele que cuida das ovelhas.
Alguns anciãos colocados no rebanho cresceram e mais tarde Deus os chamou para serem ministros. Então aqueles anciãos foram chamados de presbíteros.
Como vimos episkopos é traduzido por supervisor. Isto fala do dom pastoral.
Romanos 12:4-8, Efésios 4:8-12 e I Coríntios 12:28-30 falam dos dons que Deus deu aos homens – à Igreja.
Sem dúvida no v.8 de Romanos “o que preside” refere-se ao pastor, Em I Coríntios o v.28 fala de “governo” novamente o pastor está aí inserido e refere-se aos “pastores” de Efésios 4:11 pois a função da supervisão e do governo da Igreja é função do cargo ou dom do pastor ou bispo. Aquele que cuida das ovelhas.
Os dons ministeriais como os dons carismáticos freqüentemente se complementam no desenrolar da história da igreja.
O cargo de pastor (gr. poimên) é usado hoje para aqueles que possuem o dom pastoral. Como o dom do episcopado era dado àqueles que tinham recebido de Deus esse ministério. Vemos então que dom e cargo se misturam às vezes! Por outro lado, é inegável o fato de não existir textualmente o “dom” ou “ministério” de ancião, mas o de pastor sim. O atual cargo do pastor coincide com a posição do bispo ou presbítero, qual seja, o de supervisionar e governar a igreja local. É interessante que este termo é usado em Efésios 4:11, com referência direta ao ministério do pastor. A conexão entre os três termos bispo, presbítero e pastor é clara em Atos 20. Portanto, são três as áreas em que o verdadeiro pastor deve exercer seu dom: administração (cf. I Pedro 5:1-4) cuidados pastorais (cf. I Timóteo 3:5; Hebreus 13:17) e instrução (cf. I Timóteo 3:2;5:17; Tito 1:9). O cargo e o dom de pastor estão em perfeito acordo com a Bíblia.
DO DÍZIMO
Não raro os CCBs baralham doutrinas, invertendo, inclusive a ordem das coisas e dos fatos. Mas isso tem uma explicação: “Errais por não conhecerdes as escrituras…”.
Primeiro. O Sr., invertendo os fatos e nos acusa de criticar a CCB por não darem o dízimo, no entanto, a verdade é que a CCB é quem se insurge contra os demais evangélicos justamente porque dão o dízimo, e não o contrário. Temo que o senhor esteja construindo um espantalho para depois se gabar de ter destruído um monstro!
Segundo. Por serem ignaros em relação à doutrina bíblica, os CCBs confundem VELHO TESTAMENTO COM A LEI DE MOISES. È preciso esclarecer que no Velho Testamento estão inseridas diversas dispensações, períodos históricos e inclusive a lei. Portanto, do ponto de vista histórico teológico, especificamente no que respeita a bipartição de períodos, de uma maneira geral (didaticamente falando), abarca diversos momentos e dispensações afetas à raça humana em geral e especificamente ao povo de Deus, povo de Israel. Com efeito, no Velho Testamento encontramos a dispensação da inocência, quando da criação do homem até a perda da inocência com o cometimento do pecado, dispensação da lei e outras.
Precisamos esclarecer que a lei mosaica foi de fato abolida com tudo, até mesmo os dez mandamentos que era parte intrínseca desta lei. Todavia, o apóstolo Paulo fala que estamos debaixo de outra lei a qual chama de Lei de Cristo [I Co. 9:20-21]. Cristo por sua vez reiterou a parte espiritual e eterna que cabe aos mandamentos de Deus. É claro que o sábado foi abolido de fato na cruz, todavia sua parte essencial que tem a ver com seu caráter moral foi preservado, isto é, posso descansar um dia entre os sete, a Igreja por motivos elevadíssimos como a ressurreição de Cristo e por inferência bíblica preservou o descanso semanal no primeiro dia da semana.
O dízimo por sua vez foi reiterado no NT não mais como obrigatoriedade de lei, mas tão somente como exemplo a ser seguido. O cristão que apenas dizima está vivendo nas bênçãos de Deus, mas aquele que vai além do dízimo vive acima das bênçãos de Deus.
Por que convencionou-se dez por cento? Como já dissemos, a igreja lançou mão de bons exemplos do Velho Testamento como faziam os demais apóstolos, sem contudo, estar debaixo da velha lei mosaica. Um exemplo tirado das escrituras poderia jogar mais luz na questão: Por exemplo, quando Deus acabou a sua gloriosa criação diz Moisés que Ele “descansou no sétimo dia”. Pois bem, o senhor, creio eu, não acredita que neste verso há qualquer mandamento universal para ser guardar um sábado nos moldes da lei mosaica.
Por que convencionou-se dez por cento? Como já dissemos, a igreja lançou mão de bons exemplos do Velho Testamento como faziam os demais apóstolos, sem contudo, estar debaixo da velha lei mosaica. Um exemplo tirado das escrituras poderia jogar mais luz na questão: Por exemplo, quando Deus acabou a sua gloriosa criação diz Moisés que Ele “descansou no sétimo dia”. Pois bem, o senhor, creio eu, não acredita que neste verso há qualquer mandamento universal para ser guardar um sábado nos moldes da lei mosaica.
Porém, quando Deus insere nos dez mandamentos a lei do descanso, ele particulariza e separa um dia para os israelitas o adorarem entre os sete da semana. Não seria mais qualquer dia entre os sete, mas o sétimo dia agora cairia no sábado. A razão disso está no fato de Deus está formando uma nação organizada. Imagine uma nação enorme como a de Israel onde cada pessoa estivesse descansando cada um, num dia diferente? Seria uma tremenda inconveniência, uma bagunça até! Portanto, convencionou-se que todo o sábado (dia fixo) seria o dia de descanso religioso.
O dízimo pode ser considerado análogo a isto. Imagine cada um contribuindo como quer e quando quer na igreja? Seria uma parafernália financeira…Por isto os 10% ao meu ver é a maneira mais adequada e organizada de contribuir. Lembrando que isto não anula as regras que norteiam a contribuição neotestamentaria, qual seja, voluntariedade, proporcionalidade, disponibilidade, liberalidade, generosidade etc. Tudo isto pode e deve nortear a prática do dízimo.
Esclarecido esse ponto, mister tratar do dízimo.
O dízimo foi instituído antes da lei – vide Gênesis 28:20-22
O dízimo foi ratificado pela Lei – vide Levítico 27:30, Deut. 12:6 e Malaquias 3:4-12.
O dízimo foi mantido no Novo Testamento – vide I Coríntios 16:1-2, Hebreus 7:1-10 – na medida em que nenhuma oposição foi feita por Cristo e pelos Apóstolos referente a esta prática, pelo contrário.
De se concluir, portanto, que a contribuição do dízimo “dekatos” (do grego, décima) está sustentado sob a égide da voluntarieda e necessidade.
Voluntariedade: a contribuição antiga do dízimo que antes da lei era um costume e na lei uma obrigação, uma norma a ser observada; como já foi dito, hodiernamente não é lei ou norma para os cristãos, como o foi na lei de Moisés. Trata-se de contribuição voluntária, por pessoas que têm consciência do sustento do Ministério na grande Seara e Obra de Deus.
Necessidade: a contribuição do dízimo, foi convencionada em um mínimo de 10% dos rendimentos, para uma otimização dos serviços e crescimento da Igreja e do sustento do Ministério Pastoral. Nada de absurdo ou anormal ou imoral nisso. Visa, tal percentual, a garantia do aproveitamento da contribuição. Nada mais. Tal prática é extraída de exemplos havidos no Velho Testamento (antes da lei e empós lei), utilizada pelos protestantes de hoje; assim como extraímos exemplos Veterotestamentário e os aplicamos hoje, embora não estejamos debaixo da Lei Mosaica e tampouco submetemo-nos a ela. Por exemplo: a palavra ancião utilizada pelo apóstolo, foi extraída dos encarregados da Sinagoga Judaica; e que mal há os cristãos de hoje utilizar no ministério o dízimo?
