CCB ADMITE AGORA QUE FUNDADOR ENSINOU HERESIAS POR MAIS DE 100 ANOS E SÓ AGORA CONFESSA ISSO?
Louiz Francescon fundou a CCB em 1910 no Brasil ensinado que “ Deus falou pela boca dele “ e todos os anciãos sempre o imitaram em suas profecias como se Deus falasse pela boca dos anciãos nestes mais de 100 anos “ Eu te digo” , “eu te digo”, “eu te perdôo”, “eu vou te curar”, “eu te abrirei uma porta”, “eu vou mandar um anjo” como se fosse o próprio Deus falando na boca de tais anciãos.
No entanto, o Corpo Governante da CCB afirma agora que isso tudo foi e é TUDO MENTIRA que foi feito em nome de Deus.
" Os anciãos da CCB , Não deveriam jamais ter profetizado desse jeito" .,diz o CG da CCB.
O certo das profeciais deveria ter sido assim assim : “este é o conselho do Senhor para ti”, “terás perdão, em nome do Senhor”, “se obedecerdes, poderoso é Deus para te curar, se este for Seu plano”.
Notaram cecebenses? Todas estas profecias que vocês receberam nestes 100 anos achando que era Deus que falava pela boca dos anciãos, era tudo mentira , CONFESSA o corpo governante da CCB) .
Louiz Francescon e os anciãos em geral eram FALSOS PROFETAS, é isso que o corpo governante da CCB está dizendo.
Já imaginou pessoal da CCB? Vocês acreditaram em MENTIRAS PROFÉTICAS EM NOME DE DEUS por mais de 100 anos ? E agora cecebenses?
BLOG DESTINADO COMBATER AS MENTIRAS DA EMPRESA RELIGIOSA DO MAÇOM LUIGI FRANCESCONI
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Como saí da “Congregação Cristã no Brasil”testemunho ex membro
sábado, 23 de fevereiro de 2019
A doutrina da trindade é de origem pagã.
Por todo mundo antigo, remontando a Babilônia, a adoração de deuses pagãos agrupados em três, ou tríades, era comum. Esta influência era também prevalecente no Egito, na Grécia, e em Roma nos séculos antes, durante e depois de Cristo. E após a morte dos apóstolos, tais crenças pagãs passaram a invadir o cristianismo.
No prefácio do livro The History of the Decline and Fall of the Roman Empire: 1776–1788 ( A História do Declínio e Queda do Império Romano), de Edward Gibbon, lemos:“Se o paganismo foi conquistado pelo cristianismo, é igualmente verdade que o cristianismo foi corrompido pelo paganismo. O puro deísmo dos primeiros cristãos foi mudado, pela igreja de Roma, para o incompreensível dogma da trindade. Muitos dos dogmas pagãos, inventados pelos egípcios e idealizados por Platão, foram retidos como sendo dignos de crença. O dicionário do Conhecimento Religioso menciona que muitos dizem que a trindade “ é a corrupção emprestada de religiões pagãs e enxertada na fé cristã”. E “O Paganismo no Nosso Cristianismo” declara: “A origem da (Trindade) é inteiramente pagã.
Há atualmente uma diversidade de ensinamentos tidos como verdadeiros. Mas uma coisa precisa ficar muito clara: De um lado temos os ensinamentos de Deus e do outro lado os ensinamentos dos homens.
Os reformadores Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram consigo algumas doutrinas pagãs.Doutrinas essas que são ensinadas com tal força e convicção, que continuam sendo consideradas verdades absolutas desde o tempo que CONTAMINARAM as doutrinas verdadeiras dos apóstolos. As falsas doutrinas são muito nocivas, pois resultam em uma igreja sem poder, que não transforma o mundo mas é facilmente transformada por ele.
Os reformadores ficaram diante de uma maravilhosa oportunidade quando se desvincularam de Roma “no papel”. Parecia que novamente a adoração mais pura e descontaminada, como era no início, estaria restaurada. Mas não foi assim que aconteceu, caro leitor. Os reformadores protestantes protestaram, protestaram, mas trouxeram da GRANDE E PODEROSA MÃE muito do seu paganismo.
Foram diversas falsas doutrinas, tais como, imortalidade da alma, batismo infantil, reunião em templos, morada no céu, etc.. mas o mais grave de todos esses falsos ensinos foi a TRINDADE.
O principal benefício da Reforma foi que as Escrituras voltaram para as mãos dos servos do Altíssimo. E muitos destes, individualmente ou em grupo, pesquisaram, estudaram, meditaram nela e foram revelados do caminho puro, foram revelados sobre as “veredas antigas” e santas e retornaram a elas.
A Reforma NÃO foi longe o bastante. NÃO foi tudo que ela precisava ser, pois erros da Igreja Romana foram mantidos. Outra reforma se faz necessária hoje, para livrar a Igreja de todos os erros pagãos e retornar às verdadeiras doutrinas das Escrituras? Acredito FIRME que não haverá mais reformas, caro leitor. O que haverá é uma gradual e constante purificação APENAS no coração de um remanescente e não restauração de denominações. Estes, os verdadeiros adoradores, no tempo certo se livrarão de todo paganismo completamente. E aqueles que resistirem até o fim reinarão com o Messias eternamente.
Já disse isso em outros artigos mas não me canso de repetir. Pesquise, estude, medite nas Escrituras. Pesquise na história da igreja no início da mesma, leia artigos de estudiosos bíblicos sérios e pegue estes ensinos e confira nas Escrituras. Os que não pesquisam ou não se aprofundam nas investigações, acabam sendo enganados por aqueles que dizem ser os portadores da verdadeira mensagem do Altíssimo.
A doutrina da trindade é nociva por vários aspectos, mas o principal é retirar do Pai Eterno o lugar que é devido SOMENTE a Ele. Não existe outro Deus. Há um só Deus e esse Deus é o Pai de nosso Salvador e amado Messias. As palavras de Jesus foram muito claras a esse respeito:
“E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, como único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que Tu enviaste.” (João 17:3)
O apóstolo Paulo, o escolhido para pregar aos gentios, apresentou o mesmo Deus de nosso Senhor Jesus:
“Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por Ele nós também.” (I Coríntios 8:5-6).
Essa rejeição às palavras de Jesus e às palavras do apóstolo Paulo tem sua história. Por isso precisamos entendê-la.
QUANDO, ONDE E COMO ESTE ENGANO SE INICIOU?
Muitas doutrinas foram introduzidas gradativamente pelo paganismo no seio do cristianismo durante os primeiros séculos da era da Igreja. E a doutrina da trindade foi uma delas.
“…os cristãos do segundo ao quarto século, …foram forçados gradualmente na direção da formulação explícita da doutrina da trindade.” (Revista “Parousia”, ano 4 – Nº 2, pág.5, editada especialmente para defender a doutrina da trindade).
Como os cristãos primitivos do primeiro século desconheciam a doutrina da trindade, esta tinha que ser imposta gradualmente pela Igreja Romana já a partir do segundo século. Naquele período, a igreja cristã passou a ter conflitos internos por causa de doutrinas estranhas que pretendiam misturar-se às verdades bíblicas. Entre as doutrinas em conflito, podemos mencionar: a Trindade, a natureza de Cristo, o papel da virgem Maria, o celibato e a autoridade da Igreja. Nesse período da história, a Igreja não foi capaz de manter pura a adoração ao único e verdadeiro Deus, nem prestou obediência fiel à Sagrada Escritura. Contaminou-se com uma montanha de tradições humanas e costumes pagãos.
“Os primeiros cristãos, porém não seguiam o conceito da Trindade. Foi somente a partir do século 4 que a realidade trinitária de Deus passou a ser discutida na Igreja Católica. O Islamismo e o Judaísmo chegaram a acusar o Cristianismo de ter pervertido o monoteísmo por causa da trindade.” (Revista Superinteressante, de março/2004, pág. 28).
“Foi a Igreja em tempos posteriores quem elaborou os detalhes da Trindade.” (Revista “Parousia”, ano 4, No. 2, pág.10). Esta afirmação tem fundamento, pois foi através do trabalho dos apologistas que a doutrina da trindade começou a ser estudada e defendida no seio da igreja cristã. O apologista Atenágoras, foi possivelmente o primeiro a defender “filosoficamente” a doutrina da trindade.
No livro “Depois de Jesus, o Triunfo do Cristianismo”, da Reader’s Digest, os historiadores resgataram a verdadeira história do cristianismo dos primeiros séculos, confirmando o que os teólogos publicam na atualidade. Deste livro extraímos um fato histórico de grande relevância:
“Era o ano 177. Atenágoras fez notar que, se tantas doutrinas religiosas diferentes eram toleradas no seio do Império, seria justo que o cristianismo o fosse também. Servindo-se dos seus vastos conhecimentos de filosofia grega, explicou como a fé cristã num Deus único era semelhante ao conceito clássico da unidade de Deus. Foi possivelmente o primeiro a defender filosoficamente a Trindade, ao tentar demonstrar que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Ser. O objetivo dos apologistas foi demonstrar que o cristianismo incorporava os ideais gregos de virtude e razão. Mas alguns cristãos discordavam: achavam que a filosofia estava demasiadamente imersa na cultura pagã e recusavam-se a ver a sua fé em Jesus, recentemente revelada, apoiada por argumentos filosóficos.(pág. 141). Do mesmo livro, na página 140, lemos o seguinte:
“O mais famoso dos primeiros apologistas foi Justino, o Mártir. Pagão, nascido por volta de 100 em Flávia Neápolis, aprendeu filosofia grega, especialmente a doutrina de Platão, convertendo-se ao cristianismo ainda jovem.”
A doutrina da Trindade não é uma doutrina bíblica, mas pagã.
Embora muitos pensem que a doutrina da trindade é bíblica, na verdade, não é. Ela é uma falsa doutrina copiada dos povos pagãos e introduzida no cristianismo pela igreja romana. Desde os tempos remotos, muitos povos idólatras já eram adeptos a ideia trinitária, porém, a Palavra do SENHOR diz:
“Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos.” (Deuteronômio 18:9). E diz mais:
“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.” (Deuteronômio 6:4)
A astúcia de Constantino
Constantino (272-337d.C), o primeiro imperador cristão, como afirmam os católicos, usou a astúcia com único intuito de unir o seu vasto domínio; e para isso, dizia ter se convertido ao cristianismo para obter o apoio dos cristãos; no entanto, não se absteve de renunciar de suas práticas pagãs, para também garantir o poder e apoio dos não cristãos. A manobra de Constantino foi puramente política e, a igreja que já estava cansada de tanta perseguição, acabou por aceitar Constantino como o seu líder.
A filosofia greco-romana era mais aceitável na Europa do que o Cristianismo; por isso, para que houvesse maior aceitação no Império, rapidamente, Constantino tratou de juntar o Cristianismo com as religiões pagãs e “mistificá-lo”, resultando naquilo que ainda hoje ouvimos de muitas pessoas: “Deus é um só, não importa a religião”.
Os romanos eram devotos a Mitra, Apolo e Cibele. O primeiro foi substituído por Pai Criador; o segundo pelo Cristo; e a terceira pela Virgem Maria. Esta prática já era conhecida desde os tempos da Babilônia, quando Nabucodonosor mudou os nomes hebraicos que bendizem a Deus, por nomes babilônicos que bendizem a deuses pagãos (Daniel 1:7). Mais tarde, substituiu a Virgem pelo que hoje chamam de Terceira Pessoa da Trindade.
Aproveitando a popularidade crescente do Cristianismo, Constantino ordenou a substituição da Festa de Mitra que ocorria em 25 de dezembro pela Festa de Natal (clique aqui e conheça mais sobre esse assunto). Então, no Concílio de Nicéia (325 d.C), esses e outros assuntos foram oficializados como doutrinas cristãs.
A igreja primitiva nunca teve dúvidas do que diz a respeito da unicidade de Deus. São doutrinas profanas criadas por homens sem o Espírito de Deus. O Senhor já dizia a respeito dos filósofos do mundo:
“E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” (Marcos 7:7)
Esta doutrina não é mencionada e nem ensinada na Bíblia. Esta doutrina era desconhecida pelos israelitas do Velho Testamento e pelos cristãos primitivos do Novo Testamento. Não há autoridade bíblica para a trindade. O que os teólogos fizeram e fazem é buscar nas entrelinhas das Escrituras algum gancho para defender tal doutrina, utilizando-se inclusive de meios ardilosos, tais como a prática de incluir ou torcer os textos sagrados da Bíblia.
A doutrina da trindade é de origem pagã. A trindade, assim como outras doutrinas, tais como imortalidade da alma, morada nos céus, sofrimento eterno no lago de fogo e muitas outras, foram gradativamente incorporadas pelos filósofos e teólogos da Igreja durante os primeiros séculos da era do cristianismo. Eles eram pagãos não completamente convertidos e tornaram-se membros da Igreja cristã. Como esses homens assumiram lugares de liderança, como professores e teólogos, a teologia da Igreja gradualmente paganizou-se. Os ensinamentos da Bíblia foram reinterpretados e ajustados para se adaptarem aos ensinamentos da filosofia pagã.
