PROFECIAS CCB DE MALDIÇÃO - SÃO DE DEUS OU DO DIABO?
O propósito da unção profética é para:
- dar testemunho de Cristo (Ap. 19:10)
- edificar, exortar e consolar (1º Cor. 14:3)
- fazer os corações dos filhos voltarem-se aos pais e dos pais aos filhos (Ml. 4:6, 2ª Cor. 5:18).
- E, sobretudo, edificar e fazer avançar o Reino de Deus, a Igreja. (1ª Cor. 14:4-5). Jesus continua edificando Sua Igreja (Mt. 16:18).
Um profeta não é um vidente nem um místico. Os videntes "profetizam" por meio de inspiração de demônios. Um místico é uma pessoa que utiliza dons espirituais com poderes demoníacos para dar a apareência de que têm acesso especial e favor com Deus - normalmente para impressionar e controlar os outros.
O profeta verdadeiro é conhecido por seu fruto, não por seus milagres ou manifestações. O fruto do Espírito Santo será óbvio em sua vida (Gl. 5:22-23). Viverá em santidade e justiça. Quando necessário, confrontará o pecado com amor e oferecendo misericórdia seguindo o exemplo que Cristo nos deu quando teve seu encontro com a mulher flagrada em adultério (Jo. 8:11, Ti. 3:17)
Falsos profetas frequentemente lançam maldições e medo. Escutei tais ministros pronunciarem que aqueles que não obedeciam a suas profecias, estavam correndo perigo.Essa classe "profécia" é feitiçaria, não é uma profecia verdadeira. Se isso já aconteceu com você, amarre e destrua o poder dessas palavras em nome de Jesus Cristo, e então, siga adiante com Deus.
Nenhum profeta está ungido pelo Espírito Santo para amaldiçoar as pessoas. O Apóstolo Paulo nos mandou: "abençai... não amaldiçoareis..." (Rm 12:14). Um sinal certo de um falso profeta, tipo Jezabel e Balaão, é quando ele envia/libera maldições contra o povo de Deus.
Balaão era um verdadeiro profeta que terminou mal, como um falso profeta. Melhor dizendo, tinha dons verdadeiros, mas como lhe faltou compromisso com Deus, buscou proveito próprio - e, por consequência, acabou servindo ao diabo. Balaão podia ouvir a voz de Deus e profetizar uma palavra verdadeira, certa (Nm. 22:5), mas também estava disposto a usar de feitiçaria quando lhe convinha (Nm. 24:1). Por amor ao dinheiro, ensinou aos midianitas como seduzir a Israel e provocar uma maldição sobre o Povo de Deus.
No final, Balaão se tornou um adivinho (Josué 13:22) e perdeu a própria vida por tê-lo feito (Nm. 31:8). Ai dos profetas que busquem promover sua própria agenda ou benefício em vez de promover a vontade de Deus! Judas 12 e 13 diz de tais pessoas que buscam somente proveito próprio, que são "nuvens sem água levadas por qualquer vento" e que lhes espera a mais densa escuridão.
Deus não manda tormentas, furacões e terremotos para julgar a indivíduos, cidades oiu nações por seus pecados. Quando o furacão Katrina se aproximava de Nova Orleans, Louisiana, muitos se apressaram a identificá-lo como o julgamento de Deus em uma cidade conhecida pelo seu pecado, corrupção e libertinagem sexual. Mas não houve danos ao setor da cidade (o "bairro francês"), onde é o centro de ocultismo, a perversão e a embriaguez. Na verdade, esses lugares estavam abertos, enquanto milhares de pessoas, mesmo os cristãos devotos, perderam suas casas e empresas.
Eu conheço muitos cristãos e servos de Deus que perderam tudo o que tinham. Alguns deles que perderam, mas nem viviam em Nova Orleans, mas em outras partes do estado ou em outros estados como o de Mississipi e Alabama. Katrina era um desastre natural, mas não o juízo de Deus. Sinto a mesma coisa com relação às inundações e deslizamentos de terra recentes no Brasil, o tsunami no Japão, etc.
Cristo nos disse que os desastres naturais seriam mais frequentes antes de seu retorno (Lc. 21:11). Um dia, seguramente, virá o Dia do Juízo para todos (Ap. 20:11-13), mas o medo nunca dirige ao homem de Deus. O diabo é quem motiva com medo. Deus usa Seu amor e bondade para motivar-nos. É a bondade de Deus que nos guia ao arrependimento (Rm. 2:4). 1ª de João 4 nos revela que Deus é amor, e que Seu amor perfeito lança fora todo o medo. Temos que entender a natureza de Deus.
Um profeta verdadeiro reconhece que a misericórdia triunfa sobre o juízo (Ti. 2:13), e expressa a verdade, a bondade e a misericórdia de Deus.
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