McConoughy, erudito bíblico e historiador, diz que “Em todo o mundo pagão antigo se reconhecia à Divindade o direito à décima parte dos bens.” E no N.T. ele não é referido mais fortemente porque todos, Judeus e Gentios, o entregavam. Como prova disso está que nem Jesus nem os Apóstolos têm de repreender os Cristãos por faltarem na entrega dos Dízimos, pelo contrário, eles são zelosos, Act.21:20. Mas, no N.T. há muitas referências ao Dízimo, umas diretas, outras por metáfora, e ainda outras subentendidas:
Referindo-se aos fariseus, Jesus disse aos discípulos: “Fazei, pois, e guardai tudo quanto eles vos disserem …”, Mat.23:1-3,o que incluía o Dízimo;
Referindo-se aos fariseus, Jesus disse aos discípulos: “Fazei, pois, e guardai tudo quanto eles vos disserem …”, Mat.23:1-3,o que incluía o Dízimo;
Jesus não os censurou por darem os Dízimos: “Sem omitir aquelas” refere-se a dizimar a hortelã, o endro e o cominho; enquanto “devíeis, porém, fazer estas coisas”, refere-se “aos preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé”, em Mat.23:23; censurou, sim, por negligenciarem estes !
Tratando do sustento do Ministério da Palavra na I Cor.9:4-14, Paulo usa uma porção de metáforas, muito expressivas e refere-se aos sacerdotes e levitas no v.13, os quais, indefectivelmente, eram suportados pelos dízimos, apelando, inclusivamente, antes, à autoridade da Lei no v.8;
De Cristo, diz o autor de Hebreus que, como antítipo de Melquisedeque “recebe dízimos aquele de quem se testifica que vive”, 7:4-10, ver v.8. Fica demonstrado inequivocamente que o Dízimo foi ensinado e praticado no N.T., e que os Cristãos Primitivos iam muito além do Dízimo; “Nenhum deles dizia que coisa alguma era sua própria …”, At.4:32-35.
Não obstante, devo admitir em que toca na essência da questão estamos de acordo, ou seja, em que se deva de fato contribuir na obra de Deus. A discordância está em como esta contribuição deva ser efetuada.
SOBRE AS TUAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O DÍZIMO
a) SOBRE A PARÁBOLA DO PUBLICANO E DO FARISEU (LUCAS 18:10-14). Além de distorcerem o contexto bíblico, vê-se que os CCBs, também não lêem direito o vernáculo. Ora, ninguém é justificado pelas obras e se assim o é também não pode ser justificado pela prática da contribuição do dízimo, isso é óbvio. O que no texto está claro é o repudio pelo Senhor Jesus a autoconfiança em detrimento da fé. No caso do texto Jesus repreendia a altivez, a arrogância e não a prática de dizimar de per si. Leia direito. O texto já inicia no seu primeiro versículo (que é auto explicativo): Versículo 9: “Propôs esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros…”:
Ademais, se levarmos às últimas conseqüências esse seu pensamento, devemos, por absurdo dar a mesma interpretação à questão do jejum que está intimamente ligada à questão do dízimo, no mesmo texto utilizado pelo Sr., especificamente no versículo 12. Ou seja, se formos seguir o seu raciocínio, de acordo com o texto, não devemos tampouco praticar o jejum.
b) A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO… Aqui, com todo o respeito, o sr. chega ao ápice da interpretação teratológica.
Se partirmos do seu conceito de igreja verdadeira (prática useira e veseira do pensamento sectário), então a sua igreja e a sua comunidade deveria, cada membro, repartir as sua propriedades e seus bens uns com os outros: vender as suas casas, seus automóveis e etc, e repartirem com os irmãos de fé. ( Vocês fazem isso? Não. Logo, de acordo com o seu próprio raciocínio, a CCB longe está de ser uma igreja verdadeira, isto é, uma igreja que segue as doutrinas apostólicas).
A sutileza de sua distorção do texto é flagrante: para sustentar a sua tese de ensinamento apostólico, o Sr. omite os versículos 44 e 45 do texto, sem falar da omissão dos versículos 34 e 35 do capítulo 4, senão vejamos:
O sr. inicia com o seguinte versículo: 2:42 de Atos, qual seja: “e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.
Mas propositadamente omite: “44 Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração”.
45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração”.
Além do mais, os CCBS não vão ao templo todos os dias. E agora ?
C) SOMENTE OS LEVITAS TINHAM ORDENS DE RECEBER OS DÍZIMOS DO POVO… NÁO SERIA AGRADÁVEL AOS OLHOS DO SENHOR, METER A MÃO NAQUILO QUE NÃO NOS PERTENCE.
Primeiro, a palavra “meter a mão”, usada leviana, de modo chulo e irresponsável pelo Sr. (fato este muito comum entre os CCBs), que deixa subtendido ser o pastor um ladrão traz dois ônus ao Sr., a saber:
a) O sr. acostumado a manusear, penso eu, o Código Penal e de Processo Penal, deve saber que aquele que calunia (imputar a alguém falso crime) comete ato criminoso. Se o ato de viver dos dízimos é meter a mão naquilo que não é seu, ou seja, o torna um ladrão, conforme o seu entendimento, então tem-se um terreno muito fértil para a imputação do crime de calúnia, porque não é dado a ninguém acusar sem engendrar a prova de a sua acusação.
Quanto a questão de somente os Levitas tinham a ordem de receberem os dízimos, gostaríamos de frisar novamente que Abraão deu o dízimo ao sacerdote Melquisedeque que é um tipo de Cristo. Deus mais tarde instituiu o dízimo na lei mosaica para os Levitas. Não obstante, Deus tendo abrogado de vez o Velho Testamento, veio nos trazer um novo testamento com novas leis e novas regras, dando-nos agora um novo sumo sacerdote – Jesus Cristo.
O sacerdócio de Cristo, diz o escritor aos Hebreus, não era da linhagem dos levitas, mas da linhagem de Melquisedeque. As promessas desta nova aliança sobrepujavam as da velha.
Agora raciocinemos: se Cristo é uma figura de Melquisedeque e Abraão pagou o dízimo a este sacerdote antes da lei, nosso dízimo neotestamentario não tem nada a ver com a maneira de dizimar da lei Levítica,21, mas com a maneira de dizimar da lei de Melquisedeque, isto é, a voluntariedade. Assim como nosso sumo sacerdote, Jesus Cristo não veio desta linhagem, mas da de Melquisedeque, nosso dízimo tem de ser entregue de acordo com a lei de Cristo nosso novo sumo sacerdote, nosso novo
Melquisedeque. Por isso, erra barbaramente nosso amigo congregado quando tenta armar uma cilada teológica em cima desta conexão, Levitas + lei do dízimo + cristãos. O caso é que nosso dízimo agora não deve ser mais pago com aquela força de lei (mesmo porque tal lei já foi abolida), mas com o caráter que Abraão deu a Melquisedeque – por livre e espontânea vontade. É certo que a lei do dízimo perdeu sua força com a abrogação da lei mosaica, mas nem por isso a prática de dizimar necessariamente acabou. O que acabou foi a força daquela lei, a maneira que era dada o dízimo. Ora, pegando carona no mesmo pensamento, podemos dizer que o sacerdócio levítico como era praticado sob a lei também acabou, mas olhando depois da cruz nós vemos Deus transformando-o em algo mais sublime. Agora Cristo é nosso sumo sacerdote, não segundo a lei levítica, mas segundo a ordem de Melquisedeque. O nosso dízimo não é mais segundo a lei levítica, mas segundo a lei de Melquisedeque o tipo de Cristo. Qual era essa lei? A lei da espontaneidade e do amor.
O dízimo do cristão não tem nada a ver com a lei levítica. Por isso não encontramos nenhuma espécie de lei no NT quanto a dar o dízimo. Mas isto não quer dizer que o ato de dizimar acabou. A transação foi feita entre Abraão e Melquisedeque no VT, mas no NT é feita entre Cristo (sumo sacerdote e figura de Melquisedeque) com os cristãos (filhos espirituais de Abraão).
b) Para jogar uma pá de cal sobre o tema, leia-se:
“I TIMOTEO 5:17-18: “Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca ao boi quando debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário”.