Origem da palavra “trindade”
Teófilo, bispo de Antioquia da Síria, foi o autor do uso da palavra “trindade” em sua forma grega “trinas” no oitavo ano do reinado de Marco Aurélio (168 A.D.). Ele usou a palavra no segundo dos três livros que escreveu, endereçados ao seu amigo Autólico. Ao comentar o quarto dia da criação no Gênesis, ele escreveu:
“Da mesma maneira também os três dias que foram antes dos luminares, são tipos da trindade, de Deus, de Sua palavra, e Sua sabedoria.” (Teófilo, “Para Autólico”, The Ante-Nicene Fathers).
Tertuliano (160-220 A.D.) foi o primeiro a usar a palavra latina “trinitas”. Educado em Roma e presbítero em Cártago, Tertuliano lançou as bases da Teologia Latina, a qual mais tarde foi apoiada por Cipriano e Agostinho. Tertuliano expressou sua teologia nos termos da filosofia de Platão. Ele estava entre os primeiros a ensinar a imortalidade da alma e a tortura eterna dos ímpios. A trindade e a imortalidade da alma foram desenvolvidas dentro de um sistema de teologia por Agostinho.
Os escritos de Agostinho tornaram-se a teologia básica da Igreja Romana. Tertuliano menciona a trindade em seu livro escrito contra Praxeas que apoiava a teoria manarquiana. Ele escreveu:
“O mistério da dispensação ainda está guardada, que distribui a Unidade numa trindade, colocando em sua ordem as Três Pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo.” (Tertuliano. “Contra Praxeas” – The Anti-Nicene Fathers).
Na revista “Parousia”, ano 4, No. 2, pág. 34, encontramos uma declaração reveladora:
“Mas talvez alguém pergunte: por que este termo (trindade) não aparece na Bíblia? Para responder a esta questão é preciso compreender que, a partir do século segundo, o centro missiológico da Igreja transferiu-se em definitivo do ambiente judeu-palestino para o mundo greco-romano. O trabalho iniciado por Paulo entre os gentios vê-se finalmente estabilizado no ambiente gentílico e começa a gravitar em torno de questões que não haviam sido levantadas no ambiente judaico. A Igreja viu-se, então, obrigada a expressar sua fé de um modo compreensível para aqueles que não vinham de uma cultura vétero-testamentária, mas tinham seu pensamento regido pelos conceitos da filosofia grega.”
O autor deste artigo confessa publicamente que a questão da trindade não havia sido levantada no ambiente judaico. Ora, se os judeus (incluindo aí o Messias e todos os apóstolos) não ensinaram a doutrina da trindade, concluímos que esta falsa doutrina foi idealizada fora do ambiente judaico, mais precisamente pela Igreja Romana, através de seus apologistas, os quais expressaram seus conhecimentos teológicos com base na filosofia grega de Platão. A partir de então, o cristianismo paganizou-se, afastando-se definitivamente das orientações do Altíssimo.
A doutrina da trindade tornou-se oficial em 381 dC.
A formulação da doutrina da trindade gerou controvérsias entre dois líderes da Igreja em Alexandria, no início do quarto século: Ário (256-336 AD) e Atanásio (293-373 AD). Ário mantinha a ideia de que o Messias, embora grande e poderoso acima da terra e debaixo do céu, era de alguma maneira inferior à Deus. Atanásio, pelo contrário, afirmava que Cristo era igual à Deus em todos os aspectos. Em 318 AD, a controvérsia veio à tona. Ário afirmou que se o Messias era realmente Filho de Deus, então deveria ter havido um tempo em que havia um Pai, mas nenhum Filho. O Pai, portanto, era maior do que o Filho. Num Concílio da Igreja local celebrado em 321 AD, Ário e seus colaboradores foram excomungados da Igreja por causa de sua opinião e ele foi pintado como o herege dos hereges.
A falsa teoria da trindade levou algum tempo para alcançar uma posição dominante na Igreja. Nesse meio tempo, o imperador Constantino tornara-se o maior partidário do Cristianismo. O imperador considerava a Igreja como uma grande força unificadora e estava ansioso para que o Cristianismo se tornasse a religião universal do Império Romano. Ele queria evitar todas as lutas internas da Igreja, arrazoando que deveria haver uma Igreja unida e consequentemente um império unificado.
Para buscar restaurar a unidade, Constantino convocou uma assembleia de prelados da Igreja celebrada na cidade de Niceia, em 325 AD. Bispos e o clero de todas as Igrejas foram convidados para assistirem ao Concílio com todas as despesas pagas pelo imperador. O Concílio de Niceia, entretanto, não era verdadeiramente representativo, pois entre os 318 bispos presentes, além de oficiais eclesiásticos menores, destes nem sequer dez bispos da região oeste se fizeram presentes. Assim, o Concílio de Niceia foi um Concílio de Igrejas maciçamente representado apenas pela região oriental do Império.
Eusébio, conhecido como o Pai da história da Igreja, no início do Concílio ofereceu um credo com uma linguagem idêntica das Escrituras Sagradas, em vez dos termos filosóficos usados por Atanásio. Os seguidores de Atanásio percebendo que ao darem um voto para Eusébio, estariam dando um voto a Ário, decidiram rejeitar o credo. O imperador Constantino, embora ignorante com relação aos fatos teológicos em discussão, mas ansioso por alcançar unidade, apoiou Atanásio. Aqueles que não assinaram, incluindo Ário, Eusébio e Teognis de Nicéia, foram banidos e seus livros queimados publicamente.
O debate sobre o tema prosseguiu, até que em 381 AD o imperador Teodósio convocou um Concílio em Constantinopla. Foi assistido por cerca de 150 bispos do oriente. Foi neste Concílio que a doutrina da trindade tornou-se oficial em todas as fronteiras do império. Todos os que discordaram foram expulsos de seus púlpitos e excomungados de suas igrejas. Era o regime totalitário dos imperadores romanos e mais tarde da Igreja Romana.
E essa doutrina espúria foi imposta pela Igreja Romana. Desde aquela época até hoje, milhares de fiéis seguidores da Palavra do Altíssimo são perseguidos e expulsos de suas igrejas por não apoiarem esta teoria anti-bíblica. Esta doutrina, vigente até hoje, é designada por alguns historiadores como Credo Niceno-Constantinopolitano.
Esta doutrina tornou-se o elo principal de ligação das igrejas protestantes com a Igreja Romana
Na Carta Encíclica “Ut Unun Sint”, de 25 de maio de 1995, o papa João Paulo II declarou textualmente o seguinte. Preste bastante atenção:
“Também surgiu entre os nossos irmãos separados, por moção da graça do Espírito Santo, um movimento cada vez mais intenso em ordem à restauração da unidade de todos os cristãos. Este movimento de unidade é chamado de ecumenismo. Participam dele os que invocam o Deus Trino …” (grifo nosso)
A única exigência para ingressar e iniciar o diálogo ecumênico é invocar o Deus Trino, percebem onde isso vai dar (vejam o artigo “Tempo do fim: Ecumenismo é um item na agenda satânica!)? Para a Igreja Romana, as outras doutrinas o batismo por imersão, a crença na mortalidade da alma, etc, não interferem no diálogo inicial para a unidade dos cristãos. Segundo esse documento, as discussões serão progressivas com a finalidade de diminuir as demais divergências.
Conheça, então, as bases teológicas da doutrina da Trindade:
Trindade é a crença na existência de um Ser divino que subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O dicionário Webster define a palavra da seguinte maneira:
“A união de três pessoas (o Pai, o Filho, e o Espírito Santo) numa Divindade, de modo que todos os três são um Deus, com relação à substância, mas três pessoas com relação à individualidade.” (Webster´s Collegiate Dictionary – 5ª. Edição).
Os trinitarianos, assim denominados os que defendem a doutrina da trindade, não crêem que as três pessoas são uma pessoa ou que as três pessoas são três deuses. Eles crêem em três pessoas que constituem um Deus.
Existem três propostas primárias envolvidas na doutrina da trindade:
a) A unidade composta de Deus
Os trinitarianos afirmam acreditar na unidade composta de Deus. Caso eles não acreditassem em um Deus único, sua doutrina seria interpretada como politeísta. Eles não creem na unidade do Eterno como é ensinada nas Escrituras. Rejeitam a verdade bíblica de que existe apenas uma Pessoa que é Deus. Os trinitarianos creem que existe uma única substância, uma inteligência e um propósito na Divindade, mas que três pessoas eternamente co-existem daquela essência única e exercitam aquela única inteligência, e único propósito.
b) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo
O segundo ponto que os trinitarianos buscam estabelecer é que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Tentam mostrar que cada um é mencionado como sendo Deus e que cada um possui os atributos da Divindade como: imortalidade inerente, onipotência, onipresença e onisciência.
c) A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Os trinitarianos procuram provar que o Pai é uma pessoa, que o Filho é uma pessoa e que o Espírito Santo também o é. Cada pessoa da trindade é admitida como completamente Deus, dentro de Si mesma. Juntas, as três pessoas compartilham em comum a essência única, todos os atributos, uma substância, uma inteligência e um propósito.
A fragilidade desta doutrina
Para anular, desmantelar a doutrina da trindade completamente, basta provar biblicamente (o que é muito fácil) que um destes três pilares não corresponde a verdade. Basta um dos três ser biblicamente provado e pronto:
a) A unidade de Deus não é composta.
b) Jesus não é Deus.
c) O Espírito Santo não é uma pessoa.
b) Jesus não é Deus.
c) O Espírito Santo não é uma pessoa.
É isto será feito nessa série de estudos, caro leitor. Não deixe de ler todos os artigos sobre o assunto.
O que focaremos primeiro nesta série de estudos?
Já que a maior parte dos estudiosos concordam de que I João 5:7 e 8 foi uma adição posterior à elaboração do original, estando já ausente de muitas versões fiéis ao original, a responsabilidade de sustentar a doutrina da Trindade recaiu fortemente sobre Mateus 28:19 e João 14:16, que falam respectivamente sobre o batismo “em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo” e sobre o “outro” Consolador prometido por Cristo. Só o fato de ser evidente que houve adulteração na tradução em I João 5:7, já era motivo suficiente para esta doutrina ser tratada como uma farsa. Mas, nem isso incomoda os ferrenhos trinitarianos.
Além destes textos, os defensores da teoria da trindade costumam alegar que algumas ações do espírito do Eterno são próprias de pessoas, além disso existem versos que citam o Pai, o Filho e o espírito. Tais referências, segundo os trinitarianos, serviriam como evidências da existência da trindade. Antes de comentar estes textos, é importante ressaltar que a palavra trindade não aparece em nenhum lugar na Bíblia.
A doutrina da trindade não é um mistério, mas um atentado à lógica, especialmente por violentar o mais elementar conceito sobre quantidade: Três deuses constituem um só Deus. Essa violência só seria admissível com uma explicação bíblica, para isso como já citamos, os trinitarianos apresentam três textos para “provar” a existência da trindade: I João 5:7, Mateus 28:19 e João 14:16.
No próximo artigo vamos analisar detalhadamente estes textos bíblicos usados para defender a doutrina da Trindade. Não deixe de voltar.
Veja abaixo um documentário MUITO INTERESSANTE, produzido pela National Geografic, sobre um breve resumo da história da igreja e como se deu a oficialização da Doutrina da Trindade:
Segue abaixo a cópia de página da Revista (Ecumênica) das Religiões, da Superinteressante(Edição de Março de 2004, pág. 28) em que se afirma que a Igreja Cristã primitiva NÃO ADORAVA A TRINDADE, e que a “realidade trinitária de Deus” foi definida “a partir do 4º século”.
Quem tem ouvidos para ouvir, OUÇA!
DOUTRINAS HERÉTICAS DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL (CCB)
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores."
Mateus 7:15
Dados Históricos:
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Tendo imigrado para os E.U.A em 03-03-1890, Francescon filiou-se a igreja Presbiteriana Italiana de Chicago, onde foi eleito diácono e posteriormente ancião. Separou-se da igreja por ter tido uma “revelação divina” de que o batismo desta estava errado. Vem para o Brasil e funda a seita no Paraná, e em fins de junho do mesmo ano vem a São Paulo, e batiza 20 pessoas oriundas de denominações evangélicas e alguns católicos. Em 1943 é publicada a primeira edição em português do hinário de uso exclusivo da CCB – “Hinos de Louvores e Súplicas a Deus”, até então só se cantava em italiano.
Fontes de autoridade |
(2) Literatura da Congregação
*Histórico da Obra de Deus revelada pelo Espírito Santo, no século atual: conta a origem e desenvolvimento da CCB.
*Pontos de Doutrina e Fé que uma vez foi dada aos santos: É o manual de doutrinas da CCB.
*Mensagens: Uma série de “profecias” dadas aos adeptos da CCB.
*Histórico e instruções as orquestras: Instruções aos músicos da CCB.
(3) A Bíblia: Somente na tradução de João Ferreira de Almeida Atualizada (ARA), e de acordo com a visão dos anciãos.
Doutrinas |
Jesus não aceita tal tipo de exclusivismo (Marcos 9:38-41; Mateus 23:13).
