terça-feira, 20 de março de 2018

Circular 2007 Congregação Cristã no Brasil

É verdade que está havendo novas contradições entre os dirigentes da CCB..?
Louiz Franciscon no o livreto “Histórico da Obra de Deus, Revelada pelo Espírito Santo no Século Passado” – edição de 1998, a CCB reedita o testemunho de seu fundador, ancião Louis Francescon, do qual destacamos o trecho que segue:

Em princípios de Dezembro, o Senhor falou pela minha boca, dizendo: “Eu, o Senhor permaneci no meio de vós, e se Me obedecerdes e fordes humildes Eu mandarei convosco todos os que devem ser salvos. Vos terei unidos por um pouco de tempo a fim de vos preparar, para depois mandar alguns de vós em outros lugares para recolher outras minhas ovelhas. Este é o sinal que vos dou para confirmar que vosso Deus é quem vos falou. Este local será pequeno para conter as pessoas que chamarei.” – (Histórico da Obra de Deus, Revelada pelo Espírito Santo no século passado – pág. 41 – grifos nossos.)

Conforme podemos constatar da pág. 40 do mesmo livreto, o ano em que Francescon foi “supostamente usado como boca de Deus” nessa “revelação” era 1908, dois anos antes de fundar a Congregação Cristã no Brasil.

O fundador da CCB declara com todas as letras que “Deus falou pela boca dele”, e usa diversas vezes nesse relato o verbo na 1ª pessoa do singular: “Eu o Senhor permaneci”, “Me obedecerdes”, “Eu mandarei”, “Vos terei”, “minhas ovelhas”, “Vosso Deus é quem vos falou”, “que chamarei”, etc.

Fica claro, através desse testemunho do seu fundador, que era crença comum na CCB que “Deus falava na boca”, inclusive na 1ª pessoa do singular.

Esse era o ensinamento que a CCB transmitiu por quase 1 século aos seus adeptos, tido por revelação infalível de Deus ao seu venerado fundador.
Porém, em uma circular recente, datada de abril de 2007, o Corpo Governante da CCB, (39 anciãos encabeçados por Jorge Couri) lançou por terra tudo que seu fundador ensinou a respeito de “Deus falar na boca dos seus servos”, e afirma que a pregação da CCB é homem falando para homens, não devendo então se falar na 1º pessoa do singular, como se Deus ou Jesus estivesse personificado no pregador.

Leiamos trechos dessa circular elaborada pelo Ministério oficial da CCB:

“Repetimos aqui os ensinamentos de diversas reuniões, lembrando a linguagem que nos convém quando nos dirigimos à nossa irmandade, pois alguns de nós, ou por imitação ou por terem-se habituado a essa maneira de falar, usam a palavra “eu” com demasiada freqüência. Por mais que o pregador esteja sentindo a presença de Deus, deve evitar dizer: “eu te digo”, “eu te perdôo”, “eu vou te curar”, “eu te abrirei uma porta”, “eu vou mandar um anjo”, mas deve dizer: “este é o conselho do Senhor para ti”, “terás perdão, em nome do Senhor”, “se obedecerdes, poderoso é Deus para te curar, se este for Seu plano”, sempre lembrando-se de que é homem falando para homens, guiado pelo Espírito de Deus. Não deve falar como se Deus ou Jesus estivessem personificados no pregador. Isso está comprovado pelo que Paulo disse aos tessalonicenses (I, cap. 2, v. 13): “havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homem mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual opera em vós, os que crestes”. Em tudo é necessário haver a certeza de que é o Senhor que está falando. (Circular de abril de 2007, elaborada e assinada pelos 39 anciãos do Corpo Governante da CCB.)

Estamos então diante de uma grande controvérsia: Francescon disse que “Deus fala na boca”, e personificou Deus ou Jesus na sua “suposta revelação”. Couri e seus companheiros do Corpo Governante dizem que é homem falando para homens.

Quase 1 século de ensinamentos e falsas revelações caem por terra.

Por dedução lógica sabemos que alguém mentiu. Ou Francescon foi um falso profeta ou os irmãos do Corpo Governante da CCB estão errados.

Não podem existir duas verdades quando estas se contradizem.

Quem está com a verdade? Francescon ou Couri e os 39 anciãos?

Na verdade, não apenas Francescon falou na 1ª pessoa usando “eu” nas pregações, mas 100% dos pregadores da CCB também falavam, incluindo os 39 anciãos que assinaram essa circular, o que significa que o engano doutrinário foi generalizado.

A CCB declara que não era Deus ou Jesus falando na boca deles.


A Reforma levantou a lebre de tal falácia, e agora em abril de 2007 o Corpo Governante da CCB assumiu que esse ensinamento quase centenário era uma grande heresia.

O Corpo Governante da CCB é o responsável por todas as decisões e ensinamentos transmitidos em circulares e tópicos de ensinamentos das Assembléias anuais da CCB.
Notou ?
Antes, A CCB ensinava que Deus falava na boca deles na 1ª pessoa “ EU”.
Agora, não é mais para usar a 1ª Pessoa mas sim “ homens falando para homens”
A pergunta é : Quem mentiu : Louiz Franciscon ..ou..O Jorge Kouri e os 39 anciãos atuais que são Corpo Governante da CCB ?

Quem é o falso profeta nessa história toda ?

Um comentário:

  1. Irmãos, e quanto aos apóstolo Paulo, Pedro, e Tiago, eles se dirigiam ao povo como se Deus tivesse movendo o lábio e a língua deles? E daí que a 100 anos era um pouco diferente? Davi serviu a Deus na Lei, e Paulo serviu ao mesmo Deus na graça. E Deus continuou sendo o mesmo. E as mudanças na forma de falar, não alterou em nada o valor da pregação, se quisermos valorizar o recado de Deus, basta atentarmos pra verdade da sua PALAVRA (Bíblia), nenhuma exortação, ou pregação pode contrariar as Santas Escrituras.

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