E tal expressão nem de longe concorda com vossa interpretação dada à clareza do texto em lide. Salário quer dizer salário mesmo. Demais disso, o que toca ao sustento dos levitas, foi preservada na sua forma essencial, mesmo desprovida da característica do ministério levítico, é o que prova o texto acima citado. Ora, os apóstolos se dedicavam exclusivamente à palavra de Deus e eram sustentados pelos irmãos. Pode-se ver um caso típico quando todos abandonaram Cristo na cruz; diz a Bíblia que eles voltaram para suas antigas profissões [João 21:2], isto levou Cristo a reforçar o ministério de tempo integral no versos 15-19.
Gostaria ainda que o senhor atentasse novamente para o que diz Paulo em I Cor. 9:6-14:
“Ou será que só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Porventura digo eu isto como homem? Ou não diz a lei também o mesmo? Pois na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca do boi quando debulha. Porventura está Deus cuidando dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Com efeito, é por amor de nós que está escrito; porque o que lavra deve debulhar com esperança de participar do fruto. Se nós semeamos para vós as coisas espirituais, será muito que de vós colhamos as matérias? Se outros participam deste direito sobre vós, por que não nós com mais justiça? Mas nós nunca usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? ASSIM ORDENOU TAMBÉM O SENHOR AOS QUE ANUNCIAM O EVANGELHO, QUE VIVAM DO EVANGELHO.”
d) PREGADORES OBCECADOS POR DINHEIRO.
O disparate é tão grande nesse particular (caso que já foi respondido em outro tópico) que não vale a pena reiterá-lo aqui. Basta apenas dizer que o senhor parte de pressupostos equivocados, portanto, forçosamente suas conclusões o serão também. É óbvio que se o pregador viver obcecado por dinheiro, ele já não estará mais dentro do propósito para o qual foi chamado, isto é, de pregar o evangelho. Mas não podemos perder de vista o fato de que a obsessão financeira não se restringe apenas a quem vive do evangelho. Muito pelo contrário. Um ancião que não recebe salário da igreja poderia (e poderá, fato este corriqueiro entre os CCBs) muito bem, e às vezes se enquadrar até mais nesta acusação do que o próprio pastor. Porventura um ancião não tem de trabalhar para se sustentar? E se ele ficar obcecado por coisas materiais a ponto de negligenciar o cuidado com a igreja de Deus, não estará incorrendo no mesmo suposto pecado do pastor? Portanto, o erro não está no sustento pastoral em si, no dízimo, está no coração desprovido de santidade e espiritualidade, e a regra vale para todos, pastor, ancião, eu e você.
e) A VONTADE DE DEUS.
Concordo plenamente com o senhor, a vontade de Deus nunca foi essa. Todavia o que tem a ver isso
com o que estamos tratando? Por ventura, o ancião não se enquadraria aqui também? Pense nisso…
com o que estamos tratando? Por ventura, o ancião não se enquadraria aqui também? Pense nisso…
f) INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E CLUBES SOCIAIS.
Como já foi dito, não se deve obscurecer a verdade com meias verdades. Creio que o senhor fala sem conhecimento de causa. E se porventura, há alguma base para isto, são tiradas de más exemplos, repudiados pela maioria esmagadora dos evangélicos. De fato a Igreja de Cristo não foi e nunca será uma instituição financeira ou clube em que as pessoas são “obrigadas” a pagar determinadas “taxas” para serem sócias. Aliás essa última comparação é muito infeliz já que desconheço qualquer denominação evangélica que cobram taxas de seus membros.
i) A QUESTÃO DA INJUSTIÇA DO DÍZIMO ENTRE RICO E O POBRE ASSALARIADO.
Há pelo menos três questões distorcidas em sua ilação, de modo que aclarado o sofisma, a sua tese não se sustenta.
1) A sua preocupação com o pobre assalariado soa com vezo de hipocrisia, tal qual a preocupação de Judas no capítulo 12:6 de João, quando este viu que Maria tomou uma libra de alto valor e comprou um perfume muito caro e com ele ungiu os pés de Jesus, ficou horrorizado e disse no verso 5: “por que não se vendeu este perfume por 300 denários, e não se deu aos pobres?”. Jesus porém, conhecendo a hipocrisia de tal argumentação foi categórico: “vós sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem sempre tereis.”
Se a CCB estivesse mesmo preocupada com os pobres, prontamente, lançando mão de seu espírito fraterno, construiria orfanatos, creches, hospitais, ou, pelo menos teriam campanhas de solidariedade como há nas demais igrejas evangélicas. Nunca vi os CCBs irem a uma favela ajudarem as pessoas que lá residem. Muito pelo contrário. Já que são tão preocupados com os pobres assalariados, já que não dão o dízimo para não onerarem os pobres assalariados, ora, não dão o dízimo e também não ajudam os pobres, de se indagar então: quem, na verdade, possui amor ao dinheiro? Quem é liberal e ajuda e dá o dízimo; ou quem o retém sob os mais diversos pretextos?
É preciso deixar claro que “pobres” não são os da mesma fé, isto é, somente evangélicos, mas pobres em geral.
2) Outrossim, é preciso atentar para o fato de que cada um contribui, voluntariamente,(não está obrigado), de acordo com os seus rendimentos. Se ganha 200,00 contribui com 20; se ganha 1000, contribui com cem, de modo que não convence a sua tese de desproporcionalidade entre ricos e pobres, ou desigualdade e complexo de inferioridade do irmão pobre em relação ao irmão rico.
Isso não existe. Fala sem conhecimento de causa. E mais: graças a Deus que nunca presenciei um irmão mendigando o pão, também nunca o vi murmurar em relação ao dízimo dado por ele; muito pelo contrário, o que sempre vi, foram belíssimos testemunhos de irmãos pobres e de irmãos ricos que após dizimarem (mesmo quando a situação lhes apresentavam revés financeiro), receberam bênçãos “sem medida” advindas do ato de dizimar. Veja bem: nós vivemos pela fé e não por vistas. De modo que a interpretação engendrada por Vossa Senhoria restou um tanto equivocada ao dizer que o ato de dizimar dos irmãos pobres torna-se um sacrifício. Se tem fé para tal mister, isso é com ele e Deus. Não cabe a você fazer juízo de valores sobre a fé alheia. Novamente se esbarram no verso bíblico que diz ” Errais por desconhecerem as Escrituras e nem o PODER DE DEUS”.
3) MALAQUIAS E OS LADRÕES. Mais uma vez o senhor Melquisedeque fala sem conhecimento de causa, se não vejamos:
Quem costuma taxar os outros pejorativamente de ladrões são os CCBs e não os irmãos que dizimam. Se raciocinarmos pelo seu ponto de vista, poderíamos dizer que Deus foi injusto em chamar os judeus de “ladrões”, Malaquias 3:10, já que todo o povo, sem exceção, estava sob o jugo do Império Persa, escravizados, sem propriedades e bens. Ocasião em que deixaram de dizimar já que sofriam desemprego, baixas colheitas, fome, doenças, seca etc. Ora, segundo a visão deturpada da doutrina anti-dízimo, nada mais justo deixarem de dizimar o povo de Israel; contudo, não na visão de Deus, que os chamou de roubadores mesmo assim e só por questão de conhecimento, o apóstolo Paulo assevera que os “roubadores” não herdarão o reino de Deus . Aqui cabe um parêntese: indago a você: dado às circunstâncias do povo de Israel, com qual opinião você ficaria: com a da CCB ou com a de Deus?
Ademais tal episódio ilustra uma grande lição de fé. Deus os repreende por não dizimarem ao tempo em que os exorta e os incentiva a fazerem prova Dele. Primeiro manda que tragam os dízimos e só depois manda fazerem prova Dele, deixando a seguinte promessa: “se eu não vos abrir a janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança” – versos 10 e 11. Sim, dizimar é um procedimento cristão e abençoado, acima de tudo de fé.
Obs: Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias na época da reconstrução de Jerusalém.
E não há de se falar aqui em estar usando “textos do Velho Testamento” como se os ensinamentos espirituais das escrituras fossem abolidos, já que o apóstolo Paulo deixou bem claro esta questão quando disse: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” II Timóteo 3:16 e ainda: “Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso [ensino] foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.” Romanos 15:4 Haja vista existirem exemplos similares neotestamentário.