A salvação não está em uma organização religiosa, mas somente no Senhor Jesus (João 14:6; Atos 4:12; Colossenses 1: 14,18; I Timóteo 2:5). Jamais uma organização religiosa poderá gloriar-se de ser o “caminho”, pois esta posição há muito já está ocupada! Somente Jesus Cristo pode salvar o homem. Ele não é apenas um caminho, mas o caminho, a verdade e a vida (João 14:6)
Todo aquele que crê no Senhor é salvo, e faz parte de Sua Igreja (Romanos 10:9-10,13; I Coríntios 1:2; João 1:12;Efésios 1:13,22-23).
A Igreja do Senhor é um organismo espiritual, invisível, universal, composta por todos os crentes em Cristo, do mundo todo, de todos os tempos, desde seu início no Pentecostes até consumação dos séculos.(Mateus 16:18; Romanos 10:11-13;I Coríntios 1:2; Efésios 3:21,5:25; Hebreus 12:23;etc). O exclusivismo religioso da CCB prova que seus adeptos estão contra o Espírito Santo de Deus, cuja principal obra é a da unidade espiritual (I Coríntios 12:13; Efésios 2:16-22, 4:3-6).
Confiar em uma organização religiosa para a salvação é uma espécie de idolatria ( Jeremias 7:1-14, Atos 19:24,27,35). Nas reuniões da "irmandade" até mesmo os testemunhos que dão exaltam sua organização religiosa. Essa atitude é totalmente contrária ao Espírito Santo de Deus, que exalta, testifica e glorifica somente o Senhor Jesus Cristo( João 15:26-27, 16:14).
A característica de todo aquele que serve a Deus, ou seja, de um cristão, é de ter comunhão com outros cristãos (I João 1:7; Salmo 133:1).
Assim como no judaísmo havia a seita dos fariseus, que era extremamente exclusivista e legalista a ponto de "fechar o reino dos céus aos homens"(Mateus 23:13), assim procedem os adeptos da CCB, incorrendo na reprovação do Senhor Jesus por tal prática.
Para a CCB o batismo é necessário para a salvação, e somente o administrado pelos anciãos é verdadeiro e válido.
Pregar o batismo salvífico, é pregar outro evangelho (Gálatas 1:6-9; Atos 15:1,9,11; Romanos 1:17; II Coríntios 11:4).
Quem regenera é o Espírito Santo, quando a pessoa se arrepende de seus pecados e crê em Jesus (Tito 3:5-7; I Pedro 1:18-19). O batismo não lava pecados e sim o sangue de Cristo (I João 1:7; Apocalipse 1:5, 5:9-10).
Pergunta-se então ás seitas que apregoam a regeneração batismal –
“Se o batismo é essencial para a salvação, então o que acontece com alguém que recebe Jesus como Salvador, e ainda não é batizado, e sofrendo um acidente vem a falecer? Ele vai para o céu, ou para o inferno? Se ele vai para o céu, então o batismo não é uma exigência para a salvação? Se ele vai para o inferno, então a fé em Jesus não é suficiente para salva-lo?”
O ladrão na cruz foi salvo sem ser batizado (Lucas 23:42-43).
O batismo assim como a ceia do Senhor são apenas simbólicos, a salvação está na realidade que eles apontam – o Senhor Jesus (João 14:6; Atos 16:31; Romanos 10:9-10,13; Efésios 2:8,9; compare Mateus 3:15 com Tito 3:5).
Cornélio e sua família receberam o Espírito Santo como selo de salvação antes do batismo (Atos 10:44-48).
O evangelho de salvação é distinto do batismo (I Coríntios 1:17; Romanos 1:16).
A doutrina do batismo salvífico adotada pela CCB é a mesma da Igreja Católica Apostólica Romana, ambas as seitas interpretam falsamente João 3:5 – “nascer da água” como sendo o batismo nas águas. A palavra “água” de João 3:5 refere-se à Palavra de Deus (João 4:14, 6:63, 15:3;I Pedro 1:23; Efésios 5:26; Tiago 1:18).
Os adeptos da CCB se assemelham aos judaizantes que perturbavam a igreja primitiva, enquanto os judaizantes pregavam que sem a circuncisão a salvação não era efetuada (Atos 15:1), os adeptos da CCB pregam que sem o batismo a salvação não é efetuada. O interessante é que o batismo cristão é comparado por Paulo a circuncisão judaica (Colossenses 2:11-12). Essa pregação da CCB é um outro evangelho (Gálatas 1:7-9)
A CCB rejeita o estudo da Bíblia, e taxa os que a estudam de “carnais”.
Veja as definições de estudar de acordo com o dicionário Aurélio:
[De estudo + -ar2.]
V. t. d.
1. Aplicar a inteligência a, para aprender: 2
2. Dedicar-se à apreciação, análise ou compreensão de; examinar, analisar: 2
3. Observar atentamente: 2
4. Procurar fixar na memória; esforçar-se para saber de cor: 2 2
5. Freqüentar o curso de; cursar: 2
6. Examinar ou observar atentamente: 2
7. Exercitar-se ou adestrar-se em: 2
8. Ensaiar previamente (uma atitude, um gesto, um acessório, a posição dum objeto, etc.), para ter idéia do efeito: 2
V. int.
9. Aplicar o espírito, a memória, a inteligência, para saber, ou adquirir instrução ou conhecimentos.
10. Exercitar-se, adestrar-se.
11. Ser estudante: 2
12. Ser estudioso: 2
13. Meditar, pensar; assuntar: 2
14. Bras. N.E. Ficar em pé, diante da manjedoura, sem comer (o animal cavalar ou bovino).
V. p.
15. Aprender a conhecer-se; observar-se; analisar-se.
Devemos estudar tudo, o que inclui a Bíblia (I Tessalonicenses 5:21;I Timóteo 4:13,15; II Timóteo 2:15, 4:13;Mateus 13:52; Atos 6:2,4;Provérbios 9:9, 4:20-22;Salmo 1:2, 119:97-99).
Deve se desconfiar de qualquer grupo ou instituição religiosa que proíba o estudo da Bíblia pelos seus membros. Pois, isso mostra que se o estudo é proibido, existe fragilidade doutrinária no seu corpo doutrinário, e que suas doutrinas de inspiração humana e muitas vezes diabólicas não podem ser avaliadas, julgadas ou criticadas por um juízo maior – a Palavra de Deus.
Aquele que lê a Bíblia é bem-aventurado (Apocalipse 1:3; Isaías 34:16; Efésios 3:4).
Devemos meditar e decorar (guardar no coração) a Bíblia (Salmo 1:2,119:11).
A característica de todo aquele que pertence a Deus é dar valor à Sua Palavra (I Pedro 1:25-2:2; Salmo 119:47,48,97, 105,167; Provérbios 10:14).
O estudo da Bíblia produz vida, porque a Bíblia é a própria Palavra do Espírito Santo de Deus (João 6:63; Hebreus 4:12; I Pedro 1:23; Efésios 6:17;Tiago 1:18,21; Josué 1:8; Salmo 1:2-3, 19:7-10, 119:6,25,50,93,97-100,107,148,154; Provérbios 5:20-22, 15:14; João 15:7; Atos 6:2,4; I Timóteo 4:13-15; II Timóteo 2:15, 3:15-17;etc).
O antiintelectualismo (irracionalismo) apregado pela CCB é uma forma de conformação com o mundo, um mundanismo, semelhante ao paganismo, e uma válvula de escape para fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes (II Coríntios 4:4; Efésios 4:17-21; Atos 17:23;Salmo 32:8-9,73:22; Provérbios 6:6-11; Isaías 1:3,18, 26:3; Jeremias 8:7; Jó 38:3, 40:7; etc).
Uma mente cristã é uma mente treinada, informada, e equipada para manusear os dados bíblicos. (Romanos 10:2; Jeremias 4:22; Provérbios 30:2; Oséias 4:6; Isaías 5:13; Provérbios 1:2, 3:13-15; I Pedro 1:5; I Coríntios 2:6, 3:1-2; Hebreus 5:11 a 6:3; Filipenses 1:9-11; Colossenses 1:9-10; Lucas 10:27; I Coríntios 14:20; Romanos 12:1-2; Filipenses 4:8; II Coríntios 5:11; Atos 17:2-4, 19:8-10; Isaías 34:16; Daniel 10:13; Provérbios 2:1-6; Deuteronômio 17:19; I Pedro 3:15; II Pedro 3:18;etc)
A forma como a CCB apresenta o Espírito Santo sendo contra o conhecimento e estudo da Palavra de Deus, revela que eles crêem em outro “Espírito” (II Coríntios 11:4; I João 4:1) diferente daquele que é apresentado na Bíblia (II Timóteo 3:16-17; II Pedro 1:11-12, 23-25, 2:1-2; II Pedro 1:20-21, 3:18). O Espírito Santo é chamado de Espírito da Verdade e nos guiará a toda a verdade (João 16:13), e de acordo com Jesus a Palavra de Deus é a Verdade (João 17:17).
Não é de Deus o ensino de que não se deve estudar ou examinar a Bíblia, certamente essa rejeição do estudo bíblico é muito apropriada para a seita, visto que se os adeptos começarem a estudar a Bíblia verão que suas crenças estão muito distantes e contrárias ao ensino bíblico (Salmo 119:9,11,15,45,67; Isaías 8:20; Mateus 22:29; João 8:31-31; Efésios 4:13-15; Colossenses 3:16).
Os hereges gnósticos no primeiro século tão combatidos pelos apóstolos, propagavam que o conhecimento era adquirido por meio da "gnose", que era um conhecimento adquirido não pelo estudo e meditação racional, mas por meio de uma iluminação mística espiritualista. Tal heresia está mascarada com uma roupagem "cristã", e é propagada pela CCB.
Como a Igreja Católica, na época de Martinho Lutero, temia perder o controle das pessoas, se elas estudassem e conhecessem a Bíblia, assim age o "ministério espiritual" da CCB proibindo seu estudo.
As mulheres da CCB são obrigadas a usarem um “pedaço de pano” durante o culto, que equivocadamente chamam de véu.
O véu no Antigo Testamento não era um “pedaço de pano” ou "lencinho" em cima do cabelo, mas envolvia toda a cabeça, o que incluía o rosto, cobrindo-o (Gênesis 24:65; Isaías 25:7; II Coríntios 3:13).O pedacinho de pano que as mulheres da CCB usam é idêntico ao que é usado pelas seitas Católicas.
O assunto de Paulo em I Coríntios é o cabelo das mulheres e dos homens em relação a sociedade de Corinto(I Coríntios 11:14 e 15).Em tal sociedade o cabelo comprido para as mulheres e o curto para os homens denotava decência (versos 6 e 14). Entre os judeus não havia problemas no uso do cabelo comprido para os homens, visto que até mesmo foi instituído por Deus a lei dos nazireus onde os mesmos não passavam navalha na cabeça (Veja Números 6:1-8; Juízes 16:17-19; II Samuel 14:25-26)e alguns homens judeus até mesmo tinham o costume de usarem uma cobertura material para a cabeça(Levítico 16:4; Ezequiel 24:17; Daniel 3:21), e no caso das mulheres judias haviam ocasiões em que elas precisavam raspar os cabelos,isso sem haver nenhuma implicação moral (Levítico 13:29-33; Números 6:1-2,8-9,18-19).
Não é possível que Paulo tivesse insistido em que as mulheres gentias de Corinto seguissem uma prática distintamente judaica do uso do véu, já que seria contra o seu próprio ensino de não impor costumes e leis judaicas (tais como a circuncisão) aos crentes gentios (Atos 15:1,19-20,28-29, 21:25). O uso do véu na sociedade greco-romana do primeiro século não era comum, sendo entretanto uma prática distintamente oriental da época. Nos círculos gentios a questão girava em torno do penteado e cabelo das mulheres (Veja I Timóteo 2:9).
No verso 15 de I Coríntios 11 a palavra grega traduzida “em lugar de” ou “em vez de” (“anti”) transmite a idéia de substituição, ela é usada para indicar que uma pessoa ou coisa é, ou deve ser substituída por outra, então temos que “o cabelo foi dado em lugar de véu”.
Em resumo vemos que:
a. O pedaço de pano usado pelas mulheres da CCB é o mesmo adotado pelas Igrejas Católica Apostólica Romana e Católica Ortodoxa, e não o véu tais como as mulheres judias usavam.
b. O texto de I Coríntios 11 trata do comprimento do cabelo para homens e mulheres tendo em vista o costume da sociedade gentia de Corinto.
c. Paulo não impôs nenhuma prática judaica para os cristãos a não ser as mencionadas em Atos 15:19-20.
Quando Maria de Betânia ungiu a Jesus, isto é, seus pés e depois os enxugou, não o fez com um véu, mas com seus cabelos, e o Mestre não a condenou por isso (João 12:1-3). Pedro recomendou ás irmãs que deviam cobrir , não a cabeça, “mas o homem encoberto no coração; no trajo incorruptível de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus”.(I Pedro 3:3,4)
A CCB ataca e repudia o cargo de pastor.
Jesus foi quem instituiu os pastores na igreja (Jeremias 3:15, 23:4;João 21:15-17; Efésios 4:11).
A Igreja cristã possui pastores (Efésios 4:11; I Pedro 5:2;Hebreus 13:7,17).