I Cor.16:1-2: esta passagem não é necessariamente um ensino da contribuição para a sustento da Igreja, do Culto, do Ministério; é antes, relativa à beneficência para os crentes pobres da Judéia, como aparece em outras escrituras. Contém, entretanto, elementos valiosíssimos para a teologia da Mordomia cristã, nomeadamente o princípio da proporcionalidade, que está na base do Dízimo, aqui não expresso mas subentendido, na frase “conforme a sua prosperidade”. Esta expressão não sustenta a prática de qualquer cristão contribuir com “qualquer coisa”!
II Cor.8:1-3: do mesmo modo o objetivo deste ensino é a beneficência para os cristãos aflitos pela crise na Judéia, destacando-se, entretanto, o princípio básico de que aqueles que contribuíam não o faziam da sua fartura, muito ao contrário, “de muita prova de tribulação” e “da extrema miséria”. Destacam-se também a graça, a abundância de alegria, a generosidade, a voluntariedade. Mas, quem diz que o Dízimo não pode ser entregue com estas mesmas qualidades?
II Cor.8:1-3: do mesmo modo o objetivo deste ensino é a beneficência para os cristãos aflitos pela crise na Judéia, destacando-se, entretanto, o princípio básico de que aqueles que contribuíam não o faziam da sua fartura, muito ao contrário, “de muita prova de tribulação” e “da extrema miséria”. Destacam-se também a graça, a abundância de alegria, a generosidade, a voluntariedade. Mas, quem diz que o Dízimo não pode ser entregue com estas mesmas qualidades?
II Cor.9:7: uma vez mais, as ofertas para os cristãos pobres da Judéia são feitas com presteza, 2, estão preparadas com tempo, 3, com zelo, 3, com generosidade e não avareza, 5, segundo o princípio da proporcionalidade, 6 e, sem constrangimento mas com alegria, 7.
Todas estas qualidades são sustentadas por aqueles que criam a disciplina de calcular, separar e entregar os dízimos de todos os seus rendimentos e não por aqueles que tiram uma moeda qualquer, apressada e inconscientemente do bolso quando passa o saco da coleta ou vão até a caixa de ofertas !
Fil.4:14-16: esta passagem, que é preciosa, não acrescenta algum elemento novo, registrando o cuidado dos filipenses pelas necessidades de Paulo, que eles satisfizeram “o bastante”, não o mínimo. É preciso referir aqui que estes textos nada dizem contra a prática do Dízimo, e também que estas não são as únicas passagens sobre contribuição, havendo dezenas de muitas outras, que precisam igualmente de ser interpretadas.
k) A ASSEMBLÉIA DE JERUSALÉM.
A Igreja vivia um período de transição, como se revela em Atos. Judaizantes que desceram de Jerusalém para Antioquia ensinavam que os gentios conversos deviam sujeitar-se à Circuncisão. Os Irmãos nascentes, com Paulo e Barnabé, resolveram que estes dois e outros subissem à Igreja em Jerusalém para dirimirem ali esta diferença. A Igreja decidiu por “pleno acordo”, recomendar-lhes, por epístola, que se abstivessem das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e das relações sexuais ilícitas, A primeira e a última referem-se a valores permanentes; a segunda e a terceira a prescrições cerimoniais. Mas, nem aqui o Dízimo é revogado.
Convém notar bem o que o texto de Atos.15:28 diz: “… pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo…”. Não há alguma coação, alguma disciplina, alguma limitação, alguma norma. Porque o estar não debaixo da Lei, mesmo no N.T., não é estar sem lei alguma! E haveria que adicionar expressões do N.T. tais como, “os mandamentos de Deus”, “os mandamentos de Jesus” e outras.
Portanto, a lei do silêncio na qual quer se apoiar V.Sª não é muito segura, mesmo porque, muitas coisas que nós praticamos hoje tampouco estão ali incluídas. Há de se enxergar ainda a questão da validade destes mandamentos. Ora, um dos tópicos abordados pela comissão apostólica foi justamente a da “carne sufocada”, “coisas sacrificada aos ídolos” e o “sangue”, estes três estavam intimamente relacionados à prática alimentar dos pagãos e que por sua vez era veementemente rejeitada pela religião judaica. Acontece que o apóstolo Paulo não levou isto em consideração como norma moral, mas sim como algo relativo à consciência do novo convertido, pois em I Coríntios 8:7-13 diz:
“Entretanto, nem em todos há esse conhecimento; pois alguns há que, acostumados até agora com o ídolo, comem como de coisas sacrificadas a um ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, contamina-se. Não é, porém, a comida que nos há de recomendar a Deus; pois não somos piores se não comermos, nem melhores se comermos. Mas, vede que essa liberdade vossa não venha a ser motivo de tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, reclinado à mesa em templo de ídolos, não será induzido, sendo a sua consciência fraca, a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? Pela tua ciência, pois, perece aquele que é fraco, o teu irmão por quem Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. Pelo que, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para não servir de tropeço a meu irmão.”
Na carta aos Romanos 14:14 ele volta a tocar neste assunto dizendo: “Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo”
Invocar como prova o concílio de Jerusalém é argumento de debilidade evidente. Chega a ser infantil a pergunta formulada pelo senhor: “Porque o Espírito Santo não revelou tal doutrina…” Ora, por que deveria revelar algo que já era praticado naqueles dias? Lembrando que o dízimo estava despido de sua roupagem mosaica que já havia sido ab-rogada.
m) LEGALISMO E HERESIA.
É preciso primeiro, com todo o respeito, que o senhor saiba o que venha ser legalismo na acepção do termo. Se não sabe, não deveria deduzir erroneamente. E heresia é a prática de distorcer a Palavra de Deus. Demais disso, o Espírito Santo segundo diz as Escrituras guiaria os crentes em “toda a verdade” da Palavra de Deus e o dízimo é uma destas verdades sublimes. Então heresia é não obedecer as Escrituras, e o que nela está registrado.
n) SALVAÇÃO PELO DINHEIRO?
Creio que por não ter mais argumentos apropriados à questão em pauta o senhor lançou mão deste argumento que de irrisório que é, não merece nossa atenção.
o) COMO DIZIMAR, DO BRUTO OU LÍQUIDO?
De fato, Deus não é de confusão. Mesmo porque, a confusão vem exatamente da mente distorcida e incrédula dos anti-dizimistas. Mais uma vez o senhor se mostra embaraçado e equivocado. Como já se disse anteriormente, o ato de dizimar é um ato de voluntariedade, de modo que impertinente aferir sobre se se deva contribuir do bruto ou do líquido. Isto trata-se de uma questão pessoal de cada crente de acordo com a sua fé. Não cabe ao senhor formular juízo de valores a respeito de como se deve fazê-lo se do bruto ou se do líquido. Partindo da premissa de que até os CCBs contribuem conforme o senhor mesmo alega, responda: os membros da CCB contribuem do líquido ou do bruto do seu ganho? Viu como é contraproducente tal indagação absurda?
Ademais, diante da pergunta mal formulada sobre”dizimar de negócio escuso”, porque se alguém é logrado no negócio, então o negócio foi de má fé, ou melhor, a pessoa que auferiu o lucro do malogro agiu de má fé. Mais uma vez o peso da retórica revela falta de conhecimento.
MAU TESTEMUNHO E EMBRIAGUES
Um dos frutos da carne elencados em Gálatas 5 trata-se o da impureza, ou seja, quer seja na alma, na carne ou no espírito.
Beber uma cerveja ainda que de vez em quando, ou como gostam de falar: beber socialmente, faz mal ao corpo (vê-se quantas pessoas morrem e matam no trânsito por causa do mal estar físico causado pela bebida alcoólica). Quantos lares não foram destruídos porque o marido começou a se embriagar as vezes com um simples gole de cerveja oferecido por um amigo? Quantas pessoas perderam tudo: família, emprego, prestígio, amizades por essa desgraça chamada “bebida alcóolica”? Mas o pior de tudo isso é alguém que se diz cristão querer defender biblicamente tal coisa, que incontestavelmente é um dos grandes malefícios da sociedade hodierna. Quanta incoerência!!!
Beber uma cerveja ainda que de vez em quando, ou como gostam de falar: beber socialmente, faz mal ao corpo (vê-se quantas pessoas morrem e matam no trânsito por causa do mal estar físico causado pela bebida alcoólica). Quantos lares não foram destruídos porque o marido começou a se embriagar as vezes com um simples gole de cerveja oferecido por um amigo? Quantas pessoas perderam tudo: família, emprego, prestígio, amizades por essa desgraça chamada “bebida alcóolica”? Mas o pior de tudo isso é alguém que se diz cristão querer defender biblicamente tal coisa, que incontestavelmente é um dos grandes malefícios da sociedade hodierna. Quanta incoerência!!!
Lembro-me que certa vez um irmão na fé estava se queixando para mim de que uma parente sua que a anos fora uma cristã fiel, e que nunca tinha posto uma gota de álcool sequer na boca estava agora bebendo de maneira natural bebidas alcóolicas. Qual foi a causa de tudo isso? Simplesmente porque havia a algum tempo passado para a CCB. Isso é deveras sintomático!
Quanto ao “mau testemunho”, o senhor me acusa de usar de “maldade” em relação a este assunto. Todavia, devo ressaltar que os “escândalos” viriam mesmo, como Jesus bem o disse. Quanto ao mau “testemunho” produzido pelos membros da CCB, é notório a todos. E falo isto com conhecimento de causa. Não há igreja que dê pior testemunho do que a CCB. Isto eu não vi um, dez ou trinta vezes. Não me atreveria a apresentar aqui um catálogo, tamanha é a quantidade de testemunhos negativos produzidos pelos membros dessa igreja. Sendo assim, há de se duvidar do novo nascimento apregoado pela CCB. Por exemplo, compare uma festa de casamento entre membros da Assembléia de Deus e outra com membros da CCB e depois vamos pesar os resultados e a conduta do povo ali reunidos.
Sinto muito amigo, mas contra fatos não há argumentos! Sugiro a você que repense seus pontos de vista quanto a este assunto!
DO BATISMO
Apesar de a Palavra de Deus ensinar em Mateus 28:19 o uso correto da fórmula batismal, a CCB tomou emprestado a mesma concepção das seitas provindas do unicismo modalista. Isto é, que o batismo deva ser feito em nome de Jesus Cristo e comitantemente também em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, criando uma verdadeira confusão em torno da fórmula batismal. Além de ser antibíblico e desnecessário tal procedimento é totalmente deselegante do ponto de vista gramatical. Não há porque repetir duas vezes a mesma frase – incorrer em pleonasmo e até negando o texto original.
Demais disso a frase: “sede batizados em nome de Jesus” no original é mais corretamente traduzida como “para dentro do nome de Jesus”. Ora, como bem disse o senhor Melquisedeque, tudo realmente deve ser feito “em nome de Jesus”, isto devido a nossa vida pertencer agora não mais a nós mesmos, mas àquele que morreu por nós – Rm.14:7-9; II Cor. 5:15; Gl.2:20.
Todavia, perdoe-me dizer, mas a sua tentativa em justificar tal ato é deveras hilariante. Veja só o seu arrazoado:
“De forma completa, por ocasião do batismo são ditas as seguintes palavras: ‘irmão (ou irmã), EM NOME DE JESUS CRISTO te batizo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” Observe que colocamos Jesus como aporta de abertura do serviço…Dessa forma nós da CCB, em total harmonia com a Bíblia, colocamos Jesus Cristo em primeiro lugar em todos os nossos trabalhos espirituais…”
ESCLARECENDO A QUESTÃO
1) Para começar é preciso dizer que são os congregados que nos acusam de colocar o homem em primeiro lugar, alegando que os pastores colocam a palavra “eu” na frente da frase proferida no ato do batismo e por isso na concepção deles, estariam os pastores efetuando um batismo errado, enquanto eles (CCB) não colocam o “eu” na frente, mas simplesmente dizem “te batizo” e se sentem com isto justificados. Para quem conhece o básico da língua portuguesa, sabe perfeitamente que isto não tem fundamento, chega a ser ridículo até, pois o “eu” no “te batizo”, é sujeito oculto, mas os anciãos não conseguem ou talvez não querem entender isso.
2) A justificativa que o senhor tenta forjar com o fito de justificar tal disparate é no mínimo infantil e de maneira alguma está em “harmonia com a Bíblia”, vejamos porque:
a) Colocar Jesus em primeiro lugar de maneira alguma significa que você tenha que ficar repetindo toda hora a expressão “em nome de Jesus” para isto ou para aquilo outro. Seria uma maneira possível e até louvável, mas não necessária. Ora, a Bíblia diz textualmente:
“E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” [Col. 3:17].
A expressão “tudo quanto fizerdes” envolve “todas as coisas” da nossa vida. Esta expressão de Paulo, tem o mesmo sentido que o verso 23 do mesmo capítulo:
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens”;
ou ainda a que está registrada em I Cor. 10:31:
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”.
Portanto, há de se concluir que se formos interpretar literalmente esta expressão deveríamos usá-la verbalmente em tudo: ao começar o serviço deveríamos então dizer: Em nome de Jesus eu começo este serviço tal…”, no lazer, nos esportes, no leito conjugal etc…
Nem sempre usar o nome de Jesus para abrir um trabalho ou fazer qualquer coisa é sinal de se estar em harmonia com a Bíblia. Assim como não é sinal de sujeição a Deus ficar recitando a frase de Tiago “se Deus quiser”. Até mesmo os incrédulos a recitam de maneira constante, no entanto suas vidas longe está de refletir tal obediência. Até mesmo muitos segmentos espíritas ao abrirem seus trabalhos fazem-no recitando justamente a expressão ora referida: “em nome de Jesus”.
Nem sempre usar o nome de Jesus para abrir um trabalho ou fazer qualquer coisa é sinal de se estar em harmonia com a Bíblia. Assim como não é sinal de sujeição a Deus ficar recitando a frase de Tiago “se Deus quiser”. Até mesmo os incrédulos a recitam de maneira constante, no entanto suas vidas longe está de refletir tal obediência. Até mesmo muitos segmentos espíritas ao abrirem seus trabalhos fazem-no recitando justamente a expressão ora referida: “em nome de Jesus”.
Por outro lado, não citar a expressão “em nome de Jesus” na fórmula batismal está em total harmonia com a Bíblia e a história da Igreja Cristã. Isto não quer dizer que a autoridade de Jesus e seu nome não sejam invocados no ato batismal. É obvio que neste ato tão solene necessariamente se faz presente o poder deste nome que nos traz salvação Atos 4:12. Outrossim, todos que são batizados em nossas igrejas são batizados em nome de Jesus, mas na hora do batismo ao recitar a frase batismal, ficamos somente com a Bíblia sagrada em obediência à ordem de Jesus em Mateus 28:19.
No entanto, o maior disparate está em repetir desnecessariamente duas vezes a autoridade da segunda pessoa da Trindade. Pois quando se diz “EM NOME DO FILHO”, já estamos invocando Jesus Cristo e sua autoridade. Não há necessidade de dizer “EM NOME DE JESUS…EM NOME DO FILHO”. Ora, porventura Jesus não é o Filho e o Filho não é o mesmo Jesus invocado na frase? Meu amigo, é preciso conclamar os congregados a estudarem um mínimo de nossa língua pátria, senão vão continuar interpretando o vernáculo de trás para frente.
CORRIGINDO O MAL ENTENDIDO
A confusão feita pelos congregados é a mesma que fizeram as seitas modalistas. Iremos analisar algumas passagens pertinentes a fim de esclarecer algumas questões:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” MATEUS 28:19
A ordem aqui tem a ver com a imersão na água; esta é a fórmula batismal correta. Tanto é que já no final do primeiro século perto da época do apóstolo João, encontramos um documento cristão primitivo ensinando o batismo somente nesta fórmula trinitária [vide Didaquê 90-100 d.C]. Também vários apologistas cristãos primitivos como Irineu, Justino e outros confirmam em sua época esta mesma fórmula batismal sem alterações.
As alterações tem havido por falta de uma correta interpretação dos textos bíblicos pertinentes. Vejamos então as citações bíblicas sugeridas por Vossa Senhoria:
1º) “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” ATOS 2:38
2º) “Porque sobre nenhum deles havia ele descido ainda; mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus.” ATOS 8:16
3º) “Mandou, pois, que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe rogaram que ficasse com eles por alguns dias.” Atos 10:48
4º) “Quando ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.” Atos 19:5
5º) “Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando o seu nome.” Atos 2216 (esta ultima foi omitida)
Estas basicamente são as únicas referências que dizem respeito ao batismo “em nome de Jesus”.