Jesus é o Sumo Pastor (I Pedro 5:4), se há o Sumo Pastor, há também os sub pastores ou apenas pastores (Jeremias 3:15, 23:4; Efésios 4:11)
Se o fato de Deus ter sido chamado Pastor anula o ministério pastoral, então também não poderiam haver os anciãos já que Deus é também chamado de Ancião(Daniel 7:9,13, 22)
Deus tem seus pastores que fazem sua santa vontade na terra (Isaías 44:28).
Jesus Cristo é reconhecido na Bíblia como Apóstolo, Profeta, Evangelista, Bispo, Pastor e Mestre(Hebreus 3:1; João 7:40; Deuteronômio 18:15; Efésios 2:17; I Pedro 2:25; João 10:11; João 3:2). Todavia os líderes na Igreja poderiam ser chamados de apóstolos, profetas, evangelistas, bispos, pastores e mestres (Efésios 4:11; Hebreus 13:7,17; Atos 13:1, 21:8; I Coríntios 1:1; Filipenses 1:1).
A CCB ao combater os pastores que Deus deu à Igreja, combate e luta contra o próprio Deus. (Atos 5:37-38; Lucas 10:16)
A CCB ensina que é errado o sustento pastoral.
O sustento pastoral é bíblico (2 Coríntios 11:8; I Timóteo 5:17-18; I Coríntios 9:4-14; Filipenses 4:15-19; II Timóteo 2:4).
Jesus e os apóstolos viviam das ofertas que recebiam. Em João 12:6 lemos que existia uma bolsa onde eram depositadas as contribuições para o sustento deles (João 13:29; Lucas 8:3;Mateus 10:10; Lucas 10:7).
Ao se opor ao sustento dos pastores consagrados ao ministério, a CCB se opõe a própria determinação da Palavra de Deus. (II Coríntios 4:2; Jó 24:13)
A CCB criou uma fórmula batismal estranha ao cristianismo, e que impõe como única verdadeira. Os adeptos da CCB são batizados “em nome de Jesus” e “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, uma quaternidade de nomes. Os que não são batizados dessa maneira, devem rejeitar a sua experiência anterior, e serem rebatizados “em nome de Jesus”.
Essa doutrina é diabólica porque faz com que os evangélicos que se unem a CCB neguem a Jesus, pois a experiência anterior é negada (Mateus 10:33; II Timóteo 2:12).
A fórmula adotada pela igreja cristã, e que Cristo ensinou é “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, em nome de uma trindade, e não de uma quaternidade (Mateus 28:18-20).
Quando Pedro em sua pregação disse que os que se converteram deveriam se batizar “em nome de Jesus”, estava querendo mostrar que a ordem ou autoridade do batismo vinha de Jesus, e a fórmula que ele ordenou é “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Atos 2:38; Mateus 28:18-20). A menção do batismo em nome de Jesus encontra-se em passagens bíblicas que não tratam de fórmula batismal, e ,sim, de atos ou eventos do batismo. A prova disso é que em Atos 2:38 diz: “em nome de Jesus Cristo”; Atos 8:16 diz: “em o nome do Senhor Jesus”; Atos 10:48 diz: “em nome do Senhor”; e em Atos 19:5 se lê: “em nome do Senhor Jesus”. Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois toda fórmula é padronizada, ademais não é possível que Pedro, dez dias depois da ordem de Jesus em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente alterando a fórmula batismal.
Nada se deve acrescentar ou retirar da Palavra de Deus (Apocalipse 22:18-19; Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:6).
O rebatismo adotado pela CCB mostra que ela é uma seita herética, e não uma denominação cristã (Mateus 12:30, 23:15).
A CCB entende que ao dizer “eu te batizo” é a carne que opera e o homem se coloca na frente de Deus.
A CCB além de não conhecer a Bíblia, desconhece também, a língua portuguesa, quando afirma que deve-se dizer no ato do batismo “te batizo” ao invés de “eu te batizo”. Que diferença há em dizer: “Eu te batizo” ou “Te batizo”?! O sujeito não está oculto? O oficiador do batismo é o homem, não se trata de presença sobrenatural para o efetuar (João 4:1-2; Mateus 28:19; Atos 8:38). Imagine você: se um homicida, na hora de matar alguém, disser: “te mato”, e atirar. Será que o juiz não o condenará pelo fato de ele ter dito “te mato”, pensando com isso não ter sido ele? Além do mais, se, pelo fato de utilizar a expressão “eu te batizo”, estivermos aborrecendo a Deus, então João Batista teria ofendido a Deus, pois ele dizia “eu vos batizo com água” (Mateus 3:11)? Será que a CCB acha que João Batista era carnal e se colocava na frente de Deus?(Marcos 1:8; João 1:26)
A CCB rejeita o sistema de contribuição do dízimo afirmando que ele apenas vigorou na lei.
O dízimo é anterior a lei (Gênesis 14:18-22).
O dízimo é adotado pela lei (Levítico 27:32; Malaquias 3:8-10).
O dízimo foi adotado na dispensação da graça pela igreja cristã (Hebreus 7:1-8).
Abraão é chamado de pai da fé (Romanos 4:16; Gálatas 3:7-9), logo os cristãos de todo o mundo são filhos de Abraão. Melquisedeque por sua vez é um tipo de Jesus Cristo (Hebreus 7:1-3). O sacerdócio de Cristo tem a ver com o sacerdócio de Melquisedeque (Hebreus 7:17-21) e é um sacerdócio eterno, logo Abraão reconhece a superioridade de Melquisedeque, e dá-lhe o dízimo de tudo (Gênesis 14:20), assim o crente em relação a Cristo (Hebreus 7:8).
Jesus não é contra o dízimo (Mateus 23:23).
Ao contrário do que se possa pensar, na CCB existem vários tipos de contribuições, que são: (1) oferta da piedade, (2) oferta para compra de terrenos, (3) oferta para fins de viagem,(4) oferta para conservação de prédios e,(5) oferta de votos, tais contribuições não são feitas publicamente, mas deveriam (Lucas 21:1-3). O texto de Mateus 6:1-4 refere-se a esmolas e não as ofertas, as ofertas devem ser dadas publicamente, e não as ocultas. Publicamente a CCB não faz coleta, de modo que a pessoa que lá adentra pela primeira vez tem a impressão de que na CCB não se fala em dinheiro, funciona tudo como com as Testemunhas de Jeová que fazem convites ao povo em geral e imprimem nos seus folhetos, “NÃO SE FAZ COLETA”, o certo é que já fizeram de porta em porta quando venderam suas revistas.
Como se recolhem todas essas ofertas se não são feitas publicamente? Tudo é colocado na mão do porteiro, logo na entrada do templo, onde os envelopes indicam o destino que se deve dar ao dinheiro. É assim que, hipocritamente, fazem-se contribuições mais numerosas e mais pesadas do que o dízimo, mas de modo oculto para os de fora.
O adepto da CCB que comete o pecado de adultério ou prostituição não tem mais perdão, porque “blasfemou contra o Espírito Santo”.
Esse estranho ensino é antibíblico (I João 1:9; João 8:1-11).
A blasfêmia contra o Espírito Santo é a rejeição absoluta de um coração endurecido ao rogo final de Deus (Marcos 3:28-30; Mateus 12:22-32; Lucas 11:14-22; João 10:37-38).É a rejeição deliberada e derradeira da obra especial do Espírito Santo que testemunha diretamente ao coração do pecador à respeito de Jesus como Salvador e Senhor, resultando assim na recusa total de crer, fechando então a porta para a salvação(João 16:7-11).
Não existe nenhuma menção nas Escrituras que ligue o adultério a blasfêmia contra o Espírito Santo.
O adultério e a prostituição de acordo com os apóstolos estão no mesmo nível de outros pecados (Romanos 2:21-23; I Coríntios 6:10-11; II Coríntios 12:19-21;Gálatas 5:3-5; Colossenses 3:5; Tiago 2:11-13; Apocalipse 21:8).
Jesus ensinou que o adultério é cometido interiormente, antes mesmo do ato (Mateus 5:28;Marcos 7:20-23).
O cristão que cometeu um pecado de natureza sexual na igreja de Corinto, foi disciplinado severamente, mas depois de seu arrependimento foi perdoado (I Coríntios 5:1-5,13 compare com II Coríntios 2:5-11).
Esse ensino da CCB é notadamente de inspiração maligna e farisaica, pois leva o adepto da CCB que cometeu adultério ou algum pecado de natureza sexual a perder toda a esperança em Deus.(João 10:10; I João 2:1-2)
A CCB ensina que após a morte o homem cai em um estado de inconsciência, semelhante ao sono, a que denominam em relação aos seus adeptos de “repouso dos santos”, e que só após a ressurreição conhecerá o seu destino.
Após a morte, a existência é consciente, o cristão vai para junto de Jesus no céu, e o ímpio para o inferno (II Coríntios 5:1-8; Filipenses 1:21-25; Atos 7:56-59; Salmo 9:17; Provérbios 5:5; Mateus 18:9, 23:23; Lucas 12:5; 16:19-31; II Pedro 1:13-15)
O erro fundamental desse ensino da CCB é de tomar a "morte" como extinção e aniquilação, enquanto que "morte" na Bíblia é separação(Eclesiastes 12:7).
Deus é Espírito incorpóreo dotado de inteligência e vontade. Os anjos são igualmente incorpóreos, porém, inteligentes, ativos e perceptivos. Também as almas e espíritos humanos após a morte levam para a existência, no estado intermediário entre a morte a ressurreição, a vitalidade consciente e a expressividade volitiva, isto é, conservam todos os elementos racionais de um ser inteligente e espiritualmente dinâmico.
A expressão bíblica “dormir” ou “adormecer” é usada quando se refere a morte como uma figura de linguagem, e apenas em relação ao corpo(Mateus 27:52;Eclesiastes 12:7; Gênesis 35:18; I Tessalonicenses 4:13-17; João 11:11-14). “Dormir” ou “adormecer” são figuras de linguagens apropriadas para o corpo, uma vez que a morte é apenas temporária, aguardando apenas a ressurreição, ocasião em que o corpo será “despertado”. Além disso, tanto o ato de dormir quanto a morte possuem a mesma postura – o corpo permanece deitado.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43) é uma das muitas provas da consciência da alma imediatamente após a morte.
A morte física é a separação da natureza imaterial do homem de sua natureza material (Gênesis 35:18; I Reis 17:22; Eclesiastes 12:7;Lucas 8:55). Paulo dá outros títulos à natureza material do homem (corpo) chamando de “homem exterior” e a natureza imaterial do homem (alma e espírito) chama-a de “homem interior” (Veja 2 Coríntios 4:16-18, 5:1-9).
Destarte que a doutrina do sono da alma é antibíblica.
A CCB ensina que não podemos ter a certeza da salvação.
A Bíblia afirma que podemos ter certeza de salvação (João 3:16,18,36; Romanos 8:16; I Coríntios 1:18, 5:1; Filipenses 1:21 e 23; I João 5:12-13).
Os que ensinam que não podemos ter a certeza de salvação, chamam Deus de mentiroso, negando o Seu testemunho (I João 5:9-13).
A certeza de salvação do cristão está no fato de que ela não depende de seus méritos, mas dos méritos de Jesus Cristo alcançados na cruz do Calvário (João 10:28-29, 11:25-26; Romanos 4:24-25, 5:1,11,17, 8:1,4, 29-39;Filipenses 1:6 Apocalipse 1:5-6, 5:9-10).
Você consegue imaginar os crentes do primeiro século, sendo devorados por leões e outras feras, sofrendo verdadeiro martírio nas arenas romanas, e não possuindo sequer certeza de salvação?! A história registra que o fato de possuírem segurança eterna, fazia-os louvar e exaltar o nome do Senhor, quando martirizados, o que enfurecia em demasia os imperadores romanos.
Uma das características principais daqueles que pertencem a uma seita herética é a falta de certeza de salvação, isso porque, somente aqueles que crêem realmente em Cristo e possuem o Espírito Santo tem a convicção de que são salvos (Veja: Romanos 8:1,9-10,16; II Coríntios 5:1-2; Efésios 1:13-14; Filipenses 1:23; Colossenses 3:4; I Tessalonicenses 4:17; II Timóteo 1:12).
13.Oração somente de joelhos
A CCB ensina que a oração só é aceitável a Deus se for feita de joelhos.
Jesus orou em pé (João 11:32,41-43; Lucas 23:34-46).
O publicano orou em pé e sua oração foi ouvida (Lucas 18:13-14).
Temos diversos exemplos bíblicos que mostram orações sendo feitas em pé, andando, sentado, deitado e em outras posições (Mateus 9:27, 15:22,23; Jonas 2:1,2; Gênesis 18:22-33; Mateus 14:30; Lucas 18:13,14, 23:42-43,46; João 17:1;Atos 7:59,60; II Crônicas 20:5,6, 13-15; Isaías 38:1-5; Mateus 20:30-34; Atos 2:2; Salmo 4:4; Neemias 9:4-38;etc).
Devemos orar em todo lugar , em todo tempo e sem cessar (I Timóteo 2:8; Efésios 6:18; I Tessalonicenses 5:17;Gênesis 18:22; Atos 2:1-4; I Reis 18:42; Jonas 2:1-3; Isaías 38:2-3; Salmo 4:3-4,8).