Pois bem, perguntamos ao nosso oponente: de quais destas referencias se valem para realizarem os batismos considerando que os textos citados acima não são uniformes? E levando-se em conta o que o senhor mesmo disse: ” As palavras ditas na ocasião do batismo precisam ser corretas”
Perguntamos ainda: qual destas expressões acima é adotada pela CCB? A fórmula batismal é inalterável? Vê-se que tais expressões acima não são idênticas: ora diz em nome do Senhor Jesus; ora em nome de Jesus Cristo; ora em invocando o seu nome. ” As palavras ditas na ocasião do batismo precisam ser corretas”, sim ou não?
POR QUE OS APÓSTOLOS USARAM ESTA EXPRESSÃO?
É algo passível de concordância entre os cristãos que a salvação estava ligada de forma íntima com a invocação do nome de Jesus. Conforme diz Romanos 10:9-13:
“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação…. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”
Pedro em sua afirmação: “sede batizados” falou assim devido a pergunta de seus ouvintes, sobre a necessidade de receberem a Jesus Cristo como salvador. Naquele momento ele não estava batizando mas anunciando a necessidade de se batizar. Em nenhum momento na Bíblia está registrado alguém sendo batizado invocando esta expressão inventada pela CCB de “Em nome de Jesus, te batizo em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo”, isto é um absurdo. O que Pedro e os demais apóstolos estavam dizendo é que estas pessoas deveriam ser batizadas debaixo da autoridade do poder do nome de Jesus. No ato batismal era feita a invocação deste poderoso nome por parte do batizado conforme diz Atos 22:16 cf. Romanos 10:13.
A grosso modo, o batismo nada mais é do que um ato exterior para exprimir o que já se operou dentro do homem interior pelo Espírito de Deus. Ou seja, morte com Cristo e para o mundo no ato da imersão e nova vida, regeneração e ressurreição com Cristo no ato da emersão. É uma figura da salvação!
DA PREPARAÇÃO PARA O BATISMO
Como de praxe, nosso amigo congregado já começa mal suas conclusões insinuando que nas igrejas evangélicas as pessoas precisam passar por um tipo de “vestibular” para só depois então, serem batizadas. Nada poderia estar mais longe da verdade!
A verdade nua e crua gostem ou não, é que a CCB não prepara seus convertidos de forma correta e bíblica para o batismo. Essa é uma das razões de tantos membros da CCB não permanecerem lá, quando não, se tornam uma máquina de produzir mal testemunho diante dos ímpios. Não convém aqui ficar citando exemplos de testemunhos para comprovar o que estou dizendo, pois seria uma atitude deselegante e antiética, todavia a qualidade de testemunhos produzido pelos membros da CCB é de baixa qualidade, em curtas palavras – mau testemunho. A razão é que essas pessoas são levadas ao batismo às vezes sem o mínimo de preparo e/ou conhecimento do evangelho. Muitas vezes até são levadas pessoas em estado de embriagues e com outros vícios mais. Muitos são as pessoas que se desviam após um repentino banho na CCB. São tomados na hora por um ímpeto de entusiasmo e quando se dão por conta já estão descendo ao tanque batismal para depois nunca mais voltarem. E são não poucos os desviados deste tipo. Este saldo negativo é a conseqüência do desmazelo para com um preparo correto do batizando. As exceções são daqueles que vieram de igrejas evangélicas, portanto, já eram convertidos, mas foram convencidos a se batizarem de novo.
TEXTOS INVOCADOS PARA SUSTENTAR ESTA TESE
Não raro apoiam o batismo de pessoas despreparadas argumentando que Paulo [Atos 9], doze homens em Éfeso [Atos 19], a multidão no pentecostes [ Atos 2] e o Eunuco de Candace [Atos 16] não precisaram de instruções para se batizarem.
No entanto, todas essas pessoas já eram conhecedoras das coisas de Deus, eram pessoas piedosas em suas vidas religiosas, conhecedora das escrituras. Mesmo assim, eles foram instruídos no evangelho de Cristo antes mesmo de se batizarem. Vejamos qual era a ordem mor:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” Mateus 28:19
Perceba a seqüência da ordem: primeiro aparece a ordem de “fazer discípulo” e só depois a ordem de batizar. O que é um discípulo afinal?
Discípulo vem do latim “discípulus”, é aquele que se coloca sob a tutela de um mestre a fim de aprender.
Sendo assim, o dicionário define o termo “discípulo” da seguinte maneira: [Do lat. discipulu.]
1. Aquele que recebe ensino de alguém. 2. Aquele que aprende. 3.Aquele que aprende ou estuda qualquer disciplina; aluno. 4. Aquele que segue as idéias ou doutrinas de outrem.
Esta é a seqüência bíblica e não o contrário. Vem em primeiro lugar o fazer discípulo, instruí-lo na fé cristã sobre o perdão dos pecados, arrependimento, santidade etc, e só depois então, ele tomará a decisão de se batizar. Logo em seguida vem outro mandamento: “ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Veja que o ensino é fundamental no preparo do discípulo.
Repito, é inconcebível batizar pessoas sem o mínimo conhecimento do que estão fazendo, sem conhecimento do que é salvação, do que é aceitar Jesus em sua vida. Não podemos incentivá-las a se batizarem ainda com vícios, usando argumentos esfarrapados tipo: “Ah! Deus irá libertartá-la logo após o batismo!”. Essa prática irresponsável praticada pela CCB tem ainda mais um agravante: a santa ceia só poderá ser compartilhada com pessoas libertas caso contrário estará a igreja fazendo essas pessoas incorrerem na severa advertência de I Cor. 11:29. Talvez seja por isso que a santa ceia na CCB seja de ano em ano!
BATIZAR DE NOVO?
Não há de se negar que aqui fala a voz do sectarismo e da heresia: “cremos que realmente deve ser realizado uma única vez, conforme recomenda a Bíblia, desde que ministrado de forma correta, por um verdadeiro ministro cristão…”
Vê a tua contradição? Primeiro aduz que a CCB não prega que só a sua igreja é a correta e só nela está o verdadeiro evangelho e que só nela encontra-se a salvação; depois, num segundo momento, justifica a quebra de uma ordem Bíblica como a de haver um só batismo, alegando para isto que nas demais igrejas não existem verdadeiros ministros cristãos, e por tal razão a CCB batiza eventual evangélico de outra denominação.
RESPONDA, ENTÃO, COM SINCERIDADE:
Para você e a CCB, existem verdadeiros ministros cristãos afora da CCB?
E mais: quem é você e a CCB para julgar se o ministro que batizou alguém, é, ou não, um verdadeiro Cristão. Sugiro que leiam Mateus 7:1.
DA ORAÇÃO DE JOELHOS
É interessante notar o esforço do nosso amigo debatedor em tentar lançar em nós a culpa por tão grande disparate. Acusando-nos de fazer má exegese. Chega ser hilário mesmo, tal acusação !!!
Vejamos, a CCB acredita que orar de joelho é a forma correta. Tanto é que o senhor chega ao absurdo em dizer que “a forma correta de adorá-lo” é “CONDIÇÃO DE SALVAÇÃO”. Diante de tal heresia não posso me calar.
Com este pressuposto deficiente querem corrigir a posição das demais igrejas evangélicas. Orar de joelhos é uma maneira muito piedosa, e eu prefiro orar de joelhos quando estou na igreja. Todavia, longe está de ser a única forma que Deus requer na Bíblia para entrar em contato com ele. Jesus deixou bem claro que o cristianismo não tinha nada a ver com as formalidades da velha religião judaica. Certa feita uma mulher querendo saber de Jesus sobre como devemos adorar argumentou:
“Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”.
Então disse-lhe Jesus: “Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4:20-24
Veja que nossa adoração a Deus não está mais restrita a lugares, dias, ritos ou posições. É patético dizer que Deus só ouve a oração de quem estiver de joelho, ou como dizem alguns menos fanáticos; “Deus pode até ouvir, mas a posição mais correta é a de joelhos”. São verdadeiras picuinhas que não trazem proveito algum para a edificação espiritual. Há fartos exemplos bíblicos de homens orando dos modos mais variados possíveis. Em pé, sentados, de joelhos deitados, em cima de cavalos etc, o que vale mesmo é a intenção do coração na hora da oração…
Quem acredita que Deus exige certas regras ou posturas como norma para entrar em comunhão com Ele, está descambando para o farisaísmo puro!