Não é a posição do corpo que influi na resposta da oração, mas a situação do coração (Salmo 51:17, 66:18;Isaías 1:15-16; 59:1-2).
Se formos seguir a linha de raciocínio da CCB as orações dos paraplégicos e doentes graves não seriam ouvidas, pois não podem se ajoelhar.
Os adeptos da CCB não pregam o evangelho, eles fazem proselitismo, e condenam todos aqueles que pregam em lugares públicos.
Essa doutrina coloca a CCB contra o maior pregador ao ar livre de todos os tempos – o Senhor Jesus! Jesus pregou muitas vezes o evangelho em lugares públicos (Lucas 13:26, 14:21,23; Marcos 1:14-16,20, 2:13, 6:56; Mateus 5:1, 9:35, 13:1-3, 8:1, 28:16-20, etc).
Os apóstolos pregavam em lugares públicos (Atos 16:13, 17:17,34, 20:20, 28:1).
A intenção dos adeptos da CCB ao se aproximarem dos evangélicos é desencaminha-los para a “verdadeira graça de Deus” que ao ver deles é sua organização religiosa, tal atitude revela a verdadeira face desse movimento, bem como quem está por trás dele. (Deuteronômio 13:1-4;Jeremias 2:11; Mateus 7:15; 23:15, 24:23-24; Efésios 4:14; II Coríntios 11:3-4,13-15)
A pregação dos discípulos era para os que não conheciam Jesus como Salvador pessoal, e a mensagem que pregavam era o evangelho de Deus, o próprio Jesus, e nunca sua “organização religiosa” ou um “conjunto de doutrinas de homens” (Marcos 13:10;Lucas 2:10-11; I Coríntios 15:1-4;I Coríntios 2:1-2; II Coríntios 4:5; Romanos 15:20;Atos 2:22-24,36, 3:12-15,20, 4:10-12,17-18, 5:29-31,42, 8:35).
Jesus jamais disse ao pecador: “Vinde ao templo para serdes salvos” pelo contrário diz à Igreja: “Ide por todo mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15).
A CCB insiste em afirmar que a saudação deles é o ósculo santo bíblico, e que somente eles obedecem a Bíblia integralmente. Contudo o “ósculo santo” praticado pela CCB é com distinção (homem beija homem e mulher beija mulher) e só em caso de viajem ou na despedida do culto.
O ósculo santo que a Bíblia mostra é dado em todo lugar e indistintamente (Gênesis 27:27, 29:11; I Samuel 20:41; Lucas 7:38-45, 15:20; Atos 20:37; Romanos 16:1,5-7,12-16; Gálatas 3:28-29).
Seguindo o raciocínio da CCB deveríamos também praticar o lava-pés (João 13:14), mas tanto o ósculo santo como o lava-pés são costumes com raízes orientais, o cristão deve ater-se aos princípios que eles nos ensinam: o ósculo santo – o amor fraternal; e o lava-pés – a humildade(João 13:12-15; Romanos 16:16; I Pedro 5:5; Hebreus 13:1).
Se os apóstolos quisessem que o ósculo santo fosse incorporado como doutrina, eles teriam dito o ósculo santo, assim como falamos do batismo e daceia.
Quando mencionado em algumas epístolas trata-se de apenas uma referência afetuosa, tendo o mesmo sentido de uma saudação nossa, quando por exemplo escrevemos à pessoas íntimas e pedimos para dar beijos nas crianças e um abraço neste ou naquele, e por isso é sempre mencionado no final das epístolas nas seções de despedidas, e não no começo ou no meio (I Coríntios 16:20-21; Filipenses 4:21; Colossenses 4:18; II Tessalonicenses 3:17; II Timóteo 4:19; Tito 3:15; Filemom 23).
DOUTRINAS HERÉTICAS DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL (PARTE 2)
"Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas..."
Hebreus 13:9
Hebreus 13:9
16.Uso e abuso de bebidas alcoólicas
Os adeptos da CCB bebem bebidas alcoólicas, e afirmam que a Bíblia não orienta sobre essa questão, chegam até mesmo a se embriagarem em suas festas de casamento e outros eventos sociais sem nenhum constrangimento.
O uso de bebidas alcoólicas é condenado na Bíblia (Provérbios 20:1, 23:29-35; Isaías 28:7-9; Habacuque 2:15-16;Gálatas 5:21; I Pedro 4:3; I Coríntios 5:11). Não somente ela condena o fim do processo destrutivo a que o álcool leva, ou seja, a embriagueis, mas também o início. Afinal, o bêbado não se embriaga no primeiro copo, assim é com todo tipo de pecado, todo o pecado antes de se consumar tem um processo que começa no interior do homem (Mateus 5:28; Marcos 7:20-23).O crente é chamado para tirar o “mal pela raiz”, se abstendo de toda aparência do mal (I Tessalonicenses 5:22). Assim como ser cheio do Espírito Santo é um processo, e Deus leva em conta o processo todo e não apenas o resultado, assim o mesmo acontece com a embriagues (Efésios 5:18).
A palavra “vinho” na Bíblia é “oinos” (no grego) e pode referir-se a dois tipos bem diferentes de suco de uva: (1) suco de uva natural não fermentado, e (2) vinho fermentado e embriagante, da mesma maneira que a palavra “bebida” no português pode referir-se também a bebidas alcoólicas, ou a sucos e refrigerantes, dependendo do contexto.
O suco de uva natural não fermentado não é condenado por Deus, mas o vinho fermentado e embriagante sim!
Jesus e os discípulos usaram o suco de uva natural, o “fruto da vide”, não fermentado e não embriagante na ceia (Mateus 26:29;Marcos 14:25;Lucas 22:18),que é verdadeiramente natural contendo 20 % de açúcar e nenhum álcool (por exemplo: temos no mercado os sucos de uva maguari, superbom,etc). A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz, além disso simboliza a corrupção e o pecado (Mateus 16:6,12; I Coríntios 5:7-8). Assim como o pão representava o corpo puro de Cristo e tinha que ser pão asmo ( sem a corrupção da fermentação), o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de Cristo, seria melhor representado por suco de uva não fermentado (I Pedro 1.18,19). Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o corpo e sangue de Cristo não experimentaram corrupção (Salmo 16.10; Atos 2.27; 13.37), esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido nem fermentado.
Acreditar que Jesus usou e estimulou o consumo de vinho fermentado e embriagante é uma verdadeira blasfêmia contra a santidade de Deus!
O uso de bebidas fortes pelos sacerdotes ativos no tabernáculo foi proibido, pois eles precisavam discernir entre o certo e o errado, e tinham a responsabilidade de ensinar a palavra de Deus ao povo (Levítico 10:8-11). Os cristãos são os sacerdotes de hoje (I Pedro 2:5) têm o mesmo motivo para se abster totalmente de bebidas alcoólicas.
Não era para reis beberem, porque precisavam usar de bom senso e juízo (Provérbios 31:4-5). A justiça continua sendo um aspecto importante da vida de cada servo fiel do Senhor (Filipenses 4:8).
Devemos nos embriagar com o Espírito e não com o vinho fermentado (Efésios 5:18). O crente deve abster-se até mesmo da aparência do mal (I Tessalonicenses 5:22). Os adeptos da CCB já são conhecidos no Paraná como membros da “Congregação Cristã do Barril”, isto pelos descrentes escandalizados pelas atitudes incoerentes desse grupo religioso (Mateus 18:7).
Os adeptos da CCB criaram um tipo de saudação peculiar, que para eles é um dogma, e atacam todos aqueles que utilizam outro tipo de saudação. Afirmam que não é correto a saudação “na paz do Senhor” porque existem muitos senhores, e que a saudação “na graça e paz” é muito vaga.
Não existe na Bíblia mandamento para usarmos determinada saudação. Se o argumento que utilizam é de que há muitos “senhores”, também poderíamos dizer que há muitos “deuses”, inclusive Satanás é chamado de “deus” (II Coríntios 4:4; Miquéias 4:5; Filipenses 3:19; II Reis 1:3).
Grande número de evangélicos saúdam-se com a expressão “a paz do Senhor”, em hebraico “Shalom Adonay”, diferentemente da saudação da CCB: “Shalom El”. Enquanto “Adonay” (Senhor) é um termo usado especificamente ao Deus de Israel, “El” (Deus) é um termo genérico, dependerá sempre do contexto para sabermos se “El” se refere ao Deus de Israel ou a uma divindade falsa qualquer.
O apóstolo Paulo ensinou que – “Porque, ainda que haja alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores). Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele.” (I Coríntios 8:5 e 6)
Algumas vezes os adeptos da CCB querendo mostrar “superioridade” espiritual dizem equivocadamente que devemos completar a frase da nossa saudação da seguinte forma – “a paz do Senhor Jesus” , seguindo essa linha de raciocínio então eles deveriam também completar a saudação deles dizendo – “a paz de Deus o Pai”, visto que o nome cristão para Deus é Pai!(Veja:Mateus 6:9; Gálatas 4:6;I Tessalonicenses 1:1; II Tessalonicenses 1:2)
Será que Pedro, Tiago, João e Judas saudaram vagamente nas cartas que escreveram? (Veja: Tiago 1:1; I Pedro 1:2; II Pedro 1:2; III João 15; Judas 2)
Assim como as Testemunhas de Jeová, os adeptos da CCB repudiam a comemoração do Natal tachando-a de “festa mundana”, e aqueles que comemoram-na são chamados de “idólatras”.
O primeiro Natal foi comemorado em Lucas 2:8-20 pelos anjos e pastores, portanto não é uma “festa mundana”. Seguindo a linha de raciocínio dos adeptos da CCB, eles deveriam também deixar de comemorar o dia natalício de seus entes queridos, já que o mundo também comemora.
O fato de não sabermos o dia e mês certos do nascimento de Jesus não invalida a comemoração, a ênfase está na comemoração e não na data. Suponhamos que nasça uma criança e seu registro se perca ou até mesmo não tenha um registro, e seja adotada por uma família que separa um determinado dia e mês do ano para comemorar o seu aniversário, isso ao contrário do que se possa pensar, demonstra consideração, e não mundanismo ou idolatria.
O apóstolo Paulo procurava de todas as maneiras glorificar e anunciar o nome do Senhor, tudo ele fazia para que o evangelho fosse conhecido pelo maior número de pessoas possíveis, certamente o Natal é uma ocasião muito propícia e ideal para que Jesus Cristo seja glorificado e anunciado pelos cristãos como sendo o verdadeiro sentido do Natal, visto que essa comemoração chama a atenção mundialmente.(I Coríntios 10:31, 9:19-23, 11:1; Filipenses 1:18; Atos 17:23-31; João 1:1-3; I Coríntios 3:11)
Os adeptos da CCB algumas vezes para mostrar “superioridade espiritual” diante dos cristãos, dizem que “não devemos comemorar o Natal, porque não há nenhum mandamento na Bíblia para nós o comemorarmos”. Tal argumento é falho por diversas razões: Primeiro, porque se é permitido somente aquilo que é especificamente ordenado na Bíblia, então seria errado, por exemplo – comemorar qualquer tipo de aniversário, noivado, casamento, formatura,a igreja usar templos, púlpitos, hinários, aparelhos eletrônicos, órgãos, pôr-se de pé para cantar, usar instrumentos musicais modernos, adotar certas liturgias de cultos e muitas outras coisas semelhantes, a própria CCB teria de modificar a maior parte de sua doutrinas e costumes, e até mesmo em coisas mínimas de práticas adotadas por ela, tais como os dizeres colocados nos templos internamente acima do púlpito “Em Nome do Senhor Jesus” , e na saída do templo a placa com os dizeres de uma “revelação” recebida pelo fundador Louis Francescon.
Segundo, que enquanto a Bíblia não ordena especificamente certas coisas, no entanto também não as proíbe.
Terceiro, é que enquanto a Bíblia não proíbe certas coisas seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para a edificação (Romanos 13:10; 14:1-23; I Coríntios 6:12, 10:23,31; etc).
Quarto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários, pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
Fica entendido diante do argumento da CCB, que seus adeptos se assemelham aqueles que “coaram um mosquito e engoliram um camelo”(Mateus 23:24), e também aos que “não enxergam, mas não sabem que não enxergam” (João 9:41).
Em relação a idolatria, esse pensamento da CCB é um absurdo, nenhum evangélico se prostra diante de uma árvore de Natal ou de qualquer outro símbolo para adorá-los! Definitivamente não é, e nunca será idolatria, pecado ou mundanismo comemorar o aniversário de Jesus!
De acordo com a CCB todo e qualquer símbolo da Cruz de Cristo deve ser evitado, tal ensinamento também é advogado pelas Testemunhas de Jeová.
Não repudiamos o símbolo da cruz, porque de acordo com a Bíblia, a cruz que era um símbolo de maldição se tornou um símbolo de reconciliação (Gálatas 6:14; I Coríntios 1:17 e 18; Colossenses 2:14; Efésios 2:16; Filipenses 3:18).
O que todo verdadeiro cristão condena não é o símbolo da cruz em si, mas a idolatria para com qualquer tipo de símbolo (Tito 1:15; Mateus 4:10; I Coríntios 10:31).
A cruz, e também o peixe, foram os dois principais símbolos adotados pelos cristãos durante os séculos para representarem o cristianismo.
O adepto da CCB vai ao culto para “buscar a palavra”. Ao entrarem no templo os adeptos comunicam seus pedidos de oração ao porteiro, que anota o número de pedidos de diversos tipos num cartão próprio, posteriormente entregue ao ancião. Os pedidos são classificados em poucas categorias que correspondem a temas básicos dos congregados e refletem os dilemas do povo brasileiro, que são:enfermidade(s),tribulação(ões),causa(s),viagem(s), acidentado(s),família(s) e testemunhado(s). No cartão que o porteiro entrega ao ancião consta o número de pedidos de cada tipo, mas tal dado não é relatado à congregação, somente é relatado as várias categorias dos pedidos a fim de serem lembrados na oração. No momento da mensagem o ancião abre sua Bíblia aleatoriamente e cai por exemplo na história de uma cura milagrosa, onde com base nos pedidos de oração feitos pelos adeptos inicia-se uma serie de “profecias” que se aplicam as necessidades dos mesmos. Como por exemplo: “Tem irmão que entrou aqui nesta noite calado, triste, achando que não tem mais esperança. Mas o Senhor te diz esta noite:Fica em comunhão e você terá uma grande vitória.” Ou “Tem irmã que nesta noite está pensando em empreender uma viagem. O Senhor te diz:Vai porque eu serei contigo!” O fundamental para a reunião é o papel do ancião que funciona como adivinho ou oráculo. Assim o adepto sai com a convicção de que “veio a Palavra” e “Deus falou comigo no culto”.
Tal prática se assemelha ao paganismo e não ao cristianismo. No mundo antigo, reis e generais a fim de obterem orientação para seus planos, costumavam consultar os oráculos de seus deuses. Tais oráculos proviam orientação mediante aconselhamento vago e alusivo, onde os adoradores poderiam interpretar as respostas enigmáticas de acordo com suas próprias inclinações, convencidos de que seus planos contavam com a aprovação dos deuses. A falta de conhecimento bíblico leva os adeptos da CCB a buscar outras fontes de inspiração como adivinhação, condenada pela própria Bíblia (Deuteronômio 18:9-12; Jeremias 14:14; I Timóteo 4:1-2;II Timóteo 4:3-4).Promove então o "ministério espiritual"da CCB uma prática pagã e ocultista oriunda das religiões de mistérios greco-romanas, semelhante ao oráculo de Delfos na Grécia Antiga.
Tal prática promove também a escravidão espiritual de toda a "irmandade", que iludida acreditando ser essa a direção do Espírito, chegando até mesmo a desafiarem os evangélicos afirmando que somente eles possuem "o ministério que prega a Palavra de Deus pelo Espírito Santo", não tomam nenhuma decisão sem "buscar a Palavra".
O correto é buscar orientações na própria Bíblia (João 17:17; Salmo 119:105,130) e não em uma série de adivinhações. Da mesma forma que as pessoas buscam direção através de horóscopos, os adeptos da CCB buscam direção em “mensagens proféticas” espúrias, dadas por homens que de antemão tomam conhecimento da situação do auditório para “profetizar”. Destarte que o culto realizado nos templos da CCB é caracteristicamente diferente de todos os tipos de cultos realizados nas denominações evangélicas, por isso não se faz necessário o estudo e a meditação na Palavra de Deus por parte dos anciãos antes das mensagens.
Não precisamos ir ao templo para “buscar a palavra” visto que de acordo com a Bíblia a “palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé que pregamos.” (Romanos 10:8)
O pesquisador e estudioso francês Émile Leonard, que escreveu uma história eclesiástica de alguns grupos religiosos no Brasil, em uma de suas obras relatou que preocupava-se com a tendência da CCB encaminhar-se para o espiritismo, por abandonarem as bases bíblicas e se apegarem as “profecias”.
Os adeptos da CCB vêem o templo material como um local sagrado, por isso não celebram casamentos, cultos fúnebres e cultos de vigílias de finais de ano, que são comuns nas denominações evangélicas. Os templos são padronizados, de cores e aspectos parecidos, tendo o adepto de se vestir da melhor maneira para ir na “casa de Deus” e tomar todo o cuidado para não profaná-la, sendo assim até mesmo proibido fotografarem durante o culto.
A Bíblia nos ensina que “o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens (Atos 7:48-50; 17:24-25)”.
Os cristãos são a Igreja, a Casa de Deus, o Templo do Espírito Santo, a Casa de oração onde Cristo habita (I Pedro 2:5; I Coríntios 3:16-17, 6:19-20; Efésios 2:19-22, 5:25; Hebreus 3:6;Gálatas 2:9; Mateus 16:17-18; III João 6; Romanos 16:5; I Coríntios 16:19).
O templo material é apenas um local em que a Igreja se reúne para cultuar a Deus, sem nenhum valor místico, por isso os cristãos não vêem nenhum problema em se reunirem em casas, prédios, escolas, praças públicas ou salões alugados para cultuarem a Deus e proclamarem o evangelho da salvação.(Mateus 18:20; I Pedro 2:5)
Jesus deixou bem claro que não é uma questão de local, mas do coração, porque disse que: “...a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai,...,mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” João 4:21,23
O ensino da CCB leva os adeptos a se fanatizarem pelo templo material, incorrendo em uma verdadeira idolatria (Jeremias 7:1-14; Atos 19:35; I João 5:21).
Na prática para alguém ser salvo de acordo com a CCB tem de preencher os seguintes requisitos: (1) fé, (2) pertencer a CCB, (3) batismo em nome de uma quaternidade para purificação de pecados (obedecer), e, (4) permanecer fiel aos ensinos da CCB (ter bom testemunho).
Pergunta-se a um adepto da CCB: Pode alguém chegar ao céu sem obedecer as doutrinas que a CCB ensina (tais como o “ósculo santo”, o “uso do véu”, o batismo em nome de uma quaternidade, a rejeição do ministério pastoral,etc)?No pensamento da CCB, não!
Do começo ao fim a salvação é unicamente pela fé em Jesus Cristo (Atos 15:9,11;Romanos 1:17,4:2-5, 5:1; Gálatas 3:26).
A salvação não é pelas obras (Efésios 2:8.9; Tito 3:5,6; Isaías 64:6; Gálatas 3:11, 5:4).
As obras também não garantem a salvação, porque se fosse o caso, aqueles que chegarem ao céu poderiam gabar-se diante do trono de Deus dizendo: “Cristo morreu para me salvar, mas eu garanti a minha salvação através da vida que vivi. Assim eu também mereço crédito por estar aqui.” Pelo contrário a salvação tanto na obtenção como na conservação, depende inteiramente de Deus e da Sua graça por meio de Cristo – “não de obras para que ninguém se glorie”(Efésios 2:9). Deus não compartilha a Sua glória com ninguém (Isaías 42:8 e 48:11)
Todos os que querem ser justificados ou salvos pelas obras de obediência, estão debaixo de maldição (Gálatas 3:9-12;II Coríntios 3:6-9).
A nossa salvação não é baseada na nossa obediência, mas inteiramente naquilo que Cristo fez, na obediência Dele. Sua morte constitui um sacrifício completo pelos nossos pecados perante Deus. (Romanos 5:19, 4:5-8)
Jesus pagou a Deus toda nossa dívida,Ele disse na cruz: “Está consumado”, isso quer dizer totalmente pago, bastando apenas recebermos pela fé tudo de graça.(João 3:36, 19:30; Romanos 5:1; Hebreus 7:25, 9:11-12, 12:2,24; Apocalipse 1:5)
Os adeptos da CCB acreditam que aqueles que deixam a CCB e posteriormente se opõe a mesma, pecam para a morte.
A Bíblia ensina que Saulo se levantou contra a verdadeira obra do Espírito Santo, e nem por isso pecou para morte (Ver Atos 7:58-59, 8: 1-3, 9:1-6, 22:4-5). O mesmo se deu com Alexandre (II Timóteo 4:14), e, Diótrefes (III João 9-10), que anteriormente pertenciam a igreja.
Pecado para morte, é o pecado cometido pelo crente que ofende a administração divina, levando Deus a discipliná-lo com a morte física. Nenhum caso apresentado na Bíblia apóia a doutrina da CCB (Veja o caso de Ananias e Safira em Atos 5:1-10, e dos crentes coríntios em I Coríntios 11:30).
Paulo, Pedro e João nas cartas em que escreveram alertavam sobre falsos irmãos e falsos profetas que estavam outrora entre a igreja e a haviam abandonado, e que disseminavam suas falsas doutrinas e se opunham a obra de Deus, no entanto os apóstolos nunca ensinaram que esses opositores pecaram para a morte. Raciocinemos – “Que necessidade haveria de alertar sobre aqueles que se opunham a igreja, se o resultado dessa oposição era à morte? E se a punição para aqueles que se opunham a obra de Deus era a morte, porque os apóstolos não deixaram isso claro em suas cartas, não seria mais fácil?”
Pecar para a morte não é o mesmo que blasfemar contra o Espírito Santo. Enquanto que a blasfêmia contra o Espírito Santo só pode ser cometida por não crentes (Marcos 3:28-30; Mateus 12:22-32; Lucas 11:14-22), o pecado para a morte, ou seja, cujo resultado leva a disciplina da morte física, pode ser cometido por crentes (I João 5:16).
Destarte que o ensino do pecado para a morte da CCB é antibíblico.
Na prática a Bíblia tem pouca relevância para a CCB (o seu estudo é estritamente proibido) e aceitam apenas as “interpretações” dadas pelos anciãos. Maior autoridade possuí as “profecias” dadas no culto (“buscar a palavra”), essas não podem ser questionadas e devem ser aceitas como palavras vindas diretamente de Deus ; e também as literaturas (manuais de doutrinas), tais ensinos registrados são considerados revelados pelo Espírito Santo e isso é deixado muito claro nas mesmas.
A Palavra de Deus (a Bíblia) é a revelação final e completa de Deus, que não pode ser substituída por qualquer outra revelação (Provérbios 30:6; Apocalipse 22:18-19; Jeremias 14:14; II Timóteo 3:16-17; II Pedro 1:20-21). A seitas porém não tem esse compromisso, porquanto acreditam que Deus tem falado e registrado palavras além da Bíblia com o mesmo peso de autoridade e no mesmo grau de inspiração. O Deus da Bíblia sabendo que isso sucederia no futuro da Igreja, declarou mui claramente que a Sua Palavra, as Escrituras, é a revelação final e insuperável (Apocalipse 22:18-19; Gálatas 1:8,9).
O que acontece com a CCB é semelhante com o que aconteceu no período da Idade Média quando o Catolicismo Romano prevalecia. Os católicos, assim como os adeptos da CCB hoje, não podiam estudar a Bíblia, era incutido na mente deles que o “estudo da Bíblia levaria a loucura” (mesmo argumento utilizado pelos anciãos da CCB), também a palavra dita pelo papa tinha o peso de ser a própria determinação de Deus, infalível (como acontece com a CCB em relação as “profecias”), e os “manuais de doutrinas católicas” tinham de ser acatados pelos católicos pois tinham muita autoridade e o aval divino (como também acontece com a CCB).
Como diz em Eclesiastes 1:9 – “O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: de modo que nada há de novo debaixo do sol”, o que foi ensinado pelos católicos no passado, é o mesmo que é apregoado pela CCB no presente.
Tal doutrina católica foi combatida pelos reformadores evangélicos, sendo um dos motivos para a chamada Reforma Protestante, mas infelizmente nos tempos modernos essa doutrina ressurgiu das profundezas do inferno através de algumas seitas, entre elas a CCB.
Fica a advertência de Isaías 8:20 – “À Lei e o Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.”
Para negar a existência consciente do homem após a morte, ensina a CCB que a alma humana é simplesmente o sangue.
A alma é juntamente com o espírito uma parte imaterial e imortal existente dentro do homem (Mateus 10:28; Apocalipse 6:9-11;Filipenses 1.23; II Coríntios 5:1,2, 6,8; Mateus 22:31-32; I Reis 17:21-22; Gênesis 35:18; III João 2; I Tessalonicenses 5:23; Hebreus 4:12). Tal como as Testemunhas de Jeová, a CCB entende que a alma é o sangue, isso para negar a doutrina bíblica da imortalidade da alma. Em Levítico 17:11 se fala em sacrifícios dos animais e que o sangue é “a alma da carne”, que representa a vida derramada. O sangue pertence a Deus porque foi dado para fazer expiação sobre o altar. É claro então que o sangue é a alma, a vida da carne, mas não quer dizer que o sangue é a alma do homem. No mesmo verso se diz claramente que o sangue fará expiação para vossas almas. É claro aqui que não se refere a nosso sangue, que desaparece com a morte física, senão refere a nossa vida, a nossa pessoa, o nosso ego, a aquela parte invisível e imortal do nosso ser. Cristo falou claramente da nossa alma como a parte distinta ao nosso corpo. Mateus 16:26 diz: “...se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” Seria ridículo entender: “se perder o seu sangue que dará o homem em recompensa do seu sangue”. Mateus 10:28 está escrito: “não temais os que matam o corpo(a parte visível que inclui o sangue), e não podem matar a alma(a parte invisível, imaterial não tocável do homem), temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”. É bem claro então que Cristo está falando da alma em contraste com o corpo, e a parte mais importante do nosso ser. Por isso Pedro diz: “alcançando o fim da vossa fé, a salvação das almas(I Pedro 1:9). Que ridículo de entender, “a salvação do vosso sangue”. O sangue é a parte corruptível do nosso ser. I Coríntios 15:50,53,54 junto com essa presente carne de pecado. Lemos em Mateus 22:37 que devemos amar a Deus com toda nossa alma(como pode ser o sangue?). Atos 20:10 mostra que a alma é uma parte do nosso ser que “sai” (o sangue não) ao morrer. Em 2 Pedro 1:12-15 Pedro diz de “estar neste tabernaculo”(corpo) e de “deixar este tabernaculo”. Estava falando o sangue de Pedro, ou o “eu” de Pedro? Quem sairá do tabernaculo para habitar com o Senhor? É claro que se refere, a seu “eu”, sua alma,a si mesmo, e não ao sangue! Jesus disse: “a minha alma está cheia de tristeza até a morte”(Mateus 26:38), substitua a palavra “alma” por “sangue” e veja que absurdo. Poderíamos citar muitas outras passagens bíblicas, mas estas são o suficiente para provar que o ensino da CCB sobre a alma é herético.