Quem acredita que Deus exige certas regras ou posturas como norma para entrar em comunhão com Ele, está descambando para o farisaísmo puro!
Vejamos então a eisegese engendrada pelo nosso amigo. Vale dizer que se tentarmos argumentar que o verso 10 e 11 de Filipenses capítulo 2, é um mandamento a ser seguido, perderemos o sentido exato do texto. Se seguirmos a linha de pensamento esposada pelo senhor chegaríamos às mais esquisitas conclusões: Ora, como alguém que está em baixo da terra (que possivelmente é a região infernal) poderá dobrar seu joelho em adoração a Deus agora? Este episódio se encaixa melhor na consumação dos tempos. Este verso não pode ser usado para provar a oração de joelhos. O que Paulo está querendo passar neste capítulo é uma lição de humildade aos
Colossenses. E é isto que ele pede aos Colossenses no verso 12 para praticar, e, diga-se de passagem, que não tem nada a ver com um suposto ensinamento sobre orar de joelhos. A menção da oração de joelhos não foi inserida ai como mandamento, mas como exemplo do poder da exaltação que Deus conferiu a Cristo através da ressurreição. Mostra que todo o universo irá reconhecer este senhorio conquistado na cruz através de se humilharem, ajoelhando-se. Tanto é, que Paulo repete novamente este pensamento em Romanos:
” Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” [Romanos 14:9-12]
Todos os verbos destes versículos apontam para uma ação futura e não presente. A seqüência mostra a morte, ressurreição e julgamento futuro. Não há como negar este fato!
Por outro lado, não se pode negar que há muitos versículos na Bíblia que nos incentivam a adorar a Deus de joelhos, em contrapartida, há outros tantos que mostram que essa posição não era necessária para que Deus pudesse ouvir a oração. Não existe nenhum mandamento na Bíblia que incentiva a nós, os cristãos, a orarem somente de joelhos. Ir além disso, e fazê-lo um cavalo de batalha contra outros cristãos, chega às raias da heresia e do sectarismo.
Quanto à questão da “contenda”, bem, isto fica melhor com a CCB que não sabe fazer outra coisa a não ser contender por coisas que nem ao menos entendem.
Sinto em dizer que seus esforços exegéticos de nada valeram para defender esta doutrina esdrúxula da CCB com relação a oração de joelhos. O que o senhor fez foi se meter numa área que tanto ataca, a da interpretação bíblica, e que por sinal se mostrou em total despreparo no conhecimento histórico/teológico.
Não procurei replicar suas refutações sobre os exemplos bíblicos de homens que oraram de pé, pois de fato não carece de muito esforço, os fatos falam por si. A verdade é uma só “não se pode lutar contra a verdade dos fatos”!
DO ÓSCULO SANTO
Se o ósculo praticado pela CCB é santo, por que os membros do sexo masculino da CCB não dão ósculo nas mulheres da Congregação e vice-versa? Ora, não é santo? É ou não é santo? O que você me diz desse fato?
Vamos responder as perguntas que nosso amigo congregado mandou ao escritor Milton S. Vieira:
a) ERA PRÁTICA ORIENTAL –
Nosso amigo alega que embora sendo prática oriental ela foi transportada para o ocidente. Para fundamentar isso cita Romanos 16:16.
Talvez o nosso amigo por ser contra o “estudo sistemático” da Bíblia desconhece que a Igreja aos Romanos era composta por Judeus, tanto é que ele quando vai citar a lei mosaica diz: “Ou ignorais, irmãos pois falo aos que conhecem a lei, que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?”
Nosso amigo alega que embora sendo prática oriental ela foi transportada para o ocidente. Para fundamentar isso cita Romanos 16:16.
Talvez o nosso amigo por ser contra o “estudo sistemático” da Bíblia desconhece que a Igreja aos Romanos era composta por Judeus, tanto é que ele quando vai citar a lei mosaica diz: “Ou ignorais, irmãos pois falo aos que conhecem a lei, que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?”
No capítulo 14 ele cita doutrinas tipicamente judaicas praticada pela igreja como “comer carne” “guardar dias”. É claro que para seus patrícios judaicos ele iria mandar ósculo santo. Mas isto não quer dizer que era uma doutrina para todos os cristãos e para todas as igrejas de todos os tempos.
b) A HISTÓRIA DO ÓSCULO SANTO COMO FORMA DE SAUDAÇÃO SE PERDEU NOS TEMPOS AINDA ANTES DO PRIMEIRO SÉCULO DA IGREJA –
Há de se notar que esta prática perdeu-se ainda ANTES do primeiro século, antes dos apóstolos morrerem. Esta é uma prática judaica oriental que não tem força de mandamento-doutrinal, ela poderia muito bem ter se perdido entre as igrejas gentias sem causar prejuízo algum. Práticas de costumes e doutrinas locais não se aplicam a todos os tempos.
c) A CCB SE ESPELHOU EM I CO. 16:20 –
É alegado que a CCB se espelhou na carta supra citada para sustentar a doutrina do ósculo. Primeiramente, é preciso dizer que ósculo não é doutrina e sim costume cultural. Isto mostra o despreparo e a falta de conhecimento histórico de nosso amigo.
Segundo, não há nenhum problema em se espelhar em alguma passagem bíblica, o problema está em fazer disso um cavalo de batalha contra outras igrejas, e é justamente isso que a CCB faz.
Segundo, não há nenhum problema em se espelhar em alguma passagem bíblica, o problema está em fazer disso um cavalo de batalha contra outras igrejas, e é justamente isso que a CCB faz.
d) O ÓSCULO ERA USADO COMO SÍMBOLO DA FRATERNIDADE CRISTÃ. UMA DEMONSTRAÇÃO DE AMOR E LEALDADE PARA COM O PRÓXIMO –
A única resposta que ele fornece é: “Pergunta-se: e hoje não precisamos mais dessa demonstração fraternal?”
Resposta: Quem disse que o ósculo santo é o único meio de demonstrar tal atitude? Claro que não!
Resposta: Quem disse que o ósculo santo é o único meio de demonstrar tal atitude? Claro que não!
e) NO OCIDENTE O SISTEMA CULTURAL NÃO ACEITA O COSTUME –
Novamente nosso amigo torna a repetir um erro crasso, qual seja, misturar doutrina com costumes, pois diz: “Já foi visto que as doutrinas bíblicas não se limita a marcos geográficos”.
Muito boa colocação, de fato uma doutrina bíblica não se limita a marcos geográficos. Mas quem disse que o ósculo santo é uma doutrina bíblica? Ele se esquece que nem tudo que aparece na Bíblia é doutrina. Daí a necessidade de um acurado estudo da mesma, para não cometermos equívocos abissais como esses.
Nosso amigo tentando passar um ar de santidade arrazoa: “o ósculo santo somente pode soar estranha aos ouvidos daqueles que tem o coração possuído de malícia”. Por falar em malícia e pureza, volto a perguntar ao senhor (…) : se a prática usada pela CCB é pura e sem malícia, então por que as mulheres não dão ósculo nos homens e vice-versa? ORA, NÃO ERA ESTA A PRÁTICA VERDADEIRA NO TEMPO APOSTÓLICO? Por que a CCB mudou isso? De duas; uma: ou mudaram isso para se adequar aos costumes ocidentais e livrar os membros da CCB de cometerem malícias ou então desconhecem por completo o costume verdadeiro do ósculo do NT, e falam sem conhecimento de causa.
PERGUNTAS QUE MERECEM RESPOSTAS
O nosso amigo teima em dizer que o uso do véu e do ósculo é doutrina e não costume. E que devemos tomar para nossa vida o modelo da palavra. Pois bem, em cima dessas declarações gostaria que nosso amigo respondesse as seguintes perguntas:
1) Por que então a CCB não lava os pés dos apóstolos como foi ensinado por Jesus?
2) Por que não fazem festas ágapes antes da santa ceia como faziam os apóstolos no NT?
3) Por que ao invés de comer pão de farinha, não comem o pão sem fermento como era na Igreja primitiva?