A CCB não é só conhecida pelas doutrinas estranhas que apregoa, mas também pela tenacidade com que se opõe e trata as denominações cristãs existentes em nossa pátria. Por acreditar ser a única igreja verdadeira, a CCB sente aversão pelas denominações evangélicas, taxando-as de seitas humanas e igrejas falsas. Qualquer um que venha a pertencer a CCB, passa a agir com hostilidade para com as denominações evangélicas. Assim como acontece no caso das Testemunhas de Jeová, se algum adepto da CCB se converte e se torna evangélico, a sua família passa a rejeita-lo, vendo-o como “um jugo desigual”.
Tal radicalismo e “espírito contrário” da CCB de maneira nenhuma expressa o Espírito de Deus e seu fruto (Gálatas 5:22; Tiago 3:13-18; Filipenses 1:27-28).
Jesus nos ensinou que pelos frutos conheceremos a árvore, e os maus frutos produzidos pelos testemunhos e atitudes dos adeptos da CCB em relação aos cristãos são bem visíveis (Mateus 7:15-20).
Ao rejeitar os evangélicos, os adeptos da CCB estão rejeitando o próprio Jesus Cristo (Lucas 16:10; Atos 9:4).
Tendo por base a idéia de “um rebanho e um Pastor” de João 10:16, mas interpretado falsamente, a CCB faz um “cavalo de batalha” afirmando que o único rebanho de Deus é sua organização religiosa e que os pastores evangélicos são ladrões e do diabo. Quando lemos todo o capítulo de João 10, vemos que no aspecto de redenção só existe um Pastor – Jesus (Veja João 10:11,15), enquanto que no aspecto de apascentar o próprio Senhor estabeleceu pastores na igreja (Efésios 4:7-12; João 21:15-17;etc); por meio de Sua morte Ele uniu judeus e gentios em um só rebanho (Veja Efésios 2:11-19), e pertencer a esse rebanho é questão de ter fé no Senhor, e não de pertencer a uma determinada organização religiosa (I Coríntios 1:2; João 10:7,9;etc).
O combate acirrado que a CCB tem com as denominações cristãs, provam que ela é uma seita anticristã (Mateus 12:30; Lucas 10:16,11:23; João 16:2-3; I João 1:7; II Timóteo 4:14-15). A ação furiosa dos falsos profetas contra a Igreja do Senhor e o puro evangelho, levou Judas em sua carta a denominá-los de “ondas bravias do mar que espumam suas próprias sujidades” (Judas 13;Isaías 57:20-21),tal designação cabe bem aos adeptos da CCB.
Acreditam que a lei é dividida em três leis: lei cívica, cerimonial e moral, e que somente as duas primeiras foram cumpridas e portanto não tem validade para o cristão, permanecendo apenas a lei moral.
Na Bíblia ao se referir a Lei de Moisés, não se acha a distinção de “lei moral”, “cerimonial” e “civil”, mas somente lei. A lei é uma só, e toda a lei foi cumprida, inclusive a “lei moral” ,pois Cristo viveu uma vida moralmente impecável (Gálatas 3:10,11, 4:4-5; Mateus 5:18; João 19:30).
A Nova Aliança tem uma Lei própria – A LEI DE CRISTO OU A LEI DO ESPÍRITO (Romanos 8:2; I Coríntios.9:21; Gálatas.6:2; Romanos.3:27). É por essa Lei e no cumprimento desses mandamentos que nós andamos.
Quando veio a nova lei, a velha tinha cumprido seu propósito e não era mais necessária, por isso foi removida (Hebreus 10:1-18, 8:6-13; Gálatas 4:28-31; II Coríntios 3:11;etc)
Cristo não colocou “remendo de pano novo” (seus ensinos) em “vestido velho” (a lei). Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o velho (João 1:17; Mateus 9:16-17; Marcos 2:21-22).
Em nenhum lugar na Bíblia diz que o Velho Concerto foi substituído parcialmente. Quem só arranca as portas e janelas de uma casa, não pode dizer que a demoliu. Assim, se o Velho Concerto foi substituído, o foi no seu todo!
A CCB ensina que as mulheres não podem exercer ministério na igreja, sobre a falsa evasiva de que “as mulheres devem permanecer caladas”.
A Bíblia dá o direito da mulher exercer o seu ministério na igreja com muito proveito. Enquanto que no relacionamento “marido e mulher” existe sujeição e submissão (I Coríntios 11:3,8-9; Efésios 5:22-33; I Timóteo 2:11-15), no ministério do Corpo de Cristo essa submissão é recíproca, trazendo assim igualdade ( I Coríntios 11:11-12; Efésios 5:21; Filipenses 2:3; Gálatas 3:28).
Sobre a evasiva das “mulheres permanecerem caladas nas igrejas” de Coríntios 14:34, a CCB acredita ser essa passagem uma proibição da mulher exercer o ministério que Deus lhe deu, essa é mais uma das falsas interpretações da CCB de um versículo isolado da Bíblia. Paulo em I Coríntios 11:15, já se referiu à mulher que ora (fala) e profetiza (fala) na Igreja. Quando se diz: “em casa, a seus próprios maridos (v.35)”, isso indica imediatamente que o apóstolo está pensando no comportamento de algumas mulheres casadas de Corinto. Ao que parece Paulo estava confrontando problemas de tagalerice e desordem da parte dessas mulheres. Se formos com base nesse texto pensar que a mulher tem de parar de falar em todos os sentidos, então as mulheres da CCB não poderiam participar do momento de testemunhança e nem ao menos “chamar” ou pedir os hinos nos cultos que realizam.
Ademais, temos exemplos bíblicos de muitos ministérios exercidos por mulheres (Lucas 2:36-38, 8:23; Romanos 16:1,2; Filipenses 4:3 Mateus 28:1-10; João 4:6; Atos 21:9, 18:26, 18:2-18; Tito 2:3-5;etc)
De acordo com Joel 2:28-29 os dons espirituais seriam derramados sobre homens e mulheres sem distinção. Quando os apóstolos falam em dons espirituais de liderança, administração, de sinais e outros em suas epístolas, eles não fazem distinção de sexo (Romanos 12:5-8; I Coríntios 12:1-11, 28-31, 14:1,39; Efésios 4:7-12; I Pedro 4:10-11).
Ao contrário do que acontece em igrejas evangélicas, os adeptos da CCB são orientados a não visitarem outras igrejas, não colaborarem de nenhuma forma com os evangélicos, a não lerem literaturas que não sejam as da CCB, não questionarem nada do que lhes é ensinado e a desconsiderarem todos os que não pensam como eles. É inculcada na mente dos membros que essa submissão não é prestada a homens mas ao Espírito, pois tudo lá é pela “direção de Deus”, tendo a pessoa que se conformar com tudo.
A mesma estrutura psicológica encontrada na CCB é vista em seitas manipulativas tais como as Testemunhas de Jeová, mórmons, Hare-Krishna e Igreja de Cristo de Boston. Trata-se de um método destrutivo usado por várias seitas para manterem seus adeptos submissos e unidos, a despeito de causar uma verdadeira lavagem cerebral.
Assim para o adepto da CCB confiante na segurança psicológica que sua organização lhe outorga não questiona absolutamente nada: aceita tudo com humildade serviçal, acatando ensinos errôneos e obedecendo incondicionalmente, dessa forma, nem o pensar básico, que é a pergunta razoável que se poderia fazer: “se só na CCB existe salvação, então a graça de Deus se teria manifestado somente em 1910? Ou, para ser mais exato, somente em 20 de abril de 1910, em Santo Antonio da Platina, no Paraná no Brasil?” nem essa pergunta, simples e natural, o adepto da CCB consegue formular, devido ao medo da “mão de Deus” e à explicação acima exposta.
A Bíblia ensina que o crente em Cristo é livre (João 3:8, 8:36; Romanos 14:5; II Coríntios 3:17).
A verdadeira motivação para servir a Cristo é o amor, e não o medo (II Coríntios 5:14; I João 4:18).
Não devemos nos submeter a um jugo de escravidão (I Coríntios 7:23; Gálatas 5:1, 5:13, II Coríntios 1:24).
Paulo não poderia ser ancião da CCB, porque senão teria combatido a atitude dos bereanos em estudar e avaliar aquilo que ele pregava (Atos 17:11).
Temos de saber discernir e avaliar tudo (I Tessalonicenses 5:21; II Timóteo 2:15, 4:13; Hebreus 5:13-14; I Coríntios 10:15; Salmo 32:9;Marcos 12:30; Isaías 1:8).
A liderança não está isenta de erros (Gálatas 2:11-14; Atos 15:36-40; I Timóteo 5:19,20; I Pedro 5:3).
Que grande erro se comete quando aceita-se, sem exame prévio, aquilo que esse religiosos espertos querem impingir como verdade! Sobre eles há o peso de uma grande culpa. Infelizmente vive-se numa sociedade onde se engana a quem se pode enganar, torce-se tudo, mutila-se tudo, e tudo se faz em favor do estrabismo religioso de homens sagazes, falando "em nome do Espírito Santo"!
João escreveu advertindo-nos – “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.” (I João 4:1)
30.O banco dos pecadores
Nos cultos os adeptos da CCB que estão em observação ou em pecado, ficam sentados separados dos demais, e com o objetivo de serem conhecidos pela irmandade, ficam, nessas condições até vencer os dias de suas culpas.
Refutação:
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Não abordaríamos esse ponto, se esse fato não representasse uma clara postura de falta de amor, humildade e perdão por parte dessa organização religiosa entre seus próprios adeptos. Falta de amor porque o amor cobre uma multidão de pecados (Provérbios 10:12, 17:2; I Coríntios 13:4; I Pedro 4:8); de perdão porque devemos estar dispostos a perdoar e esquecer (Mateus 18:21-22, 23-35; Efésios 4:32); e de humildade porque quem age dessa maneira não possui tal virtude (Colossenses 3:12-13; I Coríntios 10:12; João 8:1-11; Gálatas 6:1; I Timóteo 1:14-16). A maneira que devemos agir com uma pessoa que está insistindo na prática do pecado é conforme descreveu Jesus para seus discípulos em Mateus 18:15-17: sempre visando ganha-lo e recupera-lo, e em última instância considera-lo como um “gentio e publicano” indicando que devemos vê-lo como alguém que ainda não experimentou uma genuína conversão. O adeptos da CCB gostam de atacar as denominações evangélicas afirmando que nelas não há amor, quando na verdade eles é que não possuem o amor de Deus no coração, o que possuem é apenas religiosidade. O que é pior, é que tomam tal postura e ainda afirmam que tudo o que fazem é “pela a direção do Espírito”! O Espírito de Deus não contraria Sua própria Palavra registrada na Bíblia.
31. A apostasia da Igreja
Entendem os adeptos da CCB que a Igreja apostatou totalmente depois da morte dos apóstolos e só foi recuperada em 1910 por Louis Francescon no Brasil, até então a “Obra de Deus” não havia sido estabelecida. Acreditam serem os únicos que seguem o genuíno cristianismo apostólico do primeiro século e que as demais igrejas estão debaixo da desobediência, portanto não pertencem a Deus.
Refutação:
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Se ficar provado à luz da Bíblia que a Igreja que Jesus fundou no primeiro século subsiste até hoje, ou seja, que ela não desapareceu da face da terra, que nunca deixou de existir, e que nunca houve uma apostasia geral que pudesse afastá-la de Jesus Cristo, cairá por terra a presunção da CCB, pois, se não houve a necessidade de restaurar a Igreja de Cristo, tampouco houve necessidade de um restaurador humano que recebeu de Deus tal tarefa. Dessa forma concluiremos que os que ensinam tal coisa mentem e tentam perverter as Escrituras que atestam a indestrutibilidade da Igreja de Jesus Cristo. Jesus prometeu que Sua Igreja nunca apostataria. Ele disse: “eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18.) Se a Igreja de Cristo tivesse apostatado então as portas do inferno teriam prevalecido, o que faria de Cristo um mentiroso.
Em outras passagens Cristo afirma a mesma verdade:
1.Em Mateus 28:20 ele disse: “e eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos. Amém”: Se ele prometeu estar com seus discípulos (sua Igreja) "até a consumação do século", seria evidente que sua Igreja subsistiria intacta até esse período; logo, como a "consumação" ainda não ocorreu, temos a certeza de que Jesus desde que fez tal promessa continua a assistir sua Igreja, pois se ele estaria "todos os dias" é porque sua Igreja também existiria "todos os dias". Ainda em João 14:16, 18, ele disse: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”. Como Cristo poderia estar com Sua Igreja, se ela tivesse desaparecida durante longos 1.810 anos, e fosse apenas recuperada em 1910 no Brasil?
2.Mateus 13:24-30, 36-43 – A parábola do trigo e do joio é a maior prova escriturística de que a Igreja é indestrutível. Jesus disse que plantaria no mundo a boa semente, ou seja, os filhos do reino, que representam a Igreja; por outro lado, o Diabo plantaria o joio (os filhos do maligno) no meio do trigo. Segundo Jesus ambos deveriam crescer juntos até o fim dos tempos, que ainda não ocorreu. Em outras palavras, se sempre haveria joio, sempre haveria trigo; contudo, se alguém disser que o trigo (os filhos do reino) desviou-se da fé, caindo em apostasia, estará fazendo de Jesus um mentiroso. Além do mais, ele disse que os anjos (os ceifeiros) fariam a separação do trigo e do joio, mas somente no fim dos tempos; até lá, ambos cresceriam juntos. Sendo assim, é impossível aceitar a posição assumida pelos grupos que afirmam ser a restauração da primitiva Igreja. 3.Efésios 3:21 – “A este glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém”.Paulo disse que Deus é glorificado na Igreja através de Jesus Cristo em todas as gerações. A crença de que a Igreja caiu por séculos em apostasia, faz com que essa passagem perca sua força, pois haveria gerações que não puderam glorificá-lo.
Se os adeptos da CCB aceitam a doutrina da apostasia, eles fazem de Cristo um mentiroso. Considerando que eles não acreditam que Cristo seja mentiroso, eles estão ignorantes espiritualmente daquilo que Cristo prometeu, e o ensino da CCB está em plena contradição a Bíblia. Enquanto Jesus ensinou que Sua Igreja não apostataria, a Bíblia ensina que haverá uma grande apostasia e que alguns que não são cristãos genuínos cairão nela,ou seja, seria uma apostasia apenas parcial, e não geral como querem as seitas(I João 2:18-19),veja abaixo: “Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” (II Tessalonicenses 2:1-3). “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.” (I Timóteo 4:1) “Porque virá o tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias conscupisciência. E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”(II Timóteo 4:3-4).
Outro detalhe a ser observado é o seguinte: se determinarmos as credenciais e o caráter daquele que é o alicerce da Igreja, saberemos então se ela é ou não indestrutível. Assim, quais são as credenciais de Jesus, o construtor da Igreja? Ele é...
· Deus Forte (Isaías 9:6)
· Deus Todo-poderoso (Apocalipse 1:8)
· Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:6)
· Sustentador de todas as coisas pela palavra de seu poder (Hebreus 1:3)
· Detentor de todo o poder no céu e na terra (Mateus 28:18)
Medite nessas perguntas:
a) Com toda essa credencial, quem ousaria derrubar a Igreja que tem como construtor o próprio Cristo? (Romanos 8:31-39).
b) Seria Cristo um péssimo construtor? Se a Bíblia diz que ele veio para "destruir as obras do Diabo", como poderia o Diabo destruir a Igreja, obra-prima de Jesus Cristo? (I João 3:8).
c) Se a Igreja é o corpo de Cristo, como poderia o Diabo, por meio duma apostasia, separar Cristo de seu corpo durante séculos? (1ª Coríntios 12:12-20; Efésios 5:23) É preciso muita imaginação para se acreditar nisso! Finalizando, citamos Apocalipse 17:14: "Pelejarão eles [agentes de Satã] contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele”.
Se não houve uma apostasia, então não houve necessidade de Deus estabelecer só em 1910 a sua obra no Brasil, visto que sua genuína obra nunca morreu, então o alicerce que sustenta a CCB é a mentira, e o pai da mentira é Satanás (João 8:44).
32.O estranho ensino sobre a purificação
A CCB ensina que o batismo nas águas, e os sofrimentos purificam os pecados.
Refutação:
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Ensinar tal coisa torna o sangue de Cristo comum, ou seja, como qualquer outro, ultrajando o Espírito da graça, e rebaixando-lhe o valor (Hebreus 10:29). A eficácia de purificar os pecados está apenas no sangue precioso de Cristo, que é aplicado pelo Espírito e recebido pela fé.(Hebreus 9:14, 22; I João 1:7, 1:9; Apocalipse 1:5; Isaías 4:4,etc).
33.O ensino de que o papa é a besta, e da permanência durante a grande tribulação
Os adeptos da CCB ensinam que o “papa é a besta”, e que os crentes deverão permanecer durante a grande tribulação (chamada por eles de “tempo ou época” da perseguição). Nesta tribulação os protestantes(pentecostais e tradicionais) unir-se-ão aos católicos sob o comando do papa, e farão oposição a CCB.
Refutação:
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Enquanto os genuínos cristãos serão arrebatados para o encontro do Senhor, antes da tribulação, os adeptos da CCB admitem que permanecerão. De acordo com a Bíblia a vinda do Senhor possui dois aspectos, o do arrebatamento dos cristãos antes da tribulação, e o da vinda para juízo após a tribulação (Lucas 17:26-37; I Tessalonicenses 4:16-18; Apocalipse 3:10; Mateus 24:36-44). Apesar de não concordarmos com o papa do Catolicismo Romano, que é um herisiarca, é muito improvável que ele seja a “besta”, se o compararmos com a descrição de I Tessalonicenses 2:1-12), o tal se assentará no santuário de Deus [em Jerusalém], devendo assim de alguma forma ter um laço racial com os judeus. Quanto a questão dos protestantes unirem-se aos católicos sob o comando do papa para perseguir a CCB na tribulação, é mais um ensino absurdo e exclusivista da CCB.
34.A falsa graça
A CCB entende que o batismo é necessário para a salvação, por isso adotam a prática de convidar “testemunhados” (os que não se uniram ainda a CCB pelo batismo) e os “seitários” (designação dada pela CCB a todos os evangélicos) para assistirem os cultos de batismo, entendem que eles podem “obedecer” e assim receber a “graça” de Deus por meio do batismo unindo-se a “gloriosa” CCB,ainda que seja a primeira vez que tenham vindo ao culto.
Temos três erros fundamentais nessa prática da CCB:
Primeiro, a ênfase mística que se dá ao batismo, vendo nele um veículo para se receber a graça de Deus, distorcendo assim a verdadeira natureza da graça.
Segundo, dando um papel exagerado ao batismo, que a própria Bíblia não dá, a CCB deixa de lado o preparo do candidato ao batismo.
Terceiro, tal prática incomum ao testemunho bíblico e a história do cristianismo, leva a CCB a se posicionar contra os cristãos, a ponto de faze-los negar a Jesus, submetendo-os a um rebatismo, visto que no pensamento da CCB os evangélicos são seitários.
Devemos observar que:
1. A verdadeira graça de Deus é o favor imerecido de Deus que recebemos, podemos também dizer em poucas palavras que graça é Cristo, tudo o que Ele é, e faz por nós (João 1:17; I Coríntios 15:10; Efésios 2:8,9; II Coríntios 13:13; Colossenses 1:6; I Timóteo 1:14, 6:21; II Timóteo 2:1, 4:22; Tito 3:15; Filemom 25; etc). O ensino dos adeptos da CCB de que “todo aquele que ‘obedece’ sendo batizado recebe a graça de Deus unindo-se a organização religiosa deles”, é herético, falso, de tendência maligna e que perverte a graça (Judas 4).
2. O batismo só deve ser ministrado naqueles que já são salvos (Mateus 28:19; Atos 16:31-33, 8:36-37, 10:43-48;etc). Pregar o evangelho aos incrédulos e apelar para que aceitem a Cristo é certo, é bíblico; mas pregar como a CCB diante de um batistério e apelar para que se batizem é leva-los a crer no “poder” das águas para tirar os pecados, em vez de leva-los a crer em Jesus somente.
3.A atitude contrária da CCB para com os evangélicos não é de se estranhar, já que de acordo com a Palavra de Deus uma das características daqueles que estão no espírito do erro é a rejeição em relação aos cristãos (I João 4:6; João 15:18-19). Entre os evangélicos é comum, alguns irmãos saírem de uma denominação cristã e ir para uma outra, por exemplo: há irmãos que são da Assembléia de Deus e vão para a Batista e vice-versa, outros são da Metodista e vão para a Presbiteriana, e assim por diante. Entretanto, nunca vi um crente sair de uma denominação evangélica para outra alegando que o fez porque finalmente encontrou a verdade. Isso só acontece em relação a uma seita herética, que é o caso da CCB. Veja o testemunho daqueles que eram de denominações evangélicas e foram para a CCB, eles são impreterivelmente rebatizados, afirmam que “estavam enganados em suas denominações de origem” e declaram que “somente encontraram a verdade na CCB”.
Precisamos entender que o fato de um grupo religioso qualquer se denominar “cristão”, ter “aparência” de piedade, ou ter bastante seguidores, não faz dele um grupo genuinamente cristão (Mateus 7:13 –23; II Timóteo 3:5) O que prova se um movimento é de Deus ou não, é sua atitude para com o evangelho. Se pregam o evangelho genuíno é de Deus, mas se pregam outro evangelho isso é evidência de uma origem satânica(Veja: Gálatas 1:6-9; Atos 15:1,9,11; I Coríntios 15:1-3; II Coríntios 11:3-4; Romanos 1:16-17).
E qual o evangelho que a chamada “Congregação Cristã no Brasil” prega? Basta ver os frutos que são bem claros e visíveis!
Julgue você mesmo – “Pode uma organização religiosa que prega tais doutrinas, ser considerada uma igreja genuinamente cristã?”
Se a resposta for positiva, isso indica que já se perdeu o significado de cristão que a Bíblia nos apresenta, o que levaria a considerar também como cristãos outros grupos, como por exemplo: as Testemunhas de Jeová, os Católicos, os Mórmons e os Espíritas.
E se a resposta for negativa, podemos realmente ter certeza de que estamos dentro do limite da ortodoxia, sendo fiéis ao que a Bíblia apresenta do que significa ser cristão. Contra fatos não há argumentos!
Vocabulário da Congregação Cristã no Brasil |
b.Buscar a Palavra:Recebimento de orientações “divinas” específicas em determinados pontos da mensagem.
c. “A comum”:Expressão usada pelo adepto para designar a igreja da localidade em que freqüenta.
d.Reunião de Jovens e Menores: Culto específico para os mesmos.
e.Assembléias:Reuniões anuais para os adeptos conhecerem o desenvolvimento e a expansão da seita para outras regiões.
f.Obra de Deus: A Congregação Cristã no Brasil.
g. “Vir para a graça”: Expressão usada pelos adeptos quando convidam alguém para fazer parte da seita.
h. “Nascido na graça”: Expressão usada em referência aos filhos dos adeptos.
i.Ancião: Equivalente a pastor nas igrejas evangélicas.
j.Cooperador de Ofício Ministerial:Auxilia o ancião nos trabalhos da seita, e pode até mesmo ungir os enfermos na ausência deste.
l.Seitários:Todos os evangélicos.
m.Testemunhados: Uma das categorias do cartão de pedidos de oração da CCB, é outra designação para os que não pertencem a seita.
n.Obra da piedade:Composta por uma comissão para ajuda dos pobres da CCB.
q. “Conhecer toda a verdade”: O mesmo que fazer parte da CCB.
r.Igreja: Notadamente o termo é usado em relação ao templo material.
s.Obedecer:Unir-se a CCB pelo batismo.
t. “Hinos de Louvores e Súplicas a Deus” –Nome do hinário de uso exclusivo da CCB.
u. “Congregar” -Freqüentar a CCB.
v. “Chamar um hino” – Pedir um hino no momento do culto.
x.Criatura-Todo aquele que não é adepto da CCB.
z. “Repouso dos santos” -Expressão usada para designar a morte de algum adepto.
Conclusão |
“E Jesus disse-lhes: Adverti,e acautelai-vos do fermento dos fariseus...” Mateus 16:6
Os fariseus no tempo da vida humana de Jesus, com suas doutrinas antibíblicas, procuraram prejudicar a obra do Senhor Jesus Cristo. Hoje, a Congregação Cristã no Brasil (os fariseus modernos), com suas doutrinas erradas e fora da Bíblia, muito tem procurado prejudicar a obra de Deus em solo nacional.
Diante de tamanhas heresias pregadas pelos adeptos da Congregação Cristã no Brasil, possamos orar pela salvação deles, e levar-lhes o evangelho puro e simples que pode liberta-los dos enganos do diabo (II Timóteo 2:24-26).
“Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza.”
II Pedro 3:17
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