Ora, não estão todas estas práticas relacionadas no NT? Por que não praticam-na os CCBs? Veja que eles não podem se gabar de serem coerentes se não praticam os itens acima mencionados.
O PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO
Peço-te desculpas, mas acho que Vossa Senhoria ou não freqüenta a CCB ou tenta tapar o sol com a peneira à medida que nega que a CCB prega tenha pecado contra o Espírito Santo a pessoa que comete adultério. Pois bem. Veja como é fácil desmascarar tal alegação:
Você sustenta que na verdade a CCB não prega que quem comete adultério peca contra o Espírito Santo e sim que o pecado de adultério é pecado contra o corpo, ou seja, o Templo do Espírito Santo e para tentar dar uma conotação de verdade a isso, aduz, ainda, que o membro da CCB que comete tal pecado tão somente perde a liberdade cristã…
Basta apenas algumas indagações para desmenti-lo. Responda com sinceridade:
Primeira. É possível que um desses membros da CCB que tenha cometido adultério, volte à comunhão plena com a CCB, ou seja, com total liberdade cristã caso venha arrepender-se e deixar tal pecado? Poderá ele ou ela tomar a Santa Ceia, novamente? Tocar na Orquestra, por exemplo?
Segunda. Há perdão para quem comete adultério no seio da CCB? Ou seja, os membros da CCB, a direção (anciãos) são capazes de perdoar tais pessoas e não discrimina-la no seio da Igreja? Podem fazer o mesmo que Jesus em relação à mulher adultera?
Terceira. A CCB sabe o que é perdão, o que é perdoar? O sangue de Jesus é suficiente para apagar tal pecado ou não?
Quarta. Esses membros da CCB que “perdem a liberdade” , permanecem no seio da Igreja, ou voltam a freqüenta-la?
Veja como heresia faz mal e conduz ao inferno: já tive a oportunidade de aconselhar uma jovem da CCB que caiu em adultério e havia se passado anos e encontrava-se com sérios problemas psicológicos, emocionais e espirituais. Tive muita dificuldade em mostrar-lhe o poder da Cruz e do sangue, porque o dilema incutido em sua mente pela doutrina CCB estava demasiadamente enraizado na sua alma, eis o dilema: não podia ela voltar a sua igreja porque lá a discriminavam e a olhavam com olhos de acusação; lá, mesmo sinceramente arrependida e ter deixado a prática do adultério, estaria privada da plena comunhão com Cristo e com a Igreja porque jamais poderia tomar a Santa Ceia novamente; jamais poderia louvar a Deus com a sua clarineta e o que é pior: também não poderia membrar-se em outra igreja, dizia ela, porque na sua pobre mente, fora disseminado que somente a CCB era a igreja correta, era a igreja na qual encontrava-se a salvação. Percebeu a cilada diabólica de tais doutrinas? Um outro caso que tenho conhecimento é de uma senhora que cometeu adultério e por causa desse mesmo dilema (fato comum) hoje não quer nem ouvir falar do amor de Deus (mas que amor?) e vive prostituindo-se pelo mundo afora.
Quando ainda estava lendo este tópico fui encontrar-me com uma senhora que há mais de dois anos está congregando em nossa Igreja. Ela foi durante toda sua vida religiosa, membro da CCB, isto durante 40 ANOS, então nada mais justo do que ir perguntar a ela o que realmente é ensinado na CCB. Coloquei diante dela as duas teorias: a do senhor (…) e a que é ensinada de fato pela CCB. A resposta dada por ela foi que durante toda sua vida havia aprendido na CCB que “O pecado contra o Espírito Santo é o adultério”. Mas voltei a insistir se não era possível que estivera equivocada, se o pecado não era contra o TEMPLO do Espírito Santo. Novamente a resposta foi enfática: “Não, o ancião ensinava que o adultério é pecado não contra ao templo, mas contra o próprio Espírito Santo”.
Meu amigo, cuidado. Deus poderá requerer da CCB o sangue de tais pessoas. Já parou para pensar nisso?
Meu amigo, cuidado. Deus poderá requerer da CCB o sangue de tais pessoas. Já parou para pensar nisso?
CLONAGEM
Justifica o senhor (…) quanto a questão do plágio feito das doutrinas errôneas da igreja de Corinto dizendo: “Se “clonamos” a igreja de Corinto, o fizemos quando a mesma já havia voltado aos trilhos espirituais, com as magníficas epístolas do Apóstolo Paulo. Essa fonte inspirada, de fato, deveria ser “clonada” pelos cristãos da atualidade”
O caso é que entre a teoria e a prática existe um grande abismo! O que temos visto na CCB, não é nem de longe costumes bíblicos, como ficou demonstrado de forma sobeja neste trabalho, mas tão somente distorções provenientes destes, e pior, agarram-se nestes erros e transforma-os em cavalo de batalha contra as demais denominações.
DAS PECULIARIDADES DA CCB
Se algumas práticas da CCB foram citadas de modo a não corresponder à verdade não foi por nossa culpa. Nós apenas fizemos o trabalho de catalogar algumas delas através de testemunhos pessoais que nos foram transmitidos. Desde já, colocamos à sua inteira disposição para reparar (em nossa apostila) o que não condiz com os fatos como, por exemplo, a menção sobre instrumentos de sopro.
Quanto à santa ceia, pode até ser que o modo mencionado por nós de como vocês se desfazem dela foi um erro, mas não deixa de ser menos excêntrico do que o ato de querer “enterrá-la”.
Demais disso, iremos acrescentar mais algumas peculiaridades como a não comemoração do Natal e o banco dos pecadores na obra já mencionada.
Demais disso, iremos acrescentar mais algumas peculiaridades como a não comemoração do Natal e o banco dos pecadores na obra já mencionada.
CONCLUSÃO
A sã doutrina deve ser preservada. O apóstolo Paulo, grande apologista e inflamado defensor da fé cristã disse que um pouco de fermento (heresia) leveda toda a massa. Alhures alertou sobre a apostasia no seio da igreja, sobre os falsos ensinos e doutrinas de demônios. Vale dizer que a despeito do amor às pessoas das mais diversas religiões, tal fato não implica que devamos compartilhar com os seus erros doutrinários postos à luz da Palavra de Deus. Pois, com efeito, não se pode em nome do amor, sacrificar a verdade. Cristo amou, contudo, nem por isso deixou de dizer a verdade. A verdade bíblica: não a minha ou a tua verdade. Portanto, quando se expõe heresias doutrinárias, longe se está de objurgar a causa evangélica que, diga-se de passagem, não é outra senão a de pregar tão somente a verdade. Outrossim, esclareça-se que no caso específico da CCB, oportuno os estudos divulgados pelos evangélicos sobre referido movimento religioso, haja vista serem constantemente atacados pelos CCBs a pretexto de que só a sua igreja “salva”; de que o ato de dizimar pelos irmãos está atrelado ao enriquecimento de pastores e etc. Ensinamentos descompromissados da verdade e, portanto, sem qualquer fundamento bíblico. Mesmo porque, o que não traz engrandecimento à causa evangélica é o sectarismo, doutrinas que trazem confusão e dissensão. Assim, não podem os evangélicos deixar de repudiar o erro, venha de onde vier: mesmo que venha por parte de um movimento que se intitula cristão.
Não procurei aqui refutar um por um dos pontos levantados pelo senhor em sua réplica, mesmo por que, não carecem de análise mais profunda de nossa parte por se tratar de querelas de caráter puramente inócuo.
Por fim, quanto ao seu gentil convite, agradeço, lembrando que minha casa está também franqueada à sua visita, mesmo porque a distância é a mesma.
Para encerrar faço minha as palavras do apostolo Paulo, defensor da fé cristã dirigida à alguns cristãos que tinham sido enganados por falsos mestres:
“Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?” Gálatas 4:16.
Que Deus o abençoe.
PS: Atendendo à sua súplica no final de seu tratado: “Gostaria de saber qual seria a postura de V.Sª., após esses esclarecimentos”, fico na expectativa das respostas às minhas considerações e coloco-me à sua inteira disposição para quaisquer eventuais dúvidas sobre o referido estudo acima.
Conforme demos ciência ao senhor por telefone, este diálogo será publicado em nosso site para que os leitores façam o devido julgamento entre as duas proposições defendidas